Eu te guiarei
“Despertai
para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm o conhecimento
de Deus: digo-o para vergonha vossa” I Coríntios 15:34
JESUS O SALVADOR
“Olhando para Jesus o Autor e Consumador da
nossa fé.” Hebreus 12:2
Jesus é tanto o Princípio como o Fim da nossa fé, e agora
queremos mostrar-vos exatamente como Ele é o Princípio da nossa fé,
precisamente como estabelece perante nós um método pelo qual podemos aprender
como deixar de pecar.
É uma questão tão antiga como o tempo, e “o que devo
fazer para ser salvo?” é outra forma de o exprimir. Em Mateus 1:21 está
a ordem de Deus a José para chamar o bébé de Maria pelo “nome de Jesus
porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados”, e notai que há uma grande
diferença entre “de” e “em”! Se compararmos Romanos 1:16
com este versículo verificamos que aqui o evangelho (as boas novas) é chamado “o
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. À luz do nome do Salvador não podemos também
dizer que o evangelho é o poder de Deus para a salvação do pecado de todo
aquele que crê?
O evangelho não é descrito como uma crença ou como um
conjunto de doutrinas, mas como um Poder, e esse poder como um Poder de Deus,
que é infinito e, por conseguinte, capaz de salvar o Seu povo de qualquer coisa
absolutamente. Portanto, aquele que crê,
crê que Deus pode salvá-lo do pecado, e, como está escrito noutro lugar (Judas
24), pode “guardar-vos de tropeçar”. E por isso é dito que o justo
viverá da fé. Mas uma coisa é saber que isto é assim, e outra coisa é saber
como obter esse poder e o nosso propósito nesta lição é mostrar-vos simples e
claramente como crer, porque o Espírito Santo diz-nos através de João que “a
todos quantos O receberem, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.”
João 1:12.
O caminho mais seguro para aprender como fazer alguma coisa
é ir a alguém que tenha experiência nisso e perguntar-lhe, e por isso voltamos
ao apóstolo Paulo por causa da sua experiência na salvação descrita por ele,
sob inspiração no sétimo capítulo de Romanos. Começando no versículo 9
verificamos que Ele nos diz “E eu, nalgum tempo, vivia sem lei,” a qual
era a sua experiência original, mas ele então ele continua dizendo-nos que “vindo
o mandamento” ao seu conhecimento descobriu que estava morto – em ofensas e
pecados! Este é o efeito dos Dez Mandamentos, para mostrar que estamos mortos
espiritualmente. Ele é muito cuidadoso em apontar no versículo 12, que
isto não é motivo para abolir a Lei, porque ela é “santa, e justa, e boa”,
e que isso e não outra coisa era a causa da sua morte, isto sendo chamado “pecado”
no versículo 13. Não apenas a ação de pecar, mas algo muito mais sério –
a excessiva malignidade do pecado.
Pela influência do Espírito Santo, “Pois sabemos que a
Lei é espiritual”, ele admite que podia praticar o bem. Sabia que a pessoa
que olha para uma mulher para a desejar em seu coração já tinha cometido
adultério (Mateus 5:28); compreendia a natureza espiritual da Lei; mas
notai cuidadosamente a palavra que se segue: “Mas” “Mas eu sou carnal
vendido sob o pecado”. Romanos 8:6 diz que ser carnal é morte, o que
explica o conhecimento de sua condição de morte, porque a “mente carnal é
inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem, em verdade o pode
ser”. A prova de que ele é carnal é dada em Romanos 7:15, “Porque o que
faço não aprovo: pois o que quero isso não faço, mas o que quero isso não faço,
mas o que quero aborreço isso faço”. Ele sabe que é carnal pois isso é
mostrado pelo que está fazendo, e não há maior verdade em toda a Bíblia que o
fato que aquilo que sois é mostrado pelo que fazeis. Ele começou a sua
experiência da lei com o pensamento que faria o que Deus requeria dele, mas
cedo descobriu para consternação que afinal não podia praticar as obras da
justiça que sua mente lhe dizia que devia praticar para cumprir a lei. No fim
foi forçado a admitir que aquilo que mais odiava tinha mais poder sobre do que
ele do que aquilo que amava.
