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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

OS SETE ANJOS EM APOCALISE - CAPITULO 2 - F T Wright

Os Sete Anjos


Capítulo 2


A Repetição de Um Trágico Erro


Tal como o capítulo anterior mostrou, uma cuidadosa leitura de Apocalipse 14 e 18 revela que não três, mas sete anjos estão envolvidos na finalização da obra. É um assunto sério e de facto muito perigoso não conhecer isto. As lições da história demonstram claramente e avisam solenemente que todo aquele que falha em ver mais do que três anjos onde na realidade existem sete, acreditará que faz parte da obra final quando na verdade não faz, terá um grave e fatal conceito errado daquilo que na realidade é a última obra de Deus no mundo, portanto concentrará os seus esforços numa preparação que não o capacitará para a crise final, falhará em andar com os anjos que vêm posteriormente à medida que aparecem e sofrerá o último desapontamento de ser privado da vida eterna.[ADF1] 
Estas são as inevitáveis consequências de cometer este erro. Uma é a raiz a outra é o fruto. Enquanto não souber que há sete anjos e não três e compreender claramente a obra de cada um, a pessoa não será libertada da herança desastrosa citada atrás. No livro de história do passado, há pelo menos duas situações paralelas que demonstram a verdade destas afirmações. A primeira encontra-se na experiência dos discípulos de Cristo e a segunda no movimento de 1844. O paralelo entre estas duas é apresentado em O Grande Conflito, 352, 353.
“É esta obra de julgamento, que precede imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7: ‘Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo.’
“Os que proclamaram esta advertência deram a mensagem devida no devido tempo.[ADF2]  Mas, assim como os primitivos discípulos, baseados na profecia de Daniel 9, declararam — ‘O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo’ — ao mesmo tempo em que deixaram de perceber que a morte do Messias estava predita na mesma passagem, de igual modo, Miller e seus companheiros pregaram a mensagem baseados em Daniel 8:14 e Apocalipse 14:7, e deixaram de ver que havia ainda outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14, que também deveriam ser dadas antes do advento do Senhor.”
É evidente que os discípulos tinham uma clara compreensão de parte de Daniel 9. Sabiam que o ponto inicial dos 490 anos era a data conhecida para nós como 457 a.C. e tinham contado cuidadosamente os 483 anos desde esse ponto. Portanto, sabiam que Cristo tinha aparecido na altura exacta e pregaram esta verdade com grande convicção, ilustrando-a com diagramas desenhados no chão, ou exibindo uma folha de pergaminho que transportavam consigo para todos os lugares. De modo convincente argumentavam com os seus ouvintes que “O tempo está cumprido. Estamos no próprio ponto da história em que o Messias deve aparecer. Pela segura palavra da profecia Ele já cá está.”
O povo ouvia e ficava convencido, mas nem eles nem os discípulos viam e compreendiam a parte seguinte da profecia. Se bem que estivesse claramente escrito que o Messias seria tirado depois de três anos e meio de ministério, permaneciam tão ignorantes para estes factos como se os pormenores nunca tivessem sido escritos. Cristo permaneceu como o único com conhecimento do que estava para vir, mas, apesar de lutar para despertar as suas mentes para a verdade, foi incapaz de penetrar os efeitos das décadas de educação errada e posterior cegueira.[ADF3] 
As consequências eram tão inevitáveis como o aparecimento de espinhos na sarça.
Primeiramente, pensaram que estavam envolvidos na obra final de estabelecer o reino divino no mundo, quando de facto não estavam. Eles criam totalmente mas de forma errada, que a sua missão iria culminar na conquista do mundo pelos judeus e que o reino eterno do Messias seria em breve estabelecido. Não sabiam que outro movimento — a igreja Apostólica — devia seguir-se para avançar a obra para além daquilo que eles estavam a fazer, levando uma mensagem de amor e salvação aos gentios que pereciam e também ao mundo judeu. Assim eles estavam restringidos ao mais limitado e egocêntrico ponto de vista da obra de Deus.
Segundo, não apenas cometeram o erro de supor que a sua obra era a final, mas tinham sérios conceitos errados daquilo que era a sua obra. Acreditavam que estavam comissionados para criar uma solução militar para o problema do domínio romano, em vez de procurarem a transformação do carácter humano pela aplicação do poder de Deus no evangelho de Jesus Cristo.[ADF4] 
