Os
Sete Anjos
Capítulo 2
A
Repetição de Um Trágico Erro
Tal como o
capítulo anterior mostrou, uma cuidadosa leitura de Apocalipse 14 e 18 revela que não
três, mas sete anjos estão envolvidos na finalização da obra. É um assunto
sério e de facto muito perigoso não conhecer isto. As lições da história
demonstram claramente e avisam solenemente que todo aquele que falha em ver
mais do que três anjos onde na realidade existem sete, acreditará que faz parte
da obra final quando na verdade não faz, terá um grave e fatal conceito errado
daquilo que na realidade é a última obra de Deus no mundo, portanto concentrará
os seus esforços numa preparação que não o capacitará para a crise final,
falhará em andar com os anjos que vêm posteriormente à medida que aparecem e
sofrerá o último desapontamento de ser privado da vida eterna.[ADF1]
Estas são as
inevitáveis consequências de cometer este erro. Uma é a raiz a outra é o fruto.
Enquanto não souber que há sete anjos e não três e compreender claramente a obra
de cada um, a pessoa não será libertada da herança desastrosa citada atrás. No
livro de história do passado, há pelo menos duas situações paralelas que
demonstram a verdade destas afirmações. A primeira encontra-se na experiência
dos discípulos de Cristo e a segunda no movimento de 1844. O paralelo entre
estas duas é apresentado em O Grande Conflito, 352, 353.
“É esta obra
de julgamento, que precede imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na
mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7: ‘Temei a Deus, e dai-Lhe glória;
porque vinda é a hora do Seu juízo.’
“Os que
proclamaram esta advertência deram a mensagem devida no devido tempo.[ADF2] Mas, assim como os primitivos discípulos, baseados na
profecia de Daniel 9, declararam — ‘O tempo está cumprido, e o reino de Deus
está próximo’ — ao mesmo tempo em que deixaram de perceber que a morte do
Messias estava predita na mesma passagem, de igual modo, Miller e seus
companheiros pregaram a mensagem baseados em Daniel 8:14 e Apocalipse 14:7, e
deixaram de ver que havia ainda outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14,
que também deveriam ser dadas antes do advento do Senhor.”
É evidente
que os discípulos tinham uma clara compreensão de parte de Daniel 9. Sabiam que o ponto
inicial dos 490 anos era a data conhecida para nós como 457 a.C. e tinham
contado cuidadosamente os 483 anos desde esse ponto. Portanto, sabiam que
Cristo tinha aparecido na altura exacta e pregaram esta verdade com grande
convicção, ilustrando-a com diagramas desenhados no chão, ou exibindo uma folha
de pergaminho que transportavam consigo para todos os lugares. De modo
convincente argumentavam com os seus ouvintes que “O tempo está cumprido.
Estamos no próprio ponto da história em que o Messias deve aparecer. Pela
segura palavra da profecia Ele já cá está.”
O povo ouvia
e ficava convencido, mas nem eles nem os discípulos viam e compreendiam a parte
seguinte da profecia. Se bem que estivesse claramente escrito que o Messias
seria tirado depois de três anos e meio de ministério, permaneciam tão
ignorantes para estes factos como se os pormenores nunca tivessem sido
escritos. Cristo permaneceu como o único com conhecimento do que estava para
vir, mas, apesar de lutar para despertar as suas mentes para a verdade, foi
incapaz de penetrar os efeitos das décadas de educação errada e posterior
cegueira.[ADF3]
As
consequências eram tão inevitáveis como o aparecimento de espinhos na sarça.
Primeiramente,
pensaram que estavam envolvidos na obra final de estabelecer o reino divino no
mundo, quando de facto não estavam. Eles criam totalmente mas de forma errada,
que a sua missão iria culminar na conquista do mundo pelos judeus e que o reino
eterno do Messias seria em breve estabelecido. Não sabiam que outro movimento —
a igreja Apostólica — devia seguir-se para avançar a obra para além daquilo que
eles estavam a fazer, levando uma mensagem de amor e salvação aos gentios que
pereciam e também ao mundo judeu. Assim eles estavam restringidos ao mais
limitado e egocêntrico ponto de vista da obra de Deus.
