“Então vi subir da terra outra besta,
e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como dragão.” Apocalipse 13:11
Chifres, em Daniel e Apocalipse, são
símbolos de poder governamental. Esta besta de dois chifres como de cordeiro
usa seu poder governamental de uma maneira gentil, quase cristã. Os chifres não
têm coroas como o grande dragão vermelho (Romã pagã) e a besta com corpo de
leopardo (Roma papal). Isso indica que não haverá nem papa, nem rei, mas um
poder democrático. O fato de ter dois chifres, neste caso, pode ser uma alusão
às duas características principais dos Estados Unidos: a liberdade civil e a
liberdade religiosa.
Há
três poderes religiosos no mundo.
1- O paganismo abrange todas as nações não cristãs, o que
compreende mais da metade da população da Terra.
2- O catolicismo
pertence a nações que compõem uma grande parte da cristandade e
3- O protestantismo é outro grande poder religioso.
A
profecia fala sobre uma nação que representa um forte poder religioso, que não
é nem o paganismo nem o cristianismo, e que é representado por uma besta com
dois chifres e que emerge da Terra.
Um
governo fala por meio de suas leis. De acordo com esta profecia, podemos estar
preparados para enfrentar perseguições. O dragão foi um perseguidor implacável
da igreja. O leopardo, que veio a seguir, também foi um poder perseguidor que
ceifou a vida de milhões de cristãos durante os 1.260 anos. Quando esta besta
fala como um dragão, isso quer dizer que sua natureza muda de cordeiro para
dragão, e que ela faz o mesmo tipo de obras do dragão que veio antes dela.
A “fala” da nação
são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Quais serão os atos
dos Estados Unidos através de seus dois órgãos – legislativo e judiciário – que
representarão a voz do dragão? Antes de tudo, tenhamos em vista que, em outros
textos do Apocalipse, a besta semelhante a cordeiro é identificada como o “falso
profeta” da boca
do falso profeta saíram três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
“(Ap 16:13 “E da boca do dragão, e da boca
da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs.
Ap19:20 “E a besta foi presa, e com ela o falso
profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o
sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no
lago de fogo que arde com enxofre”.
Ap 20:10 “E o diabo, que os enganava, foi
lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de
dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”).
E um falso profeta,
segundo as Sagradas Escrituras, tem a pretensão de falar e ensinar matéria de
religião em nome de Deus, quando em verdade sua mensagem é falsa. É em matéria
de religião, portanto, que os Estados Unidos falarão, futuramente, “como o
dragão”, através de suas autoridades legislativas e judiciárias.
“Exercia toda a autoridade da primeira besta na sua
presença, e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira
besta, cuja chaga mortal fora curada.” Apocalipse
13:12
A
primeira besta da visão é o papado. Portanto, a autoridade que a besta de dois
chifres irá exercer é o poder religioso arbitrário sobre as consciências.
Chegará a ponto de exercer o poder perseguidor do papado contra todos quantos
não se puserem em harmonia com seus ensinos em matéria de religião. E esse
poder opressor será exercido pelos Estados Unidos na presença do papado.
Como
pode tal imagem ser formada nos EUA? Se as igrejas protestantes se revestissem
de poder para definir e punir a heresia, para impor seus dogmas com as penas da
lei civil. Não seria isto uma representação exacta do papado durante os dias da
sua supremacia?
Se
as igrejas formarem uma organização eclesiástica; se o governo legalizar essa
organização e lhe der poder (poder que não terá sem que o governo lho conceda)
para impor ao povo dogmas que as diferentes denominações podem adoptar como
base da união- que temos nós? Justamente o que a profecia representa uma imagem
à besta papal, dotada de vida pela besta de duas pontas, para falar e agir com
poder.
A
profecia anuncia aqui a união dos Estados Unidos, como nação protestante, com o
papado romano. O tempo se encarregará dessa união. Não haverá como deter o
poder cada vez mais crescente do catolicismo nos Estados Unidos. Uma nação
capaz de fazer com que “todas” as pessoas façam alguma coisa – com exceção
unicamente dos seguidores de Deus – tem de ser necessariamente um país
poderoso, um líder mundial.
A
declaração de que “a terra e os que nela habitavam” deverão adorar a
primeira besta indica que a autoridade desta nação deve ser exercida pela
imposição de alguma observância de natureza religiosa em homenagem ao papado.
Somente em flagrante violação das garantias constitucionais de liberdade
religiosa da nação norte-americana poderá qualquer observância religiosa ser
imposta pela autoridade civil. Mas a incoerência desse procedimento está
contida no símbolo profético. Afinal, não é a besta semelhante ao cordeiro que fala
como dragão?