A sua vida era uma série de altos e baixos, tentando
arduamente e não o alcançando de modo nenhum. De pecar e confessar, o mesmo
velho pecado vez apos vez, e de cada vez pedindo ao Senhor que lhe perdoasse e
dizendo-Lhe que na próxima vez faria melhor. Não é esta a vossa experiência,
estimado leitor? Paulo era um homem honesto e admitiu em Romanos 7:17
que não era mais ele que o fazia, mas o pecado que habitava nele e é agora a
nossa intenção identificar esse pecado e não chamá-lo pelo seu próprio nome.
As palavras de Jesus no oitavo capítulo de João são
dignas de nota neste ponto, por isso vamos ali a João 8:21 e seguintes e
examinemo-los cuidadosamente.
Falando a um grupo de membros da igreja Jesus disse, “Eu
retiro-
me, e buscar-Me-eis, e
morrereis no vosso pecado…..vós sois de baixo Eu Sou de cima: vós sois deste
mundo, Eu não sou deste mundo….se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos
pecados.” Notai a palavra “se”, porque ela mostra que o seu
destino não estava previamente ordenado, mas podia ser alterado pela sua crença
n’Ele como Seu Salvador. “Dizendo Ele estas coisas muitos creram n’Ele”. João
8:30. Agora tinham feito exatamente o que Ele disse que era necessário para
salvarem – crerem – tornarem-se crentes, e agora falou diretamente para aqueles
que O aceitaram como Salvador, o Enviado de Deus. Em João 8:31, “Se” disse Ele, “Se
vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Não tinha Ele dito que se cressem n’Ele não morreriam nos
seus pecados? Agora dizia, se “continuassem” conheceriam a verdade e
então a verdade os libertaria. Isto é o futuro, e o que Ele estava a dizer era
que nessa altura eles não eram “livres”. Criam n’Ele e apesar disso
segundo as Suas palavras não eram livres. Pareciam não compreender o que Ele
quis dizer por isso no versículo seguinte perguntaram-Lhe; “Como dizes Tu:
sereis livres”? João 8:33. “Somos descendentes de Abraão” é um termo
usado para designar filiação numa igreja e isto Ele não negava, apenas comentou
a liberdade deles. Como membros da igreja estavam sem dúvida tentando
zelosamente viver tudo o que compreendiam ter, contudo Jesus agora dava-lhes
uma advertência muito solene começando com estas palavras, “Em verdade, em
verdade …. Todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não
fica para sempre em casa”. Todo aquele significa qualquer pessoa e estas
palavras ainda se aplicam hoje, e, portanto, a advertência aplica-se a nós
também assim como a eles, porque “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres”. Livres na realidade e não na vã esperança”.
Aqui Ele estava oferecendo liberdade a estes crentes, e a mostrar a sua
necessidade dela com as palavras, “Procureis matar-Me”. Uma pessoa que
procura matar outra é homicida; então Jesus estava a dizer que estas pessoas
que criam n’Ele, embora fossem membros respeitados da igreja pois Ele não o
negava, eram de fato homicidas. Naturalmente eles negaram-no enfaticamente tal
como vós mesmos o faríeis sem dúvida neste momento, estimado leitor. Outra vez em
João 8:38, Jesus deu enfase à diferença entre eles dizendo, “Eu falo
do que vi junto de Meu Pai, e vós o que vistes junto de vosso pai”? A
resposta deles foi, “Nosso pai é Abraão”, mas sua resposta devia ser se
eles fossem filhos de Abraão fariam as obras de Abraão. “Vós fazeis as obras
de vosso pai.” João 8:41. Outra vez lhes chamou homicidas e isto trouxe a
réplica incisiva, “Temos um Pai que é Deus”. Agora viam claramente o que
Ele estava a querer dizer, e negaram as Suas palavras, que também os tornava
mentirosos, porque Ele nunca pronunciou mentira. O que estavam fazendo era
mostrar a todo universo que eles mesmos eram mentirosos e homicidas.
A prova naquilo que fazeis, Jesus disse agora, “Se Deus
fosse vosso Pai, certamente Me amaríeis: pois Eu saí e vim de Deus….Porque não
entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha Palavra”. João
8:42,43.