Segundo, não
apenas cometeram o erro de supor que a sua obra era a final, mas tinham sérios
conceitos errados daquilo que era a sua obra. Acreditavam que estavam
comissionados para criar uma solução militar para o problema do domínio romano,
em vez de procurarem a transformação do carácter humano pela aplicação do poder
de Deus no evangelho de Jesus Cristo.[ADF4]
Naturalmente
então, concentravam os seus esforços numa preparação para o tipo de reino que
Cristo não tinha intenção de estabelecer. Estavam inclinados, não em revelar as
dóceis graças de um verdadeiro carácter como o de Cristo, mas em alcançar cada
um para si mesmo, o lugar mais elevado na monarquia esperada. Esta preocupação
com as ambições humanas incapacitou-os para enfrentar a crise quando ela
apareceu, como está evidenciado pela sua incapacidade em permanecerem leais ao
lado do seu Guia. Em vez disso, abandonaram-n'O e fugiram com receio de
perderem as suas vidas.
Assim, em
terceiro lugar, sofreram um desapontamento tão esmagadoramente pesado que quase
perderam toda a fé e quase abandonaram totalmente a causa. De facto, aquilo que
chegou tão perto de ser verdade nos casos dos onze discípulos sobreviventes,
provou ser o caso de muitos daqueles que tinham seguido o Salvador até essa
altura.[ADF5]
De tudo isto
teriam sido poupados se tivessem compreendido a última parte da profecia, tão
claramente como compreenderam a sua primeira parte. Eles não teriam então
concluído que a sua obra era a obra final, nem compreendido erradamente a
natureza do reino que Cristo tinha vindo estabelecer. Isto tê-los-ia salvo de
trabalharem tão arduamente numa errada preparação pessoal e não teriam sido
apanhados sem preparação e surpresa pelos acontecimentos da crucifixão.[ADF6] Avaliando totalmente o que estava para vir e a razão
pela qual estas coisas tinham que acontecer, não teriam sofrido o quase
insuportável desapontamento que lhes sobreveio.
Felizmente
para esses homens o fim do tempo de provação não coincidiu com a crucificação,
pois, se assim fosse, estariam eternamente perdidos. Para os que de nós enfrentam
a crise final, não haverá tal oportunidade para a correcção dos nossos erros.
Portanto, enquanto ainda temos oportunidade para aprender a verdade na
preparação para a crise vindoura, temos que nos tornar bem familiarizados com
os erros do passado de modo a ficarmos curados de qualquer disposição para os
repetir. É agora que devemos compreender que o quarto, quinto, sexto e sétimo
anjos seguem o terceiro. Devemos compreender correctamente a obra de cada um e
ser capazes de acompanhar cada um à medida que forem aparecendo.[ADF7]
Apesar da
história dos discípulos ser por si mesma suficiente para nos alertar para a
necessidade de olhar além de nós mesmos a fim de vermos o que está para vir, a
lição deles não é a única que pode ser estudada. As experiências através das
quais os primeiros adventistas passaram são um segundo testemunho confirmando
que, em qualquer parte onde o mesmo erro é cometido, gerará resultados
idênticos.
Os mileritas
compreenderam correctamente que o primeiro anjo era um símbolo da obra que
estavam a fazer, a mensagem que eles levavam, e o movimento que
consequentemente tinham formado. Mas, embora pareça de admirar, “deixaram de
ver que havia ainda outras mensagens apresentadas em Apocalipse 14, que também
deveriam ser dadas antes do advento do Senhor.” O Grande Conflito, 353.
Se não havia
desculpa para os discípulos não compreenderem a mensagem de Daniel
9, ainda havia menos para os mileritas porque Apocalipse 14 declara tão
plenamente que outros anjos seguiriam o primeiro anjo. Tão certamente como os
mileritas reconheceram que simbolizavam o primeiro anjo, deviam ter visto que
os anjos seguintes indicavam outros movimentos subsequentes ao deles. Mas a sua
atenção estava tão completamente centrada no primeiro anjo, que nunca viram os
outros seis.
Os
resultados foram exactamente os mesmos como no caso dos discípulos de Cristo. Os
mileritas pensaram que estavam envolvidos na fase final da obra de Deus na
Terra e estavam certos que Cristo viria em 22 de Outubro de 1844. Tinham uma ideia
errada quanto à purificação do santuário, não se prepararam a si mesmos para
uma posterior purificação e ministério sob a mensagem do terceiro anjo e
sofreram um desapontamento de proporção tão esmagadora que poucos lhe
sobreviveram. Teriam sido poupados de tudo isto se tivessem o benefício do
esforço de Deus, para os iluminar no facto que outros anjos se seguiriam ao
primeiro.
