Livro do Armagedon
F. T. Wright
Armagedon
Parte
1
Assim como o Armagedon é uma batalha
do futuro, só há um lugar para encontrar informações a respeito disto e este é
nas Escrituras da Verdade. É a batalha da profecia e ainda não a da história.
Nas Escrituras da Verdade, a
informação a respeito disto é dada em linguagem simbólica. Porém, essa
linguagem tem que ser interpretada. Noutras palavras, é necessário corresponder
a realidade com os símbolos para que possamos ganhar compreensão daquilo que os
símbolos significam. Ao fazer deste modo, um pode ter a interpretação errada ou
ele pode ter a interpretação correta. Obviamente, para ter a interpretação
errada seria muito infeliz porque depois ele seria enganado à cerca da
verdadeira natureza da luta e falharia em ultrapassá-la com sucesso.
A questão bem pode ser perguntada em
este ponto quanto a, porque é que o Senhor dos Céus ter visto bem em pôr a
informação em forma de símbolos quando Ele podia facilmente a ter escrito em
linguagem direta deixando que ninguém interpretasse mal a verdadeira natureza
e a importância daquela luta?
A pergunta assenta na verdadeira
natureza do próprio tema. O tema é guerra. Através de todas as escrituras, é
nos dada uma visão do grande conflito entre Cristo e Satanás e, por conseguinte,
entre os seguidores de Cristo e de Satanás, também. Esta é realmente uma guerra
verdadeira. Não é um jogo. É a vida e a morte lutando, e as consequências disto
são para a eternidade.
Por um lado, Deus e Cristo são os
Generais das Suas forças. Estas, Eles comprometem onde e quando a batalha
melhor indica. Satanás é o general das suas forças que ele compromete à batalha
de acordo com a sua melhor sabedoria e cooperação das suas forças.
Para um exército ser bem-sucedido no
seu trabalho, ele tem que ser informado dos planos e dos propósitos do general
e têm que obedecer a essas ordens até à última letra. É igualmente importante
que o inimigo fique em ignorância do que é são
os planos ou intenções do general. Assim são também nas lutas da terra, comunicações
enviadas pelo general ao exército são em código ou linguagem simbólica. Está
planeado que os únicos que serão capazes de compreender estes símbolos são
aqueles para quem a mensagem é destinada. Isto é especialmente necessário se
houvesse algum perigo das comunicações caírem nas mãos do inimigo a caminho
daqueles para quem elas são verdadeiramente destinadas.
As comunicações de Deus para Seus
soldados estão contidas na Bíblia. Neste livro estão acumulados os planos da
batalha com a revelação do que Deus vai fazer à medida que Ele avança
progressivamente para o fim do tempo e a consumação da batalha. Está destinado
que o Seu povo tem que compreender clara e minuciosamente estas comunicações
para que eles possam tomar o seu lugar na luta e a ultrapassem vitoriosamente.
Mas, por causa do povo de Deus não ser
encontrado todos juntos em uma compacta companhia, mas ao contrário estão
dispersos por toda a terra, e também por causa de não ser tão difícil debaixo
das circunstâncias para o diabo infiltrar os seus agentes no campo do Senhor,
as mensagens de Deus são livremente acessíveis para todos em ambos os campos.
Uma adicional razão para Deus permitir as Suas mensagens acessíveis a todos, é
porque Ele deseja que todos os que estão no campo do inimigo possam vir para o
Seu lado e sejam salvos da grande destruição. Para encontrar esta salvação,
eles têm, claro, que ter acesso às mensagens da verdade como elas são
encontradas na Bíblia e sejam convertidas por eles.
Portanto é de indispensável
necessidade que pelo menos certas partes da Bíblia estejam escritas em
linguagem simbólica ou linguagem de código. É isto que o povo de Deus, que
aprendeu da Bíblia sobre a tutela do Espírito Santo os corretos princípios de
interpretação, possam compreender exatamente o que os planos e propósitos de
Deus são, enquanto o inimigo da verdade acha-os todos um mistério.
Contudo a Bíblia é escrita em um
código de poderosa habilidade tal, que enquanto que para aqueles que estão sob
o treino do Espírito Santo, é extraordinariamente simples, para o resto é
indecifrável. Mas mais do que isto, eles vão acumular dela toda uma
interpretação que será um pouco extensa do sinal e no entanto vai satisfazer-lhes
em acreditar que eles tem as respostas para o que o Senhor tenciona fazer.
Quanto melhor for compreendido o
sistema de simbolismos proféticos tanto mais o aprendiz vai admirar as
capacidades do Grande General dos exércitos dos céus em iniciar as mensagens da
maneira que Ele tem.
É perfeitamente seguro dizer que não
há uma única pessoa, que a mente não esteja trabalhada pelo Espírito Santo, que
tenha alguma esperança em verdadeiramente compreender as profecias como o
Senhor tenciona que eles deviam compreender. Apenas o verdadeiro povo de Deus
pode possivelmente compreender o que essas mensagens tencionam transmitir. Para
todo o resto é impossível.
Tem havido uma tendência na parte dos
filhos do Senhor para serem angustiados por causa que há muitas interpretações
diversas das escrituras no mundo de hoje.
É sentido que se houvesse apenas uma
clara interpretação versus as reclamações do mundo pecaminoso, haveria menos
ocasião para troçar e criticar e para fazer guerra contra o Deus dos céus.
Mas nós temos que nos regozijar com o maravilhoso sucesso do Senhor em prover
uma mensagem em um código tal como para guiar muitos que vêm para fora da
errada compreensão das escrituras.
Isto nunca deve ser sentido que estas
interpretações avancem para diante porque o povo é extraviado pelo caminho em
que os símbolos começam. Isto não é tudo. Eles são extraviados porque eles
estão no campo do inimigo e não tem a guia do único Professor que podia e faria
todas as coisas claras para eles.
Portanto depois é claro que nós
estamos a lidar com uma mensagem que tem sido entregue a nós em um código e,
como tal, tem que ser explicada ou interpretada. Por causa do código mais
inteligentemente construído proporcionam a possibilidade de várias
interpretações tiradas por eles, é essencial que nós encontremos a única e
verdadeira mensagem que este código tenciona transmitir. Não há nenhum código
que tenha sido mais habilmente construído do que os simbolismos proféticos.
Portanto não há nenhum código que providencie mais possibilidades de
interpretações errôneas, e portanto requer o mais cuidado teste para ver se nós
temos a mensagem que Deus pretende que nós tenhamos.
Para ter esta certeza é necessário
começar com a abdicação dos princípios de interpretação e o teste desses
princípios para ver se eles podem ser utilizados consistentemente através do
todo da palavra de Deus.
Consistência
Esta palavra, consistência, não pode ser demasiado esforçada para a sua
importância. O sucesso de qualquer código secreto depende sob a consistência com que o interpretador
disso sabe de que certos símbolos sempre e sem exceção mantêm-se pelas mesma
coisa. Deste modo tem que ser isto em a investigação dos códigos da Bíblia, os símbolos
têm que manter-se sempre pelas mesmas coisas e nada mais do que isso. Se é
encontrada que uma certa interpretação é aceite para um símbolo que mais tarde
não pode ser aplicada a um texto dado da Escritura, então logo a interpretação
tem que ser suspeitada e procurada imediatamente para a melhor compreensão que
nos vai consistir por todo o caminho.
Em muitos casos a própria Bíblia
testemunha em plena linguagem o que o símbolo representa. Neste caso não há
dificuldade, provida que os símbolos são sempre compreendidos e representam as
mesmas coisas. Claros exemplos disto são como estes. Em Daniel 7,
é dado ao profeta uma visão das 4 grandes bestas que vem para fora das águas
para se manterem sobre terra. Obviamente as bestas são símbolos, mas a questão
são do que é que elas são símbolos?
A Bíblia
claramente dá a resposta.
“Estes
grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.” Daniel
7:17.
Bestas novamente aparecem
em Daniel 8, e em Apocalipse 4, 5, 6, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19 e
20. Com maravilhosa consistência vai ser vista que em todo caso cada
uma destas bestas são o símbolo de uma Rei como testemunhado atrás em Daniel
7:17.
De maneira tal chifres são
o símbolo de Reis que são parte de um grande Império, águas simbolizam povos e
ventos simbolizam contendas, desordem, derramamento de sangue e a preferência.
Ver Daniel 7:24, Apocalipse 17:15 e 7:1-3.
Como estes são os simbolismos
mais simples e fáceis de entender de Daniel e Apocalipse, nós não vamos perder
muito tempo neles agora. Onde nós precisamos de perder um pouco de tempo é
naquelas áreas que não são tão diretamente testemunhadas nas Escrituras, e
onde alguma observação cuidada é requerida para compreender o sistema usado.
Uma tal é a necessidade de
distinguir entre o símbolo e a explicação do símbolo. Os símbolos são revelados
em visões, depois é que o Senhor manda os Seus Anjos para dar a explicação dos símbolos
revelados na visão já dada.
Estudo cuidado das
escrituras cedo vai revelar essas estritas regras aplicadas na construção
dessas apresentações. No primeiro caso, a visão ou apresentação dos símbolos,
nunca é misturada com a explicação daqueles símbolos. Primeiramente, o Senhor
dá a apresentação simbólica até que seja completa, ao menos até agora como esta
particular revelação é importante, depois é que Ele dá a explicação para os símbolos
já revelados.
Referência para os capítulos
de Daniel e Apocalipse mostra a consistência desse padrão e método de
trabalho. Em Daniel 2:31-35 é dado a primeira visão que é a
grande imagem com as suas várias partes de diferentes metais desde o ouro até
ao ferro e ao barro. Procura se puderdes, e não ireis encontrar nenhuma explicação
qualquer nesses versículos. Eles contêm apenas a apresentação da visão, tudo em
forma simbólica.
Então, isto completa, a
explicação que é dada nos versículos 36-45. Igualmente, o estudo mais cuidado
de isto revela que nenhuns símbolos são introduzidos aqui. Em vez disso, cada
um dos símbolos dados na visão prévia são explicados na sua ordem exata.
O mesmo padrão é repetido na próxima visão de Daniel. Em Daniel 7:1-4,
a mensagem é dada em forma de visão. Símbolos de bestas, águas, chifres e
ventos são todos introduzidos sem nenhuma tentativa de explicar nenhum deles.
Nem mesmo o profeta foi capaz de compreender eles como testifica no versículo
15, “Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do
corpo, e as visões da minha cabeça me perturbavam.”
Sendo nós incapazes de
compreender o que a mensagem foi, ele pensou que a resposta como é recordada no
seguinte versículo. “Cheguei-me a um dos que estavam perto, e perguntei-lhe a
verdadeira significação de tudo isso. Ele me respondeu e me fez saber a interpretação
das coisas.”
Em resposta, a
interpretação foi dada nos versículos 17-28. Outra vez um estudo
cuidado desses versículos mostra que não há símbolos introduzidos nesta
explicação, mas apenas interpretações dos símbolos.
Isso deve ser notado com
enfase, que nenhum símbolo jamais aparece na visão excepto que há uma
explicação dada para isso na interpretação e, como tal, não há nunca uma
explicação dada mas que mas que houve um símbolo para isso em visão. Isto pode
parecer relativamente óbvio e talvez um ponto importante, mas é também tudo
frequentemente passado em falta, e realmente é um ponto muito importante.
Conscientemente disso, e aderência ao princípio disso em procurar pela
interpretação das visões, faz uma grande diferença no entendimento de Daniel 8
e 9 em particular. Portanto isso é de extrema importância que este ponto fique
guardado muito claramente na mente.
Em Daniel 8 a visão ocupa
os primeiros 14 versículos. A explicação ocupa o resto do capítulo,
mas é deixado incompleto porque Daniel evidentemente não podia aguentar a força
física das revelações dadas a ele.
A regra é que nunca pode
haver um símbolo dado exceto que possa haver uma explicação para isso então,
portanto, isso é para ser esperado que, quando Daniel teve tempo de recuperar
da prova física, o Senhor mandaria o resto da explicação para ele. Portanto
assim é que Daniel 9:24-27 é apenas uma explicação e cobre a
inexplicada porção de Daniel 8. Daniel 11 e 12 não são visões mas
explicações e isso é encontrado nesse lugar que os símbolos já dados nos
capítulos prévios são posteriormente explicados.
Através do Apocalipse o
mesmo sistema continua e é importante que isso fique em mente para que não seja
feito nenhum erro no entendimento das mensagens contidas posteriormente. Estes
princípios são de grande importância. Ao princípio eles devem ser estabelecidos
na mente e guardados aí como uma guia contínua em o estudo desses grandes
livros proféticos.
Armagedon
Parte
2
A Bíblia – a sua
própria interprete
Até este ponto no próximo ao estudo
deste tema, nós temos vindo a olhar apenas para os princípios de interpretação.
Para aqueles que estão ansiosos para entrar no tema ele mesmo, isto pode
parecer tedioso e talvez inecessário. Contudo, isto não é deste modo e não pode
ser deste modo, apenas para se os princípios corretos da interpretação da
Bíblia forem aceites, será o tema ele mesmo compreendido.
Nós queremos isso para ser conhecido
mesmo no começo que as posições a serem apresentadas nos capítulos que estão
para vir desta série, será estritamente consistente com os princípios Bíblicos
de interpretação. Haverá a mais cuidadosa revogação de qualquer forma de
interpretação humana para, “Saber isto primeiro, que nenhuma profecia das
escrituras é de qualquer interpretação privada.” I Pedro 1:20.
Em
situar posições que chegámos pela aderência muito cuidada aos verdadeiros
princípios Bíblicos de interpretação, nós nos vamos encontrar na direta
oposição aos pensamentos e crenças de muitos que tem ao passar dos anos
desenvolvido a sua própria interpretação destas escrituras. Há conceitos
populares do que a batalha do Armagedom será, mas nós vamos mostrar que estes
conceitos populares são resultado de uma privada e não l interpretação escrita das escrituras.
Nós
sabemos tudo tão bem através da experiência do poder dos velhos conceitos. Eles
são por nenhum meio fáceis de desalojar e substituir pela verdade. Há uma
tendência para aderir ao que o Pai me ensina e que em troca eu tenho mencionado
como acredito e ensino há anos. Depois a outras pressões também.
Alguns
15 anos atrás, um notável evangelista procurou-me para assistência em
investigação de um tópico em que ele tem vindo a perguntar para pregar na
próxima conferência. Isto estabeleceu uma confidência entre nós. Um pouco mais
tarde eu fui à sua reunião de campanha e ouviu-o a pregar sobre a batalha do
Armagedom. A sua apresentação foi em linha com o conceito popular de que isso
seria uma titânica luta entre as Nações do Oeste e do Este nas planícies do Esdraelon
em Palestina.
Da
outra vez que estivemos juntos, eu abri o assunto para ele, contornando os
princípios de interpretação, e mostrando a ele como não estavam escritas as
suas crenças e nestas questões. Ele ouviu atentamente a tudo aquilo que lhe
disse. Quando terminei ele disse-me muito sinceramente que “Tens razão.
Armagedom não é aquilo que tive a pregar que é. Mas se eu mudar para as
posições que tu me esboçaste aqui eu perderei a poderosa atracção que trouxe as
pessoas para ouvir.”
Ele
seguiu o seu caminho e eu o meu, pois não tivemos mais nenhum contacto de
trabalho entre nós. Até hoje ele continua a pregar em campanhas evangelísticas
e a sua maior atração continua a ser a apresentação do assunto em que ele sabe
que é errada. Mas ele atrai multidões e isso é mais importante para ele que ser
um pregador da verdade.
Nós
esperamos e oramos para que cada um dos leitores deste estudo tenham maior
notabilidade de carácter do que este homem, que cada um procure e veja se todas
as coisas são verdade e que se forem, vão francamente reconhecer os erros do
passado e ensinar a verdade e verdade apenas.
É
uma coisa certamente má cair em pecado secretamente ou abertamente, mas é muito
pior rejeitar a verdade que o Senhor nos mandou. Esta distinção de grande e
grandíssima culpa foi feita claramente pelo nosso Próprio Salvador em estas
palavras: “E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali,
sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em
verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e
Gomorra do que para os daquela cidade.” Marcos 6:11.
Em
comentário a este verso, estas palavras são escritas, “Jesus declara-nos que há
um pecado maior do que aquele que destruiu Sodoma e Gomorra. É o pecado
daqueles que têm a grande luz da verdade nestes dias e não são movidos a
arrependerem-se.” Testimonies vol.3 pág. 380.
Nós
sabemos os terríveis pecados de que Sodoma e Gomorra foram culpados. Mas aqui
está um pecado maior que é o rejeitar a luz da verdade. Contudo, é muito
essencial que nós os que apresentamos a verdade a outros termos a certeza de
que as interpretações dadas são na estrita harmonia com a interpretação dos princípios
Bíblicos, e que aqueles que os lêem são cuidadosos a verificar que eles
compreendem e aplicarão esses princípios em as sua busca da verdade.
Nós
perguntamos esperam vocês, enquanto estudam este tema, encontrar o contrário ao
vosso longo sustento de conceitos na batalha do Armagedom, que vocês não messam o que lêem pelo que vocês sempre acreditaram, mas
antes pelo o que as escrituras dizem quando elas são interpretadas de acordo
com os princípios escritos de interpretação. Depois, se o que lerem não
corresponder com estes princípios, por todos os meios rejeitem, mas se estiver,
então, não interessa qual seja o custo para vocês pessoalmente, rejeitem o
vosso velho longo sustento de conceitos em favor da verdade como ela é em
Jesus. Este é o único caminho de segurança nesta busca pela vida eterna.
Privado ou Bíblico
Quando isso chega a interpretação da
palavra de Deus, a questão realmente é como se essa interpretação pode ser privada ou humana de um lado e o
escrita de outro. Quando nós como seres humanos usamos palavras, nós
queremos dizer, numa dada idade e numa dada localidade, certas coisas por essas
palavras. Quando lemos a mensagem mandada a nós como é o caso com a leitura da
Bíblia, nós tendemos fortemente para interpretar as palavras que lemos como
significando do que nós quereríamos dizer se usássemos essas palavras nós
próprios.
Fazer isto é ignorar o facto que a
Bíblia foi escrita durante um período de vários milhares de anos, o qual
durante esse tempo a língua tem mudado em significado para que a expressão que
transmitia um certo pensamento a um dado momento no passado pode transmitir um
pensamento bastante diferente do de hoje. Um exemplo muito simples disto é
encontrado em I Tessalonicenses 4:15 onde a palavra “impedir”
é usada na frase, “...que nós, os que ficarmos vivos, para a vinda do
Senhor, não impediremos os que dormem.”
Hoje esta palavra tem outro
significado do que quando tinha quando a tradução foi feita. Pois então quer
dizer o que “preceder” agora significa, para que o verdadeiro
significado do versículo é, “...que nós...não precederemos os que dormem.”
Não apenas a língua muda de idade para
idade como de terra para terra. Deste modo nós ouvimos o homem Inglês dizer,
“eu estou doido pelo o meu apartamento.” Nós atravessamos o Atlântico e podemos
ouvir um Americano usar exatamente as mesmas palavras. Mas será que ele quer
dizer com o mesmo significado de que o homem Inglês queria dizer quando ele
usou as mesmas palavras? Ele certamente que não. O homem Inglês estava excitado
pelo o seu novo apartamento, enquanto o Americano estava infortúnio porque ele
tinha um pneu furado no seu automóvel. Exatamente as mesmas palavras foram
usadas por duas pessoas que falam Inglês, mas o quão diferente o significado
era.
