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quarta-feira, 25 de março de 2015

MAIS PENSAMENTOS SOBRE O CARÁCTER DE DEUS - A BONDADE DE DEUS DEMONSTRADA NO FOGO SOBRE O MONTE CARMELO

 

MAIS PENSAMENTOS

SOBRE O

CARÁCTER DE DEUS

A BONDADE DE DEUS DEMONSTRADA NO FOGO SOBRE O MONTE CARMELO

f.t. Wright

Monte Carmelo

 

Vamos abrir em Actos do Apóstolos pág 36 e aqui está o registo o modo como os discípulos passaram o seu tempo esperando o derramamento da chuva temporã. Diz que “Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade.” Precisamos compreender o que é na realidade o arrependimento, e como isto é produzido no indivíduo. Vamos a Romanos “:1-4: “Portanto és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.

“E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.

“E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?

“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”

Quero dar ênfase ao ponto que é a bondade de Deus que leva ao arrependimento. O arrependimento é um passo vital no modo como alcançar justiça eterna. O primeiro passo é o conhecimento. Devemos conhecer a Palavra de Deus, a lei de Deus, nossa grande necessidade pessoal, o poder de Cristo para salvar o pecador, e a Sua capacidade para nos proteger do pecado. Isto levar-nos-á à profunda convicção do pecado. Vemo-nos tal como somos exactamente, odiamo-nos a nós mesmos por causa daquilo que somos, e desejamos ser tal qual o Salvador. Somos assim levados ao dom do arrependimento. Lembrai que, arrependimento é dom de Deus. Não é algo que podereis gerar por vós mesmos.

Por isso, Paulo diz que a bondade de Deus leva ao arrependimento. Portanto, não é a severidade de Deus; não é a punição imposta pelo pecado; mas é a bondade de Deus, que leva ao arrependimento. Esta é a razão pela qual durante as sete últimas pragas, os sofrimentos dos ímpios não os leva ao arrependimento.

“E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para Lhe darem glória.

“E por causa das suas dores, e por causa das chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras”. Apocalipse 16:9, 11.

Este será o mais intenso sofrimento jamais conhecido pelos homens. Portanto, se o sofrimento produzisse arrependimento, certamente seria produzido nesta altura, mas em vez disso, os homens tornam-se cada vez mais rebeldes. Quando os homens mordem as suas línguas de dor estão realmente sofrendo. Isto descreve a dor extrema, mas não produzirá arrependimento.

A punição poderá parecer que produz arrependimento, mas de facto não produzirá. Produzirá apenas uma obediência forçada que durará enquanto a ameaça de punição permanecer. Quão frequentemente vemos pais punindo seus filhos a fim de fazer com que eles se arrependam, mas isto é um erro. Assim do mesmo modo, os poderes civis procuram levar os criminosos ao arrependimento através de multas e aprisionamento, mas estas medidas não têm sucesso. Porém o verdadeiro arrependimento é trazido apenas pela revelação da bondade de Deus.

Todo o filho de Deus procura ganhar a verdadeira experiência no arrependimento até certo grau. Necessitamos de um estabelecimento interior do ódio ao pecado, e um profundo desejo de refletir a imagem de Jesus Cristo. Podemos estar certos que de cada vez que vemos uma mais completa revelação da bondade de Deus, seremos levados a um mais profundo arrependimento.

Por exemplo, as vidas dos discípulos de Cristo ilustram isto. Antes de vir o Pentecostes, eles tinham visto a glória de Deus no sacrifício de Jesus.  Consequentemente, à medida que eles se aproximavam do derramamento do Espírito Santo, humilharam os seus corações em verdadeiro arrependimento, e confessaram a sua incredulidade. Ora, o que é que produziu este arrependimento neste ponto de tempo? Eles tinham passado os anteriores quarenta dias com Jesus Cristo. Durante esse período, os seus olhos foram abertos. Eles tinham visto a bondade de Deus levou-os ao profundo arrependimento alcançado neles antes do Pentecostes.

Quando o Espírito Santo foi derramado, uma revelação mais rica da bondade de Deus foi dada como está relatado em Actos do Apóstolos, pág. 38.

“O Espírito veio sobre os discípulos, que expectantes oravam, com uma plenitude que alcançou cada coração. O Ser infinito revelou-Se em Poder a Sua igreja.”

Notai aquelas palavras outras vez: “O Ser infinito revelou-se em poder a Sua igreja.”

O que é Deus? Deus é bondade; Deus é justiça.

Recordemos a revelação de Deus a Moisés quando Deus proclamou a Sua bondade. “Pensando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;” Êxodo 34:6.

Por isso quando vedes Deus, vedes bondade – pura e perfeita bondade. Vedes bondade que leva ao arrependimento. Assim, quando no Pentecostes, Deus Se revelou a Si mesmo em poder à Sua igreja, revelou a Sua bondade. Isto apenas podia ter levado ao arrependimento. E assim foi.

Leiamos um pouco mais em Actos do Apóstolos: “Era como se por séculos esta influência estivesse sendo reprimida, e agora o Céu se regozijasse em poder derramar sobre a igreja as riquezas da graça do Espírito.”

Nesta experiência, a bondade de Deus não foi meramente colocada perante eles, mas foi uma obra feita neles, porque foram derramadas neles as riquezas da graça do Espírito. Ora, o que é a graça de Deus? A Ellen White diz em o Grande Conflito, 392, é o “poder do Espírito Santo, que regenera e alumia,” Assim aqueles homens encontraram-se cheios da graça de Deus no dia de Pentecostes. Por outras palavras, Deus derramou Sua bondade sobre eles, e eles viram a Sua bondade em si mesmos. Qual foi o resultado? Aqui está a resposta.

“E sob a influência do Espírito, palavras de penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados.” Actos dos Apóstolos, Pág. 38. “Soube a influência do Espírito, palavras de penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. Eram ouvidas palavras de gratidão e de profecia. Todo o Céu se inclinou na contemplação da sabedoria do incomparável e incompreensível amor.”

Ora é o amor de Deus a bondade de Deus? Absolutamente! É a maior manifestação da bondade de Deus. Porque Ele nos ama, Ele é bom para nós. Nós merecemos morrer. Não temos o direito à salvação, mas Deus na Sua incrível bondade estendeu a Sua mão para nos salvar. Os anjos conhecem e compreendem a bondade de Deus, mas eles se maravilham pela forma como Deus nos ama. Mas eles amam aquilo que vêem. Eles apreciam a bondade de Deus. Estão contentes por Deus salvar a humanidade, e eles estão felizes por participarem na maravilhosa obra de salvar o perdido.

Estes anjos que conheciam e admiravam o incomparável amor de Deus, “inclinaram-se para contemplar e adorar a sabedoria do incomparável e incompreensível amor.” Assim o interesse e atenção dos anjos foram completamente cativados no dia do Pentecostes quando testemunharam uma manifestação do amor e bondade de Deus que ultrapassou tudo o que jamais haviam conhecido. E, acerca dos discípulos? Absorveram-se em admiração!

“Absortos em admiração, os apóstolos exclamaram: ‘Nisto está a caridade’!

Que experiência eles certamente tiveram naquele dia! Que nós na nossa imaginação tentemos reviver a cena. Aqui estavam os homens simples.  Agora, eles compreendiam a mensagem da salvação; e podiam regozijar-se nas maravilhas da graça salvadora de Deus. Então sobre desceu a plenitude do poder do Espírito Santo. Isto abriu os seus olhos para contemplarem o amor de Deus como nunca haviam feito antes. A revelação foi tão poderosa, maravilhosa, e completa, que eles se acharam sem palavras com admiração. Eles adoraram o que viram. Eles admiraram-se e maravilharam-se perante isso. As palavras são inadequadas para descreverem essa experiência. Nós nunca saberemos o que eles sentiram e viram até que nós mesmos passemos pelo mesmo terreno.

A chuva temporã foi muito abundante, mas a chuva serôdia, será muito mais ainda. Assim, uma experiência ainda maior espera por nós. Devemos desejá-la e, orar por ela, e asseguremos-vos que ela virá no tempo devido. Assim, a ilustração neste capítulo é muito clara. Quanto mais homens viram a bondade de Deus, mais profundamente entraram no arrependimento. Assim será sempre. Então, se desejamos ter profundo arrependimento, que certamente devemos ter se desejarmos introduzir a justiça eterna, devemos obter visões muito claras acerca da bondade de Deus. Necessitamos de um arrependimento que examinará os nossos corações até ao mais profundo das profundidades. Todo o pecado deve ser encontrado, confessado e afastado. Portanto, devemos ter mais e mais largas visões da bondade de Deus. Como é que obtemos isso? Há apenas uma forma e essa através da comunhão. É pela contemplação que somos transformados. Há uma história no Antigo Testamento que ensina esta verdade poderosamente. É a história de Elias no Monte Carmelo. Nós descreveremos a história no livro Profetas e Reis desde altura em que ele anunciou a seca até à confrontação no Monte.

Israel era uma terra onde manava leite e mel, uma terra maravilhosa e produtiva, mas eles separaram-se das divinas bênçãos por causa das suas persistentes transgressões. Para os salvar dos resultados dos seus pecados, o Senhor enviou uma advertência através do Seu mensageiro, Elias. Com grande fé na Palavra de Deus, Elias marchou para o palácio do rei em Samaria, entrou directamente à presença do rei, sem desafio ou oposição, e entregou a mensagem de que não haveria mais chuva até que eles se arrependessem.

A seca começou imediatamente e desenvolveu-se numa terrível situação. Mas isto não era visível quando Elias ia para Samaria. Foi somente pelo exercício de forte fé no infalível poder da palavra de Deus que Elias apresentou sua mensagem. Não possuísse ele implícita confiança n’Aquele a quem servia, e jamais teria aparecido perante Acabe. Em sua viagem para Samaria, Elias havia passado por correntes sempre a fluírem, montes cobertos de verdura, majestosas florestas que pareciam estar além do alcance da seca. Tudo em que seus olhos repousavam estava coberto de beleza. O profeta podia ter sido levado a duvidar de como poderiam essas fontes que jamais cessaram de fluir tornaram-se secas, ou esses montes e vales serem calcinados pela sequidão. Mas ele não deu lugar à incredulidade. Cris plenamente que Deus humilharia o apóstata Israel, e que mediante juízos eles seriam levados ao arrependimento.” Profetas e Reis, págs, 121,122.

A menos que tenhais vivido numa terra sujeita a secas, nunca podeis imaginar quão terríveis as coisas se podem tornar. Durante esta semana de reuniões por exemplo, nós temos tido bastante chuva. O país está verde, o ar está limpo, e todas as coisas parecem prósperas, mas imaginai se não houvesse chuva durante um mês, depois durante dois messes, seis meses, um ano. Onde estaria então a erva verde, ou o ar fresco, e a prosperidade?

Tudo teria desaparecido!

Nada mais haveria do que solo nu e o ar estaria cheio de poeira. Ventos escaldantes varreriam o país, e fogos violentos arrasariam florestas. O sol seria feio vermelho e apagado, e a terra antes bela tornar-se-ia como um deserto. O gado e ovelhas morreriam aos milhares, as espigas não nasceriam e o sofrimento seria intenso, vasto e terrível.

Eu vim da Austrália, onde temos severas secas, e temos ouvido falar de tremendas secas em África, mas em nada se comparam como que Israel sofreu nos dias de Elias.  Nós não compreendemos quão más as coisas se tornaram em Israel quando foram afligidos por essa seca. Depois de três meses, eles estavam a sofrer, mas não se arrependeram. Passado seis messes, estavam a sofrer muito mais, mas continuaram a não se arrepender. Depois de um ano, dois anos, o seu sofrimento tornou-se cada vez maior, porém continuariam a não se arrepender.

O rei não se arrependeria. A rainha estava mais desafiadora do que nunca. Os sacerdotes de Baal continuaram a rebelar-se contra Deus. O povo em silêncio segui-o na sua impenitência. Não salienta isto o ponto que sofrimento não produz arrependimento? Pode produzir um comportamento controlado, mas não esse arrependimento que afasta o pecado para longe.

Durante alguns meses, ele esteve escondido junto ao ribeiro, em seguida foi para a viúva de Sarepta, onde permaneceu até chegar ao Monte de Carmelo. Quando esse dia fatídico chegou, Elias desafiou os sacerdotes de Baal para que erigissem um altar e fizessem descer fogo para consumir o sacrifício. Todo o dia, tentaram produzir fogo, mas falharam.

Isto podia parecer surpreendente pois Satanás, com certeza tinha poder para enviar fogo para consumir o holocausto, teria gostado de o enviar. “Alegremente Satanás teria vindo em socorro desses a quem havia enganado, e que eram devotados a seu serviço. Alegremente ele teria enviado o fogo para queimar o sacrifício. Mas Jeová havia fixado limites a Satanás- restringira seu poder – e nem todos os artifícios do inimigo podiam lançar sobre o altar de Baal uma única centelha” Profetas e Reis, Pág. 150.

Eu creio que houve uma boa razão para Deus limitar o poder de Satanás na altura. Foi porque Ele tinha ao Seu dispor, um homem de justiça na pessoa de Elias. Eu estou grandemente impressionado com esta facto. Deus nunca faz grande obra neste mundo a menos que tenha sob Seu comando um homem dedicado, de perfeita justiça. Por exemplo, Deus fez coisas maravilhosas em Babilónia porque Daniel tinha a justiça eterna e que não podia cometer um único erro. Por causa do incrível poder em si, ele podia enfrentar o rei.

Semelhantemente, Elias veio ao Monte Carmelo, e é-nos dada alguma ideia do tremendo poder que estava nele, quando ele foi capaz de ficar firme perante o rei e os sacerdotes todo o dia. Se ele não tivesse sido o homem que era, Satanás poderia ter enviado o fogo sobre o altar de Baal, e a causa de Deus teria enfrentado um fracasso. Uma vez mais nós vemos que apenas um homem foi necessário.

Em Babilónia, quatro jovens ficaram firmes contra todo o poder de Babilónia, mas isso foi o suficiente. Eles não puderam ser derrotados. No Monte Carmelo, houve apenas um homem contra toda a nação, mas foi o suficiente. Quando David foi contra Golias, ele levou cinco pedras, mas isso foi mais que suficiente. Uma pedra derrubou o gigante. Ele tinha quatro pedras suplementares. Realmente em Babilónia, quatro jovens foram mais que suficientes. Um teria chegado. Nos últimos dias, se Deus tivesse unicamente um verdadeiro crente, Ele continuaria a ganhar a vitória. Mas, nesse crente o pecado teria acabado, a transgressão finalizada, e a justiça eterna introduzida. E nós com certeza sabemos que nos últimos dias, haverá um pequeno grupo mantendo-se firme na luz, um aqui, dois ali, e outro mais além. Assim será em todo o mundo. Cada crente encontrar-se-á a si mesmo lançado contra aparentes impossibilidades. Ele desejará apoiantes e seguidores que trabalhem consigo. Parecerá que não haverá soldados suficientes do lado de Deus, mas será mais do que suficiente. Como Elias triunfou, assim triunfará o povo final de Deus.

Consideremos agora como Deus podia controlar Satanás de modo que este não podia enviar fogo sobre o altar de Baal como ele gostaria de ter feito. Muitas pessoas vêem na confrontação no Monte Carmelo uma contestação acerca de quem tinha maior poder físico, Deus ou Satanás. Mas o acontecimento no grande conflito não é se Deus é ou não mais forte do que Satanás. A batalha está a ser travada sobre outras questões que não estas. Satanás sabe, tal como nós, que Deus é muito mais forte do que ele. Além disso, Deus não usa as armas da força quando vai fazer uma guerra. Recordemos um ou dois testemunhos confirmando este facto.

“Deus podia haver destruído Satanás e seus adeptos tão facilmente, como se pode atirar um seixo à terra; assim não fez, porém. A rebelião não seria vencida pela força.” O Desejado de Todas as Nações, Pág. 728.

Antes de continuarmos a ler, consideremos o facto que, no Monte de Carmelo nesse dia estavam incontáveis rebeldes. Os seiscentos sacerdotes eram de todos os piores rebeldes. O povo que se juntou ali não estava arrependido. Portanto, eles também estavam em rebelião. Todos estes deviam ser vencidos pelo Senhor. Mas na Sua obra, rebelião não deve ser vencida pela força. Portanto se vemos uma exibição de força da parte de Deus no Monte Carmelo, temos lido mal a história. Tão cedo quanto somos tentados a pensar assim, a palavra de Deus deve salvar-nos da tentação pois o Senhor diz que rebelião não deve ser vencida pela força.

Agora continuamos a ler:

“Poder compulsor só se encontra sob o governo de Satanás. Os princípios do Senhor não são dessa ordem. Sua autoridade baseia-se na bondade, na misericórdia e no amor; e a apresentação desses princípios é o meio a ser empregado.” O Desejado de Todas as Nações, pág 728.

Isto significa que onde quer que vejamos o exercício do poder compulsor vemos Satanás a operar, pois a palavra de Deus diz que “Poder compulsor só se encontra sob o governo de Satanás. Os princípios do Senhor não são dessa ordem. Sua autoridade baseia-se na bondade, na misericórdia e no amor; e a apresentação desses princípios é o meio a ser empregado. O governo de Deus é moral, e verdade e amor devem ser o poder predominante.”

A verdade e o amor devem ser o poder predominante – o poder conquistador. Ora, no Monte Carmelo quem prevaleceu, quem venceu? Foi Deus ou Satanás? Foi Deus que venceu! Foi uma maravilhosa vitória para o Senhor. Na vitória que armas é que Deus usou?  A resposta é: Verdade e amor. “O governo de Deus é moral, e a verdade e amor devem ser o poder predominante.”

Assim, onde quer que vejamos a vitória de Deus, sabemos que Ele não usou poder compulsor ou força, mas a verdade e amor têm sido as Suas armas. O que é verdade e amor? A resposta é: A bondade de Deus, que leva ao arrependimento, que, por sua vez, leva à vitória sobre o pecado.

Portanto, no Monte Carmelo, verdade e amor prevaleceram. Não foi uma disputa entre o poder de Satanás e o poder de Deus, no que diz respeito ao poder físico. Por conseguinte, se Deus não usou a Força no Monte Carmelo, como controlou ele Satanás de modo que o impediu de queimar o sacrifício? Parece que Deus realmente usou poder compulsor para restringir o diabo. Parece com se Deus atasse Satanás de maneira que ele não podia fazer o que desejava. Mas isso não podia ser pois Deus não usa o poder compulsor.

Nós sabemos que Satanás foge da presença de Deus. Ele não pode permanecer onde as forças da justiça estão presentes como estavam na pessoa de Elias nesse dia. Quando Deus protege o Seu povo, o diabo é incapaz de enviar as suas forças destruidoras contra ele. Esta foi a razão pela qual ele não podia enviar fogo contra Sodoma e Gomorra enquanto houvesse ali algumas pessoas justas.

Onde quer que o povo de Deus esteja, está protegido por poderosos anjos. Quando Elizeu estava em Dotã, o seu servo ficou bastante assustado quando viu que a cidade estava cercada pelos soldados inimigos, mas quando os seus olhos foram abertos, ele viu um exército de anjos protegendo-os. Era impossível a Satanás penetrar esta companhia de anjos.

Quando Elias estava no Monte Carmelo cheio de Justiça, um poderoso exército de anjos o assistiam. Eles ocupavam a área, e Satanás não podia penetrar este exército, celestial. Assim Satanás não podia controlar os elementos suficientemente perto para enviar um raio que incendiasse o sacrifício que estava no altar de Baal.

Para esta perfeita protecção ser mantida, Elias tinha que preservar a sua fé tivesse vacilado, as forças das trevas teriam triunfado, e nenhuma vitória teria sido ganha para Deus.

“Foi porque Elias era um homem de grande fé que Deus pôde usá-lo nesta grave crise na história de Israel”. Profetas e Reis Pág,156.

Um homem de grande fé é um homem que tem grande justiça. Elias era um homem assim. Por causa disto, Deus podia usá-lo nesta grave crise em Israel. Durante esse longo dia, ele não ousava perder a sua fé ou a sua justiça, porque, se o fizesse, Satanás teria penetrado na montanha e assim ganharia a vitória. Então Elias teria perdido tanto a batalha como a sua vida.

Agora consideremos o fogo que desceu e consumiu o sacrifício. Elias construiu o altar, colocou a madeira e o sacrifício, então ordenou que tudo fosse saturado com água. Lemos agora em 1 de Reis 18:30-39.

“Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado.

“Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome.

“E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.

“Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha.

“E disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez;

“De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rego ele encheu de água.

“Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.

“Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.

“Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.

“O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!

Por fim, o arrependimento foi alcançado. Perguntamos novamente, O que produziu o arrependimento? A resposta é a bondade de Deus! Assim, o que foi demonstrado nesse dia? A resposta tem que ser, a bondade de Deus! Eles viram-na revelada no fogo e no consumir o sacrifício e do altar.

Geralmente uma pessoa crê que Deus enviou o fogo. Elas crêem que Deus pessoalmente controlou e dirigiu as chamas contra o sacrifício. Pensemos acerca das implicações de acreditar isto. O sacrifício representa a morte de Jesus Cristo. O altar simboliza a cruz do Calvário, o instrumento do sacrifício.

Se esse fogo foi enviado por Deus, temos a falsa ilustração de Deus a destruir o Seu próprio Filho. Deus o Pai, não destruiu Jesus Cristo! Foi o pecado que tirou a vida do Filho de Deus.

Deus é o Deus da verdade. Portanto, não nos seria dada uma falsa ilustração no Monte Carmelo. Ele não Se mostraria como um destruidor de Jesus Cristo quando, de facto, Ele não é o destruidor.

Eu sei que Deus não é destruidor. A prova mais forte disto é encontrada no facto que Jesus permaneceu no lugar do homem sobre a mesma punição. “No instante em que o homem aceitou as tentações de Satanás, e fez aquelas coisas que Deus havia dito que não fizesse, o Filho de Deus, colocou-Se entre a vida e a morte, dizendo, ‘que a punição caia sobre Mim. Eu ficarei no lugar do homem. Ele terá outra oportunidade.’”S.D.A. Bible Comentary 1:1085.

Assim disse Jesus, “Eu tomarei a punição do homem. E ficarei no seu lugar.” Portanto, no Calvário, Cristo sofreu a punição do homem. Ele morreu como o não arrependido morre, apenas tenho que olhar para a cruz para ver como jesus morreu. Eu sei que o mistério da cruz explica todos os outros mistérios. Quando Jesus tomou o lugar do homem, então o Pai tinha que tratá-Lo precisamente da mesma maneira como trata todo o perdido pecador. Portanto, se é Deus que destrói o pecador, então foi Deus que destrui Cristo. Mas Deus não destruiu Cristo, então Deus não destrói o pecador.

O que aconteceu realmente no Calvário? Todo o peso de todos os pecados foi colocado sobre Ele. Ele tornou-se desse modo o maior pecador que jamais viveu e, e como tal, atraiu a Si a punição do pecado como nenhum outro jamais atraiu. Isto não foi assim por causa do Seu pecado, pois Ele nenhum tinha que fosse propriamente Seu. Mas, quando Ele tomou os nossos pecados, tomou-os como se fossem cometidos por Si. Por isso, na cruz, Cristo tornou-Se o maior de todos os pecadores, e Deus não tinha escolha senão relacionar-Se com Ele como tal. Por conseguinte, na forma como Deus Se relacionou com Cristo, o maior de todos os pecadores, está a revelação do modo como Deus Se relaciona com todos os pecadores.

Deus não destrui Cristo, pois “Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam.” O grande Conflito, pág.33.

Assim, Deus não é o executor. Em vez disso, Ele deixa o pecador entregue a si mesmo para colher aquilo que semeou. Deste modo o pecador não arrependido é deixado exposto ao sofrimento e morte que ele próprio trouxe sobre si mesmo. Na realidade Deus não deixa o pecador, mas é o pecador que O deixa. Nós próprios nos separamos da Sua misericórdia e protecção, em seguida nada há que nos possa salvar do poder destruidor do pecado. Mas embora reconheçamos a nossa necessidade de salvação, e arrependimento dos nossos pecados, Cristo morreu a morte que nós merecemos. Isto é o que o povo viu no Monte de Carmelo. Eles viram que o fogo devia consumi-los. Eles eram pecadores, tinham-se rebelado contra Deus e mereciam morrer. Mas eles viram o fogo destruidor o sacríficio. Esta ra uma verdadeira ilustração do plano da salvação, no qual a bondade de Deus é revelada no seu brilho mais radiante.

Nós sabemos que o povo viu a bondade de Deus nesse dia porque se arrependeu. Eles devem ter visto o evangelho revelado quando o fogo desceu e queimou o bezerro, a lenha, as pedras, o pó, e a água, sem apesar disso lhes tocar, à ordem de Elias, eles tinham que se aproximar do altar.