Contudo,
antes de nos surpreendermos acerca deles, notemos que nós, juntamente com o
povo adventista em geral, parámos com o terceiro anjo tal como eles fizeram com
o primeiro. Por causa disto, a ideia tem sido sistemática e efectivamente
inculcada nas mentes dos adventistas em toda a parte que o movimento do
terceiro anjo, afirmado por eles mesmos ser a organização adventista do sétimo
dia, é o último movimento que jamais servirá Deus nesta Terra. Ninguém que
compreenda e aceite o ministério dos sete anjos e a verdade que cada um deles
representa um novo movimento, podia jamais subscrever o fatal erro que o
movimento do terceiro anjo é de facto o último. Fazê-lo é repetir o erro
cometido tanto pelos discípulos de Cristo como pelos primeiros adventistas e
pela mesma razão.
Tal como
deve ser esperado, aqueles que hoje nunca viram para além do terceiro ou do
quarto anjo têm um conceito errado do que será a obra final. Perguntai a
qualquer que acredita que o movimento do terceiro ou do quarto anjo é o último,
qual será a obra final e ele responderá que é a pregação do evangelho a toda a
nação na Terra tão efectivamente que toda a alma viva será compelida a tomar
uma decisão a favor da verdade ou contra ela. Para apoiar a sua resposta
certamente citará Mateus 24:14, “E este evangelho do reino será pregado em todo o
mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Certamente
assim será, mas o fim referido aqui ocupa um período de tempo durante o qual a
actual obra final será realizada. Ainda não é tempo para explicar isto
totalmente. Primeiramente, certos princípios devem ser estabelecidos, mas estai
certos que apesar da pregação do evangelho a todo o mundo ser a obra final, não
é na verdade o último testemunho a ser dado. Durante a angústia de Jacó, o povo
de Deus tem uma batalha para travar e uma vitória a obter sem a qual a segunda
vinda de Cristo não pode ter lugar. À medida que a missão do quinto ao sétimo
anjos for estudada esta verdade tornar-se-á visível.[ADF8]
Podemos
estar seguros que tão certamente como os adventistas hoje têm um conceito
errado do que será a obra final, também estão a fazer uma preparação incorrecta
para a crise final. O resultado será um desapontamento eternamente trágico
quando for demasiado tarde para corrigir o erro que os incapacitou tanto para a
batalha do grande dia do Deus Altíssimo e para o seu lugar no Céu.
Apenas
aqueles que correctamente lêem o papel dos anjos que já vieram e ao mesmo tempo
reconhecem que são apenas os primeiros de vários e vêem para além de si mesmos
os movimentos que estão para aparecer, escaparão às terríveis consequências que
caíram sobre os primeiros discípulos e sobre os adventistas, por estas razões
podemos assegurar-nos que o estudo dos sete anjos é um momento da maior
importância.
Tendo
estabelecido isto, é altura de avançar para o relacionamento do quarto e quinto
anjos com o fim da provação.
Dos sete
anjos, o quarto, referido em Apocalipse 18:1-4, é o último a dar uma mensagem
de advertência e súplica à raça humana. A sua obra acaba com o encerramento da
provação do homem. Isto sugere que os últimos três anjos — o quinto, sexto e
sétimo, — estão situados depois do fecho da porta da graça e portanto durante o
tempo da angústia de Jacó. Um cuidadoso exame das evidências escriturísticas
mostrará que de facto assim é.
Nesta
altura, alguns estão inclinados a perguntar, qual seria o propósito em
localizar três anjos para além do tempo em que a misericórdia é ainda válida
para o que perece? Eles levantam esta questão, porque os ensinadores religiosos
têm dado ênfase durante tanto tempo que uma das maiores obras que Cristo veio
cumprir foi a salvação da humanidade perdida. Mas sem minimizar a importância
da salvação das almas, Cristo veio para realizar uma obra de magnitude muito
maior. Portanto, quando a obra da pregação do evangelho estiver concluída,
haverá ainda outro objectivo a ser alcançado sem o qual a segunda vinda de
Cristo nunca podia acontecer. Será para além do fim da provação através do
ministério do movimento dos últimos três anjos que isto será realizado.
Nesta fase
do estudo, não será feita qualquer tentativa para provar este ponto, pois
tornar-se-á muito evidente à medida que o tema se desenvolve. Por agora, tempo
e espaço serão dedicados ao estabelecimento da verdade que o anjo de Apocalipse
18 é o último a dar uma mensagem de advertência e súplica à humanidade que
perece.