A coisa importante para o ouvinte é
ser capaz de entender o que cada coisa quer dizer. Para fazer isto ele tem de
compreender o que o homem Inglês quer dizer quando usa aquelas palavras e
sucessivamente o que o outro quer dizer quando ele usa aquelas mesmas palavras.
Se por um outro lado ele estava para interpretar as duas de acordo como ele próprio
deveria usar aquelas palavras ele poderá concluir com algo que nenhum deles
quer dizer. Não é o que ele pensou que eles disseram, mas o que eles queriam
significar que é uma coisa importante nesta situação.
Então da mesma maneira nós estamos
aqui para compreender o que o Senhor quer dizer quando usa certas expressões na
Bíblia, não o que nós quereríamos dizer se usarmos as mesmas expressões nós
mesmos. A questão é como é que nós devemos obter essa interpretação divina da
palavra de Deus? A resposta é muito simples. Foi uma descoberta e usada por
William Miller na sua investigação pela verdade. É o facto de que a Bíblia é a
sua própria interprete. Tereis vós dificuldade em compreender o que é que o
homem Inglês acima mencionado queria dizer pelo que disse, então a melhor
pessoa para perguntar seria o próprio. Ele poderia explicar-vos o que ele
queria dizer quando usou aquelas palavras. Então de mesma maneira, o Deus do
Céu, prevê as dificuldades que deveriam ser experienciadas pelas muitas
diferentes mentes, em muitas diferentes terras, em muitos diferentes períodos
da história da Terra, em compreender apenas o que a Palavra de Deus está
actualmente dizendo, como provido na própria Bíblia as explicações necessitavam
mostrar apenas o que é dito por certas expressões. Então foi escrito de William
Miller, “Quando ele encontrava algum ponto obscuro, tinha por costume
compará-lo com todos os outros textos que pareciam ter qualquer referência ao
assunto em consideração. Permitia que cada palavra tivesse a relação própria
com o assunto do texto e, quando harmonizava o seu ponto de vista acerca dessa
passagem com todas as referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade.
Assim onde quer que se encontra passagens difíceis de entender, achava
explicação em alguma outra parte das Escrituras.” O Conflito dos Séculos, 235.
Então toda a verdade na Bíblia é explicada
por alguma outra parte da Palavra de Deus. A Bíblia é a sua própria interprete.
Não há lugar para qualquer interpretação privada o qual são ambas a mais comum
e a mais perigosa forma de interpretação. Isso é verdade no estudo da batalha
do Armagedon como é em qualquer outra verdade nas Escrituras.
Procurando
o Espírito
Seria bom fazer soar aqui um aviso
contra outro método de chegada ao significado de uma passagem difícil da
Escritura. É um método que tem sido usado por muitas pessoas, e no contacto com
o qual eu tenho vindo a ter frequentemente em toda a parte do mundo. É um no
qual aqueles que usam isso posicionam a maior das confianças, mas, infelizmente
é enganoso e ilusório. É o método de ir ao Senhor em oração para Lhe pedir para
dar através do Espírito Santo, uma interpretação direta da Escritura sob
questão. Várias vezes repetidamente, pessoas testificaram para o facto de que o
Senhor abriu as suas mentes para compreender o que as Escrituras significam
nesta área particular que estão a estudar. Porque acreditam que é o Senhor que
lhes falou diretamente, eles pegam-se a essa interpretação com a maior das
persistências, receando que render-se é negar o Senhor Ele mesmo. O que as
pessoas têm falhado para realizar é que “A própria obra do Espírito Santo no
coração deve ser provada pela Palavra de Deus.” Mensagens Escolhidas 1, 43. Tem sido sempre o princípio do
verdadeiro povo de Deus que, “À Lei e ao Testemunho: Se eles não falam
segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” Isaías 8:20.
Portanto, qualquer mensagem que
significa ser do Senhor tem uma explicação de qualquer parte das escrituras,
tem de ser testada pela Palavra do Senhor antes que possa ser aceite como
verdade. Isto significa que se eu me ajoelhar e pedir o Espírito Santo para
clarificar a Palavra de Deus para mim, e em resposta, eu recebo uma compreensão
muito clara e definida daquilo que Escritura quer dizer, eu não posso aceitá-la
como sendo verdade a não ser que eu primeiro que tudo teste isso pela Palavra
de Deus. Isto é essencial porque apesar disso há outro espírito que virá como
se uma resposta ás nossas orações, de maneira a que iremos tender para pensar
que o verdadeiro Espírito nos deu a resposta, quando isso é o trabalho de outro
Espírito.
Podereis recuar de tal possibilidade de
acontecimento para vós porque sois um verdadeiro filho de Deus que tem
proteção do poder maligno. É verdade que, como um verdadeiro filho de Deus, tendes
proteção do poder maligno, mas isso não significa que o Senhor impede o diabo
de falar as suas tentações para vós. Isso é outra coisa.
O aviso mais claro deste perigo vem a
nós da experiência do maior Cristão de todos – Jesus. No monte da tentação, ele
era muito zeloso procurando o Senhor pelas respostas para a sua situação.
Satanás ouviu aquelas orações e veio com uma resposta antes do Senhor dar.
“Eis que foi ter com o Salvador, como em
resposta a Suas orações, disfarçado num anjo do Céu.” Desejado de Todas as Nações, 103.
Tendo o Salvador aceitado esta mensagem
aparente do céu, que de facto era uma mensagem desse outro espírito, o diabo,
sem testar isso cuidadosamente pela Palavra de Deus, Ele seria derrotado ali e
depois e nós ficaríamos todos eternamente perdidos. Mas Ele testou as palavras
de Satanás. Ele testou o que parecia ser uma resposta muito genuína para a Sua
oração e Ele e nós fomos salvos do desastre. Ele conduziu as palavras de
Satanás, que aparentemente mensagem direta do céu, ao teste da Palavra.
Satanás procurou vencê-Lo, “Mas Jesus respondeu-lhe: Está escrito: Nem só do
pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus
4:4.
Agora isso deve ser abundantemente claro
que se o diabo pudesse levar a Jesus Cristo isso que tinha toda a aparência de
ser uma mensagem direta do céu, ele pode-vos certamente fazer a mesma coisa.
Ele virá enquanto oram com respostas que parecem ser do céu, mas que são as
suas próprias fraudes. Portanto, quando oram pelo Espírito de Deus para dar-vos
uma explicação do que as Escrituras têm para dizer, então testai as respostas
que obtêm pela Palavra para ver se isso foi o Espírito de Deus que respondeu à
oração, ou se isso foi o espírito de Satanás. Deixai a experiência de Cristo
ser um aviso para sempre do perigo onde estamos nesta coneção.
Quão bem eu aprendi esta lição numa
terra remota onde uma vez conheci um homem que estava determinado a proclamar
que o Senhor viria em Outubro 1964. Eu conduzi-o às palavras da Escritura
avisando contra a colocação do tempo para o retorno do Senhor. Após isso ele
solenemente disse-me que o Senhor lhe tinha dito em linguagem clara em resposta
à sua oração que Cristo viria naquele tempo. Eu sei que um espírito falou com
ele em resposta à sua oração. Esse espírito disse-lhe mesmo que o Senhor viria
naquele tempo. Eu também sei que ele não pegou nas palavras daquele espírito
para a Palavra de Deus testar é verdadeira loucura. Se ele tivesse, então ele
iria encontrar que o que aquele espírito lhe disse não é o que está escrito,
despeito de que ele teria rejeitado essa explicação das Escrituras como sendo
um falso e do diabo.
Inútil dizer, o Senhor não veio em 1964,
deste modo confirmando para sempre a falsidade de ambos o seu método de
interpretação e o espírito que falou para ele.
Observar os Princípios
Há os literalistas que lêem a Bíblia e
imediatamente assumem que as palavras significam o que eles tencionariam se as
usassem. Em seguida há aqueles que entendem os princípios que explicam o
governo de Deus. Esses estão para sempre lendo a Palavra de Deus na luz destes
princípios. Se o entendimento de um versículo da Bíblia está em colisão com os
princípios, logo o estudante sabe que ele deve procurar a Palavra de Deus para
encontrar o que o Senhor está realmente dizendo no versículo.
Aqui por exemplo está um exemplo
excelente disso. Moisés e Araão apareceram perante Faraó. Arão lança a vara e
ela torna-se em serpente. A recordação disso lê-se como a seguinte: “E Araão
lançou a sua vara diante de Faraó, e diante de seus servos, e ela se tornou em
serpente.” Êxodo 7:10.
A linguagem é suficientemente clara e
nós estamos bem certos de que a vara de Araão se tornou em serpente num facto
atual. Não foi um truque ou ilusão o que foi feito diante de Faraó. Mas agora
iremos continuar. “Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles,
os magos do Egipto, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos. Pois cada
um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram serpentes; mas a vara de Araão
tragou as varas deles.” Êxodo 7: 11,12
Nós perguntamos a cada leitor neste
ponto, como um exercício em aprender a maneira da verdadeira interpretação da
Bíblia, para dizer a ele mesmo ou para uma pessoa que esteja lendo com ele,
apenas o que ele compreende pela leitura daquelas palavras. Mais provável ele
irá encontra-se entendendo aquelas palavras para dizer que os mágicos também
transformaram as suas varas para se tornarem serpentes viventes e que fizeram
de tal maneira como Araão o fez. Eu digo isto porque eu tenho conduzido esta
experiência em audiências ao vivo e esta é a resposta que atualmente retorna a
mim.
Mas há um princípio que nega que eles
fizeram. Este princípio contradiz qualquer ideia que as varas dos mágicos
atualmente se tornaram serpentes como este versículo aparenta dizer que eles
fizeram. Certamente, se nós usámos as palavras, “As suas varas se tornaram
serpentes,” quereríamos dizer por aquelas palavras que elas se tornaram mesmo
serpentes. Mas isso seria uma interpretação privada para interpretar as palavras
nessa maneira.
O que é em seguida o princípio com que
cada mente deveria estar alertada de que a sua presença serviria como
salvaguarda contra uma compreensão errónea do versículo? É o facto de que o
diabo não tem poder para criar vida. Deus pode e tirou uma mão cheia de pó e
disso fez um ser humano vivente, Adão. Satanás não pode fazer isto e nunca fez.
Deus pode e tirou uma vara de uma árvore e disso fez uma serpente vivente,
respirante e mexida. Satanás não pode e não fez isso. Isto é uma impossibilidade.
Então em seguida nós temos um testemunho
que declara que os mágicos fizeram tal e qual Araão fez. Ele lançou a sua vara
e isso se tornou uma serpente e eles lançaram as suas varas e elas se tornaram
serpentes. Por outro lado, nós temos um princípio que nega que as varas dos
mágicos poderiam possivelmente se tornar serpentes. Nós sabemos que eles não tinham
o poder de Deus com eles. O que eles fizeram foi pelo poder de Satanás.
O testemunho, bem entendido, e o
princípio devem falar a mesma mensagem. Portanto, o nosso entendimento do
testemunho, ou princípio deve mudar. De repente nós reconhecemos que o
princípio não pode mudar pois isso é uma verdade eternal que Deus sozinho pode
criar vida. Nada jamais pode mudar isso. Portanto isso segue, como sendo um caso
habitual, que o nosso entendimento do testemunho deve mudar.
O que é que deve guiar essa mudança para
que o entendimento correto seja obtido? Pudemo-nos sentar e tentar pensar isso
por nós mesmos? Para fazer isto seria apenas para dar uma interpretação privada
contínua que seria uma variação da primeira interpretação privada dos
versículos. Só há um caminho seguro e é procurar na Palavra de Deus até que a
resposta seja encontrada. Por outras palavras nós temos de encontrar a
interpretação da Bíblia destas palavras.
Isto não é
difícil de encontrar.
Através da Bíblia é revelado que o diabo
é um mestre falsificador. Ele está apto para aparecer em qualquer forma ele
escolhe como diz nas Escrituras; “E não é de admirar, porquanto o próprio
Satanás se disfarça em anjo de luz.” II Coríntios 11:14. Satanás não
é um anjo de luz nem nunca pode ser. Contudo ele está apto para parecer como
tal, de maneira que todos os que o virem concluiriam que ele é um anjo de luz,
a menos que eles compreendam os princípios divinos pelos quais ele é exposto
pelo que ele é na realidade.
Ele está apto para fazer isso aparecer
que ele pode fazer as obras de Deus porque “a eficácia de Satanás” é “com
todo o poder e sinais e prodígios de mentira.” II Tessalonicenses 2:9.
Portanto, na corte de Faraó, as varas dos mágicos se tornaram serpentes
exatamente como a Bíblia diz mas elas não eram serpentes viventes. Elas eram
falsidades tais que pareciam como reais, e moviam-se como real, mas não tinham
vida nelas. Elas não respiravam, elas não eram carne e sangue.
Confirmação disto é nos dada em Testemunhos Vol. 5, 696, 697. É recomendado que toda a passagem seja
lida, embora nós pomos aqui mas apenas uma parte. “Moisés, pelo poder de Deus,
tinha mudado a vara para uma serpente vivente. Satanás, através dos mágicos,
falsificou este milagre. Ele não podia produzir serpentes viventes, pois ele
não tinha o poder para criar ou dar vida. Este poder pertence a Deus somente.
Mas tudo o que Satanás podia fazer ele fez – ele produziu uma falsidade. Pelo seu
poder, trabalhando através dos seus mágicos, ele causou as varas para assumir a
aparência de serpentes. “O testemunho que elas se tornaram serpentes,
simplesmente significa que eles eram acreditados por serem de Faraó e sua
corte. Não havia nada na sua aparência para distinguir elas da serpente
produzida por Moisés e Araão; mas enquanto uma era real, as outras eram espúrias.”
(Falsas) Enfâse original.
Assim nós temos o testemunho que parece
ler uma certa maneira. Em seguida nós temos o princípio que nega o nosso
entendimento do testemunho. Depois, na Palavra de Deus em si mesma está a
explicação do que aconteceu realmente naquele tempo. Esta é a maneira na qual a
Palavra de Deus é para interpretar a Palavra de Deus e isso é o método de
interpretação que nós devemos rigorosamente seguir através do estudo desta
grande questão do Armagedon.
Nós podíamos dar um grande número de
outras ilustrações da palavra de Deus para estabelecer continuamente este ponto
mas espaço proíbe isto.
Como um exercício, todavia nós podíamos
recomendar que Lucas 14:23 seja lido e a palavra “compelir”
neste versículo seja dado o significado que irão tencionar levar se usassem a
palavra em todas as conversas do dia a dia. Considerem assim os princípios
contornados na Palavra de Deus que negam esta interpretação. É o princípio de
livre vontade pois comentado em João
3:16, Isaías 55:1, Apocalipse 22:17 e
Desejado de Todas as Nações 466. “Na
obra da Redenção não há compulsão.”
Depois procurai as Escrituras para
encontrar a resposta para este problema, para encontrar onde, nas Escrituras a
explicação é dada para o que o Senhor queria dizer pelas aquelas palavras
quando Ele falou a eles há muito tempo atrás. Parábolas de Jesus, 235 é um lugar onde tal explicação será
encontrada.
Em seguida há a Escritura que declara
que Deus endureceu o coração de
Faraó. Êxodo 7:13. de novo deixai que leitor interprete
estas palavras de acordo com a maneira que ele deveria usá-las. Tal
interpretação roubaria o rei de qualquer escolha no assunto. Os princípios grandíloquos
do Evangelho negam este tipo de interpretação. Mais uma vez as Escrituras devem
ser procuradas para encontrar a interpretação escrita deste testemunho.
Nestas Escrituras será encontrado que o esforço
real de Deus era para amolecer o coração de Faraó, mas o efeito era para endurecê-lo.
Portanto
No princípio desta série de estudos
então, é de muitíssima importância que estes princípios de procurar e descobrir
sejam rigidamente aplicados através da inteira investigação de maneira que as
conclusões chegam, em todos os tempos, e nenhuma interpretação humana disso. “Sabendo
primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação.” II Pedro 1:20.
Qualquer um que não está confirmado
nestes princípios irá encontrar ele mesmo em desacordo muito definido com as posições
a serem demonstradas nos capítulos seguintes. Isto é certo e lamentável.
Portanto nós apelamos a todos para compreender e aceitar a única maneira segura
do estudo da Bíblia de maneira a que devemos entender o que Deus nos está tentar dizer e não o que nós pensamos que
Ele está a dizer.
Armagedon
Parte
3
A Bíblia – a sua própria interprete
Só há unicamente um lugar em tudo nas
Escrituras onde a palavra “Armagedon” aparece. E é no Apocalipse 16:16.
Significa isto que o Apocalipse é a base da fonte de informação disponível para
nós neste assunto importante? Não! Certamente que não! Nós iremos encontrar
isso aí é uma tremenda importância de informação neste tópico através das
Escrituras. Nós não iremos encontrar um rótulo agregado para cada lugar onde
este material é dado, mas uma vez que entendermos os princípios corretos de
interpretação, nós devemos ficar surpresos em como a Bíblia está cheia da luta
vindoura das épocas. O lugar natural para começar ainda que é com a referência
em qual a palavra “Armagedon” aparece, que, pois mencionada anteriormente, é Apocalipse 16:16. Esta é o versículo
final na descrição da sexta praga. Portanto, nós fazemos bem em ler toda esta
descrição segundo o contexto.
“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio
Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que
vêm do oriente e da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso
profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs pois são espíritos
de demónios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o
mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Todo-Poderoso eis que
venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes,
para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. E eles os congregaram no lugar
que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-16.
A questão com que estão todos confrontados agora é esta:
qual é a mensagem de Deus para nós nestes versículos? Não é uma questão do que
nós pensamos que esses versículos significam, nem do que nós poderíamos tentar
transmitir se falássemos essas palavras. É apenas uma questão de entender o que
o Senhor diz quando inspirou o Seu profeta em atribuir em linguagem humana o
que ele viu em visão.
Sem dúvida é possível tirar mais disto do que uma
conclusão. Há aqueles que concluíram que o próprio rio literal secaria para que
permitisse a passagem dos reis do oriente. Outros, realizam que um mero rio não
é barreira para exércitos modernos, rejeitando esta conclusão em favor das
águas do rio serem simbólicas das nações que rodeavam o rio. Eles têm visto na
secura do rio o destino do poder das nações de maneira que os poderes do
oriente pudessem avançar sem impedimento para o ocidente.
Agora ambas estas são interpretações privadas pois elas
estão baseadas sob o entendimento das palavras como significando o que quereríamos
dizer se as usássemos. Por exemplo, se falarmos dos reis do oriente, poderíamos
definitivamente referirmo-nos à China, Japão e por aí fora. Por isso é que o leitor
regular desta passagem simplesmente assume que esta expressão, com a referência
ao rio Eufrates e o lugar chamado Armagedon, significa apenas o que ele
quereria dizer se as usasse. Então, sem qualquer revisão deste princípio da
interpretação da Bíblia, ele procede daí para construir a sua teologia da
batalha do Armagedon.
Temos feito isso muito claro que não vamos interpretar as
Escrituras de acordo com qualquer tal interpretação privada. De preferência nós
devemos descobrir da própria Bíblia o que o Senhor intenciona dizer quando
estas palavras foram escritas e isto nós devemos acreditar.