Assim
é que a nação norte-americana quebrará logo a barreira constitucional que diz
respeito à liberdade religiosa, para exaltar o papado e perseguir os
verdadeiros seguidores de Cristo. Leis serão promulgadas pelo Congresso
norte-americano em exaltação do papado e seus dogmas.
O
Congresso e o presidente provavelmente não decretarão a legislação inicial com
o intuito de atingir a minoria que guarda os mandamentos de Deus, do mesmo
jeito que Nabucodonosor não ergueu sua imagem de ouro com o propósito de lançar
na fornalha os três amigos de Daniel. O rei até mesmo concedeu àqueles homens a
oportunidade de modificarem sua postura. Porém, quando os três jovens hebreus
responderam bravamente: “Não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem
de ouro que levantaste”, a ira do rei não conheceu limites (Dn 3:18).
“E fez grandes sinais, de maneira que até
fogo fazia descer do céu à terra, à vista dos homens.” Apocalipse 13:13:
Em
Apocalipse 16:13 e 14 é enfatizado que da boca do falso profeta,
o protestantismo apostatado, como também da boca do dragão e da boca da besta,
saem “espíritos imundos” ou “espíritos de demónios que fazem
prodígios”. Em Apocalipse 19:20, é dito que o falso profeta “fizera
os sinais, com que enganou...” Assim, os “grandes sinais” incluindo
até “fogo descer do céu”, são obra exclusiva de demônios por meio da
besta que subiu “da terra”, cujo objetivo é enganar as pessoas. Trata-se,
portanto, de um poder sobrenatural que opera sob o controle de demónios
enganadores.
Que
poder é esse? O espiritismo. Basta que a besta de dois chifres fale “como o
dragão” – Satanás – para que nos certifiquemos de que todos os seus atos, que
cumprem a profecia, sejam atos do próprio dragão e seus demônios expulsos do
Céu.
Verificou-se
no Jardim do Éden a primeira sessão espírita havida na Terra. A serpente era o
médium e o espírito que por ela atuara era Satanás. Não era possível que um
espírito de morto atuasse através do animal porque ninguém ainda havia morrido
na Terra. Porém, em Apocalipse 12:9 temos a certeza de que
Satanás foi o agente enganador invisível.
“Por causa dos sinais que lhe foi permitido fazer na
presença da besta, enganava os que habitavam na terra, e dizia-lhes que
fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.” Apocalipse 13:14
A
imagem da besta deverá ser feita pela besta de “dois chifres semelhantes aos de
um cordeiro” – os Estados Unidos. O fato de o versículo seguinte (15)
dizer que a “imagem da besta” ao ser feita falará e matará é evidência
de que não se trata, como alguns entendem, de uma imagem do culto do
catolicismo.
Segundo
Apocalipse 15:2, a “imagem da besta” é um poder contra o qual
sairão vitoriosos os que estarão afinal no mar de vidro, significando que, para
saírem vitoriosos, terão que lutar contra ele. Trata-se, portanto, a “imagem
da besta” a ser formada pelos Estados Unidos verdadeiramente de um poder
perseguidor vindo da união da Igreja com o Estado.
Segundo
a profecia, a “imagem da besta” será realizada nos Estados Unidos como
uma homenagem a Roma, em virtude de se propor exaltar o “sinal da besta”
– o domingo – por uma lei constitucional. Assim, o protestantismo apostatado e
o catolicismo conjugam suas forças num desmedido esforço marchando juntos para
a consecução da “imagem da besta” em homenagem ao papado romano.
“Foi-lhe concedido também que desse fôlego à imagem da
besta, para que ela falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não
adorassem a imagem da besta.”
Apocalipse 13:15
Como
a “imagem da besta” é a união entre a Igreja e o Estado, em que a Igreja
faz do Estado o seu servo, a Igreja terá o poder para falar e o Estado, o dever
de executar o que ela fala. Ou podemos dizer também que o Estado falará não
mais como um Estado civil livre, mas como um Estado religioso opressor que é a
“imagem da besta”. É isto o que quer dizer: “E foi-lhe (ao Estado pelo
dragão) concedido também que desse fôlego à imagem da besta, para que ela
falasse”, e falasse como dragão.
Sobre
isto a profecia é muito evidente. A “imagem da besta”, revestida do
poder da própria nação, falará contra os que se lhe oporem, isto é, contra
aqueles que protestarão contra a união da Igreja e Estado. Sua fala contra eles
será de morte, dada a fidelidade deles aos mandamentos de Deus e a recusa da
aceitação da “imagem da besta” e de suas imposições.