Se bem que estes crentes fossem membros da igreja não eram
filhos de Deus, não eram livres, eram escravos uma vez que cada um deles o
sabia muito bem. Porque tinham tentado arduamente, mas não podiam vencer os
seus pecados – sempre foram derrotados. Se ao menos ele, e vós, pudessem ser
Paulo e admitissem esta terrível verdade para vós mesmos, a vossa necessidade
de um Salvador dos pecados; então esta mesma verdade na realidade vos
libertaria. Se voltarmos a Romanos 7:18-20 encontramos Paulo fazendo esta
humilde confissão, “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não
habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o
bem”; Romanos 7:18. Descreve isto a vossa experiência atual, conhecendo e
tentando diligentemente fazer o bem, e falhando completamente fazê-lo? Não
apenas uma vez, mas uma e outra vez consecutivamente? Alguma vez fazendo pela
participação do poder da vontade, mas falhando outra vez depois? Tudo isto
descreve um filho de Satanás. Um filho do diabo. E Deus quer que sejamos
honestos, para enfrentarmos nossas vidas neste momento e fazer a pergunta “porventura
isto descreve-me”? Pois não há maior verdade ensinada na Bíblia do que
aquela em que aquilo que sois é mostrado pelo que fazeis.
Lemos agora João 7:17 “De maneira que agora já
não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim” que provoca
isto. Não era Paulo um membro crente da
igreja? Não era ele um crente? E, contudo, ele mesmo testifica que era carnal,
vendido sobre o pecado, um escravo do pecado que era seu senhor, e na própria
natureza do caso, em inimizade contra Deus. Nada menos que um homicida. Que sacudira da alma foi esta, e ninguém que
ainda não tenha chegado a esta compreensão pode ter qualquer conceção da
sacudidura que ela causa. Tudo isto era demonstrado pelo que ele estava
fazendo. “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse
faço”. Romanos 7:19.
Agora
ele soma a experiência do homem carnal, um homem sob a influência do Espírito
Santo – porque quem podia ver isto sem o cuidado de Deus – e apenas e apesar de
tudo a experiência de um homem que está em inimizade contra Deus. “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer
na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei
do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus
membros.” Romanos 7:22,23. A lei do pecado batalha contra a lei do
seu entendimento e o resultado é que ele se torna um prisioneiro de guerra, em
cujo estado nada pode fazer do seu próprio desejo. Ele ama a lei de Deus, mas
não pode cumprir. Ele nos expõe claramente os três aspetos da natureza humana –
o corpo, a mente, e o caráter; a natureza física, mental e moral do homem. A
sua mente conhece a verdade, todavia o seu corpo é controlado pela mente sob
compulsão do carácter moral. A sua mente
quer que o seu corpo pratique uma certa ação, mas a lei do pecado diz “não”, e
ele não tem outra opção senão obedecer, e o seu corpo pratica a ação do pecado,
porque ele é prisioneiro e não uma pessoa livre. Isto está exatamente de acordo
com as palavras de Jesus em Lucas 6:45. “O homem bom, do bom tesouro do
seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o
mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.” Aqui um mau coração é a
causa do pecado, um mau carácter de pecado. Notai que isto estava em
respeitados membros da igreja e professos crentes em Cristo. Aquilo que é mau
aos olhos de Deus nem sempre é reconhecido ser mau pela obscura visão do homem.
“Miserável homem que eu sou” é o
desesperado grito de Paulo por salvação, “Quem me livrará do corpo desta
morte”? Romanos 7:24.
Agora ele quer que não apenas perdão, mas libertação,
e a rapidez da resposta mostra a evidência de um ansioso Salvador, “Dou
graças a Deus por Jesus Cristo Nosso Senhor”. Romanos 7:25. O seu pedido é
atendido imediatamente, assim como foi toda a súplica por cura de lepra que é
um símbolo deste pecado que reside no nosso íntimo, este maligno crescimento
que eventualmente tiraria nossa própria vida senão fosse interrompido e limpo
pela amorosa mão de Jesus.
Agora temos visto que o pecado
é não só a transgressão ou ato de transgredir a Lei, mas é também um princípio,
um senhor também. Perdão para a ação é o remédio de Deus, mas nenhuma
quantidade de perdão podia mudar a natureza de um senhor de escravo, e por isso
tem que ser liberto dele. Vendido sob o pecado, servo do pecado, um escravo do
pecado não pode alguma vez ser um filho de Deus porque isso não seria salvação “do”
pecado, mas salvação “em” pecado, para o que Deus não fez provisão. Isto é onde incontáveis milhares de professos
cristãos têm cometido um erro, nunca foram a Deus e pediram libertação do poder
do pecado nas suas vidas. Muitas vezes confessaram o seu fracasso para
obedecer, libertaram até lágrimas de arrependimento, prometeram fazer melhor da
próxima vez, tudo inutilmente. Apenas o arrependimento que não precisa de ser
arrependido permanecerá à vista de Deus. Todo o propósito desta experiência é
trazer-nos, como fez a Paulo, aos pés da cruz do Calvário para ver aquele que
foi crucificado. A Lei tem sido o nosso aio para nos levar a Cristo para que
possamos aprender a ciência da salvação.