Geográfico
O sistema de interpretação que comanda o estudante a
compreender a expressão, “Os Reis do Oriente” significando os poderes das
nações do oriente da China, Japão, India e por aí fora, é uma qual nós devemos
por o termo de sistema geográfico de interpretação. Neste sistema, os reis do
oriente são aqueles que estão geograficamente para o oriente do rio Eufrates. O
próprio rio refere-se à área geográfica rodeando isso e “o lugar chamado em
língua Hebraica, Armagedon,” é uma localização geográfica que é normalmente definida
no mapa como sendo as planícies de Esdraelon na Palestina.
Agora, enquanto nós dissemos acima que não iremos
interpretar as Escrituras de acordo com qualquer interpretação privada, e
enquanto nós dissemos acima que as conclusões que designam a batalha do
Armagedon a ser travada numa localização geográfica são resultado de uma
interpretação privada, nós não descontamos a possibilidade que a conclusão
poderia ser verdade não obstante. O que nós devemos antes fazer é aplicar o
teste das Escrituras para estas posições. Reconhecidamente elas parecem suficientemente
lógicas. Há aqueles que irão insistir que nós temos que pegar na Bíblia
exatamente como é lida de maneira que, quando diz os reis do oriente, isso significa os reis do oriente. Visto que até mesmo uma escola de crianças sabe
quem são os reis do Oriente, o assunto está encerrado. Por isso alguns irão
argumentar. Quando nós insistimos que o sistema de interpretação da Bíblia seja
aplicado antes de aceitarmos tais teorias, eles irão carregar-nos fazendo com
que as Escrituras digam outra do que eles dizem.
Mas não interessa o quão severamente as cargas serão
pesadas, nós iremos insistir em expor toda a interpretação que é-nos oferecida
para a lei e o testemunho e, se eles falarem em desacordo para com esta
palavra, nós iremos rejeitá-los como não tendo absolutamente qualquer luz
neles.
Portanto nós temos antes de nós o testemunho da Escritura
dizendo-nos acerca da seca do rio Eufrates e da chegada dos reis do oriente e
da acumulação dos reis para o lugar chamado Armagedon.
Aqui está o testemunho.
O próximo passo é encontrar o princípio subjacente para
toda a questão.
Para encontrar esse princípio, á necessidade primeiro que
tudo de estabelecer um certo facto e isso é que todo o livro de Apocalipse é a
apresentação do evangelho de Jesus Cristo. Este facto é testemunhado no
primeiro versículo do livro. Aqui é nos dito o que é o Apocalipse. “É a revelação
de Jesus Cristo... “ Jesus Cristo é o evangelho, o poder vivo de Deus para
salvar do pecado. Portanto o livro de Apocalipse é uma apresentação do
evangelho de Jesus Cristo.
Este facto é continuamente verificado por este
testemunho, “A nossa lição para o tempo presente é, como devemos nós
compreender e apresentar mais claramente o evangelho que Cristo veio em pessoa
apresentar a João na ilha de Patmos – o
evangelho que tem o nome de ‘Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu,
para mostrar a Seus servos coisas que brevemente devem acontecer.’” Counsels to Writers and Editors, 175.
Ora este testemunho não disse que
evangelho é para ser encontrado no Apocalipse. Se dissesse isso, poderíamos ser
justificados em concluir que uma parte do livro contém o evangelho, e o resto é
dedicado à história de lutas aqui em baixo nesta Terra. Mas quando isso
testemunha em tal linguagem clara que o livro do Apocalipse é a apresentação do
evangelho de Cristo, então nós podemos saber que toda a palavra nesse livro é a
apresentação desse evangelho. Portanto, quando nós estamos lendo a descrição da
sexta praga, em que o Eufrates seca, o caminho dos reis do oriente preparado e
a acumulação dos reis para o lugar chamado Armagedon para a batalha do grande
dia do Deus Todo-Poderoso, então nós estamos lendo o a história do evangelho
como certamente nós estamos quando lemos a história da cruz, ou o livro dos
Romanos.
Aqueles então que tem visto pouco ou
nada do evangelho no Apocalipse, e ainda, ao mesmo tempo, tem estado muito certos
que a batalha do Armagedon é uma luta política a ser travada numa batalha
terrena geográfica na palestina, precisam reconhecer que eles caíram longe de
verem do que o Apocalipse trata. Eles viram outra coisa nesse livro do que o
Pai do Céu lhes tentou dizer.
Tendo então estabelecido o facto claro
das escrituras do que o livro do Apocalipse é o do evangelho de Jesus Cristo,
nós somos preparados a derrubar os princípios de interpretação que nega o
método geográfico completamente.
Na interpretação geográfica, a
identificação depende onde vocês estão. No evangelho, este princípio não tem
lugar. Não é uma questão de quem vocês
são, onde estão, mas de o que é que vocês são. Geografia não
conta mesmo para nada. Isto não é o que muda o homem ou a nação. Pensem nisto
em relação a vocês. Enquanto estão onde estão neste momento, vocês são um certo
tipo de pessoa. Deviam mudar-se vocês de onde estão e viajar para o outro fim
do mundo, de maneira que a vossa localização geográfica seja mudada o quanto
mais possível for, poderia isso propriamente mudar-vos daquilo que são para
outro tipo de pessoa? Indubitavelmente que não. Continuariam a ser os mesmos.
Assim então nós temos em Apocalipse um testemunho que, geralmente bem entendido
de acordo com o sistema de interpretação humana, aplica o princípio de
identificação de acordo com onde o assunto está.
Nós temos também o princípio do
evangelho que onde vocês estão, não é um fator em identificação de todo.
Identificação deve ser de acordo com o que vocês são, não onde estão.
Estes dois, o testemunho e o princípio,
estão em oposição um ao outro. Cada um insiste no entendimento da sexta praga
contrária ao entendimento dos outros.
Portanto, um ou o outro dos dois deve
mudar. Mas o princípio do evangelho não pode mudar. Nunca! Portanto, a
compreensão do significado das expressões, os reis do oriente, Eufrates e lugar
que é chamado Armagedon deve mudar. Como é que isto será mudado? Apenas
procurando nas próprias Escrituras pela explicação destas coisas.
Consistência
Antes de irmos mais além até isto para
encontrar as explicações Escriturais do que as aparentes expressões geográficas
significam, seria aconselhador trazer adiante mais além evidências para mostrar
a falsidade da interpretação geográfica de maneira que será totalmente apagado
das mentes qualquer tendência para interpretar as escrituras de acordo com este
método.
Seja qual o método de interpretação
usado isso deve ser consistente. Isto é dizer, não deve ser que o método
trabalhará em uma parte da Palavra de Deus, mas ser impossível para a aplicação
em outra parte das Escrituras. Deveria ser isto encontrado que é deste modo
inconsistente, então isso deve ser despojado como um método decididamente
errado de interpretação.
Nós iremos agora mostrar que o método
geográfico é inconsistente. Nós iremos mostrar que isso permite mesmo uma
interpretação em uma parte das Escrituras, mas é impossível de aplicação em
outras partes. O que é mais, é as muitas pessoas que usam isso, encontram-se
forçadas a usar outros princípios em outras partes da Palavra de Deus.
Aqui está um
bom exemplo.
No seu livro, Daniel e Apocalipse, Uriah Smith vem ao lugar onde ele está a
procurar identificar o rei do Norte em Daniel
11:40. O seu aproximar ao assunto indica que o seu método de
identificação é olhar e ver que o poder que no seu dia ocupou o mesmo território
geográfico ocupado pelo rei do Norte quando ele provisoriamente apareceu na
Profecia. Ninguém, lendo as seguintes cotações, terá a mínima dificuldade em
ver que este método de interpretação é geográfico.
“Versículo 40. “Ora, no fim do tempo, o
rei do Sul lutará com ele; e o rei do Norte virá como turbilhão contra ele, com
carros e cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e os inundará,
e passará para adiante.”
“Reis do Sul e Norte em Conflito Outra Vez. – Depois de
um longo intervalo, os reis do sul do rei do Norte apareceram outra vez no
ponto de ação. Nós encontramo-nos com nada para indicar que estamos para olhar
uma localização para estes poderes outros do que aqueles que curtamente depois
da morte de Alexandre constituíram respeitadamente as divisões meridional e
setentrional do seu império. O rei do Sul era naquele tempo o Egipto, e o rei
do Norte era a Síria, incluindo Tárcia e Ásia menor. O Egipto continuou a
governar o território designado como pertencente ao rei do Sul, e a Turquia
para mais do que quatrocentos anos governava o território que primeiro constituía
o domínio do rei do Norte... Mas se a Turquia, agora ocupando o território que constituía
a divisão setentrional do empório de Alexandre, não é o rei do Norte desta
profecia, “então nós somos deixados sem
qualquer princípio para nos guiar na interpretação.”
Esse é o argumento e é claro o método
geográfico de interpretação. Agora não seria tão mau se o mesmo autor aderisse
a este método através do inteiro do livro, mas não. A razão simples para não
aderir é porque ele não pode.
Voltamos outra vez ao livro para ler desta vez algo dos
seus comentários do Apocalipse 14:8 que fala da queda da Babilónia. Ele
escreve o seguinte: “As investigações portanto seguem: O que é dito pelo
termo ‘Babilónia’? O que é a sua queda? Como é que isso toma lugar? Quanto ao
significado da palavra, nós aprendemos algo das leituras marginais de Génesis
10:10 e 11:9. O começo do reino de Nimrode foi Babel, ou
Babilónia. O lugar era chamado Babilónia, significando ‘confusão’, porque Deus
aí confundiu a língua dos construtores da torre. O nome é aqui usado figurativamente
para designar a grande cidade simbólica do livro de Apocalipse, provavelmente
com especial referência para a significância do termo e circunstâncias do qual
isso originou. Isso aplica-se a algo no qual, conforme especificando suas
principais características, seja escrito a palavra ‘confusão.’” Ibid 643.
Ele então continua a mostrar como é que o grande sistema
religioso apostata, incluindo o papado e as Igrejas Protestantes caídas, têm
estas características e são portanto a Babilónia destes últimos dias. Agora a
questão que ele perguntou e respondeu na identificação da Babilónia, não foi
onde ela está geograficamente, mas o que ela é em carácter.
Ireis notar que nem uma palavra foi dita acerca de olhar
para a localização geográfica do antigo reino da Babilónia para ver que poderes
podem estar prevalecendo ali no tempo presente. Este método de identificação é
totalmente ignorado nesta parte da profecia. Ainda atrás em Daniel 11:40, ele declarou que o único princípio possível de interpretação era
ver que poderes hoje estão em ocupação do território provisoriamente ocupado
pelos reis do Norte e do Sul.
Isto é inconsistência. Aqui estão dois diferentes e de
facto métodos opostos de interpretação. Isto não pode ser. Nem um nem outro tem
de ser despojado. Aquele que deve ser despojado será o método geográfico pois o
outro é aquele em harmonia com o evangelho.
Porque é que Uriah Smith não aplicou
consistentemente a interpretação geográfica na situação? É porque ele não
podia.
Terá ele perguntado a questão: Que poder hoje ocupa o
território uma vez ocupado pelo rei da Babilónia, ele teria de responder,
nenhum, pois a cidade está destruída para este dia e o reino está vazio. Não há
ninguém ali na localização geográfica uma vez ocupada por esse rei. Esse
sistema de interpretação teria o deixado sem qualquer Babilónia nestes últimos
dias. Portanto ele foi obrigado a aplicar alguns outros significados de
identificação para descobrir quem é a Babilónia quem irá reger tão significante
uma regra nos acontecimentos vindouros.
Deste modo o método geográfico não coloca o teste de
consistência e, portanto, deve ser completamente despojado. Toda a tendência
para usar isso deve ser arraigada para fora da mente e novos processos de pensamento
deve tomar o seu lugar. Não há outra maneira segura pois nós devemos encontrar
e seguir um método evangélico consistente de entender o que Deus nos está a
dizer na Sua palavra.
Confirmação Inspirada
Se o método geográfico tem qualquer
lugar de todo então nós podemos aguardar que o Espírito da Profecia usará isso.
Se isso não acontecer então nós podemos aguardar de outro modo. Então será isso
quando Deus, através do Seu último profeta, explicar-nos quem o rei do Sul era
naquele tempo quando Uriah Smith estava identificando esse poder como sendo
ainda a nação do Egipto, Ele deu-nos uma identificação muito diferente de facto
baseada sob um método de interpretação muito diferente.
A identificação de Uriah do rei do Sul em comentário
sobre Daniel 11:40, é desse
poder à volta de cerca de1798. A identificação do Espírito da Profecia é dada
em comentário na Escritura paralela em Apocalipse
11:8, onde a referência é feita ao rei do sul debaixo dos termos do Sudão e
Egipto, pois esse poder era em 1798 também. Então se o método de interpretação
empregado por Uriah Smith pelo qual ele veio á conclusão que a Turquia era o
rei do Norte e o Egipto o rei do Sul em 1798, é correta, então nós iremos
encontrar isto confirmado pelo Espírito da Profecia também identificando o Egipto
nacional como sendo o Egipto, ou do rei do Sul do Apocalipse 11. Então
aqui está a explicação como dada em O
Grande Conflito, 269. Leiam isso
com cuidado para ver o quanto é usada, se alguma, interpretação geográfica.
“Fora a política de Roma, sob profissão de reverência para
com a Bíblia, conservá-la encerrada numa língua desconhecida, ocultando-a do
povo. Sob seu domínio as testemunhas profetizaram "vestidas de saco".
Mas um outro poder - a besta do abismo - deveria surgir para fazer guerra
aberta e declarada contra a Palavra de Deus.
A "grande cidade" em cujas
ruas as testemunhas foram mortas, e onde seus corpos mortos jazeram, é
"espiritualmente" o Egito. De todas as nações apresentadas na
história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a existência do Deus
vivo e resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca já se aventurou a rebelião
mais aberta e arrogante contra a autoridade do Céu do que o fez o rei do Egito.
Quando, em nome do Senhor, a mensagem lhe fora levada por Moisés, Faraó
orgulhosamente, respondeu: "Quem é o Senhor cuja voz eu ouvirei, para
deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel."
Êxo. 5:2. Isto é ateísmo; e a nação representada pelo Egito daria
expressão a uma negação idêntica às reivindicações do Deus vivo, e manifestaria
idêntico espírito de incredulidade e desafio. A "grande cidade"
é também comparada "espiritualmente" com Sodoma. A corrupção
de Sodoma na violação da lei de Deus, manifestou-se especialmente na
licenciosidade. E este pecado também deveria ser característico preeminente da
nação que cumpriria as especificações deste texto.
Segundo as palavras do profeta, pois,
um pouco antes do ano 1798, algum poder de origem e caráter satânico se
levantaria para fazer guerra à Escritura Sagrada. E na terra em que o
testemunho das duas testemunhas de Deus deveria assim ser silenciado,
manifestar-se-ia o ateísmo de Faraó e a licenciosidade de Sodoma.
Esta profecia teve exatíssimo e
preciso cumprimento na história da França.”
Tão claramente como Uriah Smith usou o método geográfico
de interpretação, assim aqui o princípio do evangelho é usado. Enquanto o
anterior perguntou onde? O segundo
perguntou O quê? Aplicando o método
geográfico, Uriah Smith chegou à conclusão que em 1798, o Egipto político era o
poder designado pelo rei do Sul na profecia, enquanto, usando o método do
evangelho, o Espírito da profecia chegou totalmente a uma conclusão inteiramente
diferente.
Em vez disso, o Egipto é identificado como sendo um poder
espiritual, chamado ateísmo. A localização geográfica deste poder era longe do
lugar onde isso estava nos dias retratada no começo de Daniel 11. O ateísmo encontrou um novo centro, mas isso era, e
é, ateísmo continua. A sua mudança de localização geográfica não mudou em
qualquer senso da palavra o seu carácter. O ateísmo na nova localização
continuava a ser o mesmo ateísmo que tem estado provisoriamente na velha
localização.
Deste modo dois diferentes métodos de interpretação
conduziram a duas diferentes conclusões. Apenas uma pode ser correta.
Evidência Conclusiva
Tudo isto é claro e evidência conclusiva que o caminho de
interpretação geográfica é o caminho de privada e, portanto, de interpretação
muito defeituosa. Não está de acordo com a lei e o testemunho, e por isso não
há luz nisso de todo. Portanto, nós rejeitamos este princípio totalmente e inteiramente.
Isso não deve achar lugar nas apresentações a seguir. Antes de preferência nós
devemos seguir o princípio do evangelho que a identificação de um poder é para
ser encontrada, não por onde isso
está, mas pelo o que é. Fazendo isto,
nós devemos estar em terreno seguro mas nos encontraremos com uma muito
diferente perspetiva do Armagedon daquelas que são as teorias populares de
hoje.
Armagedon
Parte
4
O Rei do Norte
Mostrando o erro do caminho da
interpretação geográfica, citações foram apresentadas das obras de Uriah Smith
como uma ilustração da inconsistência deste método de interpretação. Nós
fizemos isto sem malícia de todo na direção de Uriah Smith. Nós acreditamos
que ele estava inteiramente sincero nas suas crenças. Quando ele escreveu esse
livro, ele estava ainda vivendo, como nós estamos hoje, na luz do quarto anjo e
na sua mensagem final. O que ele escreveu era o melhor que ele sabia e o seu
serviu um grande propósito geralmente falando na educação do povo adventista
nas profecias de Daniel e Apocalipse.
Da mesma maneira devemos usar os argumentos de Lutero
para a continua observância do Domingo para mostrar a falsidade desses argumentos,
sem de qualquer maneira despromovendo Lutero do seu lugar divino de ordenamento
na história. Ele pregou, ele ensinou e viveu o melhor que sabia nesse tempo. Teríamos
nós vivido nesse tempo, e não faríamos melhor que ele.
Nós vos perguntamos então para esquecer acerca de Uriah
Smith como pessoa como discutimos para maior clareza, da aplicação dos falsos e
verdadeiros princípios de interpretação.
Nós vimos no último ponto que o argumento usado na
identificação do rei do Norte era que qualquer poder que ocupa o mesmo
território como o rei do Norte provisoriamente, deve ser o Rei do Norte agora.
Na superfície disso esta atitude não tem problema.
Enquanto isso parece uma conclusão muito razoável e lógica a tirar, uma segunda
e mais cuidadosa visão por um o qual é familiar com a Palavra de Deus, mostra
que que há alguns problemas sérios surgiram deste suporte. A primeira questão
que tem de ser levantada é: Se nós estamos para olhar para o presente ocupador
das terras do rei do Norte, então para quais terras devemos olhar?
Nós perguntamos isto porque, previamente para 1798,
quando este método de interpretação foi usado, o Rei do Norte tinha sido já
encontrado em mais do que um lugar geográfico. Uriah Smith pareceu ter pensado
do lugar geográfico sozinho, Síria, Tárcia e Asia Menor, as terras onde o Turco
agora habita.
É verdade que se tivéssemos a visão limitada que o livro
de Daniel é um livro com pouca ou nenhuma coneção com o resto das Escrituras,
nós iremos ver apenas um lugar onde o rei do Norte era para ser encontrado previamente
para 1798. há uma tendência para ver Daniel como tal. Há aqueles que sentem que
aqui está um livro de profecia situado numa determinada situação histórica,
interpolada entre os outros livros da Bíblia. Esta ideia é tão errónea como
isso é limitado e infeliz.