Na página
603 de O Grande
Conflito começa um capítulo com o título “O Último Convite Divino”
que é devotado a um estudo de Apocalipse 18:1-4, assim clara e especificamente
designando esta mensagem como sendo a última mensagem que jamais será dada à
humanidade. Como não há advertência para além da final, este é certamente o
último anjo que aparece enquanto ainda podem ser dadas advertências — o período
antes do tempo de graça chegar ao fim.
Clara
confirmação disto é encontrada na segunda página do capítulo nestas palavras:
“A respeito
de Babilónia, no tempo referido nesta profecia, declara-se: ‘Os seus pecados se
acumularam até ao céu, e Deus Se lembrou das iniquidades dela.’ Apoc. 18:5.
Encheu a medida de sua culpa, e a destruição está a ponto de cair sobre ela.
Mas Deus ainda tem um povo em Babilónia; e, antes de sobrevirem Seus juízos,
esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos
seus pecados e não incorram nas suas pragas. Esta a razão de ser o movimento
simbolizado pelo anjo descendo do Céu, iluminando a Terra com sua glória, e
clamando fortemente com grande voz, anunciando os pecados de Babilônia. Em
relação com a sua mensagem ouve-se a chamada: ‘Sai dela, povo Meu.’ Estes
anúncios, unindo-se à mensagem do terceiro anjo, constituem a advertência final
a ser dada aos habitantes da Terra.” O Grande Conflito, 604.
Este
testemunho, escrito como um comentário directo à mensagem do quarto anjo, não
deixa razão para dúvida que esta é a última mensagem dirigida à humanidade. Não
é o único que se pode ler desta forma. Um segundo testemunho é encontrado na
página 390.
“O capítulo
18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice
mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição
predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilónia, será chamado a
separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e
cumprirá a sua obra.”
Estes
testemunhos são tão claros que não há necessidade de mais comentários acerca
deles, podemos avançar para o exame das evidências que provam que o quinto,
sexto e sétimo anjos aparecem depois da provação ter terminado.
Antes do
quinto anjo ser introduzido é dada uma ilustração do Salvador voltando à Terra
para libertar o Seu povo. “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante
ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão
uma foice aguda.” Apocalipse 14:14.
Cristo não
se senta sobre a grande nuvem branca antes da Sua obra no lugar santíssimo ser
acabada; Ele anunciou que a provação acabou para toda a humanidade; tirou as
vestes de sacerdote; e vestiu as Suas vestes reais. Senta-se então na grande
nuvem branca e viaja para esta terra para ressuscitar os santos adormecidos e
juntá-los aos vivos para a viagem de regresso ao Céu onde permanecerão durante
o milénio. Estes factos foram revelados à irmã White numa visão no início da
sua carreira como profetisa de Deus.
“O Senhor
mostrou-me em visão, que Jesus se levantou, fechou a porta, e entrou no Santo
dos Santos, no sétimo mês de 1844; mas Miguel levantar-se (Daniel 12:1) para
libertar o Seu povo, está no futuro.
“Isto, não
terá lugar, até Jesus ter finalizado a Sua obra de sacerdócio no Santuário
Celestial e tirar as Suas vestes sacerdotais e colocar as Suas vestes reais, a
coroa, para se sentar na carruagem de nuvens, para ‘com ira trilhar as nações,’
e libertar o Seu povo.
“Então Jesus
terá uma foice aguda na Sua mão (Apocalipse 14:14) e então os santos suplicarão
dia e noite a Jesus na nuvem para lançar a foice e cegar.
“Isto, será
o tempo de angústia para Jacó, (Jeremias 30:5-8) do qual, os santos serão
libertados pela voz de Deus.” A Word to the Little Flock, 12.
É enquanto
Jesus está na grande nuvem branca depois de ter deixado o templo no Céu, e o
tempo de provação terminar que o quinto anjo é introduzido.
“E outro anjo saiu do
templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: ‘Lança a
tua foice, e cega; a hora de cegar te é vinda, porque já a seara da terra está
madura.’” Apocalipse 14:15.
A fim de
dirigir a sua oração ao Rei vindouro, o anjo tem que deixar o templo e ir para
onde Jesus estará nesta altura — na grande nuvem branca. A única altura em que
Cristo estará na grande nuvem branca é depois do tempo de provação acabar.
Portanto, a única conclusão a ser tirada destes factos é que o quinto anjo
entra no palco de acção depois de Cristo ter deixado o santuário e estar a
caminho da Terra durante a angústia de Jacó.