Naturalmente então, concentravam os seus esforços numa preparação para o tipo de reino que Cristo não tinha intenção de estabelecer. Estavam inclinados, não em revelar as dóceis graças de um verdadeiro carácter como o de Cristo, mas em alcançar cada um para si mesmo, o lugar mais elevado na monarquia esperada. Esta preocupação com as ambições humanas incapacitou-os para enfrentar a crise quando ela apareceu, como está evidenciado pela sua incapacidade em permanecerem leais ao lado do seu Guia. Em vez disso, abandonaram-n'O e fugiram com receio de perderem as suas vidas.
Assim, em terceiro lugar, sofreram um desapontamento tão esmagadoramente pesado que quase perderam toda a fé e quase abandonaram totalmente a causa. De facto, aquilo que chegou tão perto de ser verdade nos casos dos onze discípulos sobreviventes, provou ser o caso de muitos daqueles que tinham seguido o Salvador até essa altura.[ADF5] 
De tudo isto teriam sido poupados se tivessem compreendido a última parte da profecia, tão claramente como compreenderam a sua primeira parte. Eles não teriam então concluído que a sua obra era a obra final, nem compreendido erradamente a natureza do reino que Cristo tinha vindo estabelecer. Isto tê-los-ia salvo de trabalharem tão arduamente numa errada preparação pessoal e não teriam sido apanhados sem preparação e surpresa pelos acontecimentos da crucifixão.[ADF6]  Avaliando totalmente o que estava para vir e a razão pela qual estas coisas tinham que acontecer, não teriam sofrido o quase insuportável desapontamento que lhes sobreveio.
Felizmente para esses homens o fim do tempo de provação não coincidiu com a crucificação, pois, se assim fosse, estariam eternamente perdidos. Para os que de nós enfrentam a crise final, não haverá tal oportunidade para a correcção dos nossos erros. Portanto, enquanto ainda temos oportunidade para aprender a verdade na preparação para a crise vindoura, temos que nos tornar bem familiarizados com os erros do passado de modo a ficarmos curados de qualquer disposição para os repetir. É agora que devemos compreender que o quarto, quinto, sexto e sétimo anjos seguem o terceiro. Devemos compreender correctamente a obra de cada um e ser capazes de acompanhar cada um à medida que forem aparecendo.[ADF7] 
Apesar da história dos discípulos ser por si mesma suficiente para nos alertar para a necessidade de olhar além de nós mesmos a fim de vermos o que está para vir, a lição deles não é a única que pode ser estudada. As experiências através das quais os primeiros adventistas passaram são um segundo testemunho confirmando que, em qualquer parte onde o mesmo erro é cometido, gerará resultados idênticos.
Os mileritas compreenderam correctamente que o primeiro anjo era um símbolo da obra que estavam a fazer, a mensagem que eles levavam, e o movimento que consequentemente tinham formado. Mas, embora pareça de admirar, “deixaram de ver que havia ainda outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14, que também deveriam ser dadas antes do advento do Senhor.” O Grande Conflito, 353.
Se não havia desculpa para os discípulos não compreenderem a mensagem de Daniel 9, ainda havia menos para os mileritas porque Apocalipse 14 declara tão plenamente que outros anjos seguiriam o primeiro anjo. Tão certamente como os mileritas reconheceram que simbolizavam o primeiro anjo, deviam ter visto que os anjos seguintes indicavam outros movimentos subsequentes ao deles. Mas a sua atenção estava tão completamente centrada no primeiro anjo, que nunca viram os outros seis.
Os resultados foram exactamente os mesmos como no caso dos discípulos de Cristo. Os mileritas pensaram que estavam envolvidos na fase final da obra de Deus na Terra e estavam certos que Cristo viria em 22 de Outubro de 1844. Tinham uma ideia errada quanto à purificação do santuário, não se prepararam a si mesmos para uma posterior purificação e ministério sob a mensagem do terceiro anjo e sofreram um desapontamento de proporção tão esmagadora que poucos lhe sobreviveram. Teriam sido poupados de tudo isto se tivessem o benefício do esforço de Deus, para os iluminar no facto que outros anjos se seguiriam ao primeiro.
Contudo, antes de nos surpreendermos acerca deles, notemos que nós, juntamente com o povo adventista em geral, parámos com o terceiro anjo tal como eles fizeram com o primeiro. Por causa disto, a ideia tem sido sistemática e efectivamente inculcada nas mentes dos adventistas em toda a parte que o movimento do terceiro anjo, afirmado por eles mesmos ser a organização adventista do sétimo dia, é o último movimento que jamais servirá Deus nesta Terra. Ninguém que compreenda e aceite o ministério dos sete anjos e a verdade que cada um deles representa um novo movimento, podia jamais subscrever o fatal erro que o movimento do terceiro anjo é de facto o último. Fazê-lo é repetir o erro cometido tanto pelos discípulos de Cristo como pelos primeiros adventistas e pela mesma razão.