As Escrituras da Verdade
Porque é mais importante que Daniel seja visto na sua
relação exata e correta para o restante da Palavra de Deus, um pequeno tempo
e espaço será dado aqui para o ponto.
O próprio livro de Daniel é uma revelação progressiva da
verdade evangélica. A sua situação é a grande luta entre o reino das trevas e o
reino da luz. Á medida que isso se abre, os poderes de Satanás em forma de Babilónia
antiga estão em predomínio. Israel está em escravidão para ambos o pecado por
dentro e por fora o poder de Satanás. Para Nabucodonosor isso apresenta que o
modo de construir um império universal de Satanás e do homem é o modo de
sucesso e triunfou sobre o modo de Deus fazer as coisas.
Na luz desta situação, o Deus do céu veio através disso
para revelar ao rei a última obra exterior do seu modo e do modo de Deus. Para
o modo Satanás, isso será, mas lixo disperso, enquanto o modo de Deus resultará
na fundação de um reino eterno de justiça. Em Daniel 7,8, e 9, luz continua é dada em visões subsequentes e
explicações.
Em seguida nós vimos a Daniel 10 que é o preâmbulo para as explicações dadas em Daniel 11. Todas as vezes que o Senhor
veio a Daniel com a revelação da verdade, Daniel marcou o acontecimento. Deste
modo as revelações retratadas em Daniel
7 vieram no primeiro ano de Belsazar. Isso em Daniel 8, no terceiro ano do mesmo
rei, enquanto que em Daniel 9 veio no primeiro ano de Dario. A
próxima grande revelação da verdade veio a ele como retratada em Daniel
11. Daniel 10:1 diz-nos que isto veio no terceiro ano
de Ciro. Todo o Daniel 10
diz-nos as circunstâncias debaixo do qual as explicações de Daniel 11 foram dadas juntamente com certos anúncios quanto a o que essa
revelação seria.
Por conseguinte é que nós lemos que as últimas palavras
do anjo para ele antes da explicação começar foram, “Mas eu te declarei o
que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo
contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.” Daniel 10:21.
Grande cuidado devia ser tirado para ver
o que o anjo disse aqui. Ele disse a Daniel que ele lhe declarou o que estava
escrito na escritura da verdade.” Por outras palavras, que Daniel e nós
próprios somos declarados em Daniel 11, não é algo aparte do resto da Bíblia,
mas é uma explicação continua disso tudo. Para Daniel, as Escrituras da verdade
seriam todas da Bíblia até como isso tinha sido escrito naquele tempo, tal como
as Escrituras são para nós todos que têm sido escritas pelos profetas de Deus
para este ponto presente de tempo.
Agora qual é a significância desta
explicação? É esta. Se a Daniel era para ser declarado o que estava escrito na
Escritura da verdade, então todos os poderes e princípios falados em Daniel 11 são já para ser encontrados nas Escrituras do seu dia. Isso é
dizer que o rei do Norte e o rei do Sul não são apresentados pela primeira vez
para as lutas das idades nos dias cobertos pelos versículos iniciais de Daniel 11.
Quando eles aparecem aí, eles têm
localização geográfica na Ásia Menor e no Egipto respetivamente. Esta é a
localização para a qual Uriah Smith se refere quando ele está procurando pelos
significados geográficos identificar o moderno rei do norte. Fazendo isto, ele
ignora o facto que a referência para ambos rei do norte e rei do sul, é uma
revelação disso que já é notada nas Escrituras da verdade. Qualquer falha ao
entender isto levará o estudante a acreditar que a única localização geográfica
destes dois reis anteriormente aos últimos dias foi na Ásia Menor e Egipto.
Mas aqueles que tiram nota deste facto e
procuram nas Escrituras para procurar o rei do Norte e o rei do Sul irão
encontrar isso, enquanto o rei do Sul continua no mesmo lugar geográfico há
muito tempo, o rei do norte não continua. Isso será visto que anteriormente ao
tempo referido nos primeiros versículos de Daniel 11, ele tinha
uma distribuição geográfica muito diferente da qual ele tinha naquele tempo.
Tão certamente como isto é assim, então
a questão deve ser levantada para qual área geográfica nós vamos olhar para
encontrar o moderno rei do Norte se este método de identificação for usado? A
conclusão real que tem de ser tirada disto é que, porquanto a localização
geográfica deste rei muda de tempo para tempo, essa geografia não pode ser
usada para identificar este poder ou qualquer outro poder profético. Ainda tem
sido mostrado que enquanto dos dias de Moisés a Daniel pelo menos, o rei do Sul
ou Egipto, estava geograficamente localizado na terra á volta do Nilo onde a
nação política chamada Egipto continua para ser encontrada, o Espírito da
Profecia encontrou o Egipto numa muito recente localização em 1798. Então isso
era para ser encontrado na França ateística. A geografia tinha mudado mas o
carácter continuava o mesmo.
Geografia Inicial
Para se aprender algo das fronteiras
geográficas inicias do rei do Norte nós temos que nos virar para as Escrituras
da verdade para as quais anjo se referiu quando falando para Daniel. Isto é também
o que Daniel deve ter feito quando o anjo falou-lhe de maneira que, quando o
anjo falou do rei do norte, Daniel pensaria atrás aonde, nas Escrituras da
verdade, ele já tinha lido deste poder. Ele saberia que ele não estava para
aprender de algum novo poder, mas mais de um poder com o qual ele já estava
familiarizado.
Neste ponto no estudo, nós não iremos
tentar esgotar todas as referências ao rei do Norte como notada nas Escrituras
da verdade anteriormente aos dias de Daniel. Nós estamos preocupados nesta fase
com a demonstração de engano do sistema de interpretação geográfico e, para
fazer isto, nós precisamos mostrar que o rei do norte tinha uma geografia
diferente daquela normalmente usada para identificar o moderno rei do Norte.
Na profecia de Jeremias, que é um livro
de profecia apenas tanto como é Daniel, referência frequente é feita ao rei do Norte.
“Veio a mim a palavra do Senhor segunda vez,
dizendo: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, que se apresenta
da banda do Norte ao que me disse o Senhor: Do norte se estenderá o mal sobre
todos os habitantes da terra pois estou convocando todas as famílias dos reinos
do norte, diz o Senhor; e, vindo, porá cada um o seu trono à entrada das portas
de Jerusalém, e contra os seus muros em redor e contra todas as cidades de
Judá.” Jeremias 1:13-15.
Jeremias era o profeta através do qual o
Senhor revelou as invasões próximas de Babilónia e através de quem Deus
aconselhou os Israelitas para como se comportarem perante os seus
conquistadores de maneira que “tornando sua servidão tão agradável o quanto
possível.” Profetas e Reis, 441.
Esta referência em Jeremias 1:13-15, é a mais recente profecia feita por
Jeremias sob a inspiração de Deus. Nesta ele refere-se aos vindouros Babilónios
não por esse nome mas pelo nome, “os reinos do norte.” Com maravilhosa
consistência através do livro, ele continua a referir-se a eles nesta maneira e
a Nabucodonozor como sendo o Rei do Norte.
“Arvorai um estandarte no
caminho para Sião; buscai refúgio, não demoreis; porque eu trago do Norte um
mal, sim, uma grande destruição.” Jeremias 4:6.
“Fugi para segurança vossa, filhos de
Benjamim, do meio de Jerusalém! Tocai a buzina em Tecoa, e levantai o sinal sobre
Betehaquerem; porque do norte vem surgindo um grande mal, sim, uma grande destruição.” Jeremias 6:1.
“Assim diz o Senhor: Eis que um povo vem da
terra do Norte, e uma grande nação se levanta das extremidades da terra arco e
lança trarão; são cruéis, e não usam de misericórdia; a sua voz ruge como o
mar, e em cavalos vêm montados, dispostos como homens para a batalha, contra
ti, ó filha de Sião.” Jeremias 22,23.
“Eis que vem uma voz de rumor, um grande tumulto da terra
do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de chacais.”
Jeremias 10:22.
Estas são algumas das referências nas quais encontramos
Babilónia sendo referida como sendo o país do norte. Se é o país do norte,
então é o reino do norte e e o seo rei é o Rei do Norte.
Para que não haja qualquer dúvida que a terra do norte
referida aqui é Babilónia, nós iremos tornar para Jeremias 46 onde o
profeta faz este ponto muito claro. A profecia particular começa no versículo
13, onde é declarado tudo acerca do que é a profecia. É acerca do
ferimento do Egipto por Nabucodonozor, o rei da Babilónia.
Descrevendo que a destruição na mão de Nabucodonozor, o
profeta escreve:
“ Novilha mui
formosa é o Egipto; mas já lhe vem do Norte um tavão.”
Então finalmente de maneira que não deveria haver nenhuma
falha para ver que os Babilónios eram na verdade o povo ou reino do norte, no versículo
26 é declarado que esta destruição até agora referida como tem estado nas
mãos do povo do norte estarão nas mãos de Nabucodonozor, rei da Babilónia. “E os entregarei na mão dos que procuram a sua morte, na mão
de Nabucodonozor, rei da Babilónia, e na mão dos seus servos; mas depois será
habitada, como nos dias antigos, diz o Senhor.”
Um Título Significante
Não pode haver nenhuma dúvida então mas que para Jeremias o
profeta, Babilónia era o rei do norte, e, sendo isso, foi o grande inimigo e
destruidor do povo de Deus. Porque Daniel entendeu as Escrituras da verdade,
então ele iria entender com Jeremias que Babilónia era o Rei do Norte de
maneira que o anjo estava dizendo-lhe em Daniel
11 mais acerca desse grande
sistema apostatado de rebelião contra Deus. Não foi uma nova introdução de um
novo poder.
Este título, O rei do Norte, é um título extremamente
significante. Há a tendência geral para pensar que isso foi adquirido porque
Babilónia colocou-se, sendo isso suposto, para o norte de Jerusalém. Mas se
tirarem o mapa do Médio Oriente, irão encontrar que Babilónia residiu quase no
devido oriente de Jerusalém. É verdade que os Babilónios viajavam usualmente a
noroeste ao longo do Rio Eufrates e depois vieram para baixo do Norte sobre os
Israelitas de maneira que para eles, eles do Norte, mas isto não muda o facto
que geograficamente, Babilónia não residiu para o norte da Palestina. Era um
reino para o oriente de Jerusalém. Portanto isso poderia ter sido dificilmente
o rei do Norte do ponto de vista da direcção geográfica de Jerusalém, ou da
Palestina geralmente.
De onde então veio esta designação, O Rei do Norte?
Para descobrir a resposta para isto nós temos que ir às
Escrituras da Verdade. Jeremias, como Daniel, não escreveram nada exceto o que
lhe estava a ser mostrado que era notado nas Escrituras da Verdade. Toda a
parte da Bíblia é nada mais do que a revelação disso que já está escrito. Não
há tal coisa como as grandes controvérsias ou mesmo das controvérsias. Há nada
mais nada menos do que a única grande controvérsia entre o bem e o mal. Toda a
página da Escritura é escrita para gravar a revelação desta luta se for escrito
de coisas no passado, ou disso que está ainda para vir.
O Anjo Caído
O grande conflito, do qual os livros de ambos Daniel e
Apocalipse, ao longo com outro qualquer livro da Bíblia, é a história gravada,
iniciada no céu antes mesmo deste mundo ser criado. Lucifer conspirou para ter
o lugar do Filho de Deus. Para achar isto inclinou todos os poderes da sua
mente mestre, mas ele falhou nisto. Ele caiu do céu para nunca mais entrar seus
recintos sagrados.
Dessa queda está escrito nas Escrituras da verdade. “Como
caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra
tu que prostravas as nações!"
A questão é perguntada aqui para como foi que isto
aconteceu. A resposta vem nos seguintes versículos.
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima
das estrelas de Deus: exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me
assentarei, nas extremidades do norte: subirei acima das alturas das nuvens, e
serei semelhante ao Altíssimo." Isaías 14:12-14.
Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Conspirando para ter o Seu lugar, Lucifer procurou ascender para os lados do Norte. Teria ele feito tal
coisa então ele se tornaria o rei do Norte no céu, no lugar de Cristo que é o
verdadeiro rei do Norte.
Apenas porque Cristo como Rei deveria estar nos lados do
norte nós não sabemos ao menos por enquanto. Mas a Bíblia testemunha o facto disso
muito claramente no versículo acima. Não unicamente isso está testemunhado aí
mas também em outra parte nas Escrituras da verdade.
“Grande é o Senhor e mui digno de ser
louvado, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo. De bela e alta situação,
alegria de toda terra é o monte Sião aos lados do Norte, a cidade do grande
Rei.” Salmos 48: 1,2.
Assim então é claro que a cidade
capital de Deus é designada como estando nos lados do Norte, e era para ser o
rei desta capital que Lúcifer pretendeu ser. Agora, o que ele falhou para
encontrar no céu, ele tem estado à procura desde então para encontrar aqui em
baixo sob esta terra. Ele não podia substituir Cristo lá em cima no céu, mas
ele tem trabalhado para substituí-Lo cá em baixo. Ele não podia se sentar no
trono de Deus no céu, então ele tem procurando sentar-se sobre o trono de Deus
sobre esta terra. Ele não podia ser o rei do Norte no céu, então ele tem
procurado ser o rei do Norte aqui em baixo sobre a terra.
Babilónia primeiramente e
principalmente tem sido a agência através do qual ele tem trabalhado na
direção destes objetivos. Essa cidade tem sido e continua a ser inteiramente
e completamente do seu carácter, seu espírito, e seus desejos. Ela tem sido a
exemplificação da sua maneira de trabalhar, dos seus princípios de governo e da
sua determinada rebelião contra o governo do céu.
É uma pequena admiração então que
Babilónia se tornou conhecida como o rei do Norte. É uma revelação em apenas aquelas
poucas palavras do carácter do Grande Enganador como sendo o usurpador disso
que não pertence a ele.
Originalmente esse rei do Norte contrafeito
foi localizado geograficamente longe desta terra totalmente. Ele estava lá em
cima no céu semeando as suas sementes de rebelião e confusão pelos anjos. Então
a sua geografia mudou muito dramaticamente quando ele foi expulso para as trevas
de separação de Deus e o Seu céu. Assim nós vemo-lo no coração e espírito de Caim
o primeiro assassino.
Depois da enchente, Nimrode era sobre
esta terra a personagem do rei do Norte. Mais tarde a grande cidade de
Babilónia e construída. Agora a geografia está nas margens do Rio Eufrates. A
geografia tem mudado isso é verdade mas tem o carácter mudado? Não tem havido a
mínima mudança seja qual for. Ali nas margens do Eufrates, o diabo continua o
mesmo. Aqui ele está a trabalhar o seu carácter, o seu Espírito, os seus
objectivos e os seus princípios exatamente como ele fez lá em cima no céu.
Geografia não tem feito diferença seja qual for. Exatamente o rei do Norte o
qual Satanás lutou para ser lá em cima no céu, Babilónia estava sobre esta
terra. Portanto, esse grande poder sobre esta terra é chamado o Rei do Norte.
Havia também sob o Rio Eufrates uma
cidade política chamada Babilónia. O poder militar dessa cidade estava dedicado
para os objetivos e propósitos da própria Babilónia. A hora veio quando
aqueles exércitos foram destruídos pelos Medos e os Persas. A própria cidade
foi destruída para nunca mais ser construída para sempre. O poder que tinha
suportado o rei do Norte desaparecera até agora como essa localização
geográfica estava preocupada. Mas a Babilónia não desfaleceu nem o Rei do Norte
cessou em existir. Apenas mudou simplesmente para uma nova geografia e recrutou
o suporte de novos exércitos enquanto ela encaixou-se dentro das limitações de
uma nova cidade.
Quando a Babilónia foi destruída pelos
Medos e os Persas, os sacerdotes primeiramente esforçaram-se para manter a
religião de Babilónia mas foram mal sucedidos. “Os derrotados Caldinos
escaparam para a Asia Menor, e fixaram o seu colégio central em Pergamos, e
tomaram o paládio de Babilónia, a pedra cúbica, com eles. Aqui, independente de
controlo de estado, eles carregaram os rituais da sua religião, e conspiraram
contra a paz do Império Persa, associando-se com os Gregos para esse propósito.”
Lares and Penates, by William B.
Baker, 232, 233.
Assim foi que que Babilónia
transferiu-se para Pérgamos. Provisoriamente, o grande centro da Guerra de
Satanás contra Deus estava geograficamente localizado no Rio Eufrates.
Seguidamente isso estava localizado em Pérgamos na Ásia Menor. Quando estava no
lugar formal assim isso é onde o assento de Satanás estava, mas, quando em
Pérgamos, então isto se tornou o assento de Satanás como está escrito: “E
para o anjo da igreja em Pérgamos escreve; Estas coisas disse ele que tem a
espada afiada com dois gumes; eu sei tuas obras, mesmo onde o trono de Satanás
está...” Satanás é “o príncipe deste mundo,” João 12:31; 14:30; 16:11.
Portanto o seu assento é um trono. Onde o seu assento ou trono está, está o
centro do seu reino. Esse reino é o seu esforço para a substituição do
verdadeiro rei do Norte. Portanto certamente quando o seu assento estava no Rio
Eufrates, Babilónia era o rei do Norte, então certamente quando o seu trono
estava em Pérgamos na terra da Ásia Menor, era que então o território no qual a
Babilónia o rei do Norte, estava seguidamente para ser encontrado.
A geografia muda mas o rei do norte
não muda. O Seu carácter continua a ser o mesmo e os seus propósitos não
conhecem variação.
Satanás também achou o seu assento em
Roma no Rio Tibre. Ali, a religião de Babilónia era também estabelecida e isso
é digno de nota para saber que quando os Romanos marcharam na direção oeste
eles encontraram em Pérgamos um amigo muito firme e aliado. Ver Encyclopedia Brittanica, 17:507, 1963
Edition.
Assim foi então que o poder exercido
no proveito de Satanás pelos habitantes da Ásia Menor foi passa do para os
Romanos. Roma então substituiu Pergamos na Ásia Menor como o trono de Satanás,
e Roma então se tornou a Babilónia das Idades Médias e o Rei do Norte.
Neste últimos dias, Babilónia continua
a viver. Continua a ser o grande instrumento nas mãos de Satanás pelo qual ele
procura estabelecer-se como rei do Norte no lugar de Jesus Cristo o verdadeiro
Rei do Norte. Durante os Séculos a geografia tem mudado continuamente, mas o
carácter nunca mudou. Babilónia continua a ser Babilónia. O falsificador rei do Norte continua a ser o
falsificador rei do Norte onde quer que ele seja encontrado.
Sempre na história do passado e do presente ele tem
estado e está em guerra com Deus e com o Filho. Cedo virá o confrontação final.
Essa confrontação é conhecida como a batalha do grande dia de Deus Todo-Poderoso,
- A Batalha do Armagedon.
Armagedon
Parte
5
Tipo e
Antitipo
Deveria ser agora claro para todos os
que têm ponderadamente, cuidadosamente e devotadamente estudado os capítulos
provisórios nesta série, que o método geográfico de interpretação de símbolos
proféticos não tem lugar na palavra de Deus.