Voltemos a nossa atenção para o fogo e reconheçamos que foi um fogo extraordinário. Temos visto fogos suficientemente fortes para queimar corpos e madeira molhada, mas nunca vimos um fogo com a capacidade para completamente queimar as pedras em poucos minutos. Tão totalmente esse fogo consumiu tudo, que nem mesmo pó restou. O sacrifício desapareceu, a lenha estava queimada, as pedras desapareceram, a água dissipou-se, e mesmo o pó havia sido queimado.

Já alguma vez viste um tal tipo de fogo? Eu não vi!

Esse deve ser o fogo que arderá no final do milénio. Suponhamos que o povo tinha sido queimado nesse dia, tal como merecia. O que é que teria restado deles: A resposta é: Nada! Não teria havido corpos, nem mesmo cinzas. Nenhum traço de qualquer espécie teria restado.

Eu tenho visto fotografias dos resultados de fogos florestais em que pessoas foram queimadas até morrerem. Aqueles fogos são extremamente violentos, mas eles não consomem os corpos que continuam a ser reconhecidos como corpos. Mas se o fogo do Monte Carmelo tivesse queimado aquelas pessoas, não teria deixado qualquer traço, nem mesmo cinzas. Teria sido inteira, completa, e total destruição. Teria sido como se nunca tivesse existido.

Mas o fogo não lhes tocou, mas consumiu o sacrifício em seu lugar, e nesse dia, experimentaram uma salvação pessoal da morte. Viram Deus como seu Salvador e não como seu destruidor. Viram-n’O morrer no seu lugar, e na ferocidade do fogo, obtiveram um novo conceito da intensidade dos sofrimentos de Cristo em seu favor. Assim contemplaram a bondade de Deus e arrependeram-se.

Donde veio então o fogo se não veio de Deus? Alguns podem dizer que deve ter vindo de Satanás porque ele é o destruidor. Mas não veio dele directamente, nem, tal como vimos, veio directamente de Deus também. Veio de Deus num certo sentido. Veio no sentido em que Ele é o Criador do fogo. Vejamos Apocalipse 20:9. “Mas desceu fogo de Deus e os devorou.”

Algumas pessoas compreendem estas palavras como significando que Deus pessoalmente envia fogo o fogo dos ímpios. Mas, Deus não é o destruidor, assim nós necessitamos de compreender em que sentido o fogo vem d’Ele.

Que o problema seja ilustrado do seguinte modo. Um homem é um fabricante de facas as quais vende para utilização útil. Porém, um assassino toma uma destas facas e mata alguém com ela. Pode ser dito que a faca que veio do fabricante matou o homem, mas isto não faz o fabricante um homicida.

Semelhantemente, o fogo vem de Deus. Não pde vir de outra fonte porque Deus é o Único Criador. Nós não podemos viver sem fogo. Um fogo arde continuamente nos nossos corpos. Quando o fogo irrompe nós morremos. O fogo mantém os vossos automóveis em movimento, faz as árvores crescer, e nós temos que ter um sol escaldante para promover o nosso crescimento e manter-nos quentes. Ora, Deus não fez esse fogo de Deus consumirá os ímpios no final. Podemos dizer isto no sentido que Deus o criou, e, portanto, vem d’Ele. Mas ele sairá do Seu controlo por causa dos pecados dos homens, e então tornar-se-á um destruidor.

Assim o fogo do Monte Carmelo veio indirectamente de Deus. Nem veio ele diretamente de Satanás. Não podia ter vindo porque, devido à presença de divina, Satanás não era capaz de estar presente na cena. Além disso não teria servido o propósito de Satanás trazer fogo ao altar que mostrava o plano da salvação. O único fogo que ele teria enviado seria para o altar de Baal, e não para o altar de Deus.

Em que sentido trouxe ele o fogo indirectamente? Quando Satanás levou Adão e Eva ao pecado, grandes, apesar de invisíveis mudanças ocorreram na natureza. A única razão porque elas não podiam ser vistas foi porque Deus mantinha a natureza sob controlo. Aparentemente, toda a natureza está preparada para explodir em chamas em qualquer momento e fá-lo-ia se não fosse o poder controlador de Deus. No Monte Carmelo, ao pedido de Elias, e para fornecer uma ilustração do evangelho, Deus libertou o Seu poder controlador numa pequena área. Assim Ele deu uma pequena demonstração do que teria acontecido a todo o mundo.

Esse fogo foi uma ilustração do nosso pecado fazendo a sua obra de destruição. O povo viu do que estava sendo salvo e isso levou-os ao arrependimento.

 

 

 



segunda-feira, 16 de março de 2015

MAIS PENSAMENTOS ACERCA DO CARÁTER DE DEUS - F. T. WRIGHT

 



Por

F.T. Wright

   Tão certamente como Deus é infinito, também o é o estudo acerca do Seu carácter. Nunca chegará o tempo em que o homem finito pode fechar a capa de qualquer livro sobre este assunto declarando que tudo quanto pode ser escrito a respeito de Deus está publicado. Isto continuará a ser verdade no Paraíso restaurado, onde, com mentes muitíssimo mais poderosas, e maior acesso a toda extensão do ilimitado conhecimento, iremos explorar sem cessar as infinitas minas da verdade. Não importa quanto se aprenda acerca do amoroso carácter do nosso maravilhoso Pai celestial, haverá ainda uma infinidade para além disso. Uma das consumadas alegrias do céu será encontrada nesta viagem infinita de descoberta à medida que cada nova faceta de luz e vida é discernida, a felicidade dos remidos aumentará, e o seu crescente amor por Deus ancorá-los-á mais firmemente n’Ele. 

   Assim, neste artigo vamos expor alguns pensamentos adicionais que vieram à luz nos últimos meses. 

A EXALTAÇÃO PRÓPRIA DO HOMEM

   Creio que se podia com segurança concluir que cada falso ensino exalta o homem acima de Deus. Isto é com certeza verdade acerca da teoria que Deus destrói os Seus filhos que duma maneira ou de outra não Lhe obedecem. 

   Para discernir este facto, é apenas necessário comparar a representação de Deus que esta teoria projecta e o carácter dos pais terrestres. Pode ver-se instantaneamente que de acordo com esta comparação, o pai terrestre é mais paciente, perdoador, bom e amoroso do que Deus. Isto apresenta o homem sendo melhor do que Deus e portanto acima d’Ele. Isto desvaloriza Deus ao nível daqueles pais desumanos que neste mundo têm destruído os seus próprios filhos quando eles teimam no seu caminho ou se recusam a obedecer às suas ordens despóticas e impiedosas. 

    Que os leitores perguntem a si mesmos o que fariam e porquê se os seus filhos fossem totalmente desobedientes, desrespeitadores e viciados. Saberiam que não podiam destruir os seus próprios filhos e portanto não os destruiriam por este motivo. Não seria possível por causa do seu amor por eles. 

    Se se acredita que Deus podia fazer o que os pais terrestres não podem, então Ele é apresentado numa luz pior do que um pai humano. Teria no Seu carácter uma dureza, orgulho, espírito vingativo e severidade desconhecida nos pais terrestres para com os seus filhos. 

    Os factos reais são, é claro, muito diferentes. O amor de Deus para com os Seus filhos é incomensuravelmente maior do que o dos pais terrestres. Se não está nos pais terrestres destruir os seus próprios filhos, a disposição para o fazer é infinitamente menor no nosso maravilhoso Pai celestial.

 O DOM DA LIBERDADE

   Quando Deus criou o homem, Ele tornou-o um agente moralmente livre com total liberdade para obedecer ou desobedecer conforme o seguinte testemunho confirma: "Nossos primeiros pais, se bem que criados inocentes e santos não foram colocados fora da possibilidade de praticar o mal. Deus os fez como entidades morais livres, capazes de apreciar a sabedoria e benignidade de Seu carácter, e a justiça de Suas ordens e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la." Patriarcas e Profetas, 32.

    Esses são os factos do caso, do qual poderosas implicações devem ser tiradas. Quer dizer que, uma vez que Deus lhes havia dado total liberdade para “prestar obediência ou recusá-la”, Ele não podia puni-los por exercerem a liberdade que assim lhes fora dada. Tudo quanto Ele podia fazer era avisá-los das consequências certas de pôr de lado os preceitos divinos. Ele não podia administrar a punição que seria causada pela desobediência. Devia deixar-se que o pecado exigisse o seu próprio pagamento. 

    Simples, lógico e óbvio como este princípio devia ser, é surpreendente como poucos o vêem realmente. Para o tornar claro, senti que uma clara ilustração era necessária. Isto foi visto quando visitei a prisão do estado Auburn, Nova Iorque, em Novembro de 1983. Não era dada ao prisioneiro com quem falei qualquer liberdade para ficar ou sair conforme quisesse. Era muito claro para ele que era obrigado a ficar lá até à altura em que fosse libertado, se essa altura alguma vez chegasse. Se tentasse empreender uma fuga sob estas condições, ao ser recapturado seria severamente punido. 

    Mas, se as autoridades lhe dissessem que tinha toda a liberdade para escolher ficar ou partir, então, se ele partisse, não tinham legitimidade para puni-lo. No momento em que o governador da prisão, em representação dos seus superiores, anunciasse esta liberdade, teria confiscado todo o direito de punir o prisioneiro se ele partisse. 

   Se este princípio simples puder ser visto, então não deve haver mais problema em reconhecer que Deus, ao dar à família humana toda a liberdade para abandonar ou manter obediência, desse modo confiscando todo o direito de jamais punir qualquer dos seus membros pelo exercício dessa liberdade em qualquer das formas que ele escolhesse.  

    Isto não é sugerir que o Senhor realmente confiscou alguma coisa, pois não havia n’Ele qualquer disposição para punir. Ele não tem interesse no tipo de obediência que nasce do medo da punição.  Ele aceitará apenas aquele serviço que brota da inteligência, apreciação, e amor. Portanto, quando Ele deu ao homem a total liberdade de obedecer ou não obedecer, estava apenas a expressar o Seu carácter de infinito amor.


TAL ORDEM NUNCA FOI DADA

    O argumento favorito na defesa da ideia que Deus é um destruidor, é que o Senhor ordenou aos israelitas que lutassem contra os inimigos e os destruíssem. A ideia é que, embora possa ser reconhecido que o próprio Deus nunca matasse, o facto de ter ordenado a outros que fizessem a obra destruidora por Ele, torná-l’O-ia tão culpado como se Ele próprio o tivesse feito. Os textos citados para apoiar esta posição têm a tendência para incluir o seguinte: 

   “Então disse Samuel a Saúl: enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o Seu povo, sobre Israel: ouve, pois, agora, a voz das palavras do Senhor. 

    “Assim diz o Senhor dos exércitos: Eu me recordei do que fez Amalec a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egipto. 

    “Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente, a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás, desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de mama, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos. 

    “E Saúl convocou ao povo, e os contou em Teilaim, duzentos mil homens de pé, e dez mil homens de Judá.” 1Samuel 15:1-4. 

    Saúl não seguiu estas instruções à letra, mas manteve vivos os animais que podiam ser usados em sacrifícios ou outros para outros fins. O seu fracasso em obedecer explicitamente à instrução divina fez com que o Senhor proferisse um terrível juízo contra ele. 

    “E enviou-te o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e destrói, totalmente, a estes pecadores, os Amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles. 

    “Por que, pois, não destes ouvidos à voz do Senhor, antes voaste ao despojo, e fizeste o que parecia mal aos olhos do Senhor? “Então disse Saúl a Samuel: Antes, dei ouvidos à voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o Senhor me enviou; e trouxe a Agag, rei de Amalec, e os Amalequitas destruí totalmente; 

    “Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor, teu Deus, em Gilgal. 

   “Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. 

    "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para não sejas rei.” Versículos 18-23.     

   "Quando estes versículos são lidos, é natural concluir que o Senhor especificamente ordenou a Saúl que lutasse contra os Amalequitas até que os israelitas os tivessem destruído completamente. Quando o rei falhou em fazer exactamente o que o Senhor lhe tinha indicado, então foi severamente repreendido de modo que foi para sempre riscado do serviço de Deus. 

   Estas instruções de Deus através de Samuel eram orientações adicionais para o cumprimento da palavra dada a Moisés anteriormente à sua chegada ao monte Sinai. Isto foi ocasionado pelos covardes ataques dos Amalequitas contra o fraco, doente e errante povo de Deus. 

     Por causa da desobediência de Israel e do seu afastamento de Deus, foi-lhes permitido serem colocados em posições difíceis e sofrer adversidade; aos seus inimigos foi permitido fazer guerra contra eles, para os humilhar e levá-los a procurar Deus na sua dificuldade e angústia.” Testimonies 2:106

    O relato em Êxodo não diz que o Senhor instruiu Moisés para dizer a Josué que reunisse os homens para a guerra, mas naturalmente se pensaria que Moisés não agiria a não ser sob as orientações de Deus. Contudo, não é necessário provar que Deus foi o autor destes movimentos para demonstrar que Ele aparentemente deu instruções para os israelitas saírem e lutarem contra os inimigos, pois sabemos que, depois do seu vitorioso regresso, Deus deu precisamente essas ordens a respeito do que eles deviam fazer aos Amalequitas no futuro. 

    “Então disse o Senhor a Moisés; Escreve isto para memoria num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que Eu, totalmente, hei-de riscar a memória de Amalec de debaixo dos céus.” Êxodo 17:14. 

    Israel certamente compreendeu que isto significava que o Senhor o faria através das armas de guerra que eles usariam. Por outras palavras, eles lutariam com os Amalequitas até que nenhum deles ficasse. A repetição desta ordem em Deuteronómio 25:17-19 parece confirmar que os israelitas deviam fazer realmente a matança. “Lembra-te do que te fez Amalec no caminho, quando saías do Egipto: 

    "Como te saiu ao encontro no caminho e te derribou na retaguarda, todos os fracos que iam após ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus. 

    “Será, pois, que, quando o Senhor, te tiver dado repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Senhor teu Deus te dará por herança para possuí-la, então apagarás a memória de Amalec de debaixo do céu: não te esqueças.” Deuteronómio 25:17-19.

     Quando o Senhor proferiu estas palavras, sabia o que queria dizer com elas e aquilo que Ele pretendia que Israel entendesse por elas, mas é evidente que, por causa da pecaminosidade dos seus corações, o povo a quem as palavras eram dirigidas, não compreendeu a mensagem divina. Este facto é tornado muito claro quando chegaram a Cades-Barneia. 

    Ali, o seu divino guia tinha-lhes ordenado que fossem e possuíssem a terra sob o Seu comando pessoal, mas eles haviam seguido um caminho de incredulidade e  desobediência, com o resultado que o Senhor tinha que informá-los que deviam passar o resto das suas vidas errando pelo deserto. Quando ouviram isto, pareceram arrepender-se, e, ao fazê-lo, proferiram as seguintes palavras que revelaram como compreendiam as declarações de Deus: 

    "… Pecámos contra o Senhor; nós subiremos e pelejaremos, conforme a tudo o que nos ordenou o Senhor, nosso Deus.” Deuteronómio 1:41. 

    Estas palavras claramente revelam a interpretação dada às palavras de Deus pelo povo. Eles pensaram que o Senhor tinha ordenado que subissem e lutassem contra os seus inimigos e tomassem posse da terra deles. Além disso, esta é a interpretação que qualquer um tem a tendência de dar às referências acima citadas. Contudo, não foi a conclusão que Deus teve intenção que eles tirassem das Suas palavras, mas o resultado de uma terrível cegueira produzida pela transgressão. 

    Que isto é assim é tornado muito claro no seguinte testemunho:  “‘Pecamos contra o Senhor,’ exclamaram; ‘nós subiremos e pelejaremos, conforme a tudo o que nos ordenou o Senhor nosso Deus.’ Deuteronómio 1:41.  Tão terrivelmente cegos ficaram eles pela transgressão. O Senhor nunca lhes mandara ‘subir e pelejar.’ Não era Seu propósito que adquirissem a terra pela guerra, mas pela obediência estrita aos Seus mandos.” Patriarcas e Profetas, 411. 

    Eles iam subir para lutar, é verdade, mas não como o Senhor lhes havia ordenado. Eles tinham chegado à conclusão que deviam subir e pelejar como o Senhor seu Deus lhes ordenara, apenas por causa de se tornarem "tão terrivelmente cegos pela transgressão” que não podiam compreender Deus correctamente quando Ele lhes falou. Apesar daquilo que lhes parecia serem as mais claras instruções do contrário, o Senhor nunca lhes ordenou que subissem e pelejassem.

    Nós devemos aprender através dos seus erros, porque, se eles entenderam mal as instruções do Senhor, assim podemos nós também compreendê-las mal. De facto, todo aquele que conclui pelas declarações divinas, das quais as citadas neste artigo são apenas exemplo, que Deus realmente lhes ordenou que subissem e lutassem, está desse modo mostrando a mesma cegueira espiritual que é produto da transgressão.

    Em nenhum momento o Senhor alguma vez ordenou ou ordenará ao Seu povo subir e lutar contra os seus inimigos com armas destruidoras. É completamente contrário ao Seu carácter fazer isso. Ele não é o destruidor na forma directa de Ele próprio o fazer, ou indirecta de o realizar através dos Seus agentes.

    Alguns argumentarão que a Bíblia não deve querer dizer o que diz, pois a linguagem é suficientemente clara. Quando ela diz que o Senhor lhes ordenou, como no caso do rei Saúl e dos Amalequitas, então quer dizer que ordens específicas com origem na mente de Deus foram dadas aos israelitas e que isso devia ser o ponto final da questão. Como pode então ser dito que Deus nunca ordenou que subissem e lutassem? Isto, argumentam, é totalmente contraditório.

    Aos que têm falta de percepção espiritual, é inegável, mas aos que foram libertados da cegueira que a transgressão traz à alma, não há conflito. Eles podem ver que o Senhor nunca ordenou aos israelitas que subissem e lutassem. O problema é resolvido com simplicidade pela aceitação do simples princípio que os caminhos de Deus não são os caminhos dos homens, como está declarado em Isaías 55:8, 9. Portanto, palavras que são usadas para descrever o comportamento de Deus têm um significado diferente para descrever o comportamento do homem. Este ponto foi tratado com profundidade em Eis Aqui o Vosso Deus.

    Quando os homens que estão no poder dão ordens outros homens, usam os meios ao seu dispor para os obrigar a obedecer. A sua única preocupação é que a sua posição e autoridade seja respeitada. Mas Deus é um Educador. As Suas ordens são advertências apontando ao Seu povo os melhores procedimentos a ser seguidos na situação em que se encontra.

    Como é provado em Eis Aqui o Vosso Deus, o Altíssimo nunca deu armas de guerra aos israelitas e nunca lhes apontou a obra de mortandade. Ao contrário de todos os caminhos em que Ele os estava a guiar e às lições que lhes estava a ensinar, eles tomaram as espadas e instituíram o sistema de conquistar que não era diferente dos pagãos à sua volta, tal como mais tarde, apesar dos veementes protestos do Senhor do contrário, eles exigiram um rei como aqueles que governavam as nações do mundo.

    “O Senhor nunca lhes mandara ‘subir e pelejar.’ Não era Seu propósito que adquirissem a terra pela guerra, mas pela obediência estrita aos Seus mandos.” Patriarcas e Profetas, 411. Esta obra que o Senhor nunca lhes deu, tomaram-na eles sobre si mesmos, assim impedindo Deus de fazer a obra em justiça. Tudo o que Deus podia fazer era adverti-los de como fazer a sua obra destruidora misericordiosa e rapidamente. Eles interpretaram isto como uma aprovação dos seus maus caminhos.

 

O DIVINO SUBSTITUTO

    Há um argumento que é tão convincente, poderoso e claro a respeito do carácter de Deus, que nenhum outro é realmente necessário. É a linha de medição pela qual todas as proibições podem ser testadas. É o argumento da cruz.

    Quando os nossos primeiros pais pecaram no Éden, colocaram-se a si mesmos onde a lei quebrantada exigia as suas vidas e nesse dia teria executado a penalidade se não fosse a imediata interposição de Cristo. O ponto vital é que para a Sua interposição ser eficaz, Cristo tinha que tomar o lugar exacto do homem e sofrer a punição que doutro modo teria destruído o pecador. Há muitos testemunhos que confirmam a veracidade desta verdade. “Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sarados.’” O Desejado de Todas as Nações, 23

    “No instante em que o homem aceitou as tentações de Satanás, e fez as mesmas coisas que Deus tinha dito que não fizesse, Cristo, o Filho de Deus, colocou-Se entre os vivos e os mortos, dizendo: ‘Que a punição caia sobre Mim. Eu ficarei no lugar do homem. Ele terá outra oportunidade. ’” The S.D.A. Bible Commentary 1:1085.

    “Toda a ofensa contra a lei de Deus, mesmo que ínfima, é levada em conta, e quando a espada da justiça for tomada na mão, fará a obra pelo impenitente transgressor que foi feita ao divino Sofredor. A justiça surgirá; pois o ódio de Deus ao pecado é intenso e esmagador.” The S.D.A. Bible Commentary , 3:1166.

    Não era apenas uma punição que devia cair sobre Cristo, mas a punição em que o homem tinha incorrido pela transgressão. Isto quer dizer que a única forma possível em que Deus podia ter tratado Cristo quando Ele tomou o lugar do culpado pecador era a forma pela qual Ele trata os próprios pecadores. Se o método de Deus fosse dirigir-se ao transgressor e administrar a sentença de morte, então este era o que Ele teria usado com o Seu Filho no Calvário.

Por outro lado, se é o método de Deus aceitar a retirada que o pecado exige e por isso deixar o pecador a perecer como resultado da sua própria iniquidade, então isso é o que Deus teria feito a Cristo no Calvário.

Por isso uma pessoa tem apenas que observar cuidadosamente aquilo que Deus fez no Calvário para saber como Ele tratará, com invariável consistência, o pecador. Por conseguinte, o que fez o Pai no Calvário? Foi Ele junto do Salvador com intenções destruidoras, ou retirou-Se e deixou-O sofrer as consequências do pecado? Foi Deus ou o pecado que tirou a vida a Cristo?

O próprio Cristo declara acerca do que aconteceu. "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste? Por que Te alongas das palavras do meu bramido, e não me auxilias? "Deus Meu, Eu clamo de dia, porém Tu não Me ouves; de noite, e não tenho sossego." Salmo 22:1, 2. Vede também Mateus 27:46; Marcos 15:34.

Cristo não declarou que o Pai vinha contra Si como um vingativo destruidor, mas que Ele Se afastara de Si e que havia um terrível abismo de separação que parecia tão profundo e largo que Ele receava que fosse eterno.

“Durante toda a sua vida na Terra, andara à luz da presença de Deus. Quando em conflito com homens que eram inspirados pelo próprio espírito de Satanás, podia dizer: ‘Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada.’ João 8:29. Agora, porém, parecia estar excluído da luz da mantenedora presença de Deus. Agora era contado com os transgressores. Devia suportar a culpa da humanidade caída. Sobre Ele, que não conheceu pecado algum, deve ser colocada a iniquidade de nós todos. O pecado parece-lhe tão terrível, tão grande o peso da culpa que deve levar sobre si, que é tentado a temer que ele O separe para sempre do amor do Pai. Sentindo quão terrível é a ira de Deus contra a transgressão, exclama: ‘A Minha alma está profundamente triste até à morte.’ “… Sentia que, por causa do pecado, estava a ser separado do Pai. O abismo era tão largo, tão negro, tão profundo, que o Seu espírito tremeu diante dele.” O Desejado de Todas as Nações, 745, 746.

Estes testemunhos tornam muito claro que Deus não veio contra Cristo como um destruidor, mas que num sentido muito real, o Pai estava muito afastado d'Ele. Foi este terrível sentido de separação de Deus o maior elemento nos sofrimentos de Cristo, como está escrito:

“O afastamento do semblante divino, do Salvador, nesta hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que o homem nunca poderá compreender. Esta agonia era tão grande, que Ele mal sentia a dor física. “Satanás torturava o coração de Jesus com cruéis tentações. O Salvador não podia ver para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava a Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do Seu sacrifício por parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que a Sua separação tivesse de ser eterna. Jesus sentiu a angústia que o pecador há-de experimentar quando a misericórdia deixar de interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele como substituto do homem, que tornou tão amargo o cálice que Ele bebeu e angustiou o coração do Filho de Deus.” O Desejado de Todas as Nações, 817.

Não foi Deus mas o pecado que matou o Filho de Deus.

“Mas não foi o golpe da lança, não foi a dor da crucifixão, que produziu a morte de Jesus. Aquele grito proferido ‘com grande voz’ (Mateus 27:50; Lucas 23:46), no momento da morte, a corrente de sangue e água que Lhe fluiu do lado, demonstraram que Ele morreu pela ruptura do coração. O Seu coração foi quebrantado pela angústia mental. Foi morto pelo pecado do mundo.” O Desejado de Todas as Nações, 838, 839.