Tal como deve ser esperado, aqueles que hoje nunca viram para além do terceiro ou do quarto anjo têm um conceito errado do que será a obra final. Perguntai a qualquer que acredita que o movimento do terceiro ou do quarto anjo é o último, qual será a obra final e ele responderá que é a pregação do evangelho a toda a nação na Terra tão efectivamente que toda a alma viva será compelida a tomar uma decisão a favor da verdade ou contra ela. Para apoiar a sua resposta certamente citará Mateus 24:14, “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Certamente assim será, mas o fim referido aqui ocupa um período de tempo durante o qual a actual obra final será realizada. Ainda não é tempo para explicar isto totalmente. Primeiramente, certos princípios devem ser estabelecidos, mas estai certos que apesar da pregação do evangelho a todo o mundo ser a obra final, não é na verdade o último testemunho a ser dado. Durante a angústia de Jacó, o povo de Deus tem uma batalha para travar e uma vitória a obter sem a qual a segunda vinda de Cristo não pode ter lugar. À medida que a missão do quinto ao sétimo anjos for estudada esta verdade tornar-se-á visível.[ADF8] 
Podemos estar seguros que tão certamente como os adventistas hoje têm um conceito errado do que será a obra final, também estão a fazer uma preparação incorrecta para a crise final. O resultado será um desapontamento eternamente trágico quando for demasiado tarde para corrigir o erro que os incapacitou tanto para a batalha do grande dia do Deus Altíssimo e para o seu lugar no Céu.
Apenas aqueles que correctamente lêem o papel dos anjos que já vieram e ao mesmo tempo reconhecem que são apenas os primeiros de vários e vêem para além de si mesmos os movimentos que estão para aparecer, escaparão às terríveis consequências que caíram sobre os primeiros discípulos e sobre os adventistas, por estas razões podemos assegurar-nos que o estudo dos sete anjos é um momento da maior importância.
Tendo estabelecido isto, é altura de avançar para o relacionamento do quarto e quinto anjos com o fim da provação.
Dos sete anjos, o quarto, referido em Apocalipse 18:1-4, é o último a dar uma mensagem de advertência e súplica à raça humana. A sua obra acaba com o encerramento da provação do homem. Isto sugere que os últimos três anjos — o quinto, sexto e sétimo, — estão situados depois do fecho da porta da graça e portanto durante o tempo da angústia de Jacó. Um cuidadoso exame das evidências escriturísticas mostrará que de facto assim é.
Nesta altura, alguns estão inclinados a perguntar, qual seria o propósito em localizar três anjos para além do tempo em que a misericórdia é ainda válida para o que perece? Eles levantam esta questão, porque os ensinadores religiosos têm dado ênfase durante tanto tempo que uma das maiores obras que Cristo veio cumprir foi a salvação da humanidade perdida. Mas sem minimizar a importância da salvação das almas, Cristo veio para realizar uma obra de magnitude muito maior. Portanto, quando a obra da pregação do evangelho estiver concluída, haverá ainda outro objectivo a ser alcançado sem o qual a segunda vinda de Cristo nunca podia acontecer. Será para além do fim da provação através do ministério do movimento dos últimos três anjos que isto será realizado.
Nesta fase do estudo, não será feita qualquer tentativa para provar este ponto, pois tornar-se-á muito evidente à medida que o tema se desenvolve. Por agora, tempo e espaço serão dedicados ao estabelecimento da verdade que o anjo de Apocalipse 18 é o último a dar uma mensagem de advertência e súplica à humanidade que perece.
Na página 603 de O Grande Conflito começa um capítulo com o título “O Último Convite Divino” que é devotado a um estudo de Apocalipse 18:1-4, assim clara e especificamente designando esta mensagem como sendo a última mensagem que jamais será dada à humanidade. Como não há advertência para além da final, este é certamente o último anjo que aparece enquanto ainda podem ser dadas advertências — o período antes do tempo de graça chegar ao fim.
Clara confirmação disto é encontrada na segunda página do capítulo nestas palavras:
“A respeito de Babilónia, no tempo referido nesta profecia, declara-se: ‘Os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus Se lembrou das iniquidades dela.’ Apoc. 18:5. Encheu a medida de sua culpa, e a destruição está a ponto de cair sobre ela. Mas Deus ainda tem um povo em Babilónia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos seus pecados e não incorram nas suas pragas. Esta a razão de ser o movimento simbolizado pelo anjo descendo do Céu, iluminando a Terra com sua glória, e clamando fortemente com grande voz, anunciando os pecados de Babilônia. Em relação com a sua mensagem ouve-se a chamada: ‘Sai dela, povo Meu.’ Estes anúncios, unindo-se à mensagem do terceiro anjo, constituem a advertência final a ser dada aos habitantes da Terra.” O Grande Conflito, 604.
Este testemunho, escrito como um comentário directo à mensagem do quarto anjo, não deixa razão para dúvida que esta é a última mensagem dirigida à humanidade. Não é o único que se pode ler desta forma. Um segundo testemunho é encontrado na página 390.