O que está sem Cristo verifica
a sua experiência nas palavras de Romanos 7:25 “Assim que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”. Nenhum
homem pode servir a dois senhores pois tem que amar um e odiar o outro. Por
conseguinte agora Jesus interpõe-se como a Sua oferta de salvação do pecado, do
poder do pecado na nossa vida, da condenação da lei que vós tendes quebrado
continuamente. Prezado leitor, aceitá-lo-eis? Continuai a ler para saber o que
significa ser realmente liberto na ação como na mente.
Vamos atrás ao princípio de Romanos
7 onde vemos uma perfeita ilustração desta vida de tentar servir a dois
senhores e o resultado disso. O versículo1 diz-nos que a Lei tem domínio
sobre um homem enquanto vive e o versículo 2 explica que esta vida
sujeita uma mulher à lei do seu marido (uma segunda lei) por causa da ligação
do seu casamento, o que é, é claro, na compreensão bíblica é o fim das suas
vidas. Quando o marido morre ela é liberta desta lei se bem que continue sob o
controlo geral da lei dos dez mandamentos. Isto é uma clara, uma simples, uma
ilustração muito positiva, que pode ser compreendida por qualquer que deseja
conhecer a verdade. A lei do casamento é claramente, não uma lei do marido, mas
servidão da mulher a ambas as leis. Ela obedece a ambas. Por isso então, se ela
casasse com outro homem enquanto o primeiro ainda estivesse vivo, a lei do
casamento condená-la-ia e seria conhecida como adúltera. Ela não pode ter dois
maridos ao mesmo tempo. Todavia esta mesma lei não a condenará por ter outro
marido depois do primeiro morrer, pois está escrito no versículo 3, “mas
morto o marido, livre está da lei; e assim não será adúltera, se for de outro
marido”. Ora, portanto, não há condenação.
Como pode ela então casar com
outro homem? A única maneira possível é a morte do marido! Ela não pode, por
isso ele tem que morrer. Porém se ele for um homem em boa condição física, um
jovem, um que provavelmente não morra devido à idade avançada, pode ela esperar
este fim? Não, definitivamente não, pelo que a lei condená-la-ia como homicida,
por isso tem que esperar o curso natural dos acontecimentos, sem poder, sem
mínima capacidade de se ajudar a si mesma. Que miserável existência se ela não
amar o seu marido e ao mesmo tempo ama outro que por sua vez também a ama. E,
com certeza, se ele for o homem que ele precisa, não será capaz de a ajudar na
questão da morte do marido também mas tem que esperar com ela. Contudo, toda a
situação se modifica se houvesse um polícia com uma acusação de homicídio contra
o marido. Ele seria então levado a tribunal e a sua vida julgada. Se fosse descoberta
culpa e condenado à morte, pode então a mulher casar com outro homem? Não,
dizeis! Porque não? Porque ainda não está morto – não até que a execução esteja
finalizada, ela não pode casar outra vez. Não até que ele exale o seu último
suspiro, ela não está livre. É muito importante compreender isto, porque sobre
este ponto depende a nossa vida eterna, estimado leitor. Agora vamos a versículo
a seguir em Romanos 7:4:” Assim meus irmãos, também vós etais mortos para a
lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, d’Aquele que ressuscitou
dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” Aqui estamos mortos –
naquela parte da nossa natureza que causa todo o problema – o caráter moral que
temos possuído desde o nascimento, chamado velho marido, velho homem, coração
mau, o coração de pedra, em diversas passagens da Escritura.
Morto para a lei – não a lei
santa, justa e boa, mas a do marido, esse poderoso senhor do pecado que mora
dentro de nós e controla as nossas ações. Isto é o que o sacrifício do Calvário
deve significar para nós, porque adiante vem o novo homem na forma de Cristo
Jesus, e temos que deixar de ser senhores pecadores e passar a ser senhores
cristãos. Como unicamente pode isto ser feito? Como unicamente podemos ter nós
um único marido? Oh, a ilustração é tão clara, tão simples e perfeita, que até
o bebé exclama, “apenas pela morte do velho marido”. Uma nova vida.