Tão seguramente como Deus não matou Cristo no Calvário, assim certamente também não destruirá qualquer pecador. Ele não podia fazer uma coisa ao Seu Filho unigénito e outra ao restante de nós. Nada haveria que Satanás mais rapidamente apontasse o seu dedo acusador, do que uma tal inconsistência.

Por estranho que possa parecer, o Pai estava longe e perto quando Cristo sofreu e morreu, como o testemunho a seguir confirma.

“Naquela densa escuridão ocultava-Se a presença de Deus. Ele faz da escuridão o Seu pavilhão, escondendo assim a Sua glória dos olhos humanos. Deus e os Seus santos anjos estavam ao pé da cruz. O Pai estava com o Seu Filho. A Sua presença, no entanto, não foi revelada. Se a Sua glória tivesse irrompido da nuvem, todo o espectador humano teria sido destruído. E naquela hora tremenda Jesus não devia ser confortado com a presença do Pai. Pisou sozinho o lagar, nenhum dos povos estava com Ele.” O Desejado de Todas as Nações, 818.

Esta separação e presença parece ser contraditória. Por um lado, o pecado que Cristo estava suportando enquanto permanecia no lugar onde o impenitente por fim estará, provocou o afastamento da presença de Deus. Cristo sentiu e testemunhou isto na expressão, “Deus Meu, Deus Meu, por que Me abandonaste?” Foi a Sua natureza humana mortal que transportou o pecado. A Sua natureza divina permanecia pura e sem mancha. Por isso havia um poder repelindo Deus e um que O atraía. Por isso o Pai estava separado da pecaminosa humanidade de Cristo, enquanto estava junto da Sua divindade sem pecado. 

A forma como o Pai Se relacionou com Cristo nesta hora de supremo sofrimento e morte confirma para sempre e veracidade das palavras: “Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam a Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente que é lançada, a qual produz infalível messe.” O Grande Conflito, 33

À medida que o tempo passa, a luz acerca do carácter de Deus aumenta cada vez mais em brilho e fulgor até que a obra estará finalmente terminada. Até agora temos apenas pálidos reflexos da verdade neste maravilhoso assunto. Muito mais está ainda para vir mesmo nesta vida, mas quando os portais do céu forem abertos, então com clara visão, ficaremos extasiados, à medida que brilho crescente do eterno coração do divino amor nos enche com indizível alegria, admiração e

 

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Artigo publicado na revista: The Messenger and News Review, em Dezembro de 1983


terça-feira, 3 de março de 2015

LIVRO DO ARMAGEDON - F. T. WRIGTH

 

 

Livro do Armagedon

F. T. Wright

 

 


 Armagedon

Parte 1

 

Assim como o Armagedon é uma batalha do futuro, só há um lugar para encontrar informações a respeito disto e este é nas Escrituras da Verdade. É a batalha da profecia e ainda não a da história.

Nas Escrituras da Verdade, a informação a respeito disto é dada em linguagem simbólica. Porém, essa linguagem tem que ser interpretada. Noutras palavras, é necessário corresponder a realidade com os símbolos para que possamos ganhar compreensão daquilo que os símbolos significam. Ao fazer deste modo, um pode ter a interpretação errada ou ele pode ter a interpretação correta. Obviamente, para ter a interpretação errada seria muito infeliz porque depois ele seria enganado à cerca da verdadeira natureza da luta e falharia em ultrapassá-la com sucesso.

A questão bem pode ser perguntada em este ponto quanto a, porque é que o Senhor dos Céus ter visto bem em pôr a informação em forma de símbolos quando Ele podia facilmente a ter escrito em linguagem direta deixando que ninguém interpretasse mal a verdadeira natureza e a importância daquela luta?

A pergunta assenta na verdadeira natureza do próprio tema. O tema é guerra. Através de todas as escrituras, é nos dada uma visão do grande conflito entre Cristo e Satanás e, por conseguinte, entre os seguidores de Cristo e de Satanás, também. Esta é realmente uma guerra verdadeira. Não é um jogo. É a vida e a morte lutando, e as consequências disto são para a eternidade.

Por um lado, Deus e Cristo são os Generais das Suas forças. Estas, Eles comprometem onde e quando a batalha melhor indica. Satanás é o general das suas forças que ele compromete à batalha de acordo com a sua melhor sabedoria e cooperação das suas forças.

Para um exército ser bem-sucedido no seu trabalho, ele tem que ser informado dos planos e dos propósitos do general e têm que obedecer a essas ordens até à última letra. É igualmente importante que o inimigo fique em ignorância do que é são os planos ou intenções do general. Assim são também nas lutas da terra, comunicações enviadas pelo general ao exército são em código ou linguagem simbólica. Está planeado que os únicos que serão capazes de compreender estes símbolos são aqueles para quem a mensagem é destinada. Isto é especialmente necessário se houvesse algum perigo das comunicações caírem nas mãos do inimigo a caminho daqueles para quem elas são verdadeiramente destinadas.

As comunicações de Deus para Seus soldados estão contidas na Bíblia. Neste livro estão acumulados os planos da batalha com a revelação do que Deus vai fazer à medida que Ele avança progressivamente para o fim do tempo e a consumação da batalha. Está destinado que o Seu povo tem que compreender clara e minuciosamente estas comunicações para que eles possam tomar o seu lugar na luta e a ultrapassem vitoriosamente.

Mas, por causa do povo de Deus não ser encontrado todos juntos em uma compacta companhia, mas ao contrário estão dispersos por toda a terra, e também por causa de não ser tão difícil debaixo das circunstâncias para o diabo infiltrar os seus agentes no campo do Senhor, as mensagens de Deus são livremente acessíveis para todos em ambos os campos. Uma adicional razão para Deus permitir as Suas mensagens acessíveis a todos, é porque Ele deseja que todos os que estão no campo do inimigo possam vir para o Seu lado e sejam salvos da grande destruição. Para encontrar esta salvação, eles têm, claro, que ter acesso às mensagens da verdade como elas são encontradas na Bíblia e sejam convertidas por eles.

Portanto é de indispensável necessidade que pelo menos certas partes da Bíblia estejam escritas em linguagem simbólica ou linguagem de código. É isto que o povo de Deus, que aprendeu da Bíblia sobre a tutela do Espírito Santo os corretos princípios de interpretação, possam compreender exatamente o que os planos e propósitos de Deus são, enquanto o inimigo da verdade acha-os todos um mistério.

Contudo a Bíblia é escrita em um código de poderosa habilidade tal, que enquanto que para aqueles que estão sob o treino do Espírito Santo, é extraordinariamente simples, para o resto é indecifrável. Mas mais do que isto, eles vão acumular dela toda uma interpretação que será um pouco extensa do sinal e no entanto vai satisfazer-lhes em acreditar que eles tem as respostas para o que o Senhor tenciona fazer.

Quanto melhor for compreendido o sistema de simbolismos proféticos tanto mais o aprendiz vai admirar as capacidades do Grande General dos exércitos dos céus em iniciar as mensagens da maneira que Ele tem.

É perfeitamente seguro dizer que não há uma única pessoa, que a mente não esteja trabalhada pelo Espírito Santo, que tenha alguma esperança em verdadeiramente compreender as profecias como o Senhor tenciona que eles deviam compreender. Apenas o verdadeiro povo de Deus pode possivelmente compreender o que essas mensagens tencionam transmitir. Para todo o resto é impossível.

Tem havido uma tendência na parte dos filhos do Senhor para serem angustiados por causa que há muitas interpretações diversas das escrituras no mundo de hoje.

É sentido que se houvesse apenas uma clara interpretação versus as reclamações do mundo pecaminoso, haveria menos ocasião para troçar e  criticar e para fazer guerra contra o Deus dos céus. Mas nós temos que nos regozijar com o maravilhoso sucesso do Senhor em prover uma mensagem em um código tal como para guiar muitos que vêm para fora da errada compreensão das escrituras.

Isto nunca deve ser sentido que estas interpretações avancem para diante porque o povo é extraviado pelo caminho em que os símbolos começam. Isto não é tudo. Eles são extraviados porque eles estão no campo do inimigo e não tem a guia do único Professor que podia e faria todas as coisas claras para eles.

Portanto depois é claro que nós estamos a lidar com uma mensagem que tem sido entregue a nós em um código e, como tal, tem que ser explicada ou interpretada. Por causa do código mais inteligentemente construído proporcionam a possibilidade de várias interpretações tiradas por eles, é essencial que nós encontremos a única e verdadeira mensagem que este código tenciona transmitir. Não há nenhum código que tenha sido mais habilmente construído do que os simbolismos proféticos. Portanto não há nenhum código que providencie mais possibilidades de interpretações errôneas, e portanto requer o mais cuidado teste para ver se nós temos a mensagem que Deus pretende que nós tenhamos.

Para ter esta certeza é necessário começar com a abdicação dos princípios de interpretação e o teste desses princípios para ver se eles podem ser utilizados consistentemente através do todo da palavra de Deus.

 

Consistência

Esta palavra, consistência, não pode ser demasiado esforçada para a sua importância. O sucesso de qualquer código secreto depende sob a consistência com que o interpretador disso sabe de que certos símbolos sempre e sem exceção mantêm-se pelas mesma coisa. Deste modo tem que ser isto em a investigação dos códigos da Bíblia, os símbolos têm que manter-se sempre pelas mesmas coisas e nada mais do que isso. Se é encontrada que uma certa interpretação é aceite para um símbolo que mais tarde não pode ser aplicada a um texto dado da Escritura, então logo a interpretação tem que ser suspeitada e procurada imediatamente para a melhor compreensão que nos vai consistir por todo o caminho.

Em muitos casos a própria Bíblia testemunha em plena linguagem o que o símbolo representa. Neste caso não há dificuldade, provida que os símbolos são sempre compreendidos e representam as mesmas coisas. Claros exemplos disto são como estes. Em Daniel 7, é dado ao profeta uma visão das 4 grandes bestas que vem para fora das águas para se manterem sobre terra. Obviamente as bestas são símbolos, mas a questão são do que é que elas são símbolos?

 

A Bíblia claramente dá a resposta.

Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.” Daniel 7:17.

Bestas novamente aparecem em Daniel 8, e em Apocalipse 4, 5, 6, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19 e 20. Com maravilhosa consistência vai ser vista que em todo caso cada uma destas bestas são o símbolo de uma Rei como testemunhado atrás em Daniel 7:17.

De maneira tal chifres são o símbolo de Reis que são parte de um grande Império, águas simbolizam povos e ventos simbolizam contendas, desordem, derramamento de sangue e a preferência. Ver Daniel 7:24, Apocalipse 17:15 e 7:1-3.

Como estes são os simbolismos mais simples e fáceis de entender de Daniel e Apocalipse, nós não vamos perder muito tempo neles agora. Onde nós precisamos de perder um pouco de tempo é naquelas áreas que não são tão diretamente testemunhadas nas Escrituras, e onde alguma observação cuidada é requerida para compreender o sistema usado.

Uma tal é a necessidade de distinguir entre o símbolo e a explicação do símbolo. Os símbolos são revelados em visões, depois é que o Senhor manda os Seus Anjos para dar a explicação dos símbolos revelados na visão já dada.

Estudo cuidado das escrituras cedo vai revelar essas estritas regras aplicadas na construção dessas apresentações. No primeiro caso, a visão ou apresentação dos símbolos, nunca é misturada com a explicação daqueles símbolos. Primeiramente, o Senhor dá a apresentação simbólica até que seja completa, ao menos até agora como esta particular revelação é importante, depois é que Ele dá a explicação para os símbolos já revelados.

Referência para os capítulos de Daniel e Apocalipse mostra a consistência desse padrão e método de trabalho. Em Daniel 2:31-35 é dado a primeira visão que é a grande imagem com as suas várias partes de diferentes metais desde o ouro até ao ferro e ao barro. Procura se puderdes, e não ireis encontrar nenhuma explicação qualquer nesses versículos. Eles contêm apenas a apresentação da visão, tudo em forma simbólica.

Então, isto completa, a explicação que é dada nos versículos 36-45. Igualmente, o estudo mais cuidado de isto revela que nenhuns símbolos são introduzidos aqui. Em vez disso, cada um dos símbolos dados na visão prévia são explicados na sua ordem exata.

O mesmo padrão é repetido na próxima visão de Daniel. Em Daniel 7:1-4, a mensagem é dada em forma de visão. Símbolos de bestas, águas, chifres e ventos são todos introduzidos sem nenhuma tentativa de explicar nenhum deles. Nem mesmo o profeta foi capaz de compreender eles como testifica no versículo 15, “Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbavam.”

Sendo nós incapazes de compreender o que a mensagem foi, ele pensou que a resposta como é recordada no seguinte versículo. “Cheguei-me a um dos que estavam perto, e perguntei-lhe a verdadeira significação de tudo isso. Ele me respondeu e me fez saber a interpretação das coisas.”

Em resposta, a interpretação foi dada nos versículos 17-28. Outra vez um estudo cuidado desses versículos mostra que não há símbolos introduzidos nesta explicação, mas apenas interpretações dos símbolos.

Isso deve ser notado com enfase, que nenhum símbolo jamais aparece na visão excepto que há uma explicação dada para isso na interpretação e, como tal, não há nunca uma explicação dada mas que mas que houve um símbolo para isso em visão. Isto pode parecer relativamente óbvio e talvez um ponto importante, mas é também tudo frequentemente passado em falta, e realmente é um ponto muito importante. Conscientemente disso, e aderência ao princípio disso em procurar pela interpretação das visões, faz uma grande diferença no entendimento de Daniel 8 e 9 em particular. Portanto isso é de extrema importância que este ponto fique guardado muito claramente na mente.

Em Daniel 8 a visão ocupa os primeiros 14 versículos. A explicação ocupa o resto do capítulo, mas é deixado incompleto porque Daniel evidentemente não podia aguentar a força física das revelações dadas a ele.

A regra é que nunca pode haver um símbolo dado exceto que possa haver uma explicação para isso então, portanto, isso é para ser esperado que, quando Daniel teve tempo de recuperar da prova física, o Senhor mandaria o resto da explicação para ele. Portanto assim é que Daniel 9:24-27 é apenas uma explicação e cobre a inexplicada porção de Daniel 8. Daniel 11 e 12 não são visões mas explicações e isso é encontrado nesse lugar que os símbolos já dados nos capítulos prévios são posteriormente explicados.

Através do Apocalipse o mesmo sistema continua e é importante que isso fique em mente para que não seja feito nenhum erro no entendimento das mensagens contidas posteriormente. Estes princípios são de grande importância. Ao princípio eles devem ser estabelecidos na mente e guardados aí como uma guia contínua em o estudo desses grandes livros proféticos. 

 

 

Armagedon

Parte 2

 

A Bíblia – a sua própria interprete

 

Até este ponto no próximo ao estudo deste tema, nós temos vindo a olhar apenas para os princípios de interpretação. Para aqueles que estão ansiosos para entrar no tema ele mesmo, isto pode parecer tedioso e talvez inecessário. Contudo, isto não é deste modo e não pode ser deste modo, apenas para se os princípios corretos da interpretação da Bíblia forem aceites, será o tema ele mesmo compreendido.

Nós queremos isso para ser conhecido mesmo no começo que as posições a serem apresentadas nos capítulos que estão para vir desta série, será estritamente consistente com os princípios Bíblicos de interpretação. Haverá a mais cuidadosa revogação de qualquer forma de interpretação humana para, “Saber isto primeiro, que nenhuma profecia das escrituras é de qualquer interpretação privada.” I Pedro 1:20.

     Em situar posições que chegámos pela aderência muito cuidada aos verdadeiros princípios Bíblicos de interpretação, nós nos vamos encontrar na direta oposição aos pensamentos e crenças de muitos que tem ao passar dos anos desenvolvido a sua própria interpretação destas escrituras. Há conceitos populares do que a batalha do Armagedom será, mas nós vamos mostrar que estes conceitos populares são resultado de uma privada e não l interpretação escrita das escrituras.

     Nós sabemos tudo tão bem através da experiência do poder dos velhos conceitos. Eles são por nenhum meio fáceis de desalojar e substituir pela verdade. Há uma tendência para aderir ao que o Pai me ensina e que em troca eu tenho mencionado como acredito e ensino há anos. Depois a outras pressões também.

     Alguns 15 anos atrás, um notável evangelista procurou-me para assistência em investigação de um tópico em que ele tem vindo a perguntar para pregar na próxima conferência. Isto estabeleceu uma confidência entre nós. Um pouco mais tarde eu fui à sua reunião de campanha e ouviu-o a pregar sobre a batalha do Armagedom. A sua apresentação foi em linha com o conceito popular de que isso seria uma titânica luta entre as Nações do Oeste e do Este nas planícies do Esdraelon em Palestina.

     Da outra vez que estivemos juntos, eu abri o assunto para ele, contornando os princípios de interpretação, e mostrando a ele como não estavam escritas as suas crenças e nestas questões. Ele ouviu atentamente a tudo aquilo que lhe disse. Quando terminei ele disse-me muito sinceramente que “Tens razão. Armagedom não é aquilo que tive a pregar que é. Mas se eu mudar para as posições que tu me esboçaste aqui eu perderei a poderosa atracção que trouxe as pessoas para ouvir.”

     Ele seguiu o seu caminho e eu o meu, pois não tivemos mais nenhum contacto de trabalho entre nós. Até hoje ele continua a pregar em campanhas evangelísticas e a sua maior atração continua a ser a apresentação do assunto em que ele sabe que é errada. Mas ele atrai multidões e isso é mais importante para ele que ser um pregador da verdade.

     Nós esperamos e oramos para que cada um dos leitores deste estudo tenham maior notabilidade de carácter do que este homem, que cada um procure e veja se todas as coisas são verdade e que se forem, vão francamente reconhecer os erros do passado e ensinar a verdade e verdade apenas.

     É uma coisa certamente má cair em pecado secretamente ou abertamente, mas é muito pior rejeitar a verdade que o Senhor nos mandou. Esta distinção de grande e grandíssima culpa foi feita claramente pelo nosso Próprio Salvador em estas palavras: “E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra do que para os daquela cidade.” Marcos 6:11.

     Em comentário a este verso, estas palavras são escritas, “Jesus declara-nos que há um pecado maior do que aquele que destruiu Sodoma e Gomorra. É o pecado daqueles que têm a grande luz da verdade nestes dias e não são movidos a arrependerem-se.” Testimonies vol.3 pág. 380.

     Nós sabemos os terríveis pecados de que Sodoma e Gomorra foram culpados. Mas aqui está um pecado maior que é o rejeitar a luz da verdade. Contudo, é muito essencial que nós os que apresentamos a verdade a outros termos a certeza de que as interpretações dadas são na estrita harmonia com a interpretação dos princípios Bíblicos, e que aqueles que os lêem são cuidadosos a verificar que eles compreendem e aplicarão esses princípios em as sua busca da verdade.

     Nós perguntamos esperam vocês, enquanto estudam este tema, encontrar o contrário ao vosso longo sustento de conceitos na batalha do Armagedom, que vocês não messam o que lêem pelo que vocês sempre acreditaram, mas antes pelo o que as escrituras dizem quando elas são interpretadas de acordo com os princípios escritos de interpretação. Depois, se o que lerem não corresponder com estes princípios, por todos os meios rejeitem, mas se estiver, então, não interessa qual seja o custo para vocês pessoalmente, rejeitem o vosso velho longo sustento de conceitos em favor da verdade como ela é em Jesus. Este é o único caminho de segurança nesta busca pela vida eterna.

 

Privado ou Bíblico

 

Quando isso chega a interpretação da palavra de Deus, a questão realmente é como se essa interpretação pode ser privada ou humana de um lado e o escrita de outro. Quando nós como seres humanos usamos palavras, nós queremos dizer, numa dada idade e numa dada localidade, certas coisas por essas palavras. Quando lemos a mensagem mandada a nós como é o caso com a leitura da Bíblia, nós tendemos fortemente para interpretar as palavras que lemos como significando do que nós quereríamos dizer se usássemos essas palavras nós próprios.

Fazer isto é ignorar o facto que a Bíblia foi escrita durante um período de vários milhares de anos, o qual durante esse tempo a língua tem mudado em significado para que a expressão que transmitia um certo pensamento a um dado momento no passado pode transmitir um pensamento bastante diferente do de hoje. Um exemplo muito simples disto é encontrado em I Tessalonicenses 4:15 onde a palavra “impedir” é usada na frase, “...que nós, os que ficarmos vivos, para a vinda do Senhor, não impediremos os que dormem.”

Hoje esta palavra tem outro significado do que quando tinha quando a tradução foi feita. Pois então quer dizer o que “preceder” agora significa, para que o verdadeiro significado do versículo é, “...que nós...não precederemos os que dormem.”

Não apenas a língua muda de idade para idade como de terra para terra. Deste modo nós ouvimos o homem Inglês dizer, “eu estou doido pelo o meu apartamento.” Nós atravessamos o Atlântico e podemos ouvir um Americano usar exatamente as mesmas palavras. Mas será que ele quer dizer com o mesmo significado de que o homem Inglês queria dizer quando ele usou as mesmas palavras? Ele certamente que não. O homem Inglês estava excitado pelo o seu novo apartamento, enquanto o Americano estava infortúnio porque ele tinha um pneu furado no seu automóvel. Exatamente as mesmas palavras foram usadas por duas pessoas que falam Inglês, mas o quão diferente o significado era.

A coisa importante para o ouvinte é ser capaz de entender o que cada coisa quer dizer. Para fazer isto ele tem de compreender o que o homem Inglês quer dizer quando usa aquelas palavras e sucessivamente o que o outro quer dizer quando ele usa aquelas mesmas palavras. Se por um outro lado ele estava para interpretar as duas de acordo como ele próprio deveria usar aquelas palavras ele poderá concluir com algo que nenhum deles quer dizer. Não é o que ele pensou que eles disseram, mas o que eles queriam significar que é uma coisa importante nesta situação.

Então da mesma maneira nós estamos aqui para compreender o que o Senhor quer dizer quando usa certas expressões na Bíblia, não o que nós quereríamos dizer se usarmos as mesmas expressões nós mesmos. A questão é como é que nós devemos obter essa interpretação divina da palavra de Deus? A resposta é muito simples. Foi uma descoberta e usada por William Miller na sua investigação pela verdade. É o facto de que a Bíblia é a sua própria interprete. Tereis vós dificuldade em compreender o que é que o homem Inglês acima mencionado queria dizer pelo que disse, então a melhor pessoa para perguntar seria o próprio. Ele poderia explicar-vos o que ele queria dizer quando usou aquelas palavras. Então de mesma maneira, o Deus do Céu, prevê as dificuldades que deveriam ser experienciadas pelas muitas diferentes mentes, em muitas diferentes terras, em muitos diferentes períodos da história da Terra, em compreender apenas o que a Palavra de Deus está actualmente dizendo, como provido na própria Bíblia as explicações necessitavam mostrar apenas o que é dito por certas expressões. Então foi escrito de William Miller, “Quando ele encontrava algum ponto obscuro, tinha por costume compará-lo com todos os outros textos que pareciam ter qualquer referência ao assunto em consideração. Permitia que cada palavra tivesse a relação própria com o assunto do texto e, quando harmonizava o seu ponto de vista acerca dessa passagem com todas as referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade. Assim onde quer que se encontra passagens difíceis de entender, achava explicação em alguma outra parte das Escrituras.” O Conflito dos Séculos, 235.

Então toda a verdade na Bíblia é explicada por alguma outra parte da Palavra de Deus. A Bíblia é a sua própria interprete. Não há lugar para qualquer interpretação privada o qual são ambas a mais comum e a mais perigosa forma de interpretação. Isso é verdade no estudo da batalha do Armagedon como é em qualquer outra verdade nas Escrituras.

 

 

Procurando o Espírito 


Seria bom fazer soar aqui um aviso contra outro método de chegada ao significado de uma passagem difícil da Escritura. É um método que tem sido usado por muitas pessoas, e no contacto com o qual eu tenho vindo a ter frequentemente em toda a parte do mundo. É um no qual aqueles que usam isso posicionam a maior das confianças, mas, infelizmente é enganoso e ilusório. É o método de ir ao Senhor em oração para Lhe pedir para dar através do Espírito Santo, uma interpretação direta da Escritura sob questão. Várias vezes repetidamente, pessoas testificaram para o facto de que o Senhor abriu as suas mentes para compreender o que as Escrituras significam nesta área particular que estão a estudar. Porque acreditam que é o Senhor que lhes falou diretamente, eles pegam-se a essa interpretação com a maior das persistências, receando que render-se é negar o Senhor Ele mesmo. O que as pessoas têm falhado para realizar é que “A própria obra do Espírito Santo no coração deve ser provada pela Palavra de Deus.” Mensagens Escolhidas 1, 43. Tem sido sempre o princípio do verdadeiro povo de Deus que, “À Lei e ao Testemunho: Se eles não falam segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” Isaías 8:20.