Portanto, identificando o grande Rio
Eufrates como o rio é no tempo da sexta praga, nós certamente não olhamos na
área do Médio Oriente, nem olhamos para os reis do oriente como sendo as nações
do Japão, China e por aí fora. Finalmente, nós não olhamos para o Armagedon
como sendo um lugar geográfico por esse nome em qualquer lado no mundo. Tudo
isto pode ser e será identificado à medida que procedemos no estudo para as
Escrituras fazendo isso abundantemente claro para como elas são para ser
entendidas. Há alguns que declararam muito pesarosamente que o Espírito da
Profecia tem tão pouco para dizer acerca da batalha do Armagedon e a Bíblia
ainda menos tem. O que eles estão realmente dizendo é que o Espírito da
Profecia e a Bíblia tem tão pouco para dizer acerca da batalha do Armagedon
como eles entendem isso ser. À medida que procedemos com este estudo será surpreendente
para muitos da maneira como ambos a Bíblia e o Espírito da Profecia fala deste
último e derradeiro conflito. Há tanto neste assunto que ás vezes é difícil
para um escrever nisso para conhecer apenas onde introduzir os vários elementos
de informação.
A nossa tarefa é compreender o que a seca
do Rio Eufrates é, o que é a chegada dos reis do oriente e o que é o lugar
chamado Armagedon. Até agora nesta busca nós temos estado a estudar o soar e
métodos apropriados do estudo da Bíblia e interpretação. A ocasião é quando nós
devemos introduzir ainda outro princípio muito importante. É o princípio do
Tipo e
Antitipo
Este é o princípio de que não há nada
no Novo Testamento exceto isso ter já acontecido no Antigo. De facto, o Velho
Testamento é o grande livro de tipos enquanto o Novo Testamento é o grande
livro de Antítipos. Isto não é uma ideia imaginada, mas o facto testemunhado da
própria Palavra de Deus. Muitas referências fundamentam isso.
Salomão reconheceu a verdade disso já
no seu dia. “O que tem sido, isso é o que há de
ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo
debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Ela já
existiu nos séculos que foram antes de nós ... e Deus procura de novo o que já
se passou.” Eclesiastes 1:9,10 3:15.
Seria um erro interpretar
isto como significando que havia aviões jacto atrás em algum lado no passado.
Não é disto que ele está a falar. Estas invenções e a similar são apenas
veículos ou veículos transmissores através da qual que já existiu será
repetido. Isso que foi feito com espadas no passado, será feito com mais
armamento sofisticado à medida que tempo passa.
O que Salomão escreveu
acerca era o tema da Bíblia que é o grande conflito entre Cristo e Satanás.
Isso que tem acontecido dentro da armação desta controvérsia é o que vai
acontecer outra vez de maneira que, para todo o acontecimento ou luta do
futuro, há a mesma coisa no passado. Isto é feito bastante claro no seguinte
testemunho.
“A obra de Deus na Terra
apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança, em todas as
grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato de
Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente
têm o seu paralelo nos do passado, e a experiência da igreja nos séculos
antigos encerra lições de grande valor para o nosso tempo.” O Grande Conflito, 277.
Há alguns que discordam
muito fortemente a paralelos. Na luz do testemunho acima esta objeção ou
discórdia é vista ser sem ter fundação. Nós temos encontrado que aqueles que
discordam o mais fortemente, são aqueles que não têm desejo de aceitar e
permitir as suas vidas a serem mudadas pela verdade presente. O facto é que
ninguém pode entender as grandes verdades da Bíblia e o mínimo de toda a
Revelação, a menos que o princípio do tipo e antítipo é aceite e estudado. Isso
que tem sido será. Não há nada novo debaixo do sol. Os mecanismos pelos quais
estas coisas são feitas talvez sejam novas e não ouvidas no passado, mas as
próprias coisas não são novas.
Aqui estão declarações
continuas para acrescentar o seu testemunho a esta verdade.
“Esta história (de Neemias)
foi gravada para o nosso benefício. O que tem sido será, e nós precisamos de
olhar para Deus em busca de conselho.” The
Review and Herald, May 2, 1899.
“Nós precisamos de estar
atentos para que não soframos o mesmo destino como o antigo Israel sofreu. A
história da sua desobediência e ruína foi gravada para a nossa instrução, que
nós possamos evitar fazê-lo como eles fizeram. Tem sido escrito ‘para a nossa
admoestação, sobre quem os fins do mundo estão a vir.’ Se nós passamos por
estas cautelas e avisos, desenvolvendo as mesmas linhas de carácter
desenvolvidas pelos Israelitas, que desculpa podemos nós suplicar?” Review and Herald July 10:1900.
A força toda do aviso
contida neste testemunho é revelada neste próximo onde é declarado que “nós
estamos repetindo a história desse povo,” assim dando um exemplo no que isso
que tem sido é outra vez.
“As armadilhas de Satanás
são nos postas tão verdadeiramente como foram postas aos filhos de Israel
apenas precedente à sua entrada para a terra de Canaã. Nós estamos repetindo a
história desse povo.” Testemonies
5:160.
“Os que comem a carne e
bebem o sangue do Filho de Deus, trarão dos livros de Daniel e Apocalipse
verdade inspirada pelo Espírito Santo. Porão em ação forças que não podem ser
reprimidas. Os lábios das crianças se abrirão para proclamar os mistérios que
têm sido ocultados à mente dos homens. Estamos no limiar de grandes e solenes
acontecimentos. Muitas das profecias estão prestes a se cumprir em rápida sucessão.
Cada elemento de energia está prestes a ser posto em ação. Repetir será a
história passada. Antigas controvérsias serão revivescidas, e perigos rodearão
de todos os lados o povo de Deus. A tensão está se apoderando da família
humana. Está permeando tudo na Terra...” Testemunhos
para Ministros e Obreiros Evangélicos, 116.
Certamente então como a
passada história será repetida, tão certamente como não há nada novo debaixo do
sol; tão certamente como que o que tem sido será outra vez; quanto melhor nós entendermos
a história do passado, melhor ainda devemos saber o que está para vir no futuro
e estar preparados para conhecer isso.
De
Apocalipse
O princípio do tipo e antítipo ou do
facto que os acontecimentos futuros encontram o seu paralelo naqueles do
passado é tão verdade de Apocalipse como qualquer livro na Bíblia. “No
Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.” Atos dos Apóstolos, 585.
Temos já visto que Daniel foi a
manifestação continua disso que foi já notado nas Escrituras da verdade. Por
sua vez, é a verdade que “o livro de Daniel é descerrado na revelação de João,
e nos transporta para as últimas cenas da história da terra.” Testemunhos para Ministros e Obreiros
Evangélicos, 115.
Portanto, se o Apocalipse é o
descerramento de Daniel, então é a revelação disso que está escrito em Daniel, que
por sua vez é o descerramento disso que está notado nas Escrituras da verdade,
como se lê no testemunho, “No Apocalipse todos os livros da Bíblia se
encontram e se cumprem.” É absolutamente um erro supor que o Apocalipse
simplesmente lida com um certo período de história, enquanto outros livros da
Bíblia lidam com os seus assuntos particulares por sua vez. Nenhum livro da
Bíblia pode ser estudado como um elemento isolado. Todos têm a sua inter-relação
com cada um e todos descerram a única coisa, a grande controvérsia entre Cristo
e Satanás.
Portanto, se nós estamos para entender
a Babilónia do Apocalipse, nós temos de voltar atrás para estudar da Babilónia
do Velho Testamento começando tão atrás como o grande começo disso no coração
de Lúcifer no próprio céu. Tal estudo não será limitado para Daniel só mas
alcançará através do todo do Velho Testamento. Será encontrado as mais surpreendentes
revelações dos acontecimentos passados em histórias que provisoriamente nós
vimos como sendo nada mais do que simples mexericos de homens e mulheres do
passado.
Para dar alguma ideia da extensão para a qual as
revelações do último livro na Bíblia são um descerramento disso que é notado
nas Escrituras da verdade, nós reimprimimos dos Adventistas do Sétimo-dia Bible Commentary 7:867-869,
as seguintes comparações de textos no assunto de Babilónia só. Enquanto estes
são lidos lado a lado, será visto o quão altamente o Apocalipse atrai na linguagem
do Velho Testamento pois isso lida com a Babilónia como e onde então estava,
para descrever o carácter, os propósitos, as práticas e como e onde ela estará
nos últimos dias.
Babilónia Mística no Apocalipse
Paralelos do Velho Testamento
A SUA IDENTIDADE E O CARÁCTER
1. Significado do nome. “E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A
grande Babilónia" (17:5; cf. 17:7; ver em 14:8; 17:5).
"Que
cidade é semelhante a esta grande cidade!" (18:18; cf. 14:8; 16:19;
17:5, 18; 18; 12, 10, 16, 21; ver em 17:18).
2.
Uma organização apostatada. “A grande prostituta” “prostituição” “uma mulher”
“a mãe das prostituições e das abominações da terra” (17:1, 2, 3, 4, 5; cf.
14:8; 17:6, 7, 18:4; 19:2).
3. Completamente corrupta em carácter. “E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a
grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, e
guarida de imunda e detestável todo espírito imundo, e guarida de toda ave”
(18:2; cf. 14:8).
“Porque
os seus pecados se acumularam até o céu” (18:5).
4.
Marcada por luxúria e orgulho. “Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve"
"da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e
adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa" (18:7,
16; cf. 17:4).
5. O seu complemento. “A santa cidade de Jerusalém" (21:10).
|
1. “Por isso se chamou o seu nome Babel” (Gen. 11:9; cf.
10:9, 10; 11:1-9; ver em 11:4-9).
“Grande
Babilónia” (Dan. 4:30; cf. Isa. 13:19; 14:4).
“E parecia ser mais robusto
do que os seus companheiros.” (Dan. 7:20).
Comparar Isa. 23:8; Eze. 26:17; 27:32.
2. “A senhora de
reinos” (Isa. 47:5). “Os filhos de Babilónia... a
contaminaram com as suas imundícias" (Eze. 23:17; cf. Isa. 23:15; Eze.
16:15, 38, 44; 23:2, 3; Naúm 3:4).
3.
“Caiu, Caiu Babilónia” (Isa. 21:9; cf. Jer. 51:8).
“Babilónia... ela tem pecado contra o Senhor" (Jer. 50:14; cf.
50:24, 29, 31, 32; 51:6).
"O seu julgamento
chega até o céu" (Jer. 51:9).
"Se encherão de
horríveis animais" (Isa. 13:21).
4. “E Babilónia, a glória dos
reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus” (Isa. 13:19).
“Mimosa e delicada” “que és dada a
prazeres, que habitas descuidada” (Isa. 47:1-8).
“A
cidade dourada” (Isa. 14:4). “Rica de tesouros” (Jeremias 51:13). Comparar
Eze. 27:7, 16, 25; 28:2, 5, 13, 17.
5. “O Senhor... escolherá a Jerusalém”
(Zacarias 2:12).
“Chamarão
a Jerusalém o trono do Senhor” (Jer. 3:17)
|
AS
SUAS AMBIÇÕES E OBJECTIVOS
6. Para dominar o mundo. "Pois que ela diz em seu coração:
Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o
pranto." (18:7).
É a grande cidade que "reina sobre os
reis da terra" e os induzirá e "combaterão contra o Cordeiro"
(17:18, 14; cf. 12:17; 13:7; 18:6; 19:19).
7. Para aniquilar os santos. "E vi que a mulher estava
embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus"
(17:6).
"E nela se achou o
sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na
terra" (18:24).
|
6. "E disseste: Eu
serei senhora para sempre" "Agora pois... que dizes no teu coração:
Eu sou, e fora de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda
de filhos" (Isa. 47:7, 8; cf. v. 10).
"O rei de
Babilónia... o opressor." "E que em ira dominava as nações"
(Isa. 14:4, 6).
7. "Babilónia há de
cair pelos mortos de Israel" (Jer. 51:49).
"Nabucodonozor, rei
de Babilónia, lhe quebrou os ossos" (Jer. 50:17).
"Não usaste de
misericórdia para com eles" (Isa. 47:6).
Comparar Esdras 5:12;
Isa. 14:4, 6; Jer. 50:11; 51:25; Dan. 7:21, 25; 8:24.
|
OS
SEUS CÚMPLICES
8. Espíritos demoníacos. “Babilónia,... se
tornou morada de demónios" (18:2).
"Três espíritos
imundos" "espíritos de demónios" (16:13, 14).
9. Os grandes poderes da terra. "Uma besta cor de
escarlata" (17:3; cf. 19:19, 20).
"A besta que era e
já não é, e que tornará a vir" "É também o oitavo rei, e é dos
sete, e vai-se para a perdição" (17:8, 11).
"Sete cabeças"
"sete montes" "sete reis" (17:9,10; ver nota adicional no
capítulo 17).
10. Todas as Nações. "Os dez chifres... são dez reis, os
quais... receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a
besta" (17:12; cf. vs. 3, 7, 16).
"Os reis de todo o
mundo" (16:14; cf. 17:2; 18:3, 9).
"Estes têm um mesmo
intento" e "autoridade" (17:13, 17).
11. Outras organizações religiosas apostatadas.
"Abominações" (17:5).
"O falso
profeta" (19:20; 20:10).
"Uma imagem à besta
a ferida da espada e vivia" (13:14).
12. Os líderes da terra. "Os teus mercadores eram os grandes da
terra" (18:23; cf. vs. 3, 11, 15).
"E todo piloto, e
todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que
trabalham no mar" (18:17; cf. v. 19).
13. Os povos da terra. "Todas as nações" (14:8; 18:3)
"Os que habitam
sobre a terra" (17:2; cf. v. 18)
"Os que habitam na
terra" (17:8).
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8. “O rei de Babilónia” “Lúcifer”
(Isa. 14:4, 12; ver Eze. 28:12).
9. “Como um leão... com asas de
águia” (Dan. 7:4). Comparar Dan. 7:7, 19.
"Eis-me aqui contra
ti, ó monte destruidor... estenderei a minha mão contra ti, e farei de ti
monte incendiado" (Jer. 51:25; ver em Isa. 2:2).
10. "Dez
chifres" (Dan. 7:7; cf. v. 24). Comparar Dan. 2:43. Ver em Apo. 17:12.
11. Ver Nº 2.
12. "Os astrólogos,
que contemplam os astros, os que nas luas novas prognosticam" "Com
quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua
mocidade" (Isa. 47:13, 15).
"Tiro,... cujos
mercadores eram príncipes... os mais nobres da terra" (Isa. 23:8)
"Todos os navios do mar e os seus
marinheiros" "Os teus remadores" "Os teus marinheiros, e
pilotos," "Toda a tua companhia" (Eze. 27:9, 26, 27).
13. "Todos os
reinos que há sobre a face da terra." (Isa. 23:17; cf. Jer. 51:49).
|
A
SUA ESTRATÉGIA
14. União religiosa-política universal. "Montada numa besta cor de
escarlata" "A besta que a leva" "sete cabeças... sobre os
quais a mulher está assentada" (17:3, 7, 9).
"Os reis da
terra... se prostituíram e viveram em delícias" (18:9; cf. 17:2, 4;
18:3).
"Receberão
autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. Estes...
entregarão o seu poder e autoridade à besta." (17:12, 13).
15. A sua política e ensinamentos. "E tinha na mão um cálice de
ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição" (17:4).
"Babilónia, que a
todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição" (14:8;
cf. 17:2; 18:3).
"Que havia
corrompido a terra com a sua prostituição" (19:2).
16. Milagres satânicos: engano. "Pois são espíritos de demónios,
que operam sinais" (16:14; cf. 13:13, 14; 19:20).
"Porque todas as
nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias" (18:23).
"Grandes
sinais" "milagres" (13:13, 14).
"Mercadorias"
(18:11).
17. Controlo absoluto das mentes dos homens. "Está assentada
sobre muitas águas" "são povos, multidões, nações e línguas"
(17:1, 15).
"Os que habitam
sobre a terra se admirarão... quando virem a besta" (17:8; cf. 13:13,
14).
|
14. "[Tiro], e ela
tornará à sua ganância de prostituta, e fornicará com todos os reinos que há
sobre a face da terra." (Isa. 23:17). Ver Nº 2.
15. "Babilónia era
um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as
nações; por isso as nações estão fora de si" (Jer. 51:7).
16. "Multidão das
tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus encantamentos" (Isa.
47:9; cf. 47:12, 13).
Com algumas expceções a
longa lista de Apo. 18:12, 13 é duplicada em Eze. 27.
17. "Habitas sobre
muitas águas" (Jer. 51:13; cf. Eze. 28:2).
"Todos os povos,
nações, e línguas tremiam e temiam diante dele" (Dan. 5:19).
|
A
SUA FÉ
18. Deus acusa Babilónia. "Está feito" "Deus
lembrou-se da grande Babilónia, para dar-lhe o cálice do vinho do furor da
sua ira." (16:17, 19; cf. 18:5).
"A condenação da
grande prostituta" (17:1; cf. 19:2).
"Forte é o Senhor
Deus que a julga" (18:8).
19. As suas cúmplices viram-se contra ela. "Porque Deus lhes pôs
nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem
à besta seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus" (17:17).
"Estes têm um mesmo
intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta." (17:13).
"Ao encontro dos
reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus
Todo-Poderoso" (16:14).
"Estes combaterão
contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá" (17:14).
"Os dez chifres que
viste, e a besta" [ver em 17.16]... estes odiarão a prostituta e a
tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no
fogo." (17:16; cf. 18:19; 19:20).
"As suas pragas, a morte, e o
pranto, e a fome; e será consumida no fogo" (18:8).
20. A sua aniquilação é absoluta. "Um forte anjo levantou uma
pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será
lançada Babilónia, a grande cidade, e nunca mais será achada" (18:21).
"Fendeu-se em três
partes" (16:19; cf. 13:2, 4, 11-15; 16:13; 19:20).
"E em ti não se
ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de
trombeteiros" (18:22, 23).
"Num mesmo dia
virão as suas pragas" "Numa só hora" (18:8, 10; cf. 18:17,
19).
21. O seu castigo é apropriado para os seus
crimes. "Tornai a dar-lhe como também
ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice
em Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento
e de pranto" (18:6, 7).
22. As suas cúmplices lamentam ela. "E os reis da terra... sobre
ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio, e, estando
de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai" (18:9, 10).
"Os mercadores da
terra" "ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e
lamentando dizendo: Ai! ai."E lançaram pó sobre as suas cabeças"
"e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é
semelhante a esta grande cidade!" (18:11, 15, 16, 19, 18).
23. As sua cúmplices são destruídas. "E as cidades das nações
caíram" (16:19).
"A besta... vai-se
para a perdição" (17:8, cf. v. 11).
"Estes dois foram
lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre" (19:20; cf. 20:10).
24. Uma cântico de vitória sobre Babilónia. "Ele... das mãos
dela vingou o sangue dos seus servos" (19:2; cf. 18:20).
"Exulta sobre ela,
ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas" (18:20).
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18. "Eis que eu
tiro da tua mão a taça de atordoamento e o cálice do meu furor; nunca mais
dele beberás: mas pó-lo-ei nas mãos dos que te afligem" (Isa. 51:22,
23).