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilónia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.”
Estes testemunhos são tão claros que não há necessidade de mais comentários acerca deles, podemos avançar para o exame das evidências que provam que o quinto, sexto e sétimo anjos aparecem depois da provação ter terminado.
Antes do quinto anjo ser introduzido é dada uma ilustração do Salvador voltando à Terra para libertar o Seu povo. “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão uma foice aguda.Apocalipse 14:14.
Cristo não se senta sobre a grande nuvem branca antes da Sua obra no lugar santíssimo ser acabada; Ele anunciou que a provação acabou para toda a humanidade; tirou as vestes de sacerdote; e vestiu as Suas vestes reais. Senta-se então na grande nuvem branca e viaja para esta terra para ressuscitar os santos adormecidos e juntá-los aos vivos para a viagem de regresso ao Céu onde permanecerão durante o milénio. Estes factos foram revelados à irmã White numa visão no início da sua carreira como profetisa de Deus.
“O Senhor mostrou-me em visão, que Jesus se levantou, fechou a porta, e entrou no Santo dos Santos, no sétimo mês de 1844; mas Miguel levantar-se (Daniel 12:1) para libertar o Seu povo, está no futuro.
“Isto, não terá lugar, até Jesus ter finalizado a Sua obra de sacerdócio no Santuário Celestial e tirar as Suas vestes sacerdotais e colocar as Suas vestes reais, a coroa, para se sentar na carruagem de nuvens, para ‘com ira trilhar as nações,’ e libertar o Seu povo.
“Então Jesus terá uma foice aguda na Sua mão (Apocalipse 14:14) e então os santos suplicarão dia e noite a Jesus na nuvem para lançar a foice e cegar.
“Isto, será o tempo de angústia para Jacó, (Jeremias 30:5-8) do qual, os santos serão libertados pela voz de Deus.” A Word to the Little Flock, 12.
É enquanto Jesus está na grande nuvem branca depois de ter deixado o templo no Céu, e o tempo de provação terminar que o quinto anjo é introduzido.
E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: ‘Lança a tua foice, e cega; a hora de cegar te é vinda, porque já a seara da terra está madura.’” Apocalipse 14:15.
A fim de dirigir a sua oração ao Rei vindouro, o anjo tem que deixar o templo e ir para onde Jesus estará nesta altura — na grande nuvem branca. A única altura em que Cristo estará na grande nuvem branca é depois do tempo de provação acabar. Portanto, a única conclusão a ser tirada destes factos é que o quinto anjo entra no palco de acção depois de Cristo ter deixado o santuário e estar a caminho da Terra durante a angústia de Jacó.
Notai também que o anjo não dirige a sua mensagem à humanidade a perecer como fizeram os quatro anteriores, pois nessa altura é muito tarde para isso. Ele fala apenas para o ser glorioso na grande nuvem branca, suplicando-Lhe que lance a Sua foice aguda e segue. Se bem que não seja visto nesta altura do estudo, as palavras proferidas pelo quinto anjo são altamente significativas. Em resposta a elas a seara da terra é reunida.
E Aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi cegada.” Apocalipse 14:16.
O sexto e sétimo anjos seguem o quinto, pois os anjos vêm na sua ordem; não aparecem os dois simultaneamente. Isto quer dizer que os últimos dois actuam depois da provação ter terminado e os santos estão a passar pelo tempo da angústia de Jacó. Quando o último tiver acabado a sua importante obra, o caminho estará totalmente preparado para o Salvador vir na nuvem de glória.
Assim os sete anjos seguem-se em dois grupos — os primeiros quatro cuja obra precede o encerramento da porta da graça e os três finais que vêm depois do tempo de misericórdia ter passado. A obra destes últimos três não é mais difícil de compreender que a dos primeiros quatro e é do mesmo modo importante. Deus revelou a existência e papel destes sete anjos para que todo o Seu verdadeiro filho possa compreender o seu papel vital no encerramento do grande conflito. O estudante diligente que é abençoado com esta luz salvadora, tem uma clara e correcta ilustração do progresso dos acontecimentos finais desde o tempo em que o primeiro anjo começou a soar em 1831 até à vinda de Cristo.
Estará a salvo de pensar que o terceiro anjo ou mesmo o quarto é o último a aparecer na Terra. Saberá que estamos a viver nos dias do quarto anjo e que há mais três ainda por vir. Estará livre de sérios erros do que é a última obra; saberá exactamente que preparação é necessária para enfrentar a batalha final; e não estará sujeito ao esmagador desapontamento quando a crise cair sobre toda a humanidade. Será diferente de todos os anteriores, naquilo em que pode ver para além de si mesmo o próprio fim do grande conflito. Bem-aventurada será na verdade a sua posição.