Notai também
que o anjo não dirige a sua mensagem à humanidade a perecer como fizeram os
quatro anteriores, pois nessa altura é muito tarde para isso. Ele fala apenas
para o ser glorioso na grande nuvem branca, suplicando-Lhe que lance a Sua
foice aguda e segue. Se bem que não seja visto nesta altura do estudo, as
palavras proferidas pelo quinto anjo são altamente significativas. Em resposta
a elas a seara da terra é reunida.
“E Aquele que estava
assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi cegada.” Apocalipse 14:16.
O sexto e
sétimo anjos seguem o quinto, pois os anjos vêm na sua ordem; não aparecem os
dois simultaneamente. Isto quer dizer que os últimos dois actuam depois da
provação ter terminado e os santos estão a passar pelo tempo da angústia de
Jacó. Quando o último tiver acabado a sua importante obra, o caminho estará
totalmente preparado para o Salvador vir na nuvem de glória.
Assim os
sete anjos seguem-se em dois grupos — os primeiros quatro cuja obra precede o
encerramento da porta da graça e os três finais que vêm depois do tempo de
misericórdia ter passado. A obra destes últimos três não é mais difícil de
compreender que a dos primeiros quatro e é do mesmo modo importante. Deus
revelou a existência e papel destes sete anjos para que todo o Seu verdadeiro
filho possa compreender o seu papel vital no encerramento do grande conflito. O
estudante diligente que é abençoado com esta luz salvadora, tem uma clara e
correcta ilustração do progresso dos acontecimentos finais desde o tempo em que
o primeiro anjo começou a soar em 1831 até à vinda de Cristo.
Estará a
salvo de pensar que o terceiro anjo ou mesmo o quarto é o último a aparecer na
Terra. Saberá que estamos a viver nos dias do quarto anjo e que há mais três
ainda por vir. Estará livre de sérios erros do que é a última obra; saberá
exactamente que preparação é necessária para enfrentar a batalha final; e não
estará sujeito ao esmagador desapontamento quando a crise cair sobre toda a
humanidade. Será diferente de todos os anteriores, naquilo em que pode ver para
além de si mesmo o próprio fim do grande conflito. Bem-aventurada será na
verdade a sua posição.
[ADF1]A
repetição de um trágico erro pode se dar se não formos verdadeiros
investigadores e de que não procuramos saber nas escrituras qual a mensagem que
Deus nos quer transmitir.
[ADF2]As
mensagens devem ser dadas no seu devido tempo e de algum forma Deus as faz chegar
ao homem no seu devido tempo e quando o povo assim está preparado para receber,
ou seja no timming perfeito.
[ADF3]Ideias
e conceitos errados acerca do reino e da vontade de Deus. Os discípulos queriam
impor as suas próprias ideias e fazer do reino de Deus á sua maneira esquecendo
que o seu trabalho era mudar o seu carácter.
[ADF4]O
seu conceito errado fez com que fizessem mal o seu trabalho. Podemos imaginar o
que o Espírito Santo teve que ensinar aos discípulos quando foi derramado
depois do desapontamento.
[ADF5]O
desapontamento leva-nos a perder a fé e a coragem de continuar em frente. Isto
muitas das vezes é assim devido a que as coisas não correm da nossa maneira, da
maneira que desejamos e pensamos por isso a razão de um desapontamento.
[ADF6]Se
acreditamos verdadeiramente numa coisa trabalhamos com afinco e por isso se
acreditamos em ideias e conceitos errados e se não procurarmos investigar e em
saber a vontade de Deus vem o desapontamento devido a consequente falta de fé e
entendimento. Portanto se investigarmos e sabermos o que devemos fazer e
procurar ai vamos trabalhar arduamente para causa e desta maneira nunca
poderemos passar por essa experiência.
[ADF7]Para
instituir o reino de Deus na terra são preciso 7 Anjos mas para terminar com o
pecado e atingir a justificação pela fé são preciso 4 Anjos.
[ADF8]O
grande conflito começou porque foi criado um conceito errado acerca do carácter
de Deus e quando isto terá o fim quando houver um povo que fará o contraste
entre o reino de Deus e o reino de Satanás. Na ultima praga na 7ª que é a seca
do rio Eufrates. O rio significa povos tribos e línguas e a seca é o parar de
alimentar o erro e quando deixam de apoiar os sacerdotes e as suas ideias e
arrependem-se mas por medo de perder a vida. Se nos prepararmos mal vamos estar
do lado daqueles que estarão contra o povo de Deus na 6ª praga.
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