Portanto, qualquer mensagem que significa ser do Senhor tem uma explicação de qualquer parte das escrituras, tem de ser testada pela Palavra do Senhor antes que possa ser aceite como verdade. Isto significa que se eu me ajoelhar e pedir o Espírito Santo para clarificar a Palavra de Deus para mim, e em resposta, eu recebo uma compreensão muito clara e definida daquilo que Escritura quer dizer, eu não posso aceitá-la como sendo verdade a não ser que eu primeiro que tudo teste isso pela Palavra de Deus. Isto é essencial porque apesar disso há outro espírito que virá como se uma resposta ás nossas orações, de maneira a que iremos tender para pensar que o verdadeiro Espírito nos deu a resposta, quando isso é o trabalho de outro Espírito.

Podereis recuar de tal possibilidade de acontecimento para vós porque sois um verdadeiro filho de Deus que tem proteção do poder maligno. É verdade que, como um verdadeiro filho de Deus, tendes proteção do poder maligno, mas isso não significa que o Senhor impede o diabo de falar as suas tentações para vós. Isso é outra coisa.

O aviso mais claro deste perigo vem a nós da experiência do maior Cristão de todos – Jesus. No monte da tentação, ele era muito zeloso procurando o Senhor pelas respostas para a sua situação. Satanás ouviu aquelas orações e veio com uma resposta antes do Senhor dar.

“Eis que foi ter com o Salvador, como em resposta a Suas orações, disfarçado num anjo do Céu.” Desejado de Todas as Nações, 103.

Tendo o Salvador aceitado esta mensagem aparente do céu, que de facto era uma mensagem desse outro espírito, o diabo, sem testar isso cuidadosamente pela Palavra de Deus, Ele seria derrotado ali e depois e nós ficaríamos todos eternamente perdidos. Mas Ele testou as palavras de Satanás. Ele testou o que parecia ser uma resposta muito genuína para a Sua oração e Ele e nós fomos salvos do desastre. Ele conduziu as palavras de Satanás, que aparentemente mensagem direta do céu, ao teste da Palavra. Satanás procurou vencê-Lo, “Mas Jesus respondeu-lhe: Está escrito: Nem só do pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4.

Agora isso deve ser abundantemente claro que se o diabo pudesse levar a Jesus Cristo isso que tinha toda a aparência de ser uma mensagem direta do céu, ele pode-vos certamente fazer a mesma coisa. Ele virá enquanto oram com respostas que parecem ser do céu, mas que são as suas próprias fraudes. Portanto, quando oram pelo Espírito de Deus para dar-vos uma explicação do que as Escrituras têm para dizer, então testai as respostas que obtêm pela Palavra para ver se isso foi o Espírito de Deus que respondeu à oração, ou se isso foi o espírito de Satanás. Deixai a experiência de Cristo ser um aviso para sempre do perigo onde estamos nesta coneção.

Quão bem eu aprendi esta lição numa terra remota onde uma vez conheci um homem que estava determinado a proclamar que o Senhor viria em Outubro 1964. Eu conduzi-o às palavras da Escritura avisando contra a colocação do tempo para o retorno do Senhor. Após isso ele solenemente disse-me que o Senhor lhe tinha dito em linguagem clara em resposta à sua oração que Cristo viria naquele tempo. Eu sei que um espírito falou com ele em resposta à sua oração. Esse espírito disse-lhe mesmo que o Senhor viria naquele tempo. Eu também sei que ele não pegou nas palavras daquele espírito para a Palavra de Deus testar é verdadeira loucura. Se ele tivesse, então ele iria encontrar que o que aquele espírito lhe disse não é o que está escrito, despeito de que ele teria rejeitado essa explicação das Escrituras como sendo um falso e do diabo.

Inútil dizer, o Senhor não veio em 1964, deste modo confirmando para sempre a falsidade de ambos o seu método de interpretação e o espírito que falou para ele.

 

Observar os Princípios


Há os literalistas que lêem a Bíblia e imediatamente assumem que as palavras significam o que eles tencionariam se as usassem. Em seguida há aqueles que entendem os princípios que explicam o governo de Deus. Esses estão para sempre lendo a Palavra de Deus na luz destes princípios. Se o entendimento de um versículo da Bíblia está em colisão com os princípios, logo o estudante sabe que ele deve procurar a Palavra de Deus para encontrar o que o Senhor está realmente dizendo no versículo.

Aqui por exemplo está um exemplo excelente disso. Moisés e Araão apareceram perante Faraó. Arão lança a vara e ela torna-se em serpente. A recordação disso lê-se como a seguinte: “E Araão lançou a sua vara diante de Faraó, e diante de seus servos, e ela se tornou em serpente.” Êxodo 7:10.

A linguagem é suficientemente clara e nós estamos bem certos de que a vara de Araão se tornou em serpente num facto atual. Não foi um truque ou ilusão o que foi feito diante de Faraó. Mas agora iremos continuar. “Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos do Egipto, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos. Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram serpentes; mas a vara de Araão tragou as varas deles.” Êxodo 7: 11,12

Nós perguntamos a cada leitor neste ponto, como um exercício em aprender a maneira da verdadeira interpretação da Bíblia, para dizer a ele mesmo ou para uma pessoa que esteja lendo com ele, apenas o que ele compreende pela leitura daquelas palavras. Mais provável ele irá encontra-se entendendo aquelas palavras para dizer que os mágicos também transformaram as suas varas para se tornarem serpentes viventes e que fizeram de tal maneira como Araão o fez. Eu digo isto porque eu tenho conduzido esta experiência em audiências ao vivo e esta é a resposta que atualmente retorna a mim.

Mas há um princípio que nega que eles fizeram. Este princípio contradiz qualquer ideia que as varas dos mágicos atualmente se tornaram serpentes como este versículo aparenta dizer que eles fizeram. Certamente, se nós usámos as palavras, “As suas varas se tornaram serpentes,” quereríamos dizer por aquelas palavras que elas se tornaram mesmo serpentes. Mas isso seria uma interpretação privada para interpretar as palavras nessa maneira.

O que é em seguida o princípio com que cada mente deveria estar alertada de que a sua presença serviria como salvaguarda contra uma compreensão errónea do versículo? É o facto de que o diabo não tem poder para criar vida. Deus pode e tirou uma mão cheia de pó e disso fez um ser humano vivente, Adão. Satanás não pode fazer isto e nunca fez. Deus pode e tirou uma vara de uma árvore e disso fez uma serpente vivente, respirante e mexida. Satanás não pode e não fez isso. Isto é uma impossibilidade.

Então em seguida nós temos um testemunho que declara que os mágicos fizeram tal e qual Araão fez. Ele lançou a sua vara e isso se tornou uma serpente e eles lançaram as suas varas e elas se tornaram serpentes. Por outro lado, nós temos um princípio que nega que as varas dos mágicos poderiam possivelmente se tornar serpentes. Nós sabemos que eles não tinham o poder de Deus com eles. O que eles fizeram foi pelo poder de Satanás.

O testemunho, bem entendido, e o princípio devem falar a mesma mensagem. Portanto, o nosso entendimento do testemunho, ou princípio deve mudar. De repente nós reconhecemos que o princípio não pode mudar pois isso é uma verdade eternal que Deus sozinho pode criar vida. Nada jamais pode mudar isso. Portanto isso segue, como sendo um caso habitual, que o nosso entendimento do testemunho deve mudar.

O que é que deve guiar essa mudança para que o entendimento correto seja obtido? Pudemo-nos sentar e tentar pensar isso por nós mesmos? Para fazer isto seria apenas para dar uma interpretação privada contínua que seria uma variação da primeira interpretação privada dos versículos. Só há um caminho seguro e é procurar na Palavra de Deus até que a resposta seja encontrada. Por outras palavras nós temos de encontrar a interpretação da Bíblia destas palavras.

 

Isto não é difícil de encontrar.


Através da Bíblia é revelado que o diabo é um mestre falsificador. Ele está apto para aparecer em qualquer forma ele escolhe como diz nas Escrituras; “E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.” II Coríntios 11:14. Satanás não é um anjo de luz nem nunca pode ser. Contudo ele está apto para parecer como tal, de maneira que todos os que o virem concluiriam que ele é um anjo de luz, a menos que eles compreendam os princípios divinos pelos quais ele é exposto pelo que ele é na realidade.

Ele está apto para fazer isso aparecer que ele pode fazer as obras de Deus porque “a eficácia de Satanás” é “com todo o poder e sinais e prodígios de mentira.” II Tessalonicenses 2:9. Portanto, na corte de Faraó, as varas dos mágicos se tornaram serpentes exatamente como a Bíblia diz mas elas não eram serpentes viventes. Elas eram falsidades tais que pareciam como reais, e moviam-se como real, mas não tinham vida nelas. Elas não respiravam, elas não eram carne e sangue.

Confirmação disto é nos dada em Testemunhos Vol. 5, 696, 697. É recomendado que toda a passagem seja lida, embora nós pomos aqui mas apenas uma parte. “Moisés, pelo poder de Deus, tinha mudado a vara para uma serpente vivente. Satanás, através dos mágicos, falsificou este milagre. Ele não podia produzir serpentes viventes, pois ele não tinha o poder para criar ou dar vida. Este poder pertence a Deus somente. Mas tudo o que Satanás podia fazer ele fez – ele produziu uma falsidade. Pelo seu poder, trabalhando através dos seus mágicos, ele causou as varas para assumir a aparência de serpentes. “O testemunho que elas se tornaram serpentes, simplesmente significa que eles eram acreditados por serem de Faraó e sua corte. Não havia nada na sua aparência para distinguir elas da serpente produzida por Moisés e Araão; mas enquanto uma era real, as outras eram espúrias.” (Falsas) Enfâse original.

Assim nós temos o testemunho que parece ler uma certa maneira. Em seguida nós temos o princípio que nega o nosso entendimento do testemunho. Depois, na Palavra de Deus em si mesma está a explicação do que aconteceu realmente naquele tempo. Esta é a maneira na qual a Palavra de Deus é para interpretar a Palavra de Deus e isso é o método de interpretação que nós devemos rigorosamente seguir através do estudo desta grande questão do Armagedon.

Nós podíamos dar um grande número de outras ilustrações da palavra de Deus para estabelecer continuamente este ponto mas espaço proíbe isto.

Como um exercício, todavia nós podíamos recomendar que Lucas 14:23 seja lido e a palavra “compelir” neste versículo seja dado o significado que irão tencionar levar se usassem a palavra em todas as conversas do dia a dia. Considerem assim os princípios contornados na Palavra de Deus que negam esta interpretação. É o princípio de livre vontade pois comentado em João 3:16, Isaías 55:1, Apocalipse 22:17 e Desejado de Todas as Nações 466. “Na obra da Redenção não há compulsão.”

Depois procurai as Escrituras para encontrar a resposta para este problema, para encontrar onde, nas Escrituras a explicação é dada para o que o Senhor queria dizer pelas aquelas palavras quando Ele falou a eles há muito tempo atrás. Parábolas de Jesus, 235 é um lugar onde tal explicação será encontrada.

Em seguida há a Escritura que declara que Deus endureceu o coração de Faraó. Êxodo 7:13. de novo deixai que leitor interprete estas palavras de acordo com a maneira que ele deveria usá-las. Tal interpretação roubaria o rei de qualquer escolha no assunto. Os princípios grandíloquos do Evangelho negam este tipo de interpretação. Mais uma vez as Escrituras devem ser procuradas para encontrar a interpretação escrita deste testemunho. Nestas Escrituras será encontrado que o esforço real de Deus era para amolecer o coração de Faraó, mas o efeito era para endurecê-lo.


Portanto


No princípio desta série de estudos então, é de muitíssima importância que estes princípios de procurar e descobrir sejam rigidamente aplicados através da inteira investigação de maneira que as conclusões chegam, em todos os tempos, e nenhuma interpretação humana disso. “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” II Pedro 1:20.

Qualquer um que não está confirmado nestes princípios irá encontrar ele mesmo em desacordo muito definido com as posições a serem demonstradas nos capítulos seguintes. Isto é certo e lamentável. Portanto nós apelamos a todos para compreender e aceitar a única maneira segura do estudo da Bíblia de maneira a que devemos entender o que Deus nos  está tentar dizer e não o que nós pensamos que Ele está a dizer. 

 

Armagedon

Parte 3

 

A Bíblia – a sua própria interprete 


Só há unicamente um lugar em tudo nas Escrituras onde a palavra “Armagedon” aparece. E é no Apocalipse 16:16. Significa isto que o Apocalipse é a base da fonte de informação disponível para nós neste assunto importante? Não! Certamente que não! Nós iremos encontrar isso aí é uma tremenda importância de informação neste tópico através das Escrituras. Nós não iremos encontrar um rótulo agregado para cada lugar onde este material é dado, mas uma vez que entendermos os princípios corretos de interpretação, nós devemos ficar surpresos em como a Bíblia está cheia da luta vindoura das épocas. O lugar natural para começar ainda que é com a referência em qual a palavra “Armagedon” aparece, que, pois mencionada anteriormente, é Apocalipse 16:16. Esta é o versículo final na descrição da sexta praga. Portanto, nós fazemos bem em ler toda esta descrição segundo o contexto.

“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente e da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs pois são espíritos de demónios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Todo-Poderoso eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16.

A questão com que estão todos confrontados agora é esta: qual é a mensagem de Deus para nós nestes versículos? Não é uma questão do que nós pensamos que esses versículos significam, nem do que nós poderíamos tentar transmitir se falássemos essas palavras. É apenas uma questão de entender o que o Senhor diz quando inspirou o Seu profeta em atribuir em linguagem humana o que ele viu em visão.

Sem dúvida é possível tirar mais disto do que uma conclusão. Há aqueles que concluíram que o próprio rio literal secaria para que permitisse a passagem dos reis do oriente. Outros, realizam que um mero rio não é barreira para exércitos modernos, rejeitando esta conclusão em favor das águas do rio serem simbólicas das nações que rodeavam o rio. Eles têm visto na secura do rio o destino do poder das nações de maneira que os poderes do oriente pudessem avançar sem impedimento para o ocidente.

Agora ambas estas são interpretações privadas pois elas estão baseadas sob o entendimento das palavras como significando o que quereríamos dizer se as usássemos. Por exemplo, se falarmos dos reis do oriente, poderíamos definitivamente referirmo-nos à China, Japão e por aí fora. Por isso é que o leitor regular desta passagem simplesmente assume que esta expressão, com a referência ao rio Eufrates e o lugar chamado Armagedon, significa apenas o que ele quereria dizer se as usasse. Então, sem qualquer revisão deste princípio da interpretação da Bíblia, ele procede daí para construir a sua teologia da batalha do Armagedon.

Temos feito isso muito claro que não vamos interpretar as Escrituras de acordo com qualquer tal interpretação privada. De preferência nós devemos descobrir da própria Bíblia o que o Senhor intenciona dizer quando estas palavras foram escritas e isto nós devemos acreditar. 

 

Geográfico

O sistema de interpretação que comanda o estudante a compreender a expressão, “Os Reis do Oriente” significando os poderes das nações do oriente da China, Japão, India e por aí fora, é uma qual nós devemos por o termo de sistema geográfico de interpretação. Neste sistema, os reis do oriente são aqueles que estão geograficamente para o oriente do rio Eufrates. O próprio rio refere-se à área geográfica rodeando isso e “o lugar chamado em língua Hebraica, Armagedon,” é uma localização geográfica que é normalmente definida no mapa como sendo as planícies de Esdraelon na Palestina.

Agora, enquanto nós dissemos acima que não iremos interpretar as Escrituras de acordo com qualquer interpretação privada, e enquanto nós dissemos acima que as conclusões que designam a batalha do Armagedon a ser travada numa localização geográfica são resultado de uma interpretação privada, nós não descontamos a possibilidade que a conclusão poderia ser verdade não obstante. O que nós devemos antes fazer é aplicar o teste das Escrituras para estas posições. Reconhecidamente elas parecem suficientemente lógicas. Há aqueles que irão insistir que nós temos que pegar na Bíblia exatamente como é lida de maneira que, quando diz os reis do oriente, isso significa os reis do oriente. Visto que até mesmo uma escola de crianças sabe quem são os reis do Oriente, o assunto está encerrado. Por isso alguns irão argumentar. Quando nós insistimos que o sistema de interpretação da Bíblia seja aplicado antes de aceitarmos tais teorias, eles irão carregar-nos fazendo com que as Escrituras digam outra do que eles dizem.

Mas não interessa o quão severamente as cargas serão pesadas, nós iremos insistir em expor toda a interpretação que é-nos oferecida para a lei e o testemunho e, se eles falarem em desacordo para com esta palavra, nós iremos rejeitá-los como não tendo absolutamente qualquer luz neles.

Portanto nós temos antes de nós o testemunho da Escritura dizendo-nos acerca da seca do rio Eufrates e da chegada dos reis do oriente e da acumulação dos reis para o lugar chamado Armagedon.

 

Aqui está o testemunho.


O próximo passo é encontrar o princípio subjacente para toda a questão.

Para encontrar esse princípio, á necessidade primeiro que tudo de estabelecer um certo facto e isso é que todo o livro de Apocalipse é a apresentação do evangelho de Jesus Cristo. Este facto é testemunhado no primeiro versículo do livro. Aqui é nos dito o que é o Apocalipse. “É a revelação de Jesus Cristo... “ Jesus Cristo é o evangelho, o poder vivo de Deus para salvar do pecado. Portanto o livro de Apocalipse é uma apresentação do evangelho de Jesus Cristo.

Este facto é continuamente verificado por este testemunho, “A nossa lição para o tempo presente é, como devemos nós compreender e apresentar mais claramente o evangelho que Cristo veio em pessoa apresentar a João na ilha de Patmos – o evangelho que tem o nome de ‘Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu, para mostrar a Seus servos coisas que brevemente devem acontecer.’” Counsels to Writers and Editors, 175.

Ora este testemunho não disse que evangelho é para ser encontrado no Apocalipse. Se dissesse isso, poderíamos ser justificados em concluir que uma parte do livro contém o evangelho, e o resto é dedicado à história de lutas aqui em baixo nesta Terra. Mas quando isso testemunha em tal linguagem clara que o livro do Apocalipse é a apresentação do evangelho de Cristo, então nós podemos saber que toda a palavra nesse livro é a apresentação desse evangelho. Portanto, quando nós estamos lendo a descrição da sexta praga, em que o Eufrates seca, o caminho dos reis do oriente preparado e a acumulação dos reis para o lugar chamado Armagedon para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso, então nós estamos lendo o a história do evangelho como certamente nós estamos quando lemos a história da cruz, ou o livro dos Romanos.

Aqueles então que tem visto pouco ou nada do evangelho no Apocalipse, e ainda, ao mesmo tempo, tem estado muito certos que a batalha do Armagedon é uma luta política a ser travada numa batalha terrena geográfica na palestina, precisam reconhecer que eles caíram longe de verem do que o Apocalipse trata. Eles viram outra coisa nesse livro do que o Pai do Céu lhes tentou dizer.

Tendo então estabelecido o facto claro das escrituras do que o livro do Apocalipse é o do evangelho de Jesus Cristo, nós somos preparados a derrubar os princípios de interpretação que nega o método geográfico completamente.

Na interpretação geográfica, a identificação depende onde vocês estão. No evangelho, este princípio não tem lugar. Não é uma questão de quem vocês são, onde estão, mas de o que é que vocês são. Geografia não conta mesmo para nada. Isto não é o que muda o homem ou a nação. Pensem nisto em relação a vocês. Enquanto estão onde estão neste momento, vocês são um certo tipo de pessoa. Deviam mudar-se vocês de onde estão e viajar para o outro fim do mundo, de maneira que a vossa localização geográfica seja mudada o quanto mais possível for, poderia isso propriamente mudar-vos daquilo que são para outro tipo de pessoa? Indubitavelmente que não. Continuariam a ser os mesmos. Assim então nós temos em Apocalipse um testemunho que, geralmente bem entendido de acordo com o sistema de interpretação humana, aplica o princípio de identificação de acordo com onde o assunto está.

Nós temos também o princípio do evangelho que onde vocês estão, não é um fator em identificação de todo. Identificação deve ser de acordo com o que vocês são, não onde estão.

Estes dois, o testemunho e o princípio, estão em oposição um ao outro. Cada um insiste no entendimento da sexta praga contrária ao entendimento dos outros.

Portanto, um ou o outro dos dois deve mudar. Mas o princípio do evangelho não pode mudar. Nunca! Portanto, a compreensão do significado das expressões, os reis do oriente, Eufrates e lugar que é chamado Armagedon deve mudar. Como é que isto será mudado? Apenas procurando nas próprias Escrituras pela explicação destas coisas.

 

Consistência


Antes de irmos mais além até isto para encontrar as explicações Escriturais do que as aparentes expressões geográficas significam, seria aconselhador trazer adiante mais além evidências para mostrar a falsidade da interpretação geográfica de maneira que será totalmente apagado das mentes qualquer tendência para interpretar as escrituras de acordo com este método.

Seja qual o método de interpretação usado isso deve ser consistente. Isto é dizer, não deve ser que o método trabalhará em uma parte da Palavra de Deus, mas ser impossível para a aplicação em outra parte das Escrituras. Deveria ser isto encontrado que é deste modo inconsistente, então isso deve ser despojado como um método decididamente errado de interpretação.

Nós iremos agora mostrar que o método geográfico é inconsistente. Nós iremos mostrar que isso permite mesmo uma interpretação em uma parte das Escrituras, mas é impossível de aplicação em outras partes. O que é mais, é as muitas pessoas que usam isso, encontram-se forçadas a usar outros princípios em outras partes da Palavra de Deus.


Aqui está um bom exemplo.


No seu livro, Daniel e Apocalipse, Uriah Smith vem ao lugar onde ele está a procurar identificar o rei do Norte em Daniel 11:40. O seu aproximar ao assunto indica que o seu método de identificação é olhar e ver que o poder que no seu dia ocupou o mesmo território geográfico ocupado pelo rei do Norte quando ele provisoriamente apareceu na Profecia. Ninguém, lendo as seguintes cotações, terá a mínima dificuldade em ver que este método de interpretação é geográfico.

Versículo 40. “Ora, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele; e o rei do Norte virá como turbilhão contra ele, com carros e cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e os inundará, e passará para adiante.”

“Reis do Sul e Norte em Conflito Outra Vez. – Depois de um longo intervalo, os reis do sul do rei do Norte apareceram outra vez no ponto de ação. Nós encontramo-nos com nada para indicar que estamos para olhar uma localização para estes poderes outros do que aqueles que curtamente depois da morte de Alexandre constituíram respeitadamente as divisões meridional e setentrional do seu império. O rei do Sul era naquele tempo o Egipto, e o rei do Norte era a Síria, incluindo Tárcia e Ásia menor. O Egipto continuou a governar o território designado como pertencente ao rei do Sul, e a Turquia para mais do que quatrocentos anos governava o território que primeiro constituía o domínio do rei do Norte... Mas se a Turquia, agora ocupando o território que constituía a divisão setentrional do empório de Alexandre, não é o rei do Norte desta profecia, “então nós somos deixados sem qualquer princípio para nos guiar na interpretação.”

Esse é o argumento e é claro o método geográfico de interpretação. Agora não seria tão mau se o mesmo autor aderisse a este método através do inteiro do livro, mas não. A razão simples para não aderir é porque ele não pode.

Voltamos outra vez ao livro para ler desta vez algo dos seus comentários do Apocalipse 14:8 que fala da queda da Babilónia. Ele escreve o seguinte: As investigações portanto seguem: O que é dito pelo termo ‘Babilónia’? O que é a sua queda? Como é que isso toma lugar? Quanto ao significado da palavra, nós aprendemos algo das leituras marginais de Génesis 10:10 e 11:9. O começo do reino de Nimrode foi Babel, ou Babilónia. O lugar era chamado Babilónia, significando ‘confusão’, porque Deus aí confundiu a língua dos construtores da torre. O nome é aqui usado figurativamente para designar a grande cidade simbólica do livro de Apocalipse, provavelmente com especial referência para a significância do termo e circunstâncias do qual isso originou. Isso aplica-se a algo no qual, conforme especificando suas principais características, seja escrito a palavra ‘confusão.’” Ibid 643.

Ele então continua a mostrar como é que o grande sistema religioso apostata, incluindo o papado e as Igrejas Protestantes caídas, têm estas características e são portanto a Babilónia destes últimos dias. Agora a questão que ele perguntou e respondeu na identificação da Babilónia, não foi onde ela está geograficamente, mas o que ela é em carácter.