Podemos nós suicidar-nos a nós mesmos? Não! A autoridade de Deus tem que vir
sobre a lei do pecado e tem que condená-la à morte.
Isto é quão essencial é pedir
libertação do pecado. Pedir perdão somente não é suficiente. Se nunca tivéssemos
rogado libertação do senhor do pecado nunca alguma vez nos tornaríamos
cristãos. Isto é quão importante esta questão é.
“Para que sejais doutro… a fim
de que demos fruto para Deus”. O fruto do casamento são os
filhos, e somente um certo pai pode gerar certos filhos. Por isso, neste caso,
para fazer as obras da justiça temos que se ter o Pai e o Marido certo – Jesus Cristo.
A lei do pecado deve ser removida, Jesus deve controlar a nossa mente, e desse
modo as nossas ações. No caso de uma mulher ser casada outra vez, ela necessitaria
de cessar muitos hábitos pela mesma razão. Isto ela não verificaria ser difícil
ou tedioso porque o trabalho do amor é doce e fácil. Portanto é escrito sob
inspiração por um que conheceu esse amor, “a prova da genuinidade de nosso
amor pela família de Deus assenta nesta questão? Amamos a Deus e guardamos os
Seus mandamentos? Porque a caridade de Deus significa que guardemos os Seus
mandamentos, e estes mandamentos não são pesado, porque todo o que é nascido de
Deu vence sempre o mundo”. I João 5: 2,3. (tradução de J.B. Philips) Como
cristãos temos que aprender toda uma nova vida de hábitos, afastando os antigos
no poder do novo Marido, pois a Sua lei é infinitamente mais forte que a lei do
pecado. E precisamos nós recear voltar aos velhos caminhos? Nunca! Tem uma
mulher apaixonada receio de cometer adultério? Porque é que um tal pensamento
excluiria totalmente da sua mente tal pensamento mesmo que alguém o provocasse.
A sua força está no seu amor e no poder do seu marido. As boas novas são o “poder
de Deus”.
Leiamos Romanos 6: 1-8 “Permaneceremos no pecado, para
que a graça abunde? De modo nenhum. Nós que estamos mortos “para” o pecado,
(não em pecado) como viveremos ainda nele?”
Continuando, “ou não sabeis que todos quantos fomos batizados
em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte: para que, como Cristo ressuscitou
dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
Esse ponto de tempo em que compreendemos que nós mesmos não podemos fazer bem
algum por causa de morar em nós o domínio do pecado, e gritamos por libertação
dele é o ponto verdadeiro do batismo. Batismo em Jesus Cristo e Sua morte. O
momento da nossa morte e sepultura também, porque o batismo é um símbolo da
sepultura como acabámos de ler. Antes de um sepultamento tem que haver uma
morte, mas infelizmente tem havido muitos que tem sido sepultados vivos nas
águas do batismo, sem sequer saber que é exigida a morte do velho homem, não apenas
a sua condenação. E depois da morte e sepultamento? Porquê então a ressurreição
para a nova vida, pois está escrito no versículo 5 “Porque, se fomos
plantados juntamente com Ele na semelhança da Sua morte, também o seremos na
Sua ressurreição…. Para que não sirvamos mais o pecado. Porque aquele que está
morto está livre do pecado.” (Bíblia Inglesa)? A verdade vos libertará na
verdade. E tudo isto depende e espera que façamos a escolha. Deus colocou
perante nós vida ou morte, o velho ou o novo marido e temos que escolher
inteligentemente. “Vinde então argui-me” Isaías 1:18 diz o Senhor.
Libertação ou escravidão, a escolha é vossa, as águas do batismo esperam vossa
decisão.
Vamos ler Romanos 6 “Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado
dos mortos, já não morre, e a morte não mais terá domínio sobre Ele. Pois, quanto
a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para
Deus. Assim também (da mesma maneira) vós considerai-vos como mortos para o
pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus Nosso Senhor”. Romanos 6: 9
a 11. Quantas vezes morreu Jesus Cristo no Calvário? Uma. E só uma no início
da nossa vida cristã somos renascidos do nosso estado de morte espiritual. Um
bebé humano normal nasce apenas uma vez e depois vive sua vida crescendo dia a
dia, por conseguinte devemos renascer e depois crescer na graça dia a dia – “pois
quanto a ter morrido, de uma vez morreu”.
“Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências;
Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao
pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós,
pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” Romanos 6: 12 a 14. Notai
que não há compulsão aqui, mas uma súplica, para uma mulher casada de novo
continuar a ter o controlo do seu próprio corpo, voluntariamente ser dada ao
seu marido. Ela pode em qualquer altura entregar-se a outro homem, mas
partilhar o amor do seu novo marido é-lhe impossível fazê-lo. Nada mais do que
o amor pode fazer isto. Quando a senhora pecadora se torna a senhora cristã
permanece fiel a Ele através da escolha, porque o pecado não terá domínio sobre
vós.
Esta
então é a ciência da salvação. “Não sabeis vós que a vem vos apresentardes
por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do
pecado para a morte, ou da obediência para a justiça. Romanos 6:16. A quem
vos entregastes? - Mas o que
quero não faço – aqui estão dois princípios opostos, só num deles há qualquer
escolha. Na experiência descrita em Romanos 7 vós sois um escravo, um
pecador involuntário, mas agora tendes cada escolha como descritas em Romanos
6:17,18. “Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de
coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos
da justiça.” Libertos do pecado – graças a Deus por Jesus Cristo. Isto é o
que Jesus faz quando salva uma pessoa dos seus pecados. Qualquer pessoa que
alguma vez vem a Ele e pede libertação do poder e autoridade do pecado
encontrará libertação imediata – se a quiser. Porque essa é a única norma,
devemos querer realmente ser salvos do senhor do pecado dentro de nós. Tantos
que gostariam de ser livres da culpa e tristeza do pecado enquanto ainda retêm
um desejo secreto por ele. Não há poder no céu ou na terra que possa fazer um homem
ou mulher pecar, se rogar salvação de Deus, nenhum poder absolutamente. O poder
de Jesus Cristo é muito mais forte que o poder do diabo.
Tudo
isto está somado em Romanos 6:20 “quando ereis servos do pecado, estáveis
livres da justiça”, o que nos diz que não havia justiça alguma, “que
fruto tínheis então das coisas que agora vos envergonheis? Porque o fim delas é a morte. Mas agora,
libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação,
e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus á a vida eterna, por Cristo Jesus Nosso Senhor.” A escolha
está aí para cada um de nós, quando admitirmos que não temos sido capazes de
deixar de pecar.
“Portanto
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo, que não andam segundo
a carne, mas segundo o Espírito”, ou como diz a Escritura noutro
lugar “Cristo em vós”. Romanos 8:1; Colossenses 1:27. Antes, nada havia
senão condenação e a certeza da vida. “Porque a lei do espírito de vida, em
Jesus Cristo, me livrou da lei do pecado e da morte.” Romanos 8:2. O que
fez a diferença? Deus tirando a velha vida e dando em seu lugar uma nova vida,
substituindo o velho marido por um novo.
“Deus
enviando o Seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por um sacrifício,
condenou o pecado na carne: para que a justiça da lei fosse cumprida em nós…”
Romanos 8:3,4. Bíblia Inglesa King James.
“Porquanto
a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Não há absolutamente qualquer possibilidade de
alguma vez obedecer à lei de Deus enquanto se tiver a mente carnal porque isso
é uma impossibilidade.
“Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na
carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se
alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8: 6-9. Isto é
onde tendes que ser honestos com vós mesmos, e somente vós podeis responder a
esta questão, “tendes vós o Espírito de Cristo e tendes vencido o vosso
problema do pecado”? Isto é o que está escrito em Romanos 8:14, 15: “Porque
todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque
não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas
recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.”
Voltemos
atrás à ilustração da mulher e do marido. Ele é condenado à morte e executado e
daí em diante vem o novo homem que ela ama e com deseja casar. Ele diz, “queres
casar comigo”? Ela diz, “sim”. Estão eles casados? Não. O acordo foi feito, mas
eles não estão casados. Eles estabeleceram, uma data, e ele está ali junto ao
altar e ela não chega. Então eles estão casados? Não, até que estejam ali junto
ao altar e os votos sejam trocados e a consumação desse casamento tenha lugar
estão eles realmente casados. Não é suficiente desejar ser cristão, nem mesmo é
suficiente pedir a Cristo para ser vosso marido. Tem que haver na realidade o ato
de vos entregardes a vós mesmos a Ele., tem que haver consumação da união
cristã, tem que haver a caminhada com Ele depois disso, a obediência à Sua
autoridade, o poder da Sua vida em vós para sempre. Tem que haver uma mudança
dos velhos hábitos passo a passo, dia a dia, depois da cerimónia inicial e
então sabeis que estais casados, sabeis que sois um filho de Deus adotado. Não
é uma suposta esperança, mas a viva realidade. É uma vida de religião
experimental.