"Castigarei o rei
de Babilónia, e esta nação... pela sua iniquidade" "Se recusarem
tomar o copo da tua mão para beber, então lhes dirás: Assim diz o Senhor dos
exércitos: Certamente bebereis." "O Senhor desde o alto bramirá, e
fará ouvir a sua voz contra a sua habitação" (Jer. 25:12, 28-30; cf.
Jer. 50:18, 31).
"Contou Deus o teu
reino, e o acabou... "Pesado foste na balança, e foste achado em
falta" (Dan. 5:26, 27).
19. "E trarei sobre
aquela terra todas as minhas palavras, que tenho proferido contra ela, tudo
quanto está escrito" (Jer. 25:13).
"Tocai a trombeta
entre as nações, preparai as nações contra ela, convocai contra sobre ela os
reinos" "Porque os desígnios do Senhor estão firmes contra
Babilónia" (Jer. 51:27, 29).
"Eu suscitarei e
farei subir contra Babilónia uma companhia de grandes nações" (Jer.
50:9).
"Eis um tumulto
sobre os montes, como o de grande multidão! Eis um tumulto de reinos, de
nações congregadas! O Senhor dos exércitos passa em revista o exército para a
guerra" (Isa. 13:4).
"E porei fogo às
suas cidades" (Jer. 50:32).
"Os valentes de
Babilónia... incendiadas são as suas moradas" (Jer. 51:30).
20. "O mar subiu
sobre Babilónia; coberta está com a multidão das suas ondas"
"atar-lhe-ás uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates" "e
dirás: Assim será submergida Babilónia, e não se levantará, por causa do mal
que vou trazer sobre ela" (Jer. 51:42, 63, 64; cf. Eze. 26:3, 19; 27:32,
34).
"Mas ambas estas
coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez"
"Pelo que sobre ti virá o mal de que por encantamentos não saberás livrar-te;
e tal destruição cairá sobre ti, que não a poderás afastar; e virá sobre ti
de repente tão tempestuosa desolação, que não a poderás conhecer."
"Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que
tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um
pelo seu caminho; não haverá quem te salve" (Isa. 47:9, 11, 15; cf. Jer.
50:32; 51:8, 13, 26, 29).
"Dividido está o
teu reino" (Dan. 5:28; cf. Zac. 10:3; 11:8).
"Tomada está Babilónia"
"fará da sua terra uma desolação, e não haverá quem nela habite"
"não será habitada, antes se tornará em total desolação"
"assim ninguém habitará ali, nem peregrinará nela filho de homem"
(Jer. 50:2, 3, 13, 40).
"E eu farei cessar
o arruído das tuas cantigas, e o som das tuas harpas não se ouvira mais"
(Eze. 26:13; cf. 26:3, 19, 21; 27:32, 34, 36; 28:19).
21. "Assim lhes
retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos"
(Jer. 25:14).
"Pagarei a Babilónia...
toda a sua maldade que fizeram em Sião" (Jer. 51:24).
"Pois conforme o
que ela fez, assim lhe fazei a ela" "Pagai-lhe conforme a sua obra;
conforme tudo o que ela fez, assim lhe fazei a ela" (Jer. 50:15, 29)
22. "Uivai sobre
ela [Babilónia]" (Jer. 51:8).
Ver (Isa. 47:13-15).
"Qualquer que
passar por Babilónia se espantará, e assobiará por causa de as suas
pragas" (Jer. 50:13).
Comparar Eze. 26:16, 17;
27:29-32, 36; 28:19.
23. "Pois eu
ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém" (Zac. 14:2;
cf. Joel 3:2).
"O Senhor tem
contenda com as nações... E os mortos do Senhor naquele dia se encontrarão
desde uma extremidade da terra até a outra" (Jer. 25:31, 33).
"Assim como por
Babilónia têm caído os mortos de toda a terra" (Jer. 51:49).
24. "Este é o tempo
da vingança do Senhor [Sobre Babilónia]; "ele lhe dará o pago"
"O Senhor está despojando a Babilónia" (Jer. 51:6, 55; cf. Isa.
47:3; Jer. 50:15).
"Então o céu e a
terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilónia; pois do norte lhe
virão os destruidores" (Jer. 51:48; cf. Isa. 44:23; 49:13).
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O
AVISO DE DEUS PARA O SEU POVO
25. Saí de Babilónia. "Depois destas coisas vi descer do céu
outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua
glória. E ele clamou com voz forte" (18:1, 2).
"Sai dela, povo
meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não
incorras nas suas pragas" (18:4)
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25. "Ah! Escapai para Sião, vós que
habitais com a filha de Babilónia" (Zac. 2:7).
"Fugi do meio de
Babilónia, e livre cada um a sua vida; não sejais exterminados na sua
punição." "Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida
do ardor da ira do Senhor" (Jer. 51:6, 45; cf. Isa. 48:20; 52:11; Jer.
50:8; 51:9).
|
A Babilónia do Velho Testamento era o
tipo. A Babilónia do Novo Testamento é o antítipo. Estas Escrituras mostram em
comparação com cada um tal como eles são aqui prova que isto é na mais notável
maneira a verdade disto.
Assim será então isso à medida que prosseguimos o estudo
da seca do Rio Eufrates, a vinda dos reis do oriente e a grande batalha do
Armagedon, nós devemos olhar primeiramente para o Velho Testamento para compreender
como o tipo da última grande batalha foi lutado.
É inteiramente lógico que isto deveria ser feito porque o
Armagedon é nada mais do que a última batalha na longa e permanente
controvérsia. Os mesmos princípios pelos quais Babilónia despertou para o poder
no passado são aqueles pelos quais desperta para o poder no futuro. O Rio
Eufrates opera a mesma regra em cada caso e a queda da Babilónia acontece na
mesma maneira porque essa queda é o resultado da obra exterior dos próprios
princípios de Babilónia.
Armagedon
Parte
6
O ponto foi feito e estabelecido que
apenas conforme vamos atrás para o passado será possível para nós compreender o
futuro. Antes nós jaz a grande batalha do Armagedon. É a batalha do grande dia
de Deus e é o último e final conflito para ser a paga sobre a terra antes de
Cristo aparecer outra vez. Porque “todo o mundo estará num lado ou o outro da
questão,” é a batalha na qual nós vamos estar pessoalmente envolvidos. Nessa
batalha vamos ficar num lado ou no outro. Portanto, é da maior importância que
nós devemos compreender o que essa batalha será, as questões pelas quais se vai
lutar, os princípios que guiam cada lado e apenas que curso nós estamos para
seguir.
Então iremos, ou devemos, ir atrás para
o começo das coisas para obter a figura do propósito do Rei da Babilónia na sua
rebelião contra Deus. Nós não iremos tentar abrir este tópico inteiramente. A.
T. Jones fez isto para nós em uma maravilhosa maneira na sua publicação The Spirit of The Papacy (O Espírito do
Papado) disponível em pedido deste cartório. Este é um estudo que toda a
pessoa, que deseja ter certeza e certa obra de salvação, deveria estudar com
profunda e dedicada intensidade. Com isso, estudar o capítulo em Patriarcas e Profetas, “Porque Foi Permitido o Pecado?” e em O Grande Conflito, “Porque Existe o Sofrimento.”
Há arduamente uma área frutuosa das Escrituras sob a qual todos deveriam
despender uma grande quantidade de horas. Isto não pode ser demasiado excessivo
e nós apenas desejamos estimular todos para o maior estudo intensivo desta
parte da Palavra de Deus.
Enquanto na luz do material já
disponível, nós aqui não iremos para o assunto em grande profundidade, nós
iremos precisar estabelecer certos pontos para proceder a um claro entendimento
da grande batalha do Armagedon.
Entre Cristo e Satanás
A
natureza exata do reino que Satanás procurou estabelecer no céu é a natureza
exata do reino que ele se tem esforçado para estabelecer nesta terra. A
batalha do Armagedon representa o seu último esforço para obter isto antes da
segunda vinda de Cristo.
Qual
foi a natureza exata do reino que Satanás tentou estabelecer no céu?
Antes
do tempo quando a rebelião contra o governo e os caminhos de Deus apareceu no
céu, a ordem de Deus provida para Jesus Cristo para ocupar uma tarefa muito
especial para preencher uma necessidade muito particular. Essa necessidade era
para comunicação aberta com Deus para ser disponível a todos dos seres criados
dos querubins que obscureciam o lugar misericordioso aos seres no mais distante
planeta em toda a vasta criação.
Não
era uma coisa simples para essa necessidade ser preenchida, para os problemas
era bastante imensa. É de ter consideração em alguma maneira limitada o vasto
golfo que deve existir entre as mentes da finita criação e o Infinito Criador.
Para
fazer a comunicação entre a criatura e o Poderoso Criador aberto e livre, Deus
e Cristo põem em efeito um plano perfeito pelo qual Cristo torna-se o canal de
acesso da criatura para o Criador. Assim está escrito, “O céu é um incessante
aproximar-se de Deus por intermédio de Cristo.” O Desejado de Todas as Nações, 331.
Para
Cristo fazer isto, Ele de necessidade teria de ser ambos o Deus Criador, e a
criatura. Era exatamente como isso era quando Ele veio cá abaixo a esta terra.
Então, para que o homem possa mais uma vez comunicar com o Eterno Pai no céu,
Jesus veio á terra para ser, ao mesmo
tempo, o Criador e a criatura. A identificação em ambos os lados teria de
ser completa. Para elevar o homem a Deus, Jesus teve de ser Deus de facto. Para
alcançar o homem onde ele estava, para o elevar em direção a Deus, Jesus teve
de ser homem, como homem era, em carne, caída e pecaminosa.
Portanto,
tinha que ser isso, lá no céu, a identificação também teria de ser completa de
maneira que Jesus tivesse de facto a mesma natureza tal como anjos. Ele foi um
anjo e foi um Deus nessa posição que Ele ocupou entre o Pai e as Suas
criaturas. Foi por esta razão que através de todo o Velho Testamento Jesus é
chamado o Anjo, tal como por todo o Novo Testamento, Ele aparece como homem e
como o Filho do homem.
Quando
o orgulho entrou no coração de Lúcifer para o ponto onde ele começou a
avaliar-se a si mesmo como sendo superiormente longe do que ele actualmente
era, então ele olhou para Deus sob o Anjo Jesus, e viu o Filho de Deus como
sendo anjo menor que ele. Então foi que ele esperava que o Deus do céu iria
promovê-lo à posição da qual, em sua própria mente, ele próprio acreditou ser
digno. Quando tal promoção não surgiu pela boa razão que Deus avaliou
corretamente Lúcifer e pô-lo para uma posição comensurada com essa avaliação,
assim Lúcifer decidiu que o Pai e o Filho entraram numa aliança ou combinação
para mantê-lo em sujeição á vantagem de Cristo.
Quando
Lúcifer decidiu isto, então ele determinou que Deus foi injusto e mentiroso de
maneira que o governo de Deus precisava de ser reformado. É verdade que se a
conclusão de Lúcifer em consideração ao carácter de Deus eram verdadeiras,
então o céu na verdade necessitava ser reformado, mas elas muito certamente não
eram verdade. Antes, elas foram o producto de uma mente que se tornou obscura
com o mal do orgulho e independência.
Assim
foi então que Satanás, como ele se tinha tornado agora, embarcou sobre a sua
missão de servir o eu apontada por ele para reorganizar o governo de Deus de
maneira a que lhe pudesse ser concedida nesse governo a posição que ele
acreditou ser dele por direito.
Deve
ser dado ênfase aqui, pois isto é um ponto muito importante em todo o estudo
que essa não era a posição de Deus o Pai a qual estava em questão. Era a
posição de Cristo que foi desafiada e que Satanás desejou usurpar para ele
mesmo.
“Ele
(Satanás) declara que ele não se pode submeter em ficar sob o comando de
Cristo, que só apenas os comandos de Deus ele obedecerá.” Spiritual Gifts 3:38.
O
problema para o diabo foi que, tendo o poder de visão espiritual, ele não podia
mais ver a Deus em Anjo que era Jesus. Ele viu apenas um outro anjo como ele, e
porque esse Anjo era o mais modesto e simples de todos os anjos, Ele olhou, nos
olhos de Lúcifer, ser muito menos do que ele viu propriamente como ser.
Portanto, ele questionou quanto ao porquê o Anjo, Cristo, deveria ter a
pré-eminência sobre este anjo, Lúcifer. O problema foi repetido na experiência
dos Judeus nos dias de Cristo que viu Ele como sendo apenas um homem como nós
mesmos. Eles não podiam e não viram Deus
no homem, porque eles viram eles mesmos como sendo muito superiores em
educação, saúde, prestígio e autoridade. Assim, questionaram quanto ao porquê
Ele devia ter a honra e o poder sobre eles. Porque eles não podiam entender
estas coisas, e porque eles rejeitaram o poder pelo qual eles poderiam ser
amolecidos para a semelhança de Cristo, eles ridicularizaram as Suas clamações
e colocaram-se eles mesmos para priva-lo das Sua vida de maneira que eles
pudessem, como imaginassem, retomar as suas posições perdidas.
Foi
a grande controvérsia repetida para os muitos detalhes exatos. Como Satanás no
céu cobiçou a posição de Cristo e determinou privar Cristo dessa posição, assim
os líderes religiosos nos dias de Cristo cobiçaram a Sua posição e determinaram
priva-lo disso.
Cristo
tem sido e sempre será o porta-voz de Deus para as criaturas. Nesta terra os
Fariseus elevaram-se eles mesmos como sendo porta-vozes de Deus para o povo e
quando Jesus veio para preencher a Sua comissão divina apontada para ser tal,
eles recusaram abandonar a posição que eles usurparam tão erradamente. Toda a
controvérsia entre eles e Cristo era sobre este problema pelo qual Satanás
controverteu as coisas no céu.
O
grande decurso persuadido pelos Fariseus que eram do seu pai o diabo, é uma
revelação dos propósitos de Satanás. Ele deseja tomar o lugar de Cristo. Esta é
a imagem que tão indispensavelmente deve ser guardada em mente a medida que
estudamos agora para o que a batalha do Armagedon realmente é.
O rei do Norte
É
importante que esta imagem seja guardada em mente pois esta é a a imagem do
reino de Satanás onde quer que seja construído sobre esta terra. Ele falhou
completamente em colocar-se ele mesmo no lugar de Cristo no céu. Ele não podia
fazer isto, pelo que ele não era ao mesmo tempo ambos Deus e criatura. Apenas
Cristo podia ocupar essa posição. Não é que Deus não lhe daria a posição pela
qual ele procurou. Foi porque era impossível para ele ocupar isso.
Então
é assim que vamos para a história de Babilónia no Rio Eufrates no Velho
Testamento. Do profeta Jeremias tem sido visto que este é o poder designado
como Reino do Norte. Nós fomos atrás até ao começo para ver a significância do
título como estando conectado com o poder.
Mas
agora, como leitura contínua em Jeremias é feita, será encontrado que há outro
poder designado pelo nome de rei do Norte e isso não é Babilónia, mas antes o
poder que a destrói.
Em
Jeremias 50 é profetizado os julgamentos nessa grande cidade.
Estes revelam que Babilónia a qual nós temos visto ser o Rei do Norte, é
destruída pelo Rei do Norte.
“A palavra que falou o Senhor
acerca de Babilónia, acerca da terra dos caldeus, por intermédio de Jeremias o
profeta. Anunciai entre as nações e publicai, arvorando um estandarte; sim
publicai, não encubrais; dizei: Tomada está Babilónia, confundido está Bel,
caído está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e caídos estão os seus
deuses. Pois do Norte sobe contra ela uma nação que fará da sua terra uma
desolação, e não haverá quem nela habite; tanto os homens como os animais já
fugiram e se foram fugi do meio de Babilónia, e saí da terra dos caldeus, e
sede como os bodes diante do rebanho. Pois eis que eu suscitarei e farei subir
contra Babilónia uma companhia de grandes nações da terra do Norte; e por-se-ão
em ordem contra ela; dali será ela tomada. As suas flechas serão como as de
valente herói; nenhuma tornará sem efeito. Eis que um povo vem do Norte; e uma
grande nação e muitos reis se levantam das extremidades da terra. Ao estrondo
da tomada de Babilónia estremece a terra; e o grito se ouve entre as nações.” Jeremias
50:1, 2, 3, 8, 9, 41-46.
O Outro rei do Norte
Tão
facilmente como vimos que Babilónia era o poder referido no livro de Jeremias
como sendo o Rei do Norte, nós podemos agora ver que os Medo Persas são o rei
do Norte referidos aqui.
Há
várias conclusões que podem ser tiradas do facto que ambos Babilónia e os
poderes que destroem-na são designados pelo mesmo nome, o rei do Norte. Alguns
podem concluir que há meramente a coincidência que eles ambos do norte
geograficamente e a Bíblia é simplesmente reconhecer este facto.
Contudo,
já tem sido notado que Babilónia não residiu para o Norte mas para a este de
Jerusalém e da Palestina. É para ser notado agora que o mapa mostra isso,
enquanto os Medos residiram muito para o norte da Babilónia, os Persas, que sob
Cirus eram os principais conquistadores de Babilónia, outra vez residem para o
este da Babilónia. De facto, em Isaías, Cirus é referido como sendo o rei do
oriente.
Não
podemos absolver o termo, “o Rei do Norte”, como sendo insignificante quando
isso é usado na Profecia da Bíblia. É muito significante na verdade. O seu uso
é uma parte da mensagem do capítulo.
A
nossa busca será centrada agora no encontro da significância desse título
conforme aplicado à Media Pérsia.
Já
notamos que há o verdadeiro e original Rei do Norte, Jesus Cristo. Babilónia
era e é o contrafeito ou o pseudo rei do Norte. Portanto, a grande
controvérsia é a luta entre o verdadeiro rei do Norte, Jesus Cristo, e o falso,
Satanás.
Essa
controvérsia que foi travada entre a Pessoa, Cristo, e a pessoa, Satanás, no
céu, é continuada na terra através dos representativos de cada um deles. Deste
modo, se houvesse dois reis do Norte no céu, deve haver dois em baixo. Um será
o verdadeiro e outro será falso. Um será o agente de Cristo e o outro será o
agente de Satanás.
Sem
dúvida, Babilónia, como agência de Satanás, era o falso Rei do Norte. Agora é
para ser visto que Cirus o Rei dos Persas, representou a tarefa de Cristo como
o verdadeiro Rei do Norte que irá trazer acerca da final e total destruição de
Babilónia.
É
para ser dado ênfase aqui que, porque Cirus era um monarca mundano devotado
para os caminhos de governadores mundanos, a sua representação de Cristo como o
verdadeiro Rei do Norte não é uma representação perfeita nem completa. Por
exemplo, a direção de Cirus como um destruidor de Babilónia, é muito diferente
da direção de Cristo em ocasionar acerca do fim total de Babilónia. Enquanto
Cirus veio contra Babilónia com armas de destruição na sua mão, Cristo em derradeiro
simplesmente deixa Babilónia colher isso que ela mostrou. Nós não intencionamos
nesta série divertir para o aspeto da maneira de Deus fazer as coisas a este
respeito. Nós desejamos fazer isso claro que o que é dito aqui acerca de Cirus
ser um tipo de Cristo nem por um momento contradiz as grandes verdades já
ensinadas a respeito do carácter de Deus.
O Tipo da Verdade
O rei do Norte
Ao
Rei Cirus é dado um citação especial nas Escrituras da Verdade. Tudo o que é
dito a respeito dele é mesmo muito o oposto do que é dito a respeito de
Babilónia.