Ireis notar que nem uma palavra foi dita acerca de olhar para a localização geográfica do antigo reino da Babilónia para ver que poderes podem estar prevalecendo ali no tempo presente. Este método de identificação é totalmente ignorado nesta parte da profecia. Ainda atrás em Daniel 11:40, ele declarou que o único princípio possível de interpretação era ver que poderes hoje estão em ocupação do território provisoriamente ocupado pelos reis do Norte e do Sul.

Isto é inconsistência. Aqui estão dois diferentes e de facto métodos opostos de interpretação. Isto não pode ser. Nem um nem outro tem de ser despojado. Aquele que deve ser despojado será o método geográfico pois o outro é aquele em harmonia com o evangelho.

Porque é que Uriah Smith não aplicou consistentemente a interpretação geográfica na situação? É porque ele não podia.

Terá ele perguntado a questão: Que poder hoje ocupa o território uma vez ocupado pelo rei da Babilónia, ele teria de responder, nenhum, pois a cidade está destruída para este dia e o reino está vazio. Não há ninguém ali na localização geográfica uma vez ocupada por esse rei. Esse sistema de interpretação teria o deixado sem qualquer Babilónia nestes últimos dias. Portanto ele foi obrigado a aplicar alguns outros significados de identificação para descobrir quem é a Babilónia quem irá reger tão significante uma regra nos acontecimentos vindouros.

Deste modo o método geográfico não coloca o teste de consistência e, portanto, deve ser completamente despojado. Toda a tendência para usar isso deve ser arraigada para fora da mente e novos processos de pensamento deve tomar o seu lugar. Não há outra maneira segura pois nós devemos encontrar e seguir um método evangélico consistente de entender o que Deus nos está a dizer na Sua palavra.

 

Confirmação Inspirada

Se o método geográfico tem qualquer lugar de todo então nós podemos aguardar que o Espírito da Profecia usará isso. Se isso não acontecer então nós podemos aguardar de outro modo. Então será isso quando Deus, através do Seu último profeta, explicar-nos quem o rei do Sul era naquele tempo quando Uriah Smith estava identificando esse poder como sendo ainda a nação do Egipto, Ele deu-nos uma identificação muito diferente de facto baseada sob um método de interpretação muito diferente.

A identificação de Uriah do rei do Sul em comentário sobre Daniel 11:40, é desse poder à volta de cerca de1798. A identificação do Espírito da Profecia é dada em comentário na Escritura paralela em Apocalipse 11:8, onde a referência é feita ao rei do sul debaixo dos termos do Sudão e Egipto, pois esse poder era em 1798 também. Então se o método de interpretação empregado por Uriah Smith pelo qual ele veio á conclusão que a Turquia era o rei do Norte e o Egipto o rei do Sul em 1798, é correta, então nós iremos encontrar isto confirmado pelo Espírito da Profecia também identificando o Egipto nacional como sendo o Egipto, ou do rei do Sul do Apocalipse 11. Então aqui está a explicação como dada em O Grande Conflito, 269. Leiam isso com cuidado para ver o quanto é usada, se alguma, interpretação geográfica.

“Fora a política de Roma, sob profissão de reverência para com a Bíblia, conservá-la encerrada numa língua desconhecida, ocultando-a do povo. Sob seu domínio as testemunhas profetizaram "vestidas de saco". Mas um outro poder - a besta do abismo - deveria surgir para fazer guerra aberta e declarada contra a Palavra de Deus.

A "grande cidade" em cujas ruas as testemunhas foram mortas, e onde seus corpos mortos jazeram, é "espiritualmente" o Egito. De todas as nações apresentadas na história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a existência do Deus vivo e resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca já se aventurou a rebelião mais aberta e arrogante contra a autoridade do Céu do que o fez o rei do Egito. Quando, em nome do Senhor, a mensagem lhe fora levada por Moisés, Faraó orgulhosamente, respondeu: "Quem é o Senhor cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel." Êxo. 5:2. Isto é ateísmo; e a nação representada pelo Egito daria expressão a uma negação idêntica às reivindicações do Deus vivo, e manifestaria idêntico espírito de incredulidade e desafio. A "grande cidade" é também comparada "espiritualmente" com Sodoma. A corrupção de Sodoma na violação da lei de Deus, manifestou-se especialmente na licenciosidade. E este pecado também deveria ser característico preeminente da nação que cumpriria as especificações deste texto.

Segundo as palavras do profeta, pois, um pouco antes do ano 1798, algum poder de origem e caráter satânico se levantaria para fazer guerra à Escritura Sagrada. E na terra em que o testemunho das duas testemunhas de Deus deveria assim ser silenciado, manifestar-se-ia o ateísmo de Faraó e a licenciosidade de Sodoma.

Esta profecia teve exatíssimo e preciso cumprimento na história da França.”

Tão claramente como Uriah Smith usou o método geográfico de interpretação, assim aqui o princípio do evangelho é usado. Enquanto o anterior perguntou onde? O segundo perguntou O quê? Aplicando o método geográfico, Uriah Smith chegou à conclusão que em 1798, o Egipto político era o poder designado pelo rei do Sul na profecia, enquanto, usando o método do evangelho, o Espírito da profecia chegou totalmente a uma conclusão inteiramente diferente.

Em vez disso, o Egipto é identificado como sendo um poder espiritual, chamado ateísmo. A localização geográfica deste poder era longe do lugar onde isso estava nos dias retratada no começo de Daniel 11. O ateísmo encontrou um novo centro, mas isso era, e é, ateísmo continua. A sua mudança de localização geográfica não mudou em qualquer senso da palavra o seu carácter. O ateísmo na nova localização continuava a ser o mesmo ateísmo que tem estado provisoriamente na velha localização.

Deste modo dois diferentes métodos de interpretação conduziram a duas diferentes conclusões. Apenas uma pode ser correta.

 

Evidência Conclusiva

Tudo isto é claro e evidência conclusiva que o caminho de interpretação geográfica é o caminho de privada e, portanto, de interpretação muito defeituosa. Não está de acordo com a lei e o testemunho, e por isso não há luz nisso de todo. Portanto, nós rejeitamos este princípio totalmente e inteiramente. Isso não deve achar lugar nas apresentações a seguir. Antes de preferência nós devemos seguir o princípio do evangelho que a identificação de um poder é para ser encontrada, não por onde isso está, mas pelo o que é. Fazendo isto, nós devemos estar em terreno seguro mas nos encontraremos com uma muito diferente perspetiva do Armagedon daquelas que são as teorias populares de hoje.

 

 

Armagedon

Parte 4

 

O Rei do Norte

 

Mostrando o erro do caminho da interpretação geográfica, citações foram apresentadas das obras de Uriah Smith como uma ilustração da inconsistência deste método de interpretação. Nós fizemos isto sem malícia de todo na direção de Uriah Smith. Nós acreditamos que ele estava inteiramente sincero nas suas crenças. Quando ele escreveu esse livro, ele estava ainda vivendo, como nós estamos hoje, na luz do quarto anjo e na sua mensagem final. O que ele escreveu era o melhor que ele sabia e o seu serviu um grande propósito geralmente falando na educação do povo adventista nas profecias de Daniel e Apocalipse.

Da mesma maneira devemos usar os argumentos de Lutero para a continua observância do Domingo para mostrar a falsidade desses argumentos, sem de qualquer maneira despromovendo Lutero do seu lugar divino de ordenamento na história. Ele pregou, ele ensinou e viveu o melhor que sabia nesse tempo. Teríamos nós vivido nesse tempo, e não faríamos melhor que ele.

Nós vos perguntamos então para esquecer acerca de Uriah Smith como pessoa como discutimos para maior clareza, da aplicação dos falsos e verdadeiros princípios de interpretação.

Nós vimos no último ponto que o argumento usado na identificação do rei do Norte era que qualquer poder que ocupa o mesmo território como o rei do Norte provisoriamente, deve ser o Rei do Norte agora.

Na superfície disso esta atitude não tem problema. Enquanto isso parece uma conclusão muito razoável e lógica a tirar, uma segunda e mais cuidadosa visão por um o qual é familiar com a Palavra de Deus, mostra que que há alguns problemas sérios surgiram deste suporte. A primeira questão que tem de ser levantada é: Se nós estamos para olhar para o presente ocupador das terras do rei do Norte, então para quais terras devemos olhar?

Nós perguntamos isto porque, previamente para 1798, quando este método de interpretação foi usado, o Rei do Norte tinha sido já encontrado em mais do que um lugar geográfico. Uriah Smith pareceu ter pensado do lugar geográfico sozinho, Síria, Tárcia e Asia Menor, as terras onde o Turco agora habita.

É verdade que se tivéssemos a visão limitada que o livro de Daniel é um livro com pouca ou nenhuma coneção com o resto das Escrituras, nós iremos ver apenas um lugar onde o rei do Norte era para ser encontrado previamente para 1798. há uma tendência para ver Daniel como tal. Há aqueles que sentem que aqui está um livro de profecia situado numa determinada situação histórica, interpolada entre os outros livros da Bíblia. Esta ideia é tão errónea como isso é limitado e infeliz.

 

As Escrituras da Verdade

Porque é mais importante que Daniel seja visto na sua relação exata e correta para o restante da Palavra de Deus, um pequeno tempo e espaço será dado aqui para o ponto.

O próprio livro de Daniel é uma revelação progressiva da verdade evangélica. A sua situação é a grande luta entre o reino das trevas e o reino da luz. Á medida que isso se abre, os poderes de Satanás em forma de Babilónia antiga estão em predomínio. Israel está em escravidão para ambos o pecado por dentro e por fora o poder de Satanás. Para Nabucodonosor isso apresenta que o modo de construir um império universal de Satanás e do homem é o modo de sucesso e triunfou sobre o modo de Deus fazer as coisas.

Na luz desta situação, o Deus do céu veio através disso para revelar ao rei a última obra exterior do seu modo e do modo de Deus. Para o modo Satanás, isso será, mas lixo disperso, enquanto o modo de Deus resultará na fundação de um reino eterno de justiça. Em Daniel 7,8, e 9, luz continua é dada em visões subsequentes e explicações.

Em seguida nós vimos a Daniel 10 que é o preâmbulo para as explicações dadas em Daniel 11. Todas as vezes que o Senhor veio a Daniel com a revelação da verdade, Daniel marcou o acontecimento. Deste modo as revelações retratadas em Daniel 7 vieram no primeiro ano de Belsazar. Isso em Daniel 8, no terceiro ano do mesmo rei, enquanto que em Daniel 9 veio no primeiro ano de Dario. A próxima grande revelação da verdade veio a ele como retratada em Daniel 11. Daniel 10:1 diz-nos que isto veio no terceiro ano de Ciro. Todo o Daniel 10 diz-nos as circunstâncias debaixo do qual as explicações de Daniel 11 foram dadas juntamente com certos anúncios quanto a o que essa revelação seria.

Por conseguinte é que nós lemos que as últimas palavras do anjo para ele antes da explicação começar foram, “Mas eu te declarei o que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.” Daniel 10:21.

Grande cuidado devia ser tirado para ver o que o anjo disse aqui. Ele disse a Daniel que ele lhe declarou o que estava escrito na escritura da verdade.” Por outras palavras, que Daniel e nós próprios somos declarados em Daniel 11, não é algo aparte do resto da Bíblia, mas é uma explicação continua disso tudo. Para Daniel, as Escrituras da verdade seriam todas da Bíblia até como isso tinha sido escrito naquele tempo, tal como as Escrituras são para nós todos que têm sido escritas pelos profetas de Deus para este ponto presente de tempo.

Agora qual é a significância desta explicação? É esta. Se a Daniel era para ser declarado o que estava escrito na Escritura da verdade, então todos os poderes e princípios falados em Daniel 11 são já para ser encontrados nas Escrituras do seu dia. Isso é dizer que o rei do Norte e o rei do Sul não são apresentados pela primeira vez para as lutas das idades nos dias cobertos pelos versículos iniciais de Daniel 11.

Quando eles aparecem aí, eles têm localização geográfica na Ásia Menor e no Egipto respetivamente. Esta é a localização para a qual Uriah Smith se refere quando ele está procurando pelos significados geográficos identificar o moderno rei do norte. Fazendo isto, ele ignora o facto que a referência para ambos rei do norte e rei do sul, é uma revelação disso que já é notada nas Escrituras da verdade. Qualquer falha ao entender isto levará o estudante a acreditar que a única localização geográfica destes dois reis anteriormente aos últimos dias foi na Ásia Menor e Egipto.

Mas aqueles que tiram nota deste facto e procuram nas Escrituras para procurar o rei do Norte e o rei do Sul irão encontrar isso, enquanto o rei do Sul continua no mesmo lugar geográfico há muito tempo, o rei do norte não continua. Isso será visto que anteriormente ao tempo referido nos primeiros versículos de Daniel 11, ele tinha uma distribuição geográfica muito diferente da qual ele tinha naquele tempo.

Tão certamente como isto é assim, então a questão deve ser levantada para qual área geográfica nós vamos olhar para encontrar o moderno rei do Norte se este método de identificação for usado? A conclusão real que tem de ser tirada disto é que, porquanto a localização geográfica deste rei muda de tempo para tempo, essa geografia não pode ser usada para identificar este poder ou qualquer outro poder profético. Ainda tem sido mostrado que enquanto dos dias de Moisés a Daniel pelo menos, o rei do Sul ou Egipto, estava geograficamente localizado na terra á volta do Nilo onde a nação política chamada Egipto continua para ser encontrada, o Espírito da Profecia encontrou o Egipto numa muito recente localização em 1798. Então isso era para ser encontrado na França ateística. A geografia tinha mudado mas o carácter continuava o mesmo.

 

Geografia Inicial


Para se aprender algo das fronteiras geográficas inicias do rei do Norte nós temos que nos virar para as Escrituras da verdade para as quais anjo se referiu quando falando para Daniel. Isto é também o que Daniel deve ter feito quando o anjo falou-lhe de maneira que, quando o anjo falou do rei do norte, Daniel pensaria atrás aonde, nas Escrituras da verdade, ele já tinha lido deste poder. Ele saberia que ele não estava para aprender de algum novo poder, mas mais de um poder com o qual ele já estava familiarizado.

Neste ponto no estudo, nós não iremos tentar esgotar todas as referências ao rei do Norte como notada nas Escrituras da verdade anteriormente aos dias de Daniel. Nós estamos preocupados nesta fase com a demonstração de engano do sistema de interpretação geográfico e, para fazer isto, nós precisamos mostrar que o rei do norte tinha uma geografia diferente daquela normalmente usada para identificar o moderno rei do Norte.

Na profecia de Jeremias, que é um livro de profecia apenas tanto como é Daniel, referência frequente é feita ao rei do Norte.

“Veio a mim a palavra do Senhor segunda vez, dizendo: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, que se apresenta da banda do Norte ao que me disse o Senhor: Do norte se estenderá o mal sobre todos os habitantes da terra pois estou convocando todas as famílias dos reinos do norte, diz o Senhor; e, vindo, porá cada um o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judá.” Jeremias 1:13-15.

Jeremias era o profeta através do qual o Senhor revelou as invasões próximas de Babilónia e através de quem Deus aconselhou os Israelitas para como se comportarem perante os seus conquistadores de maneira que “tornando sua servidão tão agradável o quanto possível.” Profetas e Reis, 441.

Esta referência em Jeremias 1:13-15, é a mais recente profecia feita por Jeremias sob a inspiração de Deus. Nesta ele refere-se aos vindouros Babilónios não por esse nome mas pelo nome, “os reinos do norte.” Com maravilhosa consistência através do livro, ele continua a referir-se a eles nesta maneira e a Nabucodonozor como sendo o Rei do Norte.

“Arvorai um estandarte no caminho para Sião; buscai refúgio, não demoreis; porque eu trago do Norte um mal, sim, uma grande destruição.” Jeremias 4:6.

“Fugi para segurança vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém! Tocai a buzina em Tecoa, e levantai o sinal sobre Betehaquerem; porque do norte vem surgindo um grande mal, sim, uma grande destruição.” Jeremias 6:1.

“Assim diz o Senhor: Eis que um povo vem da terra do Norte, e uma grande nação se levanta das extremidades da terra arco e lança trarão; são cruéis, e não usam de misericórdia; a sua voz ruge como o mar, e em cavalos vêm montados, dispostos como homens para a batalha, contra ti, ó filha de Sião.” Jeremias 22,23.

“Eis que vem uma voz de rumor, um grande tumulto da terra do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de chacais.” Jeremias 10:22.

Estas são algumas das referências nas quais encontramos Babilónia sendo referida como sendo o país do norte. Se é o país do norte, então é o reino do norte e e o seo rei é o Rei do Norte.

Para que não haja qualquer dúvida que a terra do norte referida aqui é Babilónia, nós iremos tornar para Jeremias 46 onde o profeta faz este ponto muito claro. A profecia particular começa no versículo 13, onde é declarado tudo acerca do que é a profecia. É acerca do ferimento do Egipto por Nabucodonozor, o rei da Babilónia.

Descrevendo que a destruição na mão de Nabucodonozor, o profeta escreve:

 “ Novilha mui formosa é o Egipto; mas já lhe vem do Norte um tavão.”

Então finalmente de maneira que não deveria haver nenhuma falha para ver que os Babilónios eram na verdade o povo ou reino do norte, no versículo 26 é declarado que esta destruição até agora referida como tem estado nas mãos do povo do norte estarão nas mãos de Nabucodonozor, rei da Babilónia. “E os entregarei na mão dos que procuram a sua morte, na mão de Nabucodonozor, rei da Babilónia, e na mão dos seus servos; mas depois será habitada, como nos dias antigos, diz o Senhor.”

 

Um Título Significante


Não pode haver nenhuma dúvida então mas que para Jeremias o profeta, Babilónia era o rei do norte, e, sendo isso, foi o grande inimigo e destruidor do povo de Deus. Porque Daniel entendeu as Escrituras da verdade, então ele iria entender com Jeremias que Babilónia era o Rei do Norte de maneira que o anjo estava dizendo-lhe em Daniel 11 mais acerca desse grande sistema apostatado de rebelião contra Deus. Não foi uma nova introdução de um novo poder.

Este título, O rei do Norte, é um título extremamente significante. Há a tendência geral para pensar que isso foi adquirido porque Babilónia colocou-se, sendo isso suposto, para o norte de Jerusalém. Mas se tirarem o mapa do Médio Oriente, irão encontrar que Babilónia residiu quase no devido oriente de Jerusalém. É verdade que os Babilónios viajavam usualmente a noroeste ao longo do Rio Eufrates e depois vieram para baixo do Norte sobre os Israelitas de maneira que para eles, eles do Norte, mas isto não muda o facto que geograficamente, Babilónia não residiu para o norte da Palestina. Era um reino para o oriente de Jerusalém. Portanto isso poderia ter sido dificilmente o rei do Norte do ponto de vista da direcção geográfica de Jerusalém, ou da Palestina geralmente.

 

De onde então veio esta designação, O Rei do Norte?


Para descobrir a resposta para isto nós temos que ir às Escrituras da Verdade. Jeremias, como Daniel, não escreveram nada exceto o que lhe estava a ser mostrado que era notado nas Escrituras da Verdade. Toda a parte da Bíblia é nada mais do que a revelação disso que já está escrito. Não há tal coisa como as grandes controvérsias ou mesmo das controvérsias. Há nada mais nada menos do que a única grande controvérsia entre o bem e o mal. Toda a página da Escritura é escrita para gravar a revelação desta luta se for escrito de coisas no passado, ou disso que está ainda para vir.

 

O Anjo Caído


O grande conflito, do qual os livros de ambos Daniel e Apocalipse, ao longo com outro qualquer livro da Bíblia, é a história gravada, iniciada no céu antes mesmo deste mundo ser criado. Lucifer conspirou para ter o lugar do Filho de Deus. Para achar isto inclinou todos os poderes da sua mente mestre, mas ele falhou nisto. Ele caiu do céu para nunca mais entrar seus recintos sagrados.

Dessa queda está escrito nas Escrituras da verdade. “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações!"

A questão é perguntada aqui para como foi que isto aconteceu. A resposta vem nos seguintes versículos.

"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus: exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte: subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Isaías 14:12-14.

Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Conspirando para ter o Seu lugar, Lucifer procurou ascender para os lados do Norte. Teria ele feito tal coisa então ele se tornaria o rei do Norte no céu, no lugar de Cristo que é o verdadeiro rei do Norte.

Apenas porque Cristo como Rei deveria estar nos lados do norte nós não sabemos ao menos por enquanto. Mas a Bíblia testemunha o facto disso muito claramente no versículo acima. Não unicamente isso está testemunhado aí mas também em outra parte nas Escrituras da verdade.

“Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo. De bela e alta situação, alegria de toda terra é o monte Sião aos lados do Norte, a cidade do grande Rei.” Salmos 48: 1,2.

Assim então é claro que a cidade capital de Deus é designada como estando nos lados do Norte, e era para ser o rei desta capital que Lúcifer pretendeu ser. Agora, o que ele falhou para encontrar no céu, ele tem estado à procura desde então para encontrar aqui em baixo sob esta terra. Ele não podia substituir Cristo lá em cima no céu, mas ele tem trabalhado para substituí-Lo cá em baixo. Ele não podia se sentar no trono de Deus no céu, então ele tem procurando sentar-se sobre o trono de Deus sobre esta terra. Ele não podia ser o rei do Norte no céu, então ele tem procurado ser o rei do Norte aqui em baixo sobre a terra.

Babilónia primeiramente e principalmente tem sido a agência através do qual ele tem trabalhado na direção destes objetivos. Essa cidade tem sido e continua a ser inteiramente e completamente do seu carácter, seu espírito, e seus desejos. Ela tem sido a exemplificação da sua maneira de trabalhar, dos seus princípios de governo e da sua determinada rebelião contra o governo do céu.

É uma pequena admiração então que Babilónia se tornou conhecida como o rei do Norte. É uma revelação em apenas aquelas poucas palavras do carácter do Grande Enganador como sendo o usurpador disso que não pertence a ele.

Originalmente esse rei do Norte contrafeito foi localizado geograficamente longe desta terra totalmente. Ele estava lá em cima no céu semeando as suas sementes de rebelião e confusão pelos anjos. Então a sua geografia mudou muito dramaticamente quando ele foi expulso para as trevas de separação de Deus e o Seu céu. Assim nós vemo-lo no coração e espírito de Caim o primeiro assassino.

Depois da enchente, Nimrode era sobre esta terra a personagem do rei do Norte. Mais tarde a grande cidade de Babilónia e construída. Agora a geografia está nas margens do Rio Eufrates. A geografia tem mudado isso é verdade mas tem o carácter mudado? Não tem havido a mínima mudança seja qual for. Ali nas margens do Eufrates, o diabo continua o mesmo. Aqui ele está a trabalhar o seu carácter, o seu Espírito, os seus objectivos e os seus princípios exatamente como ele fez lá em cima no céu. Geografia não tem feito diferença seja qual for. Exatamente o rei do Norte o qual Satanás lutou para ser lá em cima no céu, Babilónia estava sobre esta terra. Portanto, esse grande poder sobre esta terra é chamado o Rei do Norte.

Havia também sob o Rio Eufrates uma cidade política chamada Babilónia. O poder militar dessa cidade estava dedicado para os objetivos e propósitos da própria Babilónia. A hora veio quando aqueles exércitos foram destruídos pelos Medos e os Persas. A própria cidade foi destruída para nunca mais ser construída para sempre. O poder que tinha suportado o rei do Norte desaparecera até agora como essa localização geográfica estava preocupada. Mas a Babilónia não desfaleceu nem o Rei do Norte cessou em existir. Apenas mudou simplesmente para uma nova geografia e recrutou o suporte de novos exércitos enquanto ela encaixou-se dentro das limitações de uma nova cidade.

Quando a Babilónia foi destruída pelos Medos e os Persas, os sacerdotes primeiramente esforçaram-se para manter a religião de Babilónia mas foram mal sucedidos. “Os derrotados Caldinos escaparam para a Asia Menor, e fixaram o seu colégio central em Pergamos, e tomaram o paládio de Babilónia, a pedra cúbica, com eles. Aqui, independente de controlo de estado, eles carregaram os rituais da sua religião, e conspiraram contra a paz do Império Persa, associando-se com os Gregos para esse propósito.” Lares and Penates, by William B. Baker, 232, 233.

Assim foi que que Babilónia transferiu-se para Pérgamos. Provisoriamente, o grande centro da Guerra de Satanás contra Deus estava geograficamente localizado no Rio Eufrates. Seguidamente isso estava localizado em Pérgamos na Ásia Menor. Quando estava no lugar formal assim isso é onde o assento de Satanás estava, mas, quando em Pérgamos, então isto se tornou o assento de Satanás como está escrito: “E para o anjo da igreja em Pérgamos escreve; Estas coisas disse ele que tem a espada afiada com dois gumes; eu sei tuas obras, mesmo onde o trono de Satanás está...” Satanás é “o príncipe deste mundo,” João 12:31; 14:30; 16:11. Portanto o seu assento é um trono. Onde o seu assento ou trono está, está o centro do seu reino. Esse reino é o seu esforço para a substituição do verdadeiro rei do Norte. Portanto certamente quando o seu assento estava no Rio Eufrates, Babilónia era o rei do Norte, então certamente quando o seu trono estava em Pérgamos na terra da Ásia Menor, era que então o território no qual a Babilónia o rei do Norte, estava seguidamente para ser encontrado.