Mas
nenhum dos servos de Deus há de morrer pelas sentenças da “imagem da besta”. Deus
os protegerá de modo a não lhes cair um só fio de cabelo. Serão protegidos
pelas legiões de santos anjos celestiais, pelo que não será executada contra
eles a sentença de morte em razão da lealdade que manifestam à lei de Deus e ao
evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles, reza a profecia, sairão “vitoriosos
da besta, e da sua imagem” (Ap 15:2). Esse futuro tempo será
para eles a “angústia de Jacó” e não morte de Jacó, pois este não morreu
em sua angústia.
“E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,
livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na testa,” Apocalipse 13:16
“Para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele
que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Apocalipse 13:17”
Em
harmonia com o exposto acima, o “sinal da besta” é o sinal do papado,
que é a “besta”. Portanto, como o papado é um poder religioso, seu sinal
deve ser necessariamente uma instituição religiosa sua por meio da qual
pretenda ser reconhecido no mundo como autoridade suprema.
O
apóstolo Paulo descreve o papado, na pessoa do papa, como “homem do pecado” que
se arroga o direito de supremacia “contra tudo o que se chama Deus” ou revela o
nome de Deus, “se adora” e se assenta “no templo de Deus”, a igreja, “querendo
parecer Deus” (2Ts 2:3, 4). Desse modo, pretende o papado
destronar a Deus e ser olhado por toda a igreja como autoridade em lugar de
Deus e acima de Deus, pois o apóstolo revela que ele se exalta “contra tudo o
que se chama Deus”.
Quando
um poder pretende ter derrubado outro poder, trata imediatamente de modificar a
lei daquele a quem destronou, por meio da qual ele exercia a sua autoridade.
Estabelece então outra lei ou Constituição que revele a sua autoridade como
novo soberano vencedor. E foi precisamente isso que o papado procurou realizar
para exaltar a si mesmo acima de Deus, como usurpador dos direitos de Deus.
Referindo-se
às suas pretensões, o profeta Daniel menciona três coisas que o papado fará ao
colocar-se acima de Deus:
1)
“Proferirá palavras contra o Altíssimo.”
2)
“Destruirá os santos do Altíssimo.”
3)
“Cuidará em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25).
Analise
a lógica profética sobre um poder usurpador:
1)
Fala contra o poder que derrubou.
2)
Persegue e elimina os súditos do poder derrubado, se não simpatizarem com a
nova ordem.
3)
Muda a lei ou a Constituição do poder vencido. E não foi nada mais do que isso
que o papado fez em relação a Deus.
Dos
três pontos, porém, o que a profecia mais destaca é o que trata da lei em que é
dito que o papado cuidará em mudar os tempos e a lei. A lei que o papado
cuidaria em mudar não pode ser outra senão a lei de Deus. Pois jamais poderia
ele exercer o despotismo religioso e colocar-se acima de Deus a menos que
alterasse a lei divina, afastando dela a autoridade de Deus. Enquanto Daniel
profetizara que o papado cuidaria em mudar a lei de Deus, nós hoje vemos a
profecia cumprida.
Assim
o cristianismo tem duas leis:
1- A lei original, escrita pelo dedo do Criador,
2- E a lei adulterada pelo papado.
A
lei de Deus, que é a expressão do Seu próprio caráter, requer a obediência de
Seus fiéis seguidores.
A lei papal, que emana de Roma, exige
fidelidade à vontade do papa.
Ambos,
o Deus do Céu e o deus de Roma exigem obediência às suas leis. A lei a que os
homens obedecem revela o Deus que eles adoram e servem.
Para
que Deus não continuasse mais a reinar na Terra e sim o papado, era
imprescindível que este poder afastasse da lei de Deus o preceito que expressa
a Sua suprema autoridade e o substituísse por outro que revelasse, na lei, a
suprema autoridade papal. E, na lei de Deus, o preceito que expressa a Sua
autoridade como legislador e soberano nos Céus e na Terra é o quarto
mandamento. Inquestionavelmente, o quarto mandamento, que ordena a santificação
do sábado do sétimo dia, contém, por suas próprias expressões, a assinatura de
Deus como legislador do Decálogo.
Todo
homem que aceita o sábado como dia de repouso divino e o observa conforme a
ordenança do quarto mandamento, homenageia a Deus como Criador e O reverencia
como seu Deus a quem unicamente adora e serve na Terra.