“Quem suscitou do Oriente
aquele cujos passos a vitória acompanha? Quem faz que as nações se lhe submetam
e que ele domine sobre reis? Ele os entrega à sua espada como o pó, e ao seu
arco como pragana arrebatada pelo vento.”
“Do norte suscitei a um que já é chegado; do
nascente do sol a um que invoca o meu nome; e virá sobre os magistrados como
sobre o lodo, e como o oleiro pisa o barro.” Isaías 41:2, 25.
Nestes versículos, Cirus não é diretamente nomeado como sendo a
pessoa referida, mas ele é diretamente nomeado debaixo dos mesmos termos um
pouco tarde na profecia.
“Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a
quem tomo pela mão direita, para abater nações diante de sua face, e descingir
os lombos dos reis; para abrir diante dele as portas, e as portas não se
fecharão. Eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos;
quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei
os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o
Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome. Por amor de meu servo
Jacó, e de Israel, meu escolhido, eu te chamo pelo teu nome; ponho-te o teu
sobrenome, ainda que não me conheças.” Isaías 45:1-4.
Aqui Cirus é diretamente nomeado como aquele que o Senhor chamou
para executar a destruição de Babilónia.
Dele o Senhor tem ainda mais para dizer nestas palavras, “Ciro:
Ele é meu pastor, e cumprira tudo o que me apraz; de modo que ele também diga
de Jerusalém: Ela será edificada, e o fundamento do templo será lançado.” “Eu o
despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a
minha cidade, e libertará os meus cativos, não por preço nem por presentes, diz
o Senhor dos exércitos.” Isaías 44:28; 45:13. Referência a Profetas e Reis 552, 557, será
verificado que a segunda destas Escrituras se aplica a Cirus tanto como o
primeiro.
Considerem a lista extensiva de testemunhos a respeito deste rei
do norte e do oriente, para ver como não um deles deveria ou poderia aplicar a
Babilónia o destruidor.
Ele é o homem justo do oriente.
Ele
é o pastor de Deus.
Ele
é despertado em justiça.
Todas
as suas direções são diretas de Deus.
Ele
irá construir a cidade de Deus, Jerusalém.
Ele
libertará os cativos.
Ele
destruirá Babilónia de maneira que ela não se levantará nunca mais para sempre.
Enquanto
não uns dos testemunhos transcritos acima poderiam aplicar-se a Babilónia como
o falso rei do Norte, cada um deles podem ser aplicados e aplicam-se a Cristo
como o verdadeiro rei do Norte.
Cristo é a Justiça de Deus. Ele vem do oriente no dia quando Ele finalmente
vier contra Babilónia.
Cristo é o pastor de Deus.
“Eu sou o bom pastor,” Diz Ele. João 10:14.
Cristo é o Ungido do Senhor.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas
novas aos pobres...” Lucas 4:18.
Cristo é despertado em justiça.
Ele é “O Senhor
Justiça nossa.” Jeremias 23:6.
Todas as direções de Cristo são diretas de Deus. “O Filho de si mesmo nada pode
fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz
igualmente.” João 5:19.
Cristo irá construir a cidade de Deus a qual é a
Igreja de Deus. De facto não mais ninguém do que Ele que pode fazer isto. “Pois
também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16:18.
Cristo libertará os cativos.
Apenas Ele pode
libertar os cativos na prisão casa do pecado e morte. “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36.
Cristo sozinho tem o poder para causar o fim de
Babilónia. Esse
poder é a Sua justiça que é perfeita obediência à lei de Jeová. “Estes
combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos
senhores e o Rei dos reis.” Apocalipse 17:14.
Deste
modo é tão claro que tudo o que a Palavra de Deus disse profeticamente acerca
de Cirus no Velho Testamento, é também declara em consideração a Cristo no Novo
Testamento. Todos os que compreendem o princípio do tipo e antítipo não terão dificuldade
em ver que Cirus então é um claro tipo de Jesus Cristo. Isto significa que,
quando estudando a queda de Babilónia, o curso procurado por Cirus irá
revelar-nos a função de Cristo na batalha do Armagedon.
Aqueles
que pensam do Armagedon como sendo uma batalha política entre as nações do
oriente e do ocidente não terão pensado de Cristo realizando qualquer função na
grande luta. Mas Ele irá realizar a mais importante função. Ele será de facto o
líder num lado enquanto Satanás será o líder no outro, pelo que “Providência
tem uma parte para actuar na batalha do Armagedon.” “Dois grandes poderes em
oposição são revelados na última grande batalha. Num lado encontra-se o Criador
do céu e terra. Todos no Seu lado carrega a Sua sinete. Eles são obedientes aos
Seus comandos. No outro lado encontra-se o príncipe das trevas, com aqueles que
escolheram apostasia e rebelião.” Manuscript
175, 1899; Riview and Herald, May
7, 1901.
Armagedon
Parte
7
O
princípio deve ser agora claro que a batalha final do grande dia de Deus, que é
chamada a batalha do Armagedon, não será algo de novo, mas será a repetição
disso que aconteceu antes. Será a luta final na longa-duradoura controvérsia
entre o bem e o mal.
A
batalha final envolve a seca do Rio Eufrates de maneira a que o caminho dos
reis do oriente deva ser preparado. Então isso foi na queda da antiga
Babilónia. Ela sentou
escarranchado o grande Rio Eufrates exatamente como a Babilónia final a Grande
irá sentar escarranchado o Eufrates. Contra a antiga cidade veio os Reis do Oriente, que
encontraram o caminho de entrada para a cidade barrada pelas águas do rio.
Então eles secaram o rio de maneira a que a sua passagem fosse preparada.
O resultado então foi que Babilónia foi derrubada como uma cidade
e como uma nação tão totalmente que isso nunca mais se levantou para sempre. O
efeito para Babilónia a Grande será precisamente o mesmo. “Um forte anjo
levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual
ímpeto será lançada Babilónia, a grande cidade, e nunca mais será achada.” Apocalipse
18:21.
Na altura da sua queda, o povo de Deus, que era a igreja de Deus,
estava em catividade na terra de Babilónia. É para ser visto que, enquanto eles
estavam em catividade física, os verdadeiros não estavam em catividade espiritual.
Daniel era tão livre quanto o homem poderia ser a este respeito. A Babilónia
foi dada os últimos chamamentos para o arrependimento e ela fez as suas últimas
rejeições. Em vez de, e em despeito dos chamamentos de misericórdia, Belsazar
tinha tirado os muitos recetáculos do santuário e destes bebeu o vinho de
Babilónia. Foi uma ação na sua parte declarando a eminência de
exultação-própria para a qual ele se elevou. Foi uma ação divinamente-ousada.
Foi o alcançe do pináculo de orgulho sobre o qual ele ficou com a confiança que
ele e o seu mestre o diabo sucederam em estabelecer o reino rebelde de
escuridão numa medida tão forte que nem mesmo o Deus do céu poderia derrubá-la.
Com um infalível abastecimento de água no grande rio que fluiu através
da cidade; com terra suficiente dentro das muralhas para assegurar-lhes
abastecimento perpétuo de comida; com muralhas tão espessas que era possível
aguentar carros de corrida á volta no topo; o rei sentiu-se assegurado que a
cidade era invencível e iria certamente manter-se para sempre. Que necessidade
havia ali para temer os reis do oriente dos quais ele tinha ouvido notícias do
seu aproximar? Ele estava seguro e Babilónia permanecer para sempre. O seu
grande antecessor, Nabucodonozor, tinha estado certo quando ele construiu a
imagem toda em ouro. Babilónia era para sempre.
Mas este tempo e lugar onde ele pensou ter ultimamente chegado,
como rei dos reis e senhor dos senhores, era o tempo e o lugar onde ele veio
para o seu súbito e completo fim com ninguém para o ajudar. Da ruína infligida
nessa noite, Babilónia caiu, para nunca mais se levantar.
Assim será no tempo final. Mais uma vez Babilónia terá o controlo
do mundo inteiro e terá a ascendência física sobre o povo de Deus. Mais uma vez
ela pegará as coisas de Deus para usar no seu próprio serviço e engrandecimento.
Ela virá para o pináculo de suprema exaltação do eu. O mundo inteiro estará a
seus pés. Ela ver-se-á como rei dos reis e senhor dos senhores, e, à medida que
o decreto de morte está no momento de ser posto em efeito, será isso mas um
instante de tempo mantem-se antes da total aniquilação do povo de Deus. Deveria
ela achar isto, então ela emergirá o vencedor na batalha. Satanás será o
triunfante na grande controvérsia, pois, “Se (neste tempo) ele os pudesse
eliminar (o fiél povo de Deus) da Terra, o seu triunfo seria completo.” O Grande Conflito, 497.
Será neste ponto de tempo que ela ver-se-á como estando em completo
comando. O mundo inteiro estará a seus pés e fazendo a sua ordem e o povo de
Deus estará para ser destruído. Será então que ela dirá orgulhosamente, “Estou
assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.” Apocalipse 18:7.
Mas, exatamente como isso era nos dias da antiga Babilónia, o momento
de grande aparente segurança e triunfo é o momento de total e súbita
destruição. Será uma destruição tão absoluta que disso ela nunca mais
despertará para sempre. A mudança na sua posição será de um extremo de poder e
glória e apoio unânime, para o extremo oposto de vergonha, derrota e
desertificação total dela todos aqueles que tiveram um momento antes manteram-se
tão lealmente a ela. Jamais haverá ou houve uma queda tão grande e tão terrível
como a queda de Babilónia nos últimos dias.
A história do passado é receber tão notável um cumprimento nos
eventos do futuro que será essencial guardar estas coisas em mente à medida que
entramos agora para um estudo detalhado dos versículos na Escritura que
descreve a batalha vindoura do grande dia de Deus Todo-Poderoso.
A Sexta Praga
“O sexto anjo derramou a sua taça sobre o
grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho
dos reis que vêm do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca
do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são
espíritos de demónios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de
todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus
Todo-Poderoso. ( Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e
guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. E eles
os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse
16:12-16.
Tendo mostrado aquela interpretação geográfica contou para nada na
identificação dos poderes registados nestes versículos, não daremos consideração
a este método de interpretação visto que agora procedemos para a investigação
da mensagem que é nos dada aqui.
O primeiro ato no drama da sexta praga é a seca do Rio Eufrates
que o caminho dos reis do oriente seja preparado. Nenhuma referência é feita a
Babilónia directamente nesta passagem, mas à uma pequena necessidade, pois a
figura é tão claramente uma repetição do que aconteceu na queda da antiga
cidade, isso é evidente por si mesmo. A sexta e sétima pragas são expressivamente
a descrição da queda e destruição da moderna Babilónia. Falha em realizar isto
é perder toda a mensagem contida nestes versículos.
Nós o que o Rio Eufrates foi na queda da primeira Babilónia. Era
um rio físico de água literal que fluiu por baixo muralhas e através da cidade
de Babilónia. A questão surge para o que o Rio será nas cenas finais.
Para encontrar a resposta nós temos nada mais nada menos do que
virar para o próximo capítulo de Apocalipse. Aqui João relata o que viu. “Veio
um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem,
mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas
águas.” Apocalipse 17:1.
É para ser notado que a coisa que João estava para ver não era a
prostituta apenas, mas o julgamento dela. Esse julgamento vem a ela nas sete
últimas pragas e na sexta e sétima em particular. Portanto, em todo o
Apocalipse dezassete é uma explicação posterior do que está para acontecer
debaixo dessas pragas. É uma figura limpa imóvel do destino de Babilónia a
Grande. Para levar a sua declaração ao profeta, o anjo levou-o “em espírito
a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava
cheia de nomes de blasfémia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.” Versículo
3.
É evidente que a promessa do anjo em mostrar-lhe o julgamento da
grande prostituta que estava sentada sobre muitas águas, começou a ser
preenchida quando lhe foi mostrado a mulher sentada sobre a besta. Portanto a
prostituta e a mulher são uma, e as águas e a besta podem ser a mesma coisa.
Elas não são a mesma coisa, mas elas simbolizam, cada uma em sua própria
maneira, a mesma coisa.
Isto então é feito muito claro pela explicação dada no mesmo
capítulo do que cada uma simboliza. “As águas que viste, onde se assenta a
prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” Versículo 15. Portanto,
as águas simbolizam o povo da terra que se mantem debaixo da mulher e da
prostituta.
Na besta estão sete cabeças cada qual e dito ser um rei ou um
antes um reino. “Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são
sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Versículo 9.
A Bíblia declara plenamente que em profecia um monte simboliza um
reino que enche o mundo inteiro. Daniel 2:35, 44,45, faz isto
muito claro. No versículo 35 o símbolo do monte é introduzido
nestas palavras: “a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou um grande
monte, e encheu toda a terra.” No versículo 44, é-nos dito
que “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não
será jamais destruído...”
Versículo 45 diz-nos que o fazer disto,
que é o estabelecimento deste reino eterno, seria o preenchimento disso que era
simbolizado pela pedra tornando-se um grande monte que enchia a terra toda.
Portanto é claro que um monte simboliza um reino na profecia da Bíblia.
Aqui com certeza é o símbolo de um bom reino chamado o reino de
Deus, mas também pode simbolizar um reino maligno. Assim Babilónia é descrevida
como sendo um “monte destruidor.” Jeremias 51:25.
Deste modo é isso mesmo depois uma referência é feita a sete
cabeças sendo sete montes, está declarado que “são também sete reis: cinco
já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve
permanecer pouco tempo.” Apocalipse 17:10. Assim é claro que a besta
que tem sete cabeças cada qual representa um reino consecutivo de dimensões do
mundo, ele mesmo representa, como as bestas em Daniel e Apocalipse representam,
um reino de fama mundial que aparece através da história sob sete cabeças
diferentes. Assim como os reinos do mundo são o povo da terra, então é claro
que a besta e as águas, enquanto são diferentes nelas mesmas em símbolos, elas
representam a mesma coisa – as pessoas de todo o mundo.
Assim a figura clara dada em Apocalipse dezassete é que a mulher,
que é a prostituta, de quem o nome é “MISTÉRIO, A GRANDE BABILÓNIA, A MÃE
DAS PROSTITUIÇÕES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.” versículo 5, senta-se
sobre o suporte e protecção dada a ela dos povos do mundo inteiro à medida que
ela vem ao dia do seu julgamento.
Agora é o facto do caso que o nome da prostituta ou da mulher que se
senta sobre muitas águas é Babilónia a Grande. Se o nome da mulher então, é
Babilónia, qual será o nome das águas? Visto que aí não há nenhuma diferença
entre a Babilónia do Antigo Testamento e a Babilónia do Novo, exceto para a
distribuição geográfica, então temos que perguntar qual era o nome do Rio sobre
o qual a antiga Babilónia sentou-se, para encontrar o nome das águas sobre as
quais a Babilónia moderna senta-se. Esse nome é o Rio Eufrates. Isso suporta a
mesma relação para com a Babilónia dos últimos dias como fez o antigo rio à
Babilónia do passado.
Um Rio da Vida
Para Babilónia, Eufrates era sem dúvida o rio da vida. Fluiu com infalível
certeza através do ano inteiro trazendo-lhes toda a água que eles precisavam
para a vegetação, para bebida, para banharem-se e para os seus animais. A
cidade era dependente sobre esse Rio não apenas pela continuação dos processos
de vida, mas também como uma proteção dos seus inimigos pois isso guardava o
fosso à volta das muralhas da cidade continuamente cheio. Enquanto esse rio
corria, a cidade estava segura e não podia cair. As muralhas eram impenetráveis
e eram impossíveis de escalar, e o abastecimento de água assegurava que eles
podiam estar esfomeados em submissão.
Assim será com a Babilónia moderna. O povo da terra será o
Eufrates moderno que providência o suporte de vida para essa grande cidade. O
tempo está a chegar de quando esta Escritura será cumprida, “Toda a terra se
maravilhou, seguindo a besta. E adoraram (todo o mundo) o dragão, porque deu à
besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta?
quem poderá batalhar contra ela?... E adora-na todos os que habitam sobre a
terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:3,4,8.
Nesse dia haverá duas classes de pessoas. Haverá os reis da terra
e os povos sob o seu comando que irão dar a sua não qualificada obediência à
prostituta que é Babilónia a Grande, e haverá os poucos fiéis que irão dar a
sua lealdade ao Deus do céu e se manterão ao seu lado no conflito.
Das grandes massas da terra, a Babilónia final irá puxar o seu
vasto suporte financeiro e material. Ela irá se alimentar deste rio de vida.
Além disso eles iram providencia-la com a proteção que ela precisa contra
quaisquer possíveis adversários, quem, outrora o mundo inteiro está aos pés
dela, apenas podem ser os poderes do céu. Não irão eles ser a sua suposta
proteção dos poderes do céu, mas eles irão juntar-se com ela no seu estado de
guerra contra o Deus do céu.
Assim está escrito, “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão
também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis,” Apocalipse
17:14.
Estes dez reis são simbolizados pelos dez chifres sobre a cabeça
da besta. Tal como então, eles fazem a soma das pessoas que são simbolizadas
pela besta na altura quando a mulher senta-se sobre isso nos últimos tempos.
Estas pessoas, a um individual, dão os seus poderes á mulher na sua luta contra
o Rebanho, mas eles serão derrotados completamente e inteiramente.
O rio da morte
O Rio Eufrates era esse rio que os Babilónios consideravam ser o
seu rio da vida e isso foi tal até uma determinada altura. Logo as águas que tinham
estado altas até essa altura, um suporte de vida para eles tornou-se o canal
pelo qual os inimigos entraram na cidade e causaram a sua completa, final e
eterna destruição. Em uma noite o papel do rio estava mudado daquele rio da
vida para aquele de morte.
Assim será nos últimos dias quando a última Babilónia chegar ao
seu final e perpétuo fim. Em Apocalipse 17, é tão claramente
revelado os grandes poderes da terra que deram o seu suporte à mulher e o reino
que era dela e é simbolizado pela besta, e vira-se sobre a prostituta e
destrói-a. Assim eles ocupam, primeiramente, o papel de um defensor e
sustentador de vida, e depois viram-se para o papel oposto de destruído do
poder que eles primeiramente suportaram.
Assim está escrito, “E os dez chifres que viste, e a besta,
estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes,
e a queimarão no fogo. Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento
dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se
cumpram as palavras de Deus.” Versículos 16,17.
Assim será deste modo que Babilónia cairá na mão dos que a mantinham.
Eles virar-se-ão uns contra os outros como os inimigos de Israel fizeram em
qualquer tempo quando as crianças de Israel foram para diante em fé para
permitir o Senhor para obter a vitória para eles. Quando Gidião e a sua pequena
banda apareceram perante os Medianitas, quando Jónatas e a sua armadura
portadora foram contra os Filisteus e quando Jeosafá foram adiante contra os
Edomeus, os seus inimigos viraram as suas armas uns contra os outros e
destruíram-se a eles próprios de maneira que quando o povo de Deus veio sobre a
cena, a batalha estava acabada.