A geografia muda mas o rei do norte não muda. O Seu carácter continua a ser o mesmo e os seus propósitos não conhecem variação.

Satanás também achou o seu assento em Roma no Rio Tibre. Ali, a religião de Babilónia era também estabelecida e isso é digno de nota para saber que quando os Romanos marcharam na direção oeste eles encontraram em Pérgamos um amigo muito firme e aliado. Ver Encyclopedia Brittanica, 17:507, 1963 Edition.

Assim foi então que o poder exercido no proveito de Satanás pelos habitantes da Ásia Menor foi passa do para os Romanos. Roma então substituiu Pergamos na Ásia Menor como o trono de Satanás, e Roma então se tornou a Babilónia das Idades Médias e o Rei do Norte.

Neste últimos dias, Babilónia continua a viver. Continua a ser o grande instrumento nas mãos de Satanás pelo qual ele procura estabelecer-se como rei do Norte no lugar de Jesus Cristo o verdadeiro Rei do Norte. Durante os Séculos a geografia tem mudado continuamente, mas o carácter nunca mudou. Babilónia continua a ser Babilónia. O falsificador rei do Norte continua a ser o falsificador rei do Norte onde quer que ele seja encontrado.

Sempre na história do passado e do presente ele tem estado e está em guerra com Deus e com o Filho. Cedo virá o confrontação final. Essa confrontação é conhecida como a batalha do grande dia de Deus Todo-Poderoso, - A Batalha do Armagedon.

 

 

Armagedon

 

Parte 5

 

Tipo e Antitipo

 

Deveria ser agora claro para todos os que têm ponderadamente, cuidadosamente e devotadamente estudado os capítulos provisórios nesta série, que o método geográfico de interpretação de símbolos proféticos não tem lugar na palavra de Deus.

Portanto, identificando o grande Rio Eufrates como o rio é no tempo da sexta praga, nós certamente não olhamos na área do Médio Oriente, nem olhamos para os reis do oriente como sendo as nações do Japão, China e por aí fora. Finalmente, nós não olhamos para o Armagedon como sendo um lugar geográfico por esse nome em qualquer lado no mundo. Tudo isto pode ser e será identificado à medida que procedemos no estudo para as Escrituras fazendo isso abundantemente claro para como elas são para ser entendidas. Há alguns que declararam muito pesarosamente que o Espírito da Profecia tem tão pouco para dizer acerca da batalha do Armagedon e a Bíblia ainda menos tem. O que eles estão realmente dizendo é que o Espírito da Profecia e a Bíblia tem tão pouco para dizer acerca da batalha do Armagedon como eles entendem isso ser. À medida que procedemos com este estudo será surpreendente para muitos da maneira como ambos a Bíblia e o Espírito da Profecia fala deste último e derradeiro conflito. Há tanto neste assunto que ás vezes é difícil para um escrever nisso para conhecer apenas onde introduzir os vários elementos de informação.

A nossa tarefa é compreender o que a seca do Rio Eufrates é, o que é a chegada dos reis do oriente e o que é o lugar chamado Armagedon. Até agora nesta busca nós temos estado a estudar o soar e métodos apropriados do estudo da Bíblia e interpretação. A ocasião é quando nós devemos introduzir ainda outro princípio muito importante. É o princípio do

 

Tipo e Antitipo


Este é o princípio de que não há nada no Novo Testamento exceto isso ter já acontecido no Antigo. De facto, o Velho Testamento é o grande livro de tipos enquanto o Novo Testamento é o grande livro de Antítipos. Isto não é uma ideia imaginada, mas o facto testemunhado da própria Palavra de Deus. Muitas referências fundamentam isso.

Salomão reconheceu a verdade disso já no seu dia. O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Ela já existiu nos séculos que foram antes de nós ... e Deus procura de novo o que já se passou.” Eclesiastes 1:9,10 3:15.

Seria um erro interpretar isto como significando que havia aviões jacto atrás em algum lado no passado. Não é disto que ele está a falar. Estas invenções e a similar são apenas veículos ou veículos transmissores através da qual que já existiu será repetido. Isso que foi feito com espadas no passado, será feito com mais armamento sofisticado à medida que tempo passa.

O que Salomão escreveu acerca era o tema da Bíblia que é o grande conflito entre Cristo e Satanás. Isso que tem acontecido dentro da armação desta controvérsia é o que vai acontecer outra vez de maneira que, para todo o acontecimento ou luta do futuro, há a mesma coisa no passado. Isto é feito bastante claro no seguinte testemunho.

“A obra de Deus na Terra apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança, em todas as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente têm o seu paralelo nos do passado, e a experiência da igreja nos séculos antigos encerra lições de grande valor para o nosso tempo.” O Grande Conflito, 277.

Há alguns que discordam muito fortemente a paralelos. Na luz do testemunho acima esta objeção ou discórdia é vista ser sem ter fundação. Nós temos encontrado que aqueles que discordam o mais fortemente, são aqueles que não têm desejo de aceitar e permitir as suas vidas a serem mudadas pela verdade presente. O facto é que ninguém pode entender as grandes verdades da Bíblia e o mínimo de toda a Revelação, a menos que o princípio do tipo e antítipo é aceite e estudado. Isso que tem sido será. Não há nada novo debaixo do sol. Os mecanismos pelos quais estas coisas são feitas talvez sejam novas e não ouvidas no passado, mas as próprias coisas não são novas.

Aqui estão declarações continuas para acrescentar o seu testemunho a esta verdade.

“Esta história (de Neemias) foi gravada para o nosso benefício. O que tem sido será, e nós precisamos de olhar para Deus em busca de conselho.” The Review and Herald, May 2, 1899.

“Nós precisamos de estar atentos para que não soframos o mesmo destino como o antigo Israel sofreu. A história da sua desobediência e ruína foi gravada para a nossa instrução, que nós possamos evitar fazê-lo como eles fizeram. Tem sido escrito ‘para a nossa admoestação, sobre quem os fins do mundo estão a vir.’ Se nós passamos por estas cautelas e avisos, desenvolvendo as mesmas linhas de carácter desenvolvidas pelos Israelitas, que desculpa podemos nós suplicar?” Review and Herald July 10:1900.

A força toda do aviso contida neste testemunho é revelada neste próximo onde é declarado que “nós estamos repetindo a história desse povo,” assim dando um exemplo no que isso que tem sido é outra vez.

“As armadilhas de Satanás são nos postas tão verdadeiramente como foram postas aos filhos de Israel apenas precedente à sua entrada para a terra de Canaã. Nós estamos repetindo a história desse povo.” Testemonies 5:160.

“Os que comem a carne e bebem o sangue do Filho de Deus, trarão dos livros de Daniel e Apocalipse verdade inspirada pelo Espírito Santo. Porão em ação forças que não podem ser reprimidas. Os lábios das crianças se abrirão para proclamar os mistérios que têm sido ocultados à mente dos homens. Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Muitas das profecias estão prestes a se cumprir em rápida sucessão. Cada elemento de energia está prestes a ser posto em ação. Repetir será a história passada. Antigas controvérsias serão revivescidas, e perigos rodearão de todos os lados o povo de Deus. A tensão está se apoderando da família humana. Está permeando tudo na Terra...” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 116.

Certamente então como a passada história será repetida, tão certamente como não há nada novo debaixo do sol; tão certamente como que o que tem sido será outra vez; quanto melhor nós entendermos a história do passado, melhor ainda devemos saber o que está para vir no futuro e estar preparados para conhecer isso.

 

 De Apocalipse


O princípio do tipo e antítipo ou do facto que os acontecimentos futuros encontram o seu paralelo naqueles do passado é tão verdade de Apocalipse como qualquer livro na Bíblia. “No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.” Atos dos Apóstolos, 585.

Temos já visto que Daniel foi a manifestação continua disso que foi já notado nas Escrituras da verdade. Por sua vez, é a verdade que “o livro de Daniel é descerrado na revelação de João, e nos transporta para as últimas cenas da história da terra.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 115.

Portanto, se o Apocalipse é o descerramento de Daniel, então é a revelação disso que está escrito em Daniel, que por sua vez é o descerramento disso que está notado nas Escrituras da verdade, como se lê no testemunho, “No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.” É absolutamente um erro supor que o Apocalipse simplesmente lida com um certo período de história, enquanto outros livros da Bíblia lidam com os seus assuntos particulares por sua vez. Nenhum livro da Bíblia pode ser estudado como um elemento isolado. Todos têm a sua inter-relação com cada um e todos descerram a única coisa, a grande controvérsia entre Cristo e Satanás.

Portanto, se nós estamos para entender a Babilónia do Apocalipse, nós temos de voltar atrás para estudar da Babilónia do Velho Testamento começando tão atrás como o grande começo disso no coração de Lúcifer no próprio céu. Tal estudo não será limitado para Daniel só mas alcançará através do todo do Velho Testamento. Será encontrado as mais surpreendentes revelações dos acontecimentos passados em histórias que provisoriamente nós vimos como sendo nada mais do que simples mexericos de homens e mulheres do passado.

Para dar alguma ideia da extensão para a qual as revelações do último livro na Bíblia são um descerramento disso que é notado nas Escrituras da verdade, nós reimprimimos dos Adventistas do Sétimo-dia Bible Commentary 7:867-869, as seguintes comparações de textos no assunto de Babilónia só. Enquanto estes são lidos lado a lado, será visto o quão altamente o Apocalipse atrai na linguagem do Velho Testamento pois isso lida com a Babilónia como e onde então estava, para descrever o carácter, os propósitos, as práticas e como e onde ela estará nos últimos dias.


 

Babilónia Mística no Apocalipse

 

Paralelos do Velho Testamento

 


A SUA IDENTIDADE E O CARÁCTER

 

1. Significado do nome. “E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilónia" (17:5; cf. 17:7; ver em 14:8; 17:5).

"Que cidade é semelhante a esta grande cidade!" (18:18; cf. 14:8; 16:19; 17:5, 18; 18; 12, 10, 16, 21; ver em 17:18).  

 


2. Uma organização apostatada. “A grande prostituta” “prostituição” “uma mulher” “a mãe das prostituições e das abominações da terra” (17:1, 2, 3, 4, 5; cf. 14:8; 17:6, 7, 18:4; 19:2).

 

3. Completamente corrupta em carácter. “E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, e guarida de imunda e detestável todo espírito imundo, e guarida de toda ave” (18:2; cf. 14:8).

“Porque os seus pecados se acumularam até o céu” (18:5).

  

4. Marcada por luxúria e orgulho. “Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve" "da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa" (18:7, 16; cf. 17:4).

 

 

 

 

5. O seu complemento. “A santa cidade de Jerusalém" (21:10).

1. “Por isso se chamou o seu nome Babel” (Gen. 11:9; cf. 10:9, 10; 11:1-9; ver em 11:4-9).

“Grande Babilónia” (Dan. 4:30; cf. Isa. 13:19; 14:4).

E parecia ser mais robusto do que os seus companheiros.” (Dan. 7:20).

Comparar Isa. 23:8; Eze. 26:17; 27:32.

 

2. “A senhora de reinos” (Isa. 47:5). “Os filhos de Babilónia... a contaminaram com as suas imundícias" (Eze. 23:17; cf. Isa. 23:15; Eze. 16:15, 38, 44; 23:2, 3; Naúm 3:4).


3. “Caiu, Caiu Babilónia” (Isa. 21:9; cf. Jer. 51:8).

“Babilónia... ela tem pecado contra o Senhor" (Jer. 50:14; cf. 50:24, 29, 31, 32; 51:6).

"O seu julgamento chega até o céu" (Jer. 51:9).

"Se encherão de horríveis animais" (Isa. 13:21).

 

4. “E Babilónia, a glória dos reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus” (Isa. 13:19).

“Mimosa e delicada” “que és dada a prazeres, que habitas descuidada” (Isa. 47:1-8).

“A cidade dourada” (Isa. 14:4). “Rica de tesouros” (Jeremias 51:13). Comparar Eze. 27:7, 16, 25; 28:2, 5, 13, 17.

 

5. “O Senhor... escolherá a Jerusalém” (Zacarias 2:12).

“Chamarão a Jerusalém o trono do Senhor” (Jer. 3:17)

 


 

AS SUAS AMBIÇÕES E OBJECTIVOS

 

6. Para dominar o mundo. "Pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto." (18:7).

É a grande cidade que "reina sobre os reis da terra" e os induzirá e "combaterão contra o Cordeiro" (17:18, 14; cf. 12:17; 13:7; 18:6; 19:19).

 

7. Para aniquilar os santos. "E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus" (17:6).

"E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra" (18:24).

6. "E disseste: Eu serei senhora para sempre" "Agora pois... que dizes no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos" (Isa. 47:7, 8; cf. v. 10).

"O rei de Babilónia... o opressor." "E que em ira dominava as nações" (Isa. 14:4, 6).

 

7. "Babilónia há de cair pelos mortos de Israel" (Jer. 51:49).

"Nabucodonozor, rei de Babilónia, lhe quebrou os ossos" (Jer. 50:17).

"Não usaste de misericórdia para com eles" (Isa. 47:6).

Comparar Esdras 5:12; Isa. 14:4, 6; Jer. 50:11; 51:25; Dan. 7:21, 25; 8:24.

 

OS SEUS CÚMPLICES

 

8. Espíritos demoníacos. “Babilónia,... se tornou morada de demónios" (18:2).

"Três espíritos imundos" "espíritos de demónios" (16:13, 14).

 

9. Os grandes poderes da terra. "Uma besta cor de escarlata" (17:3; cf. 19:19, 20).

"A besta que era e já não é, e que tornará a vir" "É também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição" (17:8, 11).

"Sete cabeças" "sete montes" "sete reis" (17:9,10; ver nota adicional no capítulo 17).

 

10. Todas as Nações. "Os dez chifres... são dez reis, os quais... receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta" (17:12; cf. vs. 3, 7, 16).

"Os reis de todo o mundo" (16:14; cf. 17:2; 18:3, 9).

"Estes têm um mesmo intento" e "autoridade" (17:13, 17).

 

11. Outras organizações religiosas apostatadas. "Abominações" (17:5).

"O falso profeta" (19:20; 20:10).

"Uma imagem à besta a ferida da espada e vivia" (13:14).

 

12. Os líderes da terra. "Os teus mercadores eram os grandes da terra" (18:23; cf. vs. 3, 11, 15).

"E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar" (18:17; cf. v. 19).

 

 

 

 

 

 13. Os povos da terra. "Todas as nações" (14:8; 18:3)

"Os que habitam sobre a terra" (17:2; cf. v. 18)

"Os que habitam na terra" (17:8).

 

8. “O rei de Babilónia” “Lúcifer” (Isa. 14:4, 12; ver Eze. 28:12).

 

 

 

9. “Como um leão... com asas de águia” (Dan. 7:4). Comparar Dan. 7:7, 19.

"Eis-me aqui contra ti, ó monte destruidor... estenderei a minha mão contra ti, e farei de ti monte incendiado" (Jer. 51:25; ver em Isa. 2:2).

 

 

 

 

10. "Dez chifres" (Dan. 7:7; cf. v. 24). Comparar Dan. 2:43. Ver em Apo. 17:12.

 

 

 

 

 

 

 

11. Ver Nº 2. 

 

 

 

 

12. "Os astrólogos, que contemplam os astros, os que nas luas novas prognosticam" "Com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade" (Isa. 47:13, 15).

"Tiro,... cujos mercadores eram príncipes... os mais nobres da terra" (Isa. 23:8)

"Todos os navios do mar e os seus marinheiros" "Os teus remadores" "Os teus marinheiros, e pilotos," "Toda a tua companhia" (Eze. 27:9, 26, 27).

 

13. "Todos os reinos que há sobre a face da terra." (Isa. 23:17; cf. Jer. 51:49).

 

A SUA ESTRATÉGIA

 

14. União religiosa-política universal. "Montada numa besta cor de escarlata" "A besta que a leva" "sete cabeças... sobre os quais a mulher está assentada" (17:3, 7, 9).

"Os reis da terra... se prostituíram e viveram em delícias" (18:9; cf. 17:2, 4; 18:3).

"Receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. Estes... entregarão o seu poder e autoridade à besta." (17:12, 13).

 

15. A sua política e ensinamentos. "E tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição" (17:4).

"Babilónia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição" (14:8; cf. 17:2; 18:3).

"Que havia corrompido a terra com a sua prostituição" (19:2).

 

16. Milagres satânicos: engano. "Pois são espíritos de demónios, que operam sinais" (16:14; cf. 13:13, 14; 19:20).

"Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias" (18:23).

"Grandes sinais" "milagres" (13:13, 14).

"Mercadorias" (18:11).

 

17. Controlo absoluto das mentes dos homens. "Está assentada sobre muitas águas" "são povos, multidões, nações e línguas" (17:1, 15).

"Os que habitam sobre a terra se admirarão... quando virem a besta" (17:8; cf. 13:13, 14).

14. "[Tiro], e ela tornará à sua ganância de prostituta, e fornicará com todos os reinos que há sobre a face da terra." (Isa. 23:17). Ver Nº 2.








15. "Babilónia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações estão fora de si" (Jer. 51:7).

 

 

 

 

 

 

16. "Multidão das tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus encantamentos" (Isa. 47:9; cf. 47:12, 13).

Com algumas expceções a longa lista de Apo. 18:12, 13 é duplicada em Eze. 27.

 

 

 

17. "Habitas sobre muitas águas" (Jer. 51:13; cf. Eze. 28:2).

"Todos os povos, nações, e línguas tremiam e temiam diante dele" (Dan. 5:19).

 

A SUA FÉ

 

18. Deus acusa Babilónia. "Está feito" "Deus lembrou-se da grande Babilónia, para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira." (16:17, 19; cf. 18:5).

"A condenação da grande prostituta" (17:1; cf. 19:2).

"Forte é o Senhor Deus que a julga" (18:8).

 

 

 

 

 

 

 

 19. As suas cúmplices viram-se contra ela. "Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus" (17:17).

"Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta." (17:13).

"Ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso" (16:14).

"Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá" (17:14).

"Os dez chifres que viste, e a besta" [ver em 17.16]... estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo." (17:16; cf. 18:19; 19:20).

"As suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo" (18:8). 

 

20. A sua aniquilação é absoluta. "Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilónia, a grande cidade, e nunca mais será achada" (18:21).

"Fendeu-se em três partes" (16:19; cf. 13:2, 4, 11-15; 16:13; 19:20).

"E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros" (18:22, 23).

"Num mesmo dia virão as suas pragas" "Numa só hora" (18:8, 10; cf. 18:17, 19).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 21. O seu castigo é apropriado para os seus crimes. "Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto" (18:6, 7).

 

 

 


22. As suas cúmplices lamentam ela. "E os reis da terra... sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio, e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai" (18:9, 10).

"Os mercadores da terra" "ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando dizendo: Ai! ai."E lançaram pó sobre as suas cabeças" "e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade!" (18:11, 15, 16, 19, 18).

 

23. As sua cúmplices são destruídas. "E as cidades das nações caíram" (16:19).

"A besta... vai-se para a perdição" (17:8, cf. v. 11).

"Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre" (19:20; cf. 20:10).

 

 

 

24. Uma cântico de vitória sobre Babilónia. "Ele... das mãos dela vingou o sangue dos seus servos" (19:2; cf. 18:20).

"Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas" (18:20).

18. "Eis que eu tiro da tua mão a taça de atordoamento e o cálice do meu furor; nunca mais dele beberás: mas pó-lo-ei nas mãos dos que te afligem" (Isa. 51:22, 23).

"Castigarei o rei de Babilónia, e esta nação... pela sua iniquidade" "Se recusarem tomar o copo da tua mão para beber, então lhes dirás: Assim diz o Senhor dos exércitos: Certamente bebereis." "O Senhor desde o alto bramirá, e fará ouvir a sua voz contra a sua habitação" (Jer. 25:12, 28-30; cf. Jer. 50:18, 31).

"Contou Deus o teu reino, e o acabou... "Pesado foste na balança, e foste achado em falta" (Dan. 5:26, 27).

 

19. "E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que tenho proferido contra ela, tudo quanto está escrito" (Jer. 25:13).

"Tocai a trombeta entre as nações, preparai as nações contra ela, convocai contra sobre ela os reinos" "Porque os desígnios do Senhor estão firmes contra Babilónia" (Jer. 51:27, 29).

"Eu suscitarei e farei subir contra Babilónia uma companhia de grandes nações" (Jer. 50:9).

"Eis um tumulto sobre os montes, como o de grande multidão! Eis um tumulto de reinos, de nações congregadas! O Senhor dos exércitos passa em revista o exército para a guerra" (Isa. 13:4).

"E porei fogo às suas cidades" (Jer. 50:32).

"Os valentes de Babilónia... incendiadas são as suas moradas" (Jer. 51:30).

 

20. "O mar subiu sobre Babilónia; coberta está com a multidão das suas ondas" "atar-lhe-ás uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates" "e dirás: Assim será submergida Babilónia, e não se levantará, por causa do mal que vou trazer sobre ela" (Jer. 51:42, 63, 64; cf. Eze. 26:3, 19; 27:32, 34).

"Mas ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez" "Pelo que sobre ti virá o mal de que por encantamentos não saberás livrar-te; e tal destruição cairá sobre ti, que não a poderás afastar; e virá sobre ti de repente tão tempestuosa desolação, que não a poderás conhecer." "Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um pelo seu caminho; não haverá quem te salve" (Isa. 47:9, 11, 15; cf. Jer. 50:32; 51:8, 13, 26, 29).

"Dividido está o teu reino" (Dan. 5:28; cf. Zac. 10:3; 11:8).

"Tomada está Babilónia" "fará da sua terra uma desolação, e não haverá quem nela habite" "não será habitada, antes se tornará em total desolação" "assim ninguém habitará ali, nem peregrinará nela filho de homem" (Jer. 50:2, 3, 13, 40).

"E eu farei cessar o arruído das tuas cantigas, e o som das tuas harpas não se ouvira mais" (Eze. 26:13; cf. 26:3, 19, 21; 27:32, 34, 36; 28:19).

 

21. "Assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos" (Jer. 25:14).

"Pagarei a Babilónia... toda a sua maldade que fizeram em Sião" (Jer. 51:24).

"Pois conforme o que ela fez, assim lhe fazei a ela" "Pagai-lhe conforme a sua obra; conforme tudo o que ela fez, assim lhe fazei a ela" (Jer. 50:15, 29)

 

22. "Uivai sobre ela [Babilónia]" (Jer. 51:8).

Ver (Isa. 47:13-15).

"Qualquer que passar por Babilónia se espantará, e assobiará por causa de as suas pragas" (Jer. 50:13).

Comparar Eze. 26:16, 17; 27:29-32, 36; 28:19.

 

 

 

 

 

23. "Pois eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém" (Zac. 14:2; cf. Joel 3:2).

"O Senhor tem contenda com as nações... E os mortos do Senhor naquele dia se encontrarão desde uma extremidade da terra até a outra" (Jer. 25:31, 33).

"Assim como por Babilónia têm caído os mortos de toda a terra" (Jer. 51:49).

 

24. "Este é o tempo da vingança do Senhor [Sobre Babilónia]; "ele lhe dará o pago" "O Senhor está despojando a Babilónia" (Jer. 51:6, 55; cf. Isa. 47:3; Jer. 50:15).

"Então o céu e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilónia; pois do norte lhe virão os destruidores" (Jer. 51:48; cf. Isa. 44:23; 49:13).

 

O AVISO DE DEUS PARA O SEU POVO

 

25. Saí de Babilónia. "Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz forte" (18:1, 2).

"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (18:4)

25. "Ah! Escapai para Sião, vós que habitais com a filha de Babilónia" (Zac. 2:7).

"Fugi do meio de Babilónia, e livre cada um a sua vida; não sejais exterminados na sua punição." "Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do ardor da ira do Senhor" (Jer. 51:6, 45; cf. Isa. 48:20; 52:11; Jer. 50:8; 51:9).

 A Babilónia do Velho Testamento era o tipo. A Babilónia do Novo Testamento é o antítipo. Estas Escrituras mostram em comparação com cada um tal como eles são aqui prova que isto é na mais notável maneira a verdade disto.

Assim será então isso à medida que prosseguimos o estudo da seca do Rio Eufrates, a vinda dos reis do oriente e a grande batalha do Armagedon, nós devemos olhar primeiramente para o Velho Testamento para compreender como o tipo da última grande batalha foi lutado.