Para
que o papado pudesse colocar-se acima de Deus e o seu pontífice pretendesse ser
deus na Terra, é evidente que deveria abolir especialmente o quarto mandamento
que ordena a santificação do sábado do sétimo dia e apresenta a Deus como
Criador, e substituí-lo por outro dia de repouso semanal que designasse, não
mais ao Criador como legislador da lei e supremo Deus nos Céus e na Terra, mas
sim ao papa ou ao papado como “deus deste mundo” ou substituto de Deus
entronizado em Roma.
E,
posto que a Bíblia chamada católica, a Vulgata, conserve intacto o quarto
mandamento ordenando o repouso do sétimo dia, temos nos catecismos autorizados
da Igreja Católica uma lei, neles denominada de lei de Deus, em que o dia do
repouso semanal original não é mais apresentado como dia de repouso. O primeiro
dia da semana é definido nos catecismos como dia de repouso substituto do
sábado do sétimo dia. E essa mudança do dia de repouso é expressamente
confessada por autoridades católicas como obra real do papado em evidência de
sua autoridade.
Na
transferência do repouso semanal do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da
semana, o papado não fez nada mais nem menos do que substituir o sinal da
autoridade suprema de Deus pelo sinal de sua própria autoridade como um falso
deus sobre a Terra. Daí o domingo, na lei modificada do catecismo católico, ser
o sinal do papado e como tal o “sinal da besta”.
É
bom repetir que a “besta” é o papado e que a “imagem da besta”
são os Estados Unidos. Agora tudo está claro diante de nós. Ao ser alterada a
Constituição norte-americana e o protestantismo apostatado tornar-se religião
oficial do Estado, então a igreja obrigará o Estado a impor pela lei o “sinal
da besta” papal, isto é, a observância obrigatória do domingo.
Perceba
que o movimento do protestantismo norte-americano visa ao mundo inteiro. Nisso
vemos o cumprimento da profecia, pois reza ela que a besta de dois chifres
induzirá a “todos os que habitam sobre a terra” a fazer uma “imagem à
besta” pela exaltação do seu sinal.
Para
a “imagem da besta” será indiferente estar o sinal na mão direita ou na
testa; o que lhe importa é que todos ostentem a marca da apostasia papal.
A
mão direita é a mão da ação e a grande massa da nação submeter-se-á à imposição
do repouso obrigatório do domingo simplesmente por consideração de comodidade
ou conveniência pessoal, sem com isso reconhecer nenhum fundamento religioso,
mas dando, desse modo, indiretamente, o seu apoio a uma instituição religiosa e
aceitando implicitamente a autoridade da besta imposta por sua imagem. Esses
receberão o sinal na sua mão direita com a qual, indiretamente, apoiam as
pretensões da besta e sua imagem.
A
outra classe será constituída pelos que espontaneamente se hão de submeter às
suas imposições, mas pelo coração e pelo entendimento, crendo estar servindo e
apoiando uma causa justa. Estes estarão identificados com a doutrina e por ela
com o caráter da besta, tanto pelo coração como pela inteligência, e terão o
sinal em suas testas.
Portanto,
por convicção ou não, todos serão obrigados, pelo protestantismo e Estado
irmanados, a receber o “sinal da besta”. Quando tudo isso suceder, em
breve, na América protestante agora livre ficará assentado com toda a evidência
que o ponto característico especial da besta e de sua imagem é a violação dos
mandamentos de Deus.
Os
protestantes estão abrindo a porta para o papado a fim de readquirir na América
protestante a supremacia que perderam no Velho Mundo.
Os
cristãos das gerações passadas observaram o domingo supondo que em assim
fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos
em todas as igrejas, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso
divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas
e sua integridade.
Quando,
porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente
à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus
para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará
desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma e ao
poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem.
Ao
rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua
autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua
supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal
da besta”. E somente depois que esta situação estiver plenamente exposta
perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os
dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber “o
sinal da besta”.
Mas
ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se tenha apresentado à
consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram oportunidade de
ouvir as verdades especiais para este tempo. A obrigatoriedade do quarto
mandamento nunca lhes foi apresentada em sua verdadeira luz. Aquele que lê
todos os corações e prova todos os intuitos, não deixará que pessoa alguma que
deseje o conhecimento da verdade seja enganada quanto ao desfecho da
controvérsia. O decreto não será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá
luz bastante para tomar inteligentemente a sua decisão.
Temos
assim que “o sinal da besta” e o sinal de Deus só serão impostos quando
o mundo for logo esclarecido de toda esta questão, como se acha predito em Apocalipse:
1
E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a
terra foi iluminada com a sua glória.
2
E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e
se tornou morada de demónios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de
toda ave imunda e odiável.
3
Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis
da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com
a abundância de suas delícias.
4 E ouvi outra voz do céu, que
dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse
18:1-4.