 [ADF1]A repetição de um trágico erro pode se dar se não formos verdadeiros investigadores e de que não procuramos saber nas escrituras qual a mensagem que Deus nos quer transmitir.


 [ADF2]As mensagens devem ser dadas no seu devido tempo e de algum forma Deus as faz chegar ao homem no seu devido tempo e quando o povo assim está preparado para receber, ou seja no timming perfeito.


 [ADF3]Ideias e conceitos errados acerca do reino e da vontade de Deus. Os discípulos queriam impor as suas próprias ideias e fazer do reino de Deus á sua maneira esquecendo que o seu trabalho era mudar o seu carácter.


 [ADF4]O seu conceito errado fez com que fizessem mal o seu trabalho. Podemos imaginar o que o Espírito Santo teve que ensinar aos discípulos quando foi derramado depois do desapontamento.


 [ADF5]O desapontamento leva-nos a perder a fé e a coragem de continuar em frente. Isto muitas das vezes é assim devido a que as coisas não correm da nossa maneira, da maneira que desejamos e pensamos por isso a razão de um desapontamento.


 [ADF6]Se acreditamos verdadeiramente numa coisa trabalhamos com afinco e por isso se acreditamos em ideias e conceitos errados e se não procurarmos investigar e em saber a vontade de Deus vem o desapontamento devido a consequente falta de fé e entendimento. Portanto se investigarmos e sabermos o que devemos fazer e procurar ai vamos trabalhar arduamente para causa e desta maneira nunca poderemos passar por essa experiência.


 [ADF7]Para instituir o reino de Deus na terra são preciso 7 Anjos mas para terminar com o pecado e atingir a justificação pela fé são preciso 4 Anjos.


 [ADF8]O grande conflito começou porque foi criado um conceito errado acerca do carácter de Deus e quando isto terá o fim quando houver um povo que fará o contraste entre o reino de Deus e o reino de Satanás. Na ultima praga na 7ª que é a seca do rio Eufrates. O rio significa povos tribos e línguas e a seca é o parar de alimentar o erro e quando deixam de apoiar os sacerdotes e as suas ideias e arrependem-se mas por medo de perder a vida. Se nos prepararmos mal vamos estar do lado daqueles que estarão contra o povo de Deus na 6ª praga.

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