É inteiramente lógico que isto deveria ser feito porque o Armagedon é nada mais do que a última batalha na longa e permanente controvérsia. Os mesmos princípios pelos quais Babilónia despertou para o poder no passado são aqueles pelos quais desperta para o poder no futuro. O Rio Eufrates opera a mesma regra em cada caso e a queda da Babilónia acontece na mesma maneira porque essa queda é o resultado da obra exterior dos próprios princípios de Babilónia.  

 

 

Armagedon

 

Parte 6

 

O ponto foi feito e estabelecido que apenas conforme vamos atrás para o passado será possível para nós compreender o futuro. Antes nós jaz a grande batalha do Armagedon. É a batalha do grande dia de Deus e é o último e final conflito para ser a paga sobre a terra antes de Cristo aparecer outra vez. Porque “todo o mundo estará num lado ou o outro da questão,” é a batalha na qual nós vamos estar pessoalmente envolvidos. Nessa batalha vamos ficar num lado ou no outro. Portanto, é da maior importância que nós devemos compreender o que essa batalha será, as questões pelas quais se vai lutar, os princípios que guiam cada lado e apenas que curso nós estamos para seguir.

Então iremos, ou devemos, ir atrás para o começo das coisas para obter a figura do propósito do Rei da Babilónia na sua rebelião contra Deus. Nós não iremos tentar abrir este tópico inteiramente. A. T. Jones fez isto para nós em uma maravilhosa maneira na sua publicação The Spirit of The Papacy (O Espírito do Papado) disponível em pedido deste cartório. Este é um estudo que toda a pessoa, que deseja ter certeza e certa obra de salvação, deveria estudar com profunda e dedicada intensidade. Com isso, estudar o capítulo em Patriarcas e Profetas, “Porque Foi Permitido o Pecado?” e em O Grande Conflito, “Porque Existe o Sofrimento.” Há arduamente uma área frutuosa das Escrituras sob a qual todos deveriam despender uma grande quantidade de horas. Isto não pode ser demasiado excessivo e nós apenas desejamos estimular todos para o maior estudo intensivo desta parte da Palavra de Deus.

Enquanto na luz do material já disponível, nós aqui não iremos para o assunto em grande profundidade, nós iremos precisar estabelecer certos pontos para proceder a um claro entendimento da grande batalha do Armagedon.


 

Entre Cristo e Satanás 


A natureza exata do reino que Satanás procurou estabelecer no céu é a natureza exata do reino que ele se tem esforçado para estabelecer nesta terra. A batalha do Armagedon representa o seu último esforço para obter isto antes da segunda vinda de Cristo.

Qual foi a natureza exata do reino que Satanás tentou estabelecer no céu?

Antes do tempo quando a rebelião contra o governo e os caminhos de Deus apareceu no céu, a ordem de Deus provida para Jesus Cristo para ocupar uma tarefa muito especial para preencher uma necessidade muito particular. Essa necessidade era para comunicação aberta com Deus para ser disponível a todos dos seres criados dos querubins que obscureciam o lugar misericordioso aos seres no mais distante planeta em toda a vasta criação.

Não era uma coisa simples para essa necessidade ser preenchida, para os problemas era bastante imensa. É de ter consideração em alguma maneira limitada o vasto golfo que deve existir entre as mentes da finita criação e o Infinito Criador.

Para fazer a comunicação entre a criatura e o Poderoso Criador aberto e livre, Deus e Cristo põem em efeito um plano perfeito pelo qual Cristo torna-se o canal de acesso da criatura para o Criador. Assim está escrito, “O céu é um incessante aproximar-se de Deus por intermédio de Cristo.” O Desejado de Todas as Nações, 331.

Para Cristo fazer isto, Ele de necessidade teria de ser ambos o Deus Criador, e a criatura. Era exatamente como isso era quando Ele veio cá abaixo a esta terra. Então, para que o homem possa mais uma vez comunicar com o Eterno Pai no céu, Jesus veio á terra para ser, ao mesmo tempo, o Criador e a criatura. A identificação em ambos os lados teria de ser completa. Para elevar o homem a Deus, Jesus teve de ser Deus de facto. Para alcançar o homem onde ele estava, para o elevar em direção a Deus, Jesus teve de ser homem, como homem era, em carne, caída e pecaminosa.

Portanto, tinha que ser isso, lá no céu, a identificação também teria de ser completa de maneira que Jesus tivesse de facto a mesma natureza tal como anjos. Ele foi um anjo e foi um Deus nessa posição que Ele ocupou entre o Pai e as Suas criaturas. Foi por esta razão que através de todo o Velho Testamento Jesus é chamado o Anjo, tal como por todo o Novo Testamento, Ele aparece como homem e como o Filho do homem.

Quando o orgulho entrou no coração de Lúcifer para o ponto onde ele começou a avaliar-se a si mesmo como sendo superiormente longe do que ele actualmente era, então ele olhou para Deus sob o Anjo Jesus, e viu o Filho de Deus como sendo anjo menor que ele. Então foi que ele esperava que o Deus do céu iria promovê-lo à posição da qual, em sua própria mente, ele próprio acreditou ser digno. Quando tal promoção não surgiu pela boa razão que Deus avaliou corretamente Lúcifer e pô-lo para uma posição comensurada com essa avaliação, assim Lúcifer decidiu que o Pai e o Filho entraram numa aliança ou combinação para mantê-lo em sujeição á vantagem de Cristo.

Quando Lúcifer decidiu isto, então ele determinou que Deus foi injusto e mentiroso de maneira que o governo de Deus precisava de ser reformado. É verdade que se a conclusão de Lúcifer em consideração ao carácter de Deus eram verdadeiras, então o céu na verdade necessitava ser reformado, mas elas muito certamente não eram verdade. Antes, elas foram o producto de uma mente que se tornou obscura com o mal do orgulho e independência.

Assim foi então que Satanás, como ele se tinha tornado agora, embarcou sobre a sua missão de servir o eu apontada por ele para reorganizar o governo de Deus de maneira a que lhe pudesse ser concedida nesse governo a posição que ele acreditou ser dele por direito.

Deve ser dado ênfase aqui, pois isto é um ponto muito importante em todo o estudo que essa não era a posição de Deus o Pai a qual estava em questão. Era a posição de Cristo que foi desafiada e que Satanás desejou usurpar para ele mesmo.

“Ele (Satanás) declara que ele não se pode submeter em ficar sob o comando de Cristo, que só apenas os comandos de Deus ele obedecerá.” Spiritual Gifts 3:38.

O problema para o diabo foi que, tendo o poder de visão espiritual, ele não podia mais ver a Deus em Anjo que era Jesus. Ele viu apenas um outro anjo como ele, e porque esse Anjo era o mais modesto e simples de todos os anjos, Ele olhou, nos olhos de Lúcifer, ser muito menos do que ele viu propriamente como ser. Portanto, ele questionou quanto ao porquê o Anjo, Cristo, deveria ter a pré-eminência sobre este anjo, Lúcifer. O problema foi repetido na experiência dos Judeus nos dias de Cristo que viu Ele como sendo apenas um homem como nós mesmos. Eles não podiam e não viram Deus no homem, porque eles viram eles mesmos como sendo muito superiores em educação, saúde, prestígio e autoridade. Assim, questionaram quanto ao porquê Ele devia ter a honra e o poder sobre eles. Porque eles não podiam entender estas coisas, e porque eles rejeitaram o poder pelo qual eles poderiam ser amolecidos para a semelhança de Cristo, eles ridicularizaram as Suas clamações e colocaram-se eles mesmos para priva-lo das Sua vida de maneira que eles pudessem, como imaginassem, retomar as suas posições perdidas.

Foi a grande controvérsia repetida para os muitos detalhes exatos. Como Satanás no céu cobiçou a posição de Cristo e determinou privar Cristo dessa posição, assim os líderes religiosos nos dias de Cristo cobiçaram a Sua posição e determinaram priva-lo disso.

Cristo tem sido e sempre será o porta-voz de Deus para as criaturas. Nesta terra os Fariseus elevaram-se eles mesmos como sendo porta-vozes de Deus para o povo e quando Jesus veio para preencher a Sua comissão divina apontada para ser tal, eles recusaram abandonar a posição que eles usurparam tão erradamente. Toda a controvérsia entre eles e Cristo era sobre este problema pelo qual Satanás controverteu as coisas no céu.

O grande decurso persuadido pelos Fariseus que eram do seu pai o diabo, é uma revelação dos propósitos de Satanás. Ele deseja tomar o lugar de Cristo. Esta é a imagem que tão indispensavelmente deve ser guardada em mente a medida que estudamos agora para o que a batalha do Armagedon realmente é.

 

O rei do Norte


É importante que esta imagem seja guardada em mente pois esta é a a imagem do reino de Satanás onde quer que seja construído sobre esta terra. Ele falhou completamente em colocar-se ele mesmo no lugar de Cristo no céu. Ele não podia fazer isto, pelo que ele não era ao mesmo tempo ambos Deus e criatura. Apenas Cristo podia ocupar essa posição. Não é que Deus não lhe daria a posição pela qual ele procurou. Foi porque era impossível para ele ocupar isso.

Então é assim que vamos para a história de Babilónia no Rio Eufrates no Velho Testamento. Do profeta Jeremias tem sido visto que este é o poder designado como Reino do Norte. Nós fomos atrás até ao começo para ver a significância do título como estando conectado com o poder.

Mas agora, como leitura contínua em Jeremias é feita, será encontrado que há outro poder designado pelo nome de rei do Norte e isso não é Babilónia, mas antes o poder que a destrói.

Em Jeremias 50 é profetizado os julgamentos nessa grande cidade. Estes revelam que Babilónia a qual nós temos visto ser o Rei do Norte, é destruída pelo Rei do Norte.

A palavra que falou o Senhor acerca de Babilónia, acerca da terra dos caldeus, por intermédio de Jeremias o profeta. Anunciai entre as nações e publicai, arvorando um estandarte; sim publicai, não encubrais; dizei: Tomada está Babilónia, confundido está Bel, caído está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e caídos estão os seus deuses. Pois do Norte sobe contra ela uma nação que fará da sua terra uma desolação, e não haverá quem nela habite; tanto os homens como os animais já fugiram e se foram fugi do meio de Babilónia, e saí da terra dos caldeus, e sede como os bodes diante do rebanho. Pois eis que eu suscitarei e farei subir contra Babilónia uma companhia de grandes nações da terra do Norte; e por-se-ão em ordem contra ela; dali será ela tomada. As suas flechas serão como as de valente herói; nenhuma tornará sem efeito. Eis que um povo vem do Norte; e uma grande nação e muitos reis se levantam das extremidades da terra. Ao estrondo da tomada de Babilónia estremece a terra; e o grito se ouve entre as nações.” Jeremias 50:1, 2, 3, 8, 9, 41-46.

 

O Outro rei do Norte


Tão facilmente como vimos que Babilónia era o poder referido no livro de Jeremias como sendo o Rei do Norte, nós podemos agora ver que os Medo Persas são o rei do Norte referidos aqui.

Há várias conclusões que podem ser tiradas do facto que ambos Babilónia e os poderes que destroem-na são designados pelo mesmo nome, o rei do Norte. Alguns podem concluir que há meramente a coincidência que eles ambos do norte geograficamente e a Bíblia é simplesmente reconhecer este facto.

Contudo, já tem sido notado que Babilónia não residiu para o Norte mas para a este de Jerusalém e da Palestina. É para ser notado agora que o mapa mostra isso, enquanto os Medos residiram muito para o norte da Babilónia, os Persas, que sob Cirus eram os principais conquistadores de Babilónia, outra vez residem para o este da Babilónia. De facto, em Isaías, Cirus é referido como sendo o rei do oriente.

Não podemos absolver o termo, “o Rei do Norte”, como sendo insignificante quando isso é usado na Profecia da Bíblia. É muito significante na verdade. O seu uso é uma parte da mensagem do capítulo.

A nossa busca será centrada agora no encontro da significância desse título conforme aplicado à Media Pérsia.

Já notamos que há o verdadeiro e original Rei do Norte, Jesus Cristo. Babilónia era e é o contrafeito ou o pseudo rei do Norte. Portanto, a grande controvérsia é a luta entre o verdadeiro rei do Norte, Jesus Cristo, e o falso, Satanás.

Essa controvérsia que foi travada entre a Pessoa, Cristo, e a pessoa, Satanás, no céu, é continuada na terra através dos representativos de cada um deles. Deste modo, se houvesse dois reis do Norte no céu, deve haver dois em baixo. Um será o verdadeiro e outro será falso. Um será o agente de Cristo e o outro será o agente de Satanás.

Sem dúvida, Babilónia, como agência de Satanás, era o falso Rei do Norte. Agora é para ser visto que Cirus o Rei dos Persas, representou a tarefa de Cristo como o verdadeiro Rei do Norte que irá trazer acerca da final e total destruição de Babilónia.

É para ser dado ênfase aqui que, porque Cirus era um monarca mundano devotado para os caminhos de governadores mundanos, a sua representação de Cristo como o verdadeiro Rei do Norte não é uma representação perfeita nem completa. Por exemplo, a direção de Cirus como um destruidor de Babilónia, é muito diferente da direção de Cristo em ocasionar acerca do fim total de Babilónia. Enquanto Cirus veio contra Babilónia com armas de destruição na sua mão, Cristo em derradeiro simplesmente deixa Babilónia colher isso que ela mostrou. Nós não intencionamos nesta série divertir para o aspeto da maneira de Deus fazer as coisas a este respeito. Nós desejamos fazer isso claro que o que é dito aqui acerca de Cirus ser um tipo de Cristo nem por um momento contradiz as grandes verdades já ensinadas a respeito do carácter de Deus.

 

O Tipo da Verdade


O rei do Norte


Ao Rei Cirus é dado um citação especial nas Escrituras da Verdade. Tudo o que é dito a respeito dele é mesmo muito o oposto do que é dito a respeito de Babilónia.

Quem suscitou do Oriente aquele cujos passos a vitória acompanha? Quem faz que as nações se lhe submetam e que ele domine sobre reis? Ele os entrega à sua espada como o pó, e ao seu arco como pragana arrebatada pelo vento.”

“Do norte suscitei a um que já é chegado; do nascente do sol a um que invoca o meu nome; e virá sobre os magistrados como sobre o lodo, e como o oleiro pisa o barro.” Isaías 41:2, 25.

Nestes versículos, Cirus não é diretamente nomeado como sendo a pessoa referida, mas ele é diretamente nomeado debaixo dos mesmos termos um pouco tarde na profecia.

“Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis; para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão. Eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome. Por amor de meu servo Jacó, e de Israel, meu escolhido, eu te chamo pelo teu nome; ponho-te o teu sobrenome, ainda que não me conheças.” Isaías 45:1-4.

Aqui Cirus é diretamente nomeado como aquele que o Senhor chamou para executar a destruição de Babilónia.

Dele o Senhor tem ainda mais para dizer nestas palavras, “Ciro: Ele é meu pastor, e cumprira tudo o que me apraz; de modo que ele também diga de Jerusalém: Ela será edificada, e o fundamento do templo será lançado.” “Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade, e libertará os meus cativos, não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos exércitos.” Isaías 44:28; 45:13. Referência a Profetas e Reis 552, 557, será verificado que a segunda destas Escrituras se aplica a Cirus tanto como o primeiro.

Considerem a lista extensiva de testemunhos a respeito deste rei do norte e do oriente, para ver como não um deles deveria ou poderia aplicar a Babilónia o destruidor.

Ele é o homem justo do oriente.

Ele é o pastor de Deus.

Ele é despertado em justiça.

Todas as suas direções são diretas de Deus.

Ele irá construir a cidade de Deus, Jerusalém.

Ele libertará os cativos.

Ele destruirá Babilónia de maneira que ela não se levantará nunca mais para sempre.

Enquanto não uns dos testemunhos transcritos acima poderiam aplicar-se a Babilónia como o falso rei do Norte, cada um deles podem ser aplicados e aplicam-se a Cristo como o verdadeiro rei do Norte.

Cristo é a Justiça de Deus. Ele vem do oriente no dia quando Ele finalmente vier contra Babilónia.

Cristo é o pastor de Deus. “Eu sou o bom pastor,” Diz Ele. João 10:14.

Cristo é o Ungido do Senhor. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres...” Lucas 4:18.

Cristo é despertado em justiça. Ele é “O Senhor Justiça nossa.” Jeremias 23:6.

Todas as direções de Cristo são diretas de Deus. “O Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.” João 5:19.

Cristo irá construir a cidade de Deus a qual é a Igreja de Deus. De facto não mais ninguém do que Ele que pode fazer isto. “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16:18.

Cristo libertará os cativos. Apenas Ele pode libertar os cativos na prisão casa do pecado e morte. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36.

Cristo sozinho tem o poder para causar o fim de Babilónia. Esse poder é a Sua justiça que é perfeita obediência à lei de Jeová. “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.” Apocalipse 17:14.

Deste modo é tão claro que tudo o que a Palavra de Deus disse profeticamente acerca de Cirus no Velho Testamento, é também declara em consideração a Cristo no Novo Testamento. Todos os que compreendem o princípio do tipo e antítipo não terão dificuldade em ver que Cirus então é um claro tipo de Jesus Cristo. Isto significa que, quando estudando a queda de Babilónia, o curso procurado por Cirus irá revelar-nos a função de Cristo na batalha do Armagedon.

Aqueles que pensam do Armagedon como sendo uma batalha política entre as nações do oriente e do ocidente não terão pensado de Cristo realizando qualquer função na grande luta. Mas Ele irá realizar a mais importante função. Ele será de facto o líder num lado enquanto Satanás será o líder no outro, pelo que “Providência tem uma parte para actuar na batalha do Armagedon.” “Dois grandes poderes em oposição são revelados na última grande batalha. Num lado encontra-se o Criador do céu e terra. Todos no Seu lado carrega a Sua sinete. Eles são obedientes aos Seus comandos. No outro lado encontra-se o príncipe das trevas, com aqueles que escolheram apostasia e rebelião.” Manuscript 175, 1899; Riview and Herald, May 7, 1901.

 

 

Armagedon

Parte 7


O princípio deve ser agora claro que a batalha final do grande dia de Deus, que é chamada a batalha do Armagedon, não será algo de novo, mas será a repetição disso que aconteceu antes. Será a luta final na longa-duradoura controvérsia entre o bem e o mal.

A batalha final envolve a seca do Rio Eufrates de maneira a que o caminho dos reis do oriente deva ser preparado. Então isso foi na queda da antiga Babilónia. Ela sentou escarranchado o grande Rio Eufrates exatamente como a Babilónia final a Grande irá sentar escarranchado o Eufrates. Contra a antiga cidade veio os Reis do Oriente, que encontraram o caminho de entrada para a cidade barrada pelas águas do rio. Então eles secaram o rio de maneira a que a sua passagem fosse preparada.

O resultado então foi que Babilónia foi derrubada como uma cidade e como uma nação tão totalmente que isso nunca mais se levantou para sempre. O efeito para Babilónia a Grande será precisamente o mesmo. “Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilónia, a grande cidade, e nunca mais será achada.” Apocalipse 18:21.

Na altura da sua queda, o povo de Deus, que era a igreja de Deus, estava em catividade na terra de Babilónia. É para ser visto que, enquanto eles estavam em catividade física, os verdadeiros não estavam em catividade espiritual. Daniel era tão livre quanto o homem poderia ser a este respeito. A Babilónia foi dada os últimos chamamentos para o arrependimento e ela fez as suas últimas rejeições. Em vez de, e em despeito dos chamamentos de misericórdia, Belsazar tinha tirado os muitos recetáculos do santuário e destes bebeu o vinho de Babilónia. Foi uma ação na sua parte declarando a eminência de exultação-própria para a qual ele se elevou. Foi uma ação divinamente-ousada. Foi o alcançe do pináculo de orgulho sobre o qual ele ficou com a confiança que ele e o seu mestre o diabo sucederam em estabelecer o reino rebelde de escuridão numa medida tão forte que nem mesmo o Deus do céu poderia derrubá-la.

Com um infalível abastecimento de água no grande rio que fluiu através da cidade; com terra suficiente dentro das muralhas para assegurar-lhes abastecimento perpétuo de comida; com muralhas tão espessas que era possível aguentar carros de corrida á volta no topo; o rei sentiu-se assegurado que a cidade era invencível e iria certamente manter-se para sempre. Que necessidade havia ali para temer os reis do oriente dos quais ele tinha ouvido notícias do seu aproximar? Ele estava seguro e Babilónia permanecer para sempre. O seu grande antecessor, Nabucodonozor, tinha estado certo quando ele construiu a imagem toda em ouro. Babilónia era para sempre.

Mas este tempo e lugar onde ele pensou ter ultimamente chegado, como rei dos reis e senhor dos senhores, era o tempo e o lugar onde ele veio para o seu súbito e completo fim com ninguém para o ajudar. Da ruína infligida nessa noite, Babilónia caiu, para nunca mais se levantar.

Assim será no tempo final. Mais uma vez Babilónia terá o controlo do mundo inteiro e terá a ascendência física sobre o povo de Deus. Mais uma vez ela pegará as coisas de Deus para usar no seu próprio serviço e engrandecimento. Ela virá para o pináculo de suprema exaltação do eu. O mundo inteiro estará a seus pés. Ela ver-se-á como rei dos reis e senhor dos senhores, e, à medida que o decreto de morte está no momento de ser posto em efeito, será isso mas um instante de tempo mantem-se antes da total aniquilação do povo de Deus. Deveria ela achar isto, então ela emergirá o vencedor na batalha. Satanás será o triunfante na grande controvérsia, pois, “Se (neste tempo) ele os pudesse eliminar (o fiél povo de Deus) da Terra, o seu triunfo seria completo.” O Grande Conflito, 497.

Será neste ponto de tempo que ela ver-se-á como estando em completo comando. O mundo inteiro estará a seus pés e fazendo a sua ordem e o povo de Deus estará para ser destruído. Será então que ela dirá orgulhosamente, “Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.” Apocalipse 18:7.

Mas, exatamente como isso era nos dias da antiga Babilónia, o momento de grande aparente segurança e triunfo é o momento de total e súbita destruição. Será uma destruição tão absoluta que disso ela nunca mais despertará para sempre. A mudança na sua posição será de um extremo de poder e glória e apoio unânime, para o extremo oposto de vergonha, derrota e desertificação total dela todos aqueles que tiveram um momento antes manteram-se tão lealmente a ela. Jamais haverá ou houve uma queda tão grande e tão terrível como a queda de Babilónia nos últimos dias.

A história do passado é receber tão notável um cumprimento nos eventos do futuro que será essencial guardar estas coisas em mente à medida que entramos agora para um estudo detalhado dos versículos na Escritura que descreve a batalha vindoura do grande dia de Deus Todo-Poderoso.

 

A Sexta Praga


“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são espíritos de demónios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ( Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16.

Tendo mostrado aquela interpretação geográfica contou para nada na identificação dos poderes registados nestes versículos, não daremos consideração a este método de interpretação visto que agora procedemos para a investigação da mensagem que é nos dada aqui.

O primeiro ato no drama da sexta praga é a seca do Rio Eufrates que o caminho dos reis do oriente seja preparado. Nenhuma referência é feita a Babilónia directamente nesta passagem, mas à uma pequena necessidade, pois a figura é tão claramente uma repetição do que aconteceu na queda da antiga cidade, isso é evidente por si mesmo. A sexta e sétima pragas são expressivamente a descrição da queda e destruição da moderna Babilónia. Falha em realizar isto é perder toda a mensagem contida nestes versículos.

Nós o que o Rio Eufrates foi na queda da primeira Babilónia. Era um rio físico de água literal que fluiu por baixo muralhas e através da cidade de Babilónia. A questão surge para o que o Rio será nas cenas finais.

Para encontrar a resposta nós temos nada mais nada menos do que virar para o próximo capítulo de Apocalipse. Aqui João relata o que viu. “Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas.” Apocalipse 17:1.

É para ser notado que a coisa que João estava para ver não era a prostituta apenas, mas o julgamento dela. Esse julgamento vem a ela nas sete últimas pragas e na sexta e sétima em particular. Portanto, em todo o Apocalipse dezassete é uma explicação posterior do que está para acontecer debaixo dessas pragas. É uma figura limpa imóvel do destino de Babilónia a Grande. Para levar a sua declaração ao profeta, o anjo levou-o “em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.” Versículo 3.

É evidente que a promessa do anjo em mostrar-lhe o julgamento da grande prostituta que estava sentada sobre muitas águas, começou a ser preenchida quando lhe foi mostrado a mulher sentada sobre a besta. Portanto a prostituta e a mulher são uma, e as águas e a besta podem ser a mesma coisa. Elas não são a mesma coisa, mas elas simbolizam, cada uma em sua própria maneira, a mesma coisa.

Isto então é feito muito claro pela explicação dada no mesmo capítulo do que cada uma simboliza. “As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” Versículo 15. Portanto, as águas simbolizam o povo da terra que se mantem debaixo da mulher e da prostituta.