O outro panorama
Visto que como velhas ideias são difíceis de desarraigar é bom despender
um pequeno espaço aqui comparando o velho panorama com a verdade assim como é
expressa aqui. No panorama errôneo do Armagedon que depende tão pesadamente sobre
a interpretação geográfica, a figura é que as nações orientais do Japão, China
e assim por diante em colher juntamente contra as nações ocidentais nas
planícies de Esdraelon na Palestina. À medida que as nações ocidentais são os
que mantêm o papado, o dia do julgamento contra Babilónia é ilustre pelo ataque
feito sobre ela e os aqueles que a mantêm pelos poderes do oriente. Eles são, é
discutido, o instrumento nas mãos de Deus para destruir Babilónia a Grande e
aqueles que a mantêm.
Eu lembro-me bem uma discussão muita séria que eu tive uma vez com
um evangelista que pregou por tempo muito esta teoria. Ele declarou fortemente
que o fim de Babilónia seria provocado na maneira descrita acima. Em resposta,
eu levei a sua atenção para Apocalipse 17:12-17, onde é tão
claramente escrito que aqueles poderes do mundo inteiro, que primeiramente dão
o seu apoio a Babilónia a Grande, são aqueles que subitamente mudam a sua
fidelidade e viram-se contra ela e destroem-na. Assim ela não é destruída por
aqueles contra quem ela guerreia, mas por aqueles com quem ela vai guerrear.
Esta mudança de inimigos de Deus uns contra os outros é o trabalho
do Rebanho. Ele faz isso não com armas de guerra carnal, mas pela apresentação
de justiça no seu melhor através das vidas dos cento e quarenta e quatro mil.
Disto haverá mais para dizer à medida dos progressos da série.
Assim então é claro da Palavra de Deus para o que o grande rio Eufrates
é nos últimos dias. O nome é muito significante e haverá mais para aprender
acerca deste rio no próximo capítulo desta série.
Armagedon
Parte
8
Os Dois Rios-Eufrates
Do estudo do Apocalipse 16 e 17, é para ser visto
com grande claridade que o Rio Eufrates, como o rio é visto em relação aos
eventos dos últimos dias, é simbólico do povo de toda a terra que dão o seu
suporte a Babilónia a Grande.
Mas para ganhar algo da inteira significância do simbolismo deste
rio, é necessário encontrar o rio inicial chamado por esse nome. É encontrado
em Génesis 2:10-14.
“E saía um rio do Éden para regar o jardim; e
dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom: este
é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro; e o ouro dessa terra é
bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do segundo rio é Giom: este é
o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro rio é Tigre: este é o
que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates.”
O jardim original do Éden é encontrar a sua duplicação no Éden restaurado
na eternidade ainda para vir. No Éden ainda para vir, haverá a árvore da vida,
a mesma árvore da vida que estava no jardim original do Éden, pois “depois da
entrada do pecado, Lavrador divino transplantou a árvore da vida para o paraíso
acima.” Comentário da Bíblia dos
Adventistas do Sétimo dia, 7:989. Não foi apenas a árvore da vida
transplantada para o céu mas o Jardim todo foi. “Quando a onda de iniquidade se
propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por
meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da terra. Mas,
na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova
Terra”, será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.” Patriarcas e Profetas, 56.
Assim como a árvore da vida é uma parte inseparável do Jardim do
Éden, assim é o rio da vida. A árvore da vida irá manter-se em qualquer margem
para sustentar o seu fruto dador de vida.
Assim tinha que haver um rio da vida no Jardim original e havia. Enquanto
não é diretamente chamado o rio da vida ali, contudo é claro que isto é sem
dúvida o que era, pois, este rio é uma parte inseparável do Jardim do Éden. O
Éden que está para vir é nada mais nada menos do que uma restauração do original.
À medida que o rio fluiu como um único ribeiro do Jardim original,
dividia-se em quatro ramos de maneira a que a sua vida pudesse ser distribuída
aos quatro cantos da terra. Este rio da vida tinha a sua fonte em Deus, O Qual
sozinho é a fonte da vida e, portanto, o Único que poderia dar vida. Um dos
quatro ramos do rio era chamado Eufrates.
Mas não foi sobre este Rio Eufrates que a cidade de Babilónia foi
construída. Esse era outro Eufrates o qual não encontrou a sua fonte no Jardim
do Éden, e, enquanto isso era um rio da vida de um tipo e era certamente
considerado pelos Babilónios como sendo tal, não era o rio da vida de facto.
Pelo contrário, isso provou ser um rio da morte.
A Mudança
Na construção da cidade de Babilónia no outro Rio Eufrates há uma
mensagem muito definida a ser vista. É a revelação de um grande princípio de
vida em coneção com o grande conflito ele mesmo.
Originalmente o Senhor do céu providenciou o único verdadeiro rio
da vida sobre o qual todos dependiam como uma fonte da vida do eterno, imortal
Deus. Mas, quando o pecado entrou, o homem perdeu o acesso à árvore da vida e
ao rio da vida. Não mais está o Jardim do Éden no meio de nós, e não está ais
o grande Rio Eufrates fluindo como um rio da vida de Deus até ao homem.
Mas isto não significa que a vida não está disponível para o homem
perdido. Através da morte de Cristo sobre a árvore, o ribeiro da vida do trono
de Deus é outra vez disponível para a humanidade. “Depois da entrada do pecado,
o Lavrador divino transplantou a árvore da vida para o Paraíso acima; mas os
seus ramos pairou sobre o muro para o mundo inferior. Através da redenção
comprada pelo sangue de Cristo, nós continuamos a poder a comer do seu fruto
dador de vida.”
“De Cristo está escrito, ‘nele havia vida; e a vida era a luz do
homem.’ Ele é a fonte da vida. Obediência a Ele é poder dador de vida que
alegra a alma.” Comentário da Bíblia
dos Adventistas do Sétimo dia 7:989.
“A Palavra de Deus é para nós a árvore da vida.” Ibid.
“Cristo é a fonte da nossa vida, a fonte da imortalidade. Ele é a
árvore da vida, e para todos os que vêm a Ele Ele dá vida espiritual.” Ibid.
Mas quando o homem vira as costas a esta fonte da vida como habitantes
presentes do mundo viraram as costas ao Jardim do Éden, à árvore da vida e o
rio da vida, eles encontram-se destituídos de poder espiritual e vida é em vez
disso uma fonte de morte e destruição, mesmo que primeiramente isso possa
aparentar ser uma fonte de vida e força. O último e certo fim de tomar outra e
alternativa fonte de poder e vida, é uma queda para morte total e eterna.
Assim há duas quedas para aqueles que vão para a perdição. Primeiramente
há a queda espiritual, que é seguida pela mudança para fontes alternativas de
vida e poder no fim do qual é a segunda queda, a qual não espiritual mas
física.
Folhas de figueira por luz
Há numerosos exemplos deste procedimento. No Jardim do Éden antes
deles pecarem, Adão e Eva estavam vestidos em um bonito trajo de luz vivente
provida para eles pela Fonte de luz e poder. “Esse casal, que não tinha
pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma
cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em
obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los.” Patriarcas e Profetas, 29.
Depois eles caíram espiritualmente de maneira que poderia ser dito
deles, “Adão e Eva estão caídos, estão caídos.” Esta queda era espiritual e
não física, privando-os do poder de Deus e vida de Deus, com o resultado que
eles perderam os seus trajos de luz. “Então foram abertos os olhos de ambos, e
conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para
si aventais.” Génesis 3:7.
Não apenas perderam os seus trajos de luz que eles tinham recebido
de Deus mas pelos quais tinham perdido o direito porque eles deixaram de olhar
esta fonte de luz e poder, do que substituíram outra cobertura no lugar dessa.
Mas visto que o primeiro era uma cobertura vivente, a segunda era morta, sendo,
isso como era, composta por folhas de figo separadas da sua fonte de vida e
força.
Isto é uma cobertura de invenção humana, mas isso não tem qualquer
conecção com a fonte da vida e poder. Tão certamente como as folhas daqueles
trajos estavam separadas dos ramos e assim das raízes da árvore, tão certamente
é a vida do homem sem Deus, separado da Fonte da Vida.
Na grande e terrível história da inundação, Deus revelou outra vez
que a arca provida por Ele era o único lugar onde a vida poderia ser sustentada
entre a temida destruição que o pecado trouxe sobre a terra. Mas, um pequeno tempo
passou e o homem, muito alerta que o tempo viria quando a destruição devasta-se
a terra outra vez, começou a construir a maneira de escapar da sua própria
invenção. Assim a Torre de Babel surgiu sobre a terra alcançando alto e mais
alto em direção ao céu acima. O homem tinha substituído outra vez a sua
maneira de vida de eterna pela de Deus. No acto de substituição nós poderemos
ler a sua queda espiritual. Na destruição da torre nós vemos a queda final e
física. A torre nunca foi reparada e continuada. Permaneceu para sempre um
monte de ruínas.
Aqui então está o princípio. Primeiramente aqui vem a queda espiritual
de como o homem rejeitou e deixou a única fonte de poder e luz. Depois vem a
queda final em esquecimento material e físico.
Babilónia Caiu
Isto explica muito claramente para como é que em Apocalipse está
testemunhado duas vezes que Babilónia caiu. Primeiramente está profetizado em Apocalipse 14:8. “Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia,
que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.”
Nós sabemos que esta queda tomou lugar em 1844 quando as igrejas
caíram por causa da sua rejeição da luz da verdade do céu. Mas essa queda era
uma queda moral ou espiritual. Essas igrejas, com o seu grande padrão de
reforma e herança protestante, continuavam a ser o povo de Deus mesmo sabendo
que elas tinham chegado a um estado muito sério de apostasia. A elas foi
mandado a luz da mensagem do advento. Era um chamamento de Deus a elas para se
conectarem com o rio da vida, o grande Rio Eufrates fluindo do Jardim de Deus e
para comer da árvore da vida. Isto eles recusaram fazer e resultado foi uma
queda moral e espiritual.
O resultado da queda foi a imediata perda da presença, a vida e o
poder de Deus. O grande Rio Eufrates secou para eles. Mas isso não foi o Rio
Eufrates simbolicamente falando sobre o que Babilónia se sentou naquele tempo
quando Daniel era cativo no meio dela. Melhor, simbolicamente dizendo, era o
Rio original do Jardim de Deus. Quando esse Rio secou, depois a queda
espiritual do povo tomou lugar.
Assim foi com a antiga
Babilónia.
Essa nação não começou a ser construída até o povo dessa nação ter
já rejeitado o poder e a vida de Deus. Depois eles construíram sobre este outro
rio. Era para eles o grande rio da vida. Eles confiaram não no Deus do céu para
lhes dar vida, mas no rio que lhes trouxe água infalível e os protegeu da
incursão dos seus inimigos. Eles estavam a olhar para outro do que o poder de
Deus para a sua proteção e sustento. Assim foi contruída a poderosa Babilónia
do passado, - não sobre os princípios de justiça que são o único caminho da
vida, mas nos princípios de força e compulsão, que são os caminhos certos da
morte e destruição. O reino construído pela espada parece que prosperará por um
bocado por conseguinte criando a ilusão que é o caminho da vida, mas no fim
isso vai perecer pelos mesmos significados.
À medida que Babilónia foi construída assim o papado também o foi.
A igreja apostólica entrou sobre a era depois do cruzamento com toda a promessa
e perspetiva de poderosos triunfos espirituais. Equipados com a verdade de Deus
e o poder de Deus, ela foi avante conquistando e para conquistar. A sua
coneção com o grande Rio Eufrates que fluía do trono de Deus era próxima e
muito real.
Mas uma mudança veio. O Espírito e poder de Deus começou a morrer
do meio dela. Formalismo tomou o lugar da experiência vivente. O homem perdeu
de vista Deus e a Sua justiça até que o Senhor deixou de andar no meio dela e
ela descobriu-se poderosa para alcançar as massas no mundo. O grande rio da
vida, o original e apenas válido Eufrates secou e a igreja caiu. Babilónia caiu
espiritualmente.
Tão certamente ela caiu, então, despojada do poder de Deus,
virou-se para outra fonte de poder, o poder da espada pelo que é assegurado
pelo Estado. Eles estavam agora a construir sobre esse outro Eufrates sobre o
qual espiritualmente Babilónia caída constrói. A.T. Jones observa isto muito
claramente no seu estudo na história do passado.
“A Igreja estava inteiramente consciente da sua perda do poder de
Deus antes ela procurou o poder do Estado. Não teria ela estado, e nunca teria
feito qualquer abertura à autoridade imperial, nem receberia com favor avanços
disso. Há um poder que tem razão de ser com o evangelho de Cristo, e é
inseparável da verdade do evangelho; isso é, o poder de Deus. De facto, o
evangelho é a manifestação desse poder; pois o evangelho ‘é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê.’ Portanto, enquanto qualquer ordem ou
organização de pessoas professando o evangelho de Cristo mantém em sinceridade
o princípio desse evangelho, assim o poder de Deus estará com eles, e eles não
terão necessidade de qualquer outro poder para fazer a sua influência sentida
para o bem onde quer que seja conhecida. Mas logo que qualquer pessoa ou
associação professando o evangelho perde o espírito desse, quão cedo terá o
poder desaparecido também. Depois, e só depois, tal organização procura outro
tipo de poder para suportar o lugar daquele que é perdido.
“2. Assim estava isso com a igreja neste tempo. Ela caiu, lamentavelmente
caiu, da pureza e verdade, e, portanto, do poder, do evangelho. E tendo perdido
o poder de Deus e piedade, ela avidamente procurou alcançar o poder do Estado e
de impiedade. E para assegurar leis pelas quais ela poderá fazer cumprir a sua
disciplina e dogmas sobre aqueles que ela perdeu o poder ou para convencer ou
persuadir, era o definitivo propósito que o bispado tinha em vista quando isso
suspendeu esse ajuste com Constantino, e emprestou-lhe a influência da igreja
nas suas aspirações imperiais.” Great
Empires of Prophecy, 472.
Assim foi que Babilónia foi construída depois da sua queda
espiritual sobre o rio que simbolizava confiança do homem nos seus próprios
poderes. O resultado do fim foi uma segunda e queda final em ruínas. Igualmente
o papado foi construído sobre as margens do rio, uma vez que ela caiu espiritualmente.
O resultado para ela foi igualmente uma queda em ruína material que tomou lugar
em 1798.
Na mesma maneira egoísta, será desenvolvida a imagem da besta nos
últimos tempos, e na mesma maneira egoísta o grande Rio Eufrates, para o qual o
homem olha na sua cegueira, secará para trazer a queda final dessa grande
cidade que reinava sobre os reis da terra.
“Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio
do governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do papado –
a besta. Disse Paulo que havia de vir ‘a apostasia’, e manifestar-se ‘o homem
do pecado.’ Assim a apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem da
besta.” O Grande Conflito, 354.
O desenvolvimento disto está perante os nossos olhos neste momento.
Conscientes da sua perda de poder espiritual, as igrejas estão pôr-se firmes e
mais firmes em influenciar sobre o poder do braço de carne no qual é segura a
palavra de força e compulsão. Todos os dias as forças do crime, inquietação
política, e desastres naturais estão a desgastar-se mais e mais profundamente
para a vida da sociedade humana. Ambos o Estado e a Igreja encontram-se cada
vez mais completamente impotentes para responder a estes problemas para a
restauração de estabilidade e segurança materiais e morais.
Realizando que o crime que arruína o terreno é o resultado direto
da sua própria rejeição da lei de Deus e o poder de Deus, eles continuam a dar
um passo cada vez mais distante do grande rio da vida para construir mais e
mais definitivamente sobre o falso. Isto serve para aumentar a fraqueza no
terreno com o resultado que o Espírito de Deus está a ser cada vez mais a
retirar-se da terra. A presença do Espírito de Deus é uma proteção muito definida
das forças destrutivas esperando submergir o mundo em ruína total. À medida que
o Espírito de Deus então se retira, Satanás é deixado com mais controlo da
terra.
Ele não falha a oportunidade de exercer o poder que ele pode no domínio
da moral humana e no mundo da natureza. O resultado é um preço do crime mais do
que nunca elevado, e um recorde montanhoso de devastação como trovoadas,
conflagrações, tremores de terra, ondas sísmicas, tornados e erupções
vulcânicas que destrói as obras do homem e nega-o o fruto das suas colheitas.
Ele tem um conhecimento surpreendente dos segredos da natureza e ele usa isto
para trazer o mundo a um ponto de desespero.
As igrejas e o estado verão nisto a necessidade para se unirem
como um só corpo para combater estas emergências. Isto será a motivação que
irão liderar as igrejas primeiramente em unidade uns com os outros. Quando isto
é feito eles iram procurar unidade com o Estado, de maneira que, à medida que esta
união é formada será aclamada como proclamação por fim do longo e esperado
milénio de paz e prosperidade universal.
Mas, à medida que Satanás através destes significados lidera o mundo
para total e completa dependência nos princípios do seu reino, ele se tornará o
mestre arquitecto na construção da moderna Babilónia no grande Rio Eufrates de
poder e sabedoria humanos. Será a maior e mais universal de todas as
substituições de poder humano para poder divino. Será então a maior
demonstração de confiança no Rio Eufrates errado, - o rio da morte.
Mas permanecendo no caminho de sucesso total neste esquema sublime
para construir esta grande Babilónia será a pequena grande companhia do
verdadeiro povo de Deus que irá permanecer na luz e depender inteiramente sobre
o outro rio, o verdadeiro livro da vida fluindo do trono de Deus. Satanás
ordenará a todo mundo para destruir o povo de Deus. Como uma poderosa torrente
de destruição os povos da terra, o último grande Eufrates, irão rolar num fluxo
apertado em direção aos santos aparentemente indefesos.
Será um momento inspirador de medo à medida que todos estes poderes
rolam em uma invencibilidade aparente. Em toda a sua glória, Babilónia irá
montar na crista da onda. Será o momento de grande escuridão sobre as mentes do
homem, e ajustando no mesmo ponto de tempo a quinta praga irá mergulhar o mundo
inteiro em escuridão de tal densidade como definir qualquer penetração visual
seja qual for.
O poderoso rio da morte irá deter no seu fluir e depois com
ilimitada ferocidade irá rolar contra Babilónia que num momento antes estava a
ser levada a um triunfo. A queda de Babilónia neste ponto não será uma queda
espiritual. Essa já tomou lugar à muito tempo atrás como descrevido em Apocalipse 14:8. isto é a sua queda
física e material. Isto é a sua derrota. Isto é o seu fim. Isto é o que está descrevido
em Apocalipse 18:1-14. este
choro, enquanto vem apenas prior à queda física atual como um aviso para todos
para fugir do meio da Babilónia, é ambos a declaração da queda total espiritual
de Babilónia e um aviso profético da urgência da sua queda vindoura em completa
e irreparável ruína.
É pelo entendimento do papel simbólico dos dois rios que Deus está
apto para retratar perante os nossos olhos o resultado da rejeição do verdadeiro
rio da vida para a substituição do traiçoeiro rio da morte. A testemunha dos
rios é clara. Deixai cada um então construir sobre as margens do rio da vida
que fluí do trono de Deus e não tenha parte do grande rio da morte, com suas
promessas ilusórias de vida, sobre as margens do qual Babilónia a Grande é
construída com tanto orgulho hoje, como o prelúdio para a sua queda e a queda
de todos aqueles que constroem com ela, no amanhã. Dessa queda eles nunca se
irão levantar outra vez – para sempre, enquanto aqueles que constroem nas
margens do verdadeiro rio da vida irão se levantar para se manterem com Deus – para sempre.