Os obstáculos,
provocações, e dificuldades que enfrentamos podem também provar-nos, não uma
maldição, mas a maior benção das nossas vidas; porque os maiores carateres são
construídos entre dificuldades e provações. Mas devem ser recebidos como lições
práticas na Escola de Cristo. Cada tentação resistida, cada provação
corajosamente suportada, dá-nos uma nova experiência e adianta-nos na obra da
edificação do caráter. Temos um melhor conhecimento da obra de Satanás, e do
nosso próprio poder para o derrotar através da graça divina. No tempo de
provação que nos é concedido aqui neste mundo cada um está a edificar a
estrutura que tem a inspeção no julgamento de toda a terra. Esta obra é a
modelação dos nossos carateres. Cada ato das nossas vidas é uma pedra nessa
construção, cada ato é um sopro para o bem ou para o mal. As palavras de
inspiração advertem-nos para termos cuidado para o modo como construímos, para
verificarmos se o nosso fundamento é seguro. Se construirmos sobre a sólida
rocha Cristo Jesus com obras puras e nobres e retas, a estrutura crescerá lindamente
e direita, um templo próprio para morada do Espírito Santo.
Não é
uma vez salvo, salvo para sempre, porque em qualquer altura durante a união
sois livre de quebrar o vosso voto, somente o poder do amor vos tornará
impossível fazê-lo. Se cometêsseis um erro de ignorância também não só
admitireis rapidamente como pediríeis uma purificação dessa particular área de
ignorância. É o pedido de poder para mudança de um hábito, e não de um marido.
Aquilo que não é reto na vossa vida será gentilmente apontado pelo vosso novo
Marido e vós verificareis que não é difícil obedecer à Sua ordem. “Se me
amardes guardareis os Meus mandamentos.” João 14:15. “E nisto sabemos
que o conhecemos. Se guardarmos os Seus mandamento.” I João 2:3. Podeis
dizer que sois um cristão ou não pelo que fazeis. “Aquele que diz: Eu
conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a
verdade. E um mentiroso é filho de Satanás. Portanto o simples teste para
aplicar à vossa própria vida é, “guardo eu os Seus mandamentos”? Não vos
preocupeis acerca de como vós sentis, não vos preocupeis se pensardes se sois
um cristão ou não, aplicai o teste e sede honestos e sinceros, “guardo eu os
Seus mandamentos”? “Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de
Deus está nEle verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nEle.
Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” I João 2:5,6.
“Qualquer
que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. E
bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há
pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o
conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim
como ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o
princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do
diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente
permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são
manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a
justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.” I João 3:4-10. Tem uma mulher apaixonada que
resistir e lutar com o pensamento e desejo de cometer adultério? É fácil dizer
não a qualquer sugestão dessas, porque é contra toda a fibra do seu ser.
Sede
honestos com vós mesmos agora. Em que lado da cruz do Calvário estais? Amais
tanto a Jesus Cristo que o próprio pensamento de cometer um pecado, alguma
coisa que sabeis ser errado, vos aterroriza? Tendes vós uma natureza renovada?
Este mandamento
não é novo como tal nos é dito no versículo que se segue da carta de João
porque sempre tem sido o caminho da salvação. Nos dias anteriores ao Calvário,
Deus requeria a mesma experiência em Justiça. Leiamos Ezequiel 36: 24-26
e a seguir “E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as
terras, e vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós,
e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos
ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo……”. Deus está falando acerca da experiência de renascimento,
e chamando á velha experiência a terra do pecado e da morte, a terra dos pagãos,
da impiedade. Eu vos congregarei de todas as nações diz Ele, e vos tirarei da
vossa própria terra, a terra da obediência, a terra prometida do reino celestial,
a terra espiritual onde são todos justos. Por isso em Ezequiel
36:26- 28 diz: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro
de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos
darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que
andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E
habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu
serei o vosso Deus.” Quanto vos pede Deus que façais? Quanto diz Ele que
vos fará? O ênfase está naquilo que Ele fará por vós se somente o permitirdes
porque não o fará contra o vosso desejo. Tudo o que Ele requer de nós é
autorização para o fazer. Tudo quanto Ele nos pede é que tomemos a decisão de
nos tornarmos cristãos, que Lhe peçamos que nos liberte do poder da lei do
pecado. E Ele gostaria que nós Lhe pedíssemos numa oração em que não apenas Ele
pudesse ouvir, mas também os anjos, porque são eles espíritos ministradores dos
herdeiros da salvação? Hebreus 1:14. Se ajoelharmos e Lhe pedirdes Ele o
fará. Mais do que isso, Deus continua dizendo: “E livrar-vos-ei de todas as
vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome
sobre vós. E multiplicarei o fruto das árvores, e a novidade do campo, para
que nunca mais recebais o opróbrio da fome entre as nações.” Ezequiel 36: 29, 30. Não só vos liberta
para uma nova vida mas continuará a abençoar-vos na alimentação tanto física como
espiritual. A Bíblia tornar-se-á um livro novo para vós e descobrireis que a
vossa fome e sede de justiça será satisfeita. Tudo o que é necessário para ser
salvo da imundícia ou hábitos da velha vida é repetir o mesmo processo de pedir
libertação desse pecado e recebereis o poder.