Na besta estão sete cabeças cada qual e dito ser um rei ou um antes um reino. “Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Versículo 9.

A Bíblia declara plenamente que em profecia um monte simboliza um reino que enche o mundo inteiro. Daniel 2:35, 44,45, faz isto muito claro. No versículo 35 o símbolo do monte é introduzido nestas palavras: “a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou um grande monte, e encheu toda a terra.” No versículo 44, é-nos dito que “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...”

Versículo 45 diz-nos que o fazer disto, que é o estabelecimento deste reino eterno, seria o preenchimento disso que era simbolizado pela pedra tornando-se um grande monte que enchia a terra toda. Portanto é claro que um monte simboliza um reino na profecia da Bíblia.

Aqui com certeza é o símbolo de um bom reino chamado o reino de Deus, mas também pode simbolizar um reino maligno. Assim Babilónia é descrevida como sendo um “monte destruidor.” Jeremias 51:25.

Deste modo é isso mesmo depois uma referência é feita a sete cabeças sendo sete montes, está declarado que “são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo.” Apocalipse 17:10. Assim é claro que a besta que tem sete cabeças cada qual representa um reino consecutivo de dimensões do mundo, ele mesmo representa, como as bestas em Daniel e Apocalipse representam, um reino de fama mundial que aparece através da história sob sete cabeças diferentes. Assim como os reinos do mundo são o povo da terra, então é claro que a besta e as águas, enquanto são diferentes nelas mesmas em símbolos, elas representam a mesma coisa – as pessoas de todo o mundo.

Assim a figura clara dada em Apocalipse dezassete é que a mulher, que é a prostituta, de quem o nome é “MISTÉRIO, A GRANDE BABILÓNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.” versículo 5, senta-se sobre o suporte e protecção dada a ela dos povos do mundo inteiro à medida que ela vem ao dia do seu julgamento.

Agora é o facto do caso que o nome da prostituta ou da mulher que se senta sobre muitas águas é Babilónia a Grande. Se o nome da mulher então, é Babilónia, qual será o nome das águas? Visto que aí não há nenhuma diferença entre a Babilónia do Antigo Testamento e a Babilónia do Novo, exceto para a distribuição geográfica, então temos que perguntar qual era o nome do Rio sobre o qual a antiga Babilónia sentou-se, para encontrar o nome das águas sobre as quais a Babilónia moderna senta-se. Esse nome é o Rio Eufrates. Isso suporta a mesma relação para com a Babilónia dos últimos dias como fez o antigo rio à Babilónia do passado.

 

Um Rio da Vida


Para Babilónia, Eufrates era sem dúvida o rio da vida. Fluiu com infalível certeza através do ano inteiro trazendo-lhes toda a água que eles precisavam para a vegetação, para bebida, para banharem-se e para os seus animais. A cidade era dependente sobre esse Rio não apenas pela continuação dos processos de vida, mas também como uma proteção dos seus inimigos pois isso guardava o fosso à volta das muralhas da cidade continuamente cheio. Enquanto esse rio corria, a cidade estava segura e não podia cair. As muralhas eram impenetráveis e eram impossíveis de escalar, e o abastecimento de água assegurava que eles podiam estar esfomeados em submissão.

Assim será com a Babilónia moderna. O povo da terra será o Eufrates moderno que providência o suporte de vida para essa grande cidade. O tempo está a chegar de quando esta Escritura será cumprida, “Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta. E adoraram (todo o mundo) o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?... E adora-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:3,4,8.

Nesse dia haverá duas classes de pessoas. Haverá os reis da terra e os povos sob o seu comando que irão dar a sua não qualificada obediência à prostituta que é Babilónia a Grande, e haverá os poucos fiéis que irão dar a sua lealdade ao Deus do céu e se manterão ao seu lado no conflito.

Das grandes massas da terra, a Babilónia final irá puxar o seu vasto suporte financeiro e material. Ela irá se alimentar deste rio de vida. Além disso eles iram providencia-la com a proteção que ela precisa contra quaisquer possíveis adversários, quem, outrora o mundo inteiro está aos pés dela, apenas podem ser os poderes do céu. Não irão eles ser a sua suposta proteção dos poderes do céu, mas eles irão juntar-se com ela no seu estado de guerra contra o Deus do céu.

Assim está escrito, “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis,” Apocalipse 17:14.

Estes dez reis são simbolizados pelos dez chifres sobre a cabeça da besta. Tal como então, eles fazem a soma das pessoas que são simbolizadas pela besta na altura quando a mulher senta-se sobre isso nos últimos tempos. Estas pessoas, a um individual, dão os seus poderes á mulher na sua luta contra o Rebanho, mas eles serão derrotados completamente e inteiramente.

 

O rio da morte


O Rio Eufrates era esse rio que os Babilónios consideravam ser o seu rio da vida e isso foi tal até uma determinada altura. Logo as águas que tinham estado altas até essa altura, um suporte de vida para eles tornou-se o canal pelo qual os inimigos entraram na cidade e causaram a sua completa, final e eterna destruição. Em uma noite o papel do rio estava mudado daquele rio da vida para aquele de morte.

Assim será nos últimos dias quando a última Babilónia chegar ao seu final e perpétuo fim. Em Apocalipse 17, é tão claramente revelado os grandes poderes da terra que deram o seu suporte à mulher e o reino que era dela e é simbolizado pela besta, e vira-se sobre a prostituta e destrói-a. Assim eles ocupam, primeiramente, o papel de um defensor e sustentador de vida, e depois viram-se para o papel oposto de destruído do poder que eles primeiramente suportaram.

Assim está escrito, “E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo. Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.” Versículos 16,17.

Assim será deste modo que Babilónia cairá na mão dos que a mantinham. Eles virar-se-ão uns contra os outros como os inimigos de Israel fizeram em qualquer tempo quando as crianças de Israel foram para diante em fé para permitir o Senhor para obter a vitória para eles. Quando Gidião e a sua pequena banda apareceram perante os Medianitas, quando Jónatas e a sua armadura portadora foram contra os Filisteus e quando Jeosafá foram adiante contra os Edomeus, os seus inimigos viraram as suas armas uns contra os outros e destruíram-se a eles próprios de maneira que quando o povo de Deus veio sobre a cena, a batalha estava acabada.

 

O outro panorama


Visto que como velhas ideias são difíceis de desarraigar é bom despender um pequeno espaço aqui comparando o velho panorama com a verdade assim como é expressa aqui. No panorama errôneo do Armagedon que depende tão pesadamente sobre a interpretação geográfica, a figura é que as nações orientais do Japão, China e assim por diante em colher juntamente contra as nações ocidentais nas planícies de Esdraelon na Palestina. À medida que as nações ocidentais são os que mantêm o papado, o dia do julgamento contra Babilónia é ilustre pelo ataque feito sobre ela e os aqueles que a mantêm pelos poderes do oriente. Eles são, é discutido, o instrumento nas mãos de Deus para destruir Babilónia a Grande e aqueles que a mantêm.

Eu lembro-me bem uma discussão muita séria que eu tive uma vez com um evangelista que pregou por tempo muito esta teoria. Ele declarou fortemente que o fim de Babilónia seria provocado na maneira descrita acima. Em resposta, eu levei a sua atenção para Apocalipse 17:12-17, onde é tão claramente escrito que aqueles poderes do mundo inteiro, que primeiramente dão o seu apoio a Babilónia a Grande, são aqueles que subitamente mudam a sua fidelidade e viram-se contra ela e destroem-na. Assim ela não é destruída por aqueles contra quem ela guerreia, mas por aqueles com quem ela vai guerrear.

Esta mudança de inimigos de Deus uns contra os outros é o trabalho do Rebanho. Ele faz isso não com armas de guerra carnal, mas pela apresentação de justiça no seu melhor através das vidas dos cento e quarenta e quatro mil. Disto haverá mais para dizer à medida dos progressos da série.

Assim então é claro da Palavra de Deus para o que o grande rio Eufrates é nos últimos dias. O nome é muito significante e haverá mais para aprender acerca deste rio no próximo capítulo desta série.

 

 

Armagedon

Parte 8

 

Os Dois Rios-Eufrates

 

Do estudo do Apocalipse 16 e 17, é para ser visto com grande claridade que o Rio Eufrates, como o rio é visto em relação aos eventos dos últimos dias, é simbólico do povo de toda a terra que dão o seu suporte a Babilónia a Grande.

Mas para ganhar algo da inteira significância do simbolismo deste rio, é necessário encontrar o rio inicial chamado por esse nome. É encontrado em Génesis 2:10-14.

“E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro; e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates.”

O jardim original do Éden é encontrar a sua duplicação no Éden restaurado na eternidade ainda para vir. No Éden ainda para vir, haverá a árvore da vida, a mesma árvore da vida que estava no jardim original do Éden, pois “depois da entrada do pecado, Lavrador divino transplantou a árvore da vida para o paraíso acima.” Comentário da Bíblia dos Adventistas do Sétimo dia, 7:989. Não foi apenas a árvore da vida transplantada para o céu mas o Jardim todo foi. “Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra”, será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.” Patriarcas e Profetas, 56.

Assim como a árvore da vida é uma parte inseparável do Jardim do Éden, assim é o rio da vida. A árvore da vida irá manter-se em qualquer margem para sustentar o seu fruto dador de vida.

Assim tinha que haver um rio da vida no Jardim original e havia. Enquanto não é diretamente chamado o rio da vida ali, contudo é claro que isto é sem dúvida o que era, pois, este rio é uma parte inseparável do Jardim do Éden. O Éden que está para vir é nada mais nada menos do que uma restauração do original.

À medida que o rio fluiu como um único ribeiro do Jardim original, dividia-se em quatro ramos de maneira a que a sua vida pudesse ser distribuída aos quatro cantos da terra. Este rio da vida tinha a sua fonte em Deus, O Qual sozinho é a fonte da vida e, portanto, o Único que poderia dar vida. Um dos quatro ramos do rio era chamado Eufrates.

Mas não foi sobre este Rio Eufrates que a cidade de Babilónia foi construída. Esse era outro Eufrates o qual não encontrou a sua fonte no Jardim do Éden, e, enquanto isso era um rio da vida de um tipo e era certamente considerado pelos Babilónios como sendo tal, não era o rio da vida de facto. Pelo contrário, isso provou ser um rio da morte.

 

A Mudança


Na construção da cidade de Babilónia no outro Rio Eufrates há uma mensagem muito definida a ser vista. É a revelação de um grande princípio de vida em coneção com o grande conflito ele mesmo.

Originalmente o Senhor do céu providenciou o único verdadeiro rio da vida sobre o qual todos dependiam como uma fonte da vida do eterno, imortal Deus. Mas, quando o pecado entrou, o homem perdeu o acesso à árvore da vida e ao rio da vida. Não mais está o Jardim do Éden no meio de nós, e não está ais o grande Rio Eufrates fluindo como um rio da vida de Deus até ao homem.

Mas isto não significa que a vida não está disponível para o homem perdido. Através da morte de Cristo sobre a árvore, o ribeiro da vida do trono de Deus é outra vez disponível para a humanidade. “Depois da entrada do pecado, o Lavrador divino transplantou a árvore da vida para o Paraíso acima; mas os seus ramos pairou sobre o muro para o mundo inferior. Através da redenção comprada pelo sangue de Cristo, nós continuamos a poder a comer do seu fruto dador de vida.”

“De Cristo está escrito, ‘nele havia vida; e a vida era a luz do homem.’ Ele é a fonte da vida. Obediência a Ele é poder dador de vida que alegra a alma.” Comentário da Bíblia dos Adventistas do Sétimo dia 7:989.

“A Palavra de Deus é para nós a árvore da vida.” Ibid.

“Cristo é a fonte da nossa vida, a fonte da imortalidade. Ele é a árvore da vida, e para todos os que vêm a Ele Ele dá vida espiritual.” Ibid.

Mas quando o homem vira as costas a esta fonte da vida como habitantes presentes do mundo viraram as costas ao Jardim do Éden, à árvore da vida e o rio da vida, eles encontram-se destituídos de poder espiritual e vida é em vez disso uma fonte de morte e destruição, mesmo que primeiramente isso possa aparentar ser uma fonte de vida e força. O último e certo fim de tomar outra e alternativa fonte de poder e vida, é uma queda para morte total e eterna.

Assim há duas quedas para aqueles que vão para a perdição. Primeiramente há a queda espiritual, que é seguida pela mudança para fontes alternativas de vida e poder no fim do qual é a segunda queda, a qual não espiritual mas física.

 

Folhas de figueira por luz

 

Há numerosos exemplos deste procedimento. No Jardim do Éden antes deles pecarem, Adão e Eva estavam vestidos em um bonito trajo de luz vivente provida para eles pela Fonte de luz e poder. “Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los.” Patriarcas e Profetas, 29.

Depois eles caíram espiritualmente de maneira que poderia ser dito deles, “Adão e Eva estão caídos, estão caídos.” Esta queda era espiritual e não física, privando-os do poder de Deus e vida de Deus, com o resultado que eles perderam os seus trajos de luz. “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Génesis 3:7.

Não apenas perderam os seus trajos de luz que eles tinham recebido de Deus mas pelos quais tinham perdido o direito porque eles deixaram de olhar esta fonte de luz e poder, do que substituíram outra cobertura no lugar dessa. Mas visto que o primeiro era uma cobertura vivente, a segunda era morta, sendo, isso como era, composta por folhas de figo separadas da sua fonte de vida e força.

Isto é uma cobertura de invenção humana, mas isso não tem qualquer conecção com a fonte da vida e poder. Tão certamente como as folhas daqueles trajos estavam separadas dos ramos e assim das raízes da árvore, tão certamente é a vida do homem sem Deus, separado da Fonte da Vida.

Na grande e terrível história da inundação, Deus revelou outra vez que a arca provida por Ele era o único lugar onde a vida poderia ser sustentada entre a temida destruição que o pecado trouxe sobre a terra. Mas, um pequeno tempo passou e o homem, muito alerta que o tempo viria quando a destruição devasta-se a terra outra vez, começou a construir a maneira de escapar da sua própria invenção. Assim a Torre de Babel surgiu sobre a terra alcançando alto e mais alto em direção ao céu acima. O homem tinha substituído outra vez a sua maneira de vida de eterna pela de Deus. No acto de substituição nós poderemos ler a sua queda espiritual. Na destruição da torre nós vemos a queda final e física. A torre nunca foi reparada e continuada. Permaneceu para sempre um monte de ruínas.

Aqui então está o princípio. Primeiramente aqui vem a queda espiritual de como o homem rejeitou e deixou a única fonte de poder e luz. Depois vem a queda final em esquecimento material e físico. 

 

Babilónia Caiu


Isto explica muito claramente para como é que em Apocalipse está testemunhado duas vezes que Babilónia caiu. Primeiramente está profetizado em Apocalipse 14:8. “Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.”

Nós sabemos que esta queda tomou lugar em 1844 quando as igrejas caíram por causa da sua rejeição da luz da verdade do céu. Mas essa queda era uma queda moral ou espiritual. Essas igrejas, com o seu grande padrão de reforma e herança protestante, continuavam a ser o povo de Deus mesmo sabendo que elas tinham chegado a um estado muito sério de apostasia. A elas foi mandado a luz da mensagem do advento. Era um chamamento de Deus a elas para se conectarem com o rio da vida, o grande Rio Eufrates fluindo do Jardim de Deus e para comer da árvore da vida. Isto eles recusaram fazer e resultado foi uma queda moral e espiritual.

O resultado da queda foi a imediata perda da presença, a vida e o poder de Deus. O grande Rio Eufrates secou para eles. Mas isso não foi o Rio Eufrates simbolicamente falando sobre o que Babilónia se sentou naquele tempo quando Daniel era cativo no meio dela. Melhor, simbolicamente dizendo, era o Rio original do Jardim de Deus. Quando esse Rio secou, depois a queda espiritual do povo tomou lugar.


Assim foi com a antiga Babilónia.


Essa nação não começou a ser construída até o povo dessa nação ter já rejeitado o poder e a vida de Deus. Depois eles construíram sobre este outro rio. Era para eles o grande rio da vida. Eles confiaram não no Deus do céu para lhes dar vida, mas no rio que lhes trouxe água infalível e os protegeu da incursão dos seus inimigos. Eles estavam a olhar para outro do que o poder de Deus para a sua proteção e sustento. Assim foi contruída a poderosa Babilónia do passado, - não sobre os princípios de justiça que são o único caminho da vida, mas nos princípios de força e compulsão, que são os caminhos certos da morte e destruição. O reino construído pela espada parece que prosperará por um bocado por conseguinte criando a ilusão que é o caminho da vida, mas no fim isso vai perecer pelos mesmos significados.

À medida que Babilónia foi construída assim o papado também o foi. A igreja apostólica entrou sobre a era depois do cruzamento com toda a promessa e perspetiva de poderosos triunfos espirituais. Equipados com a verdade de Deus e o poder de Deus, ela foi avante conquistando e para conquistar. A sua coneção com o grande Rio Eufrates que fluía do trono de Deus era próxima e muito real.

Mas uma mudança veio. O Espírito e poder de Deus começou a morrer do meio dela. Formalismo tomou o lugar da experiência vivente. O homem perdeu de vista Deus e a Sua justiça até que o Senhor deixou de andar no meio dela e ela descobriu-se poderosa para alcançar as massas no mundo. O grande rio da vida, o original e apenas válido Eufrates secou e a igreja caiu. Babilónia caiu espiritualmente.

Tão certamente ela caiu, então, despojada do poder de Deus, virou-se para outra fonte de poder, o poder da espada pelo que é assegurado pelo Estado. Eles estavam agora a construir sobre esse outro Eufrates sobre o qual espiritualmente Babilónia caída constrói. A.T. Jones observa isto muito claramente no seu estudo na história do passado.

“A Igreja estava inteiramente consciente da sua perda do poder de Deus antes ela procurou o poder do Estado. Não teria ela estado, e nunca teria feito qualquer abertura à autoridade imperial, nem receberia com favor avanços disso. Há um poder que tem razão de ser com o evangelho de Cristo, e é inseparável da verdade do evangelho; isso é, o poder de Deus. De facto, o evangelho é a manifestação desse poder; pois o evangelho ‘é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.’ Portanto, enquanto qualquer ordem ou organização de pessoas professando o evangelho de Cristo mantém em sinceridade o princípio desse evangelho, assim o poder de Deus estará com eles, e eles não terão necessidade de qualquer outro poder para fazer a sua influência sentida para o bem onde quer que seja conhecida. Mas logo que qualquer pessoa ou associação professando o evangelho perde o espírito desse, quão cedo terá o poder desaparecido também. Depois, e só depois, tal organização procura outro tipo de poder para suportar o lugar daquele que é perdido.

“2. Assim estava isso com a igreja neste tempo. Ela caiu, lamentavelmente caiu, da pureza e verdade, e, portanto, do poder, do evangelho. E tendo perdido o poder de Deus e piedade, ela avidamente procurou alcançar o poder do Estado e de impiedade. E para assegurar leis pelas quais ela poderá fazer cumprir a sua disciplina e dogmas sobre aqueles que ela perdeu o poder ou para convencer ou persuadir, era o definitivo propósito que o bispado tinha em vista quando isso suspendeu esse ajuste com Constantino, e emprestou-lhe a influência da igreja nas suas aspirações imperiais.” Great Empires of Prophecy, 472.

Assim foi que Babilónia foi construída depois da sua queda espiritual sobre o rio que simbolizava confiança do homem nos seus próprios poderes. O resultado do fim foi uma segunda e queda final em ruínas. Igualmente o papado foi construído sobre as margens do rio, uma vez que ela caiu espiritualmente. O resultado para ela foi igualmente uma queda em ruína material que tomou lugar em 1798.

Na mesma maneira egoísta, será desenvolvida a imagem da besta nos últimos tempos, e na mesma maneira egoísta o grande Rio Eufrates, para o qual o homem olha na sua cegueira, secará para trazer a queda final dessa grande cidade que reinava sobre os reis da terra.

“Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do papado – a besta. Disse Paulo que havia de vir ‘a apostasia’, e manifestar-se ‘o homem do pecado.’ Assim a apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem da besta.” O Grande Conflito, 354.

O desenvolvimento disto está perante os nossos olhos neste momento. Conscientes da sua perda de poder espiritual, as igrejas estão pôr-se firmes e mais firmes em influenciar sobre o poder do braço de carne no qual é segura a palavra de força e compulsão. Todos os dias as forças do crime, inquietação política, e desastres naturais estão a desgastar-se mais e mais profundamente para a vida da sociedade humana. Ambos o Estado e a Igreja encontram-se cada vez mais completamente impotentes para responder a estes problemas para a restauração de estabilidade e segurança materiais e morais.

Realizando que o crime que arruína o terreno é o resultado direto da sua própria rejeição da lei de Deus e o poder de Deus, eles continuam a dar um passo cada vez mais distante do grande rio da vida para construir mais e mais definitivamente sobre o falso. Isto serve para aumentar a fraqueza no terreno com o resultado que o Espírito de Deus está a ser cada vez mais a retirar-se da terra. A presença do Espírito de Deus é uma proteção muito definida das forças destrutivas esperando submergir o mundo em ruína total. À medida que o Espírito de Deus então se retira, Satanás é deixado com mais controlo da terra.

Ele não falha a oportunidade de exercer o poder que ele pode no domínio da moral humana e no mundo da natureza. O resultado é um preço do crime mais do que nunca elevado, e um recorde montanhoso de devastação como trovoadas, conflagrações, tremores de terra, ondas sísmicas, tornados e erupções vulcânicas que destrói as obras do homem e nega-o o fruto das suas colheitas. Ele tem um conhecimento surpreendente dos segredos da natureza e ele usa isto para trazer o mundo a um ponto de desespero.

As igrejas e o estado verão nisto a necessidade para se unirem como um só corpo para combater estas emergências. Isto será a motivação que irão liderar as igrejas primeiramente em unidade uns com os outros. Quando isto é feito eles iram procurar unidade com o Estado, de maneira que, à medida que esta união é formada será aclamada como proclamação por fim do longo e esperado milénio de paz e prosperidade universal.

Mas, à medida que Satanás através destes significados lidera o mundo para total e completa dependência nos princípios do seu reino, ele se tornará o mestre arquitecto na construção da moderna Babilónia no grande Rio Eufrates de poder e sabedoria humanos. Será a maior e mais universal de todas as substituições de poder humano para poder divino. Será então a maior demonstração de confiança no Rio Eufrates errado, - o rio da morte.

Mas permanecendo no caminho de sucesso total neste esquema sublime para construir esta grande Babilónia será a pequena grande companhia do verdadeiro povo de Deus que irá permanecer na luz e depender inteiramente sobre o outro rio, o verdadeiro livro da vida fluindo do trono de Deus. Satanás ordenará a todo mundo para destruir o povo de Deus. Como uma poderosa torrente de destruição os povos da terra, o último grande Eufrates, irão rolar num fluxo apertado em direção aos santos aparentemente indefesos.

Será um momento inspirador de medo à medida que todos estes poderes rolam em uma invencibilidade aparente. Em toda a sua glória, Babilónia irá montar na crista da onda. Será o momento de grande escuridão sobre as mentes do homem, e ajustando no mesmo ponto de tempo a quinta praga irá mergulhar o mundo inteiro em escuridão de tal densidade como definir qualquer penetração visual seja qual for.

O poderoso rio da morte irá deter no seu fluir e depois com ilimitada ferocidade irá rolar contra Babilónia que num momento antes estava a ser levada a um triunfo. A queda de Babilónia neste ponto não será uma queda espiritual. Essa já tomou lugar à muito tempo atrás como descrevido em Apocalipse 14:8. isto é a sua queda física e material. Isto é a sua derrota. Isto é o seu fim. Isto é o que está descrevido em Apocalipse 18:1-14. este choro, enquanto vem apenas prior à queda física atual como um aviso para todos para fugir do meio da Babilónia, é ambos a declaração da queda total espiritual de Babilónia e um aviso profético da urgência da sua queda vindoura em completa e irreparável ruína.

É pelo entendimento do papel simbólico dos dois rios que Deus está apto para retratar perante os nossos olhos o resultado da rejeição do verdadeiro rio da vida para a substituição do traiçoeiro rio da morte. A testemunha dos rios é clara. Deixai cada um então construir sobre as margens do rio da vida que fluí do trono de Deus e não tenha parte do grande rio da morte, com suas promessas ilusórias de vida, sobre as margens do qual Babilónia a Grande é construída com tanto orgulho hoje, como o prelúdio para a sua queda e a queda de todos aqueles que constroem com ela, no amanhã. Dessa queda eles nunca se irão levantar outra vez – para sempre, enquanto aqueles que constroem nas margens do verdadeiro rio da vida irão se levantar para se manterem com Deus – para sempre.