“E o
Senhor vos guiará continuamente, e satisfará a vossa alma…”
“E
esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há
nele trevas nenhumas. Se dissermos que
temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a
verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há
verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:5-9. Não
devemos pensar que por causa de termos aceite Jesus Cristo e nos tornarmos
cristãos que não foram deixados pecados mas à medida que confessemos esses
pecados quando eles se nos tornam conhecidos, fazemos uma coisa enquanto Deus
faz duas. E verificaremos que esses pecados são afastados completamente das
nossas vidas.
Mas
notai este ponto com cuidado. Onde não há purificação do pecado purificação do
pecado, não há perdão dele, porque Deus faz ambas as coisas juntamente. A
segura evidência do perdão está então no fato da purificação. Quando estamos
mortos para o desejo de um apetite desleal então podemos saber que estamos
perdoados pelos atos de transgressão passados neste ponto.
Anteriormente
em Ezequiel 36:31, Deus diz “então”, “Então vos lembrareis dos vossos
maus caminhos, e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós
mesmos das vossas iniquidades e das vossas abominações.” Á medida que olhardes para trás para aquilo
que costumáveis ser, e o abismo lamacento de que fostes salvas, nada tereis
para vos gloriardes em vós mesmos. Dareis toda a glória a Jesus Cristo vosso
Salvador e dizeis todo o dia “graças o Senhor”. Reconhecer-vos-eis a vós mesmos com o primeiro
entre os pecadores salvos pela graça, porque somente o poder do Espírito Santo
em vós, vos separará da velha terra do pecado e opróbrio.
Nesta
altura esperamos que tenhais visto clara e plenamente o “Caminho da Salvação”,
o caminho para deixar de pecar. Primeiro que tudo deveis admitir que não podeis
deixá-lo por vós mesmos; que tendes o domínio do pecado em vossas vidas; então
deveis pedir libertação dele. E não até que o tenhais feito, recebereis essa
libertação, mas tendo-a uma vez recebida tereis o poder para vencer todas as
vezes sem alguma vez falhar novamente. Nada vos pode separar de Deus a não ser
pela vossa própria escolha, pois está escrito Romanos 8:31, 39: “Que
diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele
que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como
nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo
quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita
de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A
tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o
perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte
todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas
coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou
certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as
potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem
alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor.”
Temos
que descer do nosso nível de justiça própria para nível do nosso exemplo como
está escrito em Miqueias 6:8: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que
é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” E outra vez, “Tomai sobre
vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
encontrareis descanso para as vossas almas.” Mateus 11:29
“E
peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o
conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros,
e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que
são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Filipenses 1: 9-11.
“Sabemos
que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado
conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e
que todo o mundo está no maligno. E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e
nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro
estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida
eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém.” I João 5: 18-21
VELHA VIDA – ROMANOS 7 NOVA VIDA – ROMANOS 8
Morte em pecado Morto para o pecado
Escravo Homem livre
Vencido. Mais
que vencedor
Sob condenação Não
condenado
Desobediente Obediente
Carnal Espiritual
Em luta Pacífico
Infeliz Feliz
Corpo de morte Espírito de vida
Não Justificado Justificado
“Eu” – Egoísmo “Ele” – Cristo
Espírito de servidão Espírito de adoção
Filho de Satanás Filho de